Há pessoas que ainda pensam ver um Elvis gordo e de cabelo
grisalho a jogar dardos no café ao lado. E depois existem os que pensam ter
passado a noite anterior com extraterrestres, na nave-mãe, estando à mercê de
testes indescritíveis. Por vezes, algumas pessoas conseguem “ver” as coisas da
forma que querem que elas sejam, coisas que não estão mesmo lá. É por isso que
alguns alegam que os discípulos estariam tão fora de si e consternados após a
crucificação que o desejo de verem Jesus vivo causou uma alucinação em larga
escala, um efeito em massa. Plausível?
Ao psicólogo Gary Collins, ex-presidente da Associação
Americana de Conselheiros Cristãos, foi colocada a questão da possibilidade das
alucinações estarem por trás da radical alteração de comportamento dos
discípulos. Collins comentou: “Alucinações são ocorrências individualizadas.
Pela sua própria natureza, uma alucinação só pode ser observada por uma pessoa
de cada vez. Certamente não é algo a ser visto por grupos de pessoas.”. - Gary
Collins quoted in Strobel, 238.
A alucinação não é sequer uma possibilidade remota, de
acordo com o psicólogo Thomas J. Thorburn. “É absolutamente inconcebível que…
quinhentas pessoas, em pleno poder das suas capacidades mentais… pudessem
experimentar todos os tipos de impressões sensoriais—visuais, auditivas e
tácteis—e que todas essas… experiências se devessem inteiramente a… uma
alucinação.” Thomas James
Thorburn, The Resurrection Narratives and Modern Criticism (London: Kegan Paul,
Trench, Trubner & Co., Ltd., 1910.), 158, 159.
Além do mais, na psicologia das alucinações, a pessoa
precisaria de estar num estado mental em que quisesse ver o outro de tal forma
que a sua mente a projetasse. Dois dos principais líderes da Igreja primitiva,
Tiago e Paulo, encontraram ambos um Jesus ressuscitado, sem nenhuma expectativa
ou esperança de satisfação. Pelo contrário, o apóstolo Paulo liderava as
primeiras perseguições aos Cristãos, e a sua conversão continua inexplicável,
excetuando o seu testemunho de que Jesus lhe apareceu, ressuscitado dos mortos.
Da mentira à lenda
Alguns céticos, pouco convencidos, atribuem a ressurreição a
uma lenda que teria começado com uma ou mais pessoas mentindo ou pensando que
viram Jesus ressuscitado. Com o passar do tempo, a lenda teria se expandido e
recebido adornos à medida que crescia. Segundo essa teoria, a ressurreição de
Jesus está no mesmo nível da távola redonda do Rei Artur, da incapacidade do
pequeno George Washington de mentir e da promessa de que a Segurança Social
será dissolvida quando já não precisarmos dela.
Existem, no entanto,
três grandes problemas com essa teoria.
1. As lendas raramente se desenvolvem
enquanto várias testemunhas oculares se encontram vivas para refutá-las. Um
historiador da Roma e Grécia antigas, A. N. Sherwin-White, argumentou que as
notícias da ressurreição se espalharam demasiado cedo e depressa para que fosse
uma lenda. - Sherwin-White, Roman Society, 190.
2. As lendas desenvolvem-se por tradição
oral e não surgem em documentos históricos contemporâneos que podem ser
verificados. Ainda assim, os Evangelhos foram escritos no espaço de tempo de
três décadas após a ressurreição. - Habermas and Licona, 85.
3. A teoria da lenda não justifica
adequadamente o fato de o túmulo se encontrar vazio ou da historicamente
comprovada convicção dos apóstolos de que Jesus estava vivo. - Habermas and
Licona, 87.
“O milagre que Cristo estava prestes a realizar, em
ressuscitar a Lázaro dos mortos, representaria a ressurreição de todos os
justos mortos. Por Suas palavras e obras, declarou-Se o Autor da ressurreição.
Aquele que estava, Ele próprio, prestes a morrer na cruz, retinha as chaves da
morte, vencedor do sepulcro, e
afirmou Seu direito e poder de dar vida eterna.” Desejado de Todas as Nações,
p. 530
Que diz a Bíblia?
Como procuraram os
principais dos sacerdotes e os fariseus impedir o cumprimento das palavras de
Cristo acerca da Sua ressurreição?
Rª: Mateus 27: 62 E
no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos
sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos,
63 Dizendo: Senhor,
lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias
ressuscitarei.
64 Manda, pois, que o
sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que
os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou
dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.
65 E disse-lhes
Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes.
66 E, indo eles,
seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.
Seria possível ser
Cristo detido pela morte?
Rª: Atos 2:23 e 24 - A este que vos foi entregue pelo
determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes
pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte,
pois não era possível que
fosse retido por ela.
Quem, diz o apóstolo,
viu a Cristo depois da ressurreição?
Rª: 1ª Coríntios 15:5-8 “E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.
Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte,
mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os
apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.”
Que grande verdade se
segue então?
Rª: “Porque, assim
como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” 1ª
Coríntios 15:22
Já aceitou o Crucificado
e Ressuscitado como seu Salvador pessoal?
José Carlos Costa, pastor