30 de maio de 2013

A Cortesia Cristã

“Temos de apresentar uma frente ininterrupta em união e em fé. Precisamos ser fortes no Senhor e no poder de Sua graça. ... É mediante a desunião que o inimigo entra e lança sua semente. Necessitamos da verdade em todos os pontos. Precisamos menos de nossas próprias palavras e mais da Palavra de Deus. Estamos perto do fim do tempo, e não podemos dar-nos ao luxo de cometer erros. A verdade alcançará a vitória. Devemos ser "fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes". I Ped. 3:8. Precisamos manifestar cortesia cristã. A resposta branda a cruéis agressões desvia o furor.” Este Dia com Deus (MM, 1980.p. 367).
1.      A quantos devemos honrar?
Rª: “Honrai a todos. Amai a fraternidade.” 1ª Ped. 2:17
2.      A quem devemos saudar?
Rª: “E se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fezeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?” Mat. 5:47
3.      Que respeito devemos manifestar para com os idosos?
Rª: “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do velho.” Lev. 19:23, ver 2ª Reis 2:23,24.
Nota: “Palavras bondosas ditas com simplicidade, pequeninas atenções dispensadas com singeleza, dissiparão as nuvens da tentação e da dúvida que se adensam sobre a alma. A sincera expressão de simpatia cristã vinda do coração e manifestada com simplicidade, tem poder de abrir a porta dos corações que necessitam do singelo e delicado toque do Espírito de Cristo.” Testimonies, vol. 9, pág. 30.
4.      A quem, especialmente, devem as crianças honrar?
Rª: “Honra a teu pai e a tua mãe.” Êxodo 20:12
Nota: “Os que quiserem sinceramente seguir a Cristo, precisam deixar que Ele lhes habite no coração, entronizando-O aí como soberano. Cumpre-lhes representar Seu espírito e caráter na vida doméstica, e manifestar cortesia e bondade àqueles com quem se puserem em contato. Há muitas crianças que professam conhecer a verdade, e não rendem a seus pais a honra e a afeição que lhes é devida, que não manifestam senão bem pouco amor ao pai e à mãe, e deixam de honrá-los em satisfazer-lhes os desejos, ou em procurar aliviá-los de ansiedades. Muitos que professam ser cristãos não sabem o que significa "honra a teu pai e a tua mãe" e, por conseguinte, pouco saberão também o que quer dizer "para que se prolonguem os teus dias na Terra que o Senhor, teu Deus, te dá". Êxo. 20:12. ... O Esquadrinhador dos corações sabe qual é a vossa atitude para com vossos pais; pois pesa o caráter moral nas áureas balanças do santuário celeste. - Oh, confessai a negligência com que tendes tratado a vossos pais, confessai vossa indiferença para com eles, e o desprezo que tendes manifestado ao santo Mandamento de Deus.” The Youth's Instructor, 22 de junho de 1893.
5.      Como devem ser considerados os fiéis pastores do evangelho?
Rª: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados  por dignos de duplicada honra.” 1ª Tim. 5:17
Nota: Cristo é ferido pelas dissensões tão facilmente produzidas e impelidas para a frente. Volvei-vos para o capítulo dezessete de João e lede a oração de Cristo, Sua súplica para que Seus discípulos sejam um assim como Ele é um com o Pai. Desonramos grandemente a Deus quando consideramos como coisa insignificante acentuar nossas divergências. Isto certamente debilitará nossa própria alma e a alma dos outros.” Este Dia com Deus (MM, 1980.p. 367).
6.      Qual é a base da verdadeira cortesia cristã?
Rª: “A caridade (amor) …é benigna; …não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses.” 1ª Cor. 13:4,5.
Nota conclusiva: A genuína cortesia cristã é a exteriorização do amor, e manifesta-se na consideração dispensada a outros.
 
José Carlos Costa, pastor

15 de maio de 2013

A Conversão do Mundo


“Há, porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar Sua honra. Quando vier o Senhor para exercer vingança, virá também como protetor de todos os que conservaram pureza de fé, e se guardaram incontaminados do mundo.” Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 62 e 64.
1.         Segundo disse Cristo, qual seria a condição do mundo por ocasião da Sua segunda vinda?
Rª: “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem.” Lucas 17:26. Ver também o verso 27:30.
2.         Como foi nos dias de Noé?
Rª: E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. …E encheu-se a terra de violência.” Gén. 6:5-11.
Nota: Num sermão pronunciado em Savannah, Ga., em 2 de dezembro de 1912, o bispo A.W.Wilson (metodista) disse: “A antiga Romanos seus piores dias jamais esteve em condições de vícios tais como quer período da história do mundo foi a moralidade tão aviltada e tão rebaixada.”
 
3.         Como caracteriza o Apóstolo Paulo os últimos dias?
Rª: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” 2ª Tim. 3:1.
 
4.         Que tornaria trabalhosos estes tempos?
Rª: “Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” 2ª Tim. 3:2-5.
 
5.         Ficarão melhores as condições antes de vir o Senhor?
Rª: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal pra pior, enganando e sendo enganados.” 2ª Tim. 3:13.
Nota: “Até ao fim do tempo haverá motivo para o mesmo lamento; o mundo não se tornará melhor, não, mesmo ainda quando se aproximar do seu termo. É mau, e mau será e pior do que em qualquer época precisamente antes da vinda de Cristo.” – Matthew Henry sobre Lucas 18:2.
 
6.         De acordo com a parábola do trigo e do joio, até quando permanecerão, juntos os bons e os maus?
Rª: “O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.” Mateus 13:38,39 e 30.
 
7.         Quando será?
Rª: “A ceifa é o fim do mundo.” Mateus 13:39.
Nota: Torna-se claro assim que os ímpios (o joio) viverão com os justos (o trigo) até ao fim do mundo. Não haverá, então, antes da segunda vinda do Cristo, um tempo em que todos se converterão a Deus.
 
8.         Com que propósito deverá ser o evangelho pregado em todo o mundo?
Rª: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e

13 de maio de 2013

A Ressurreição dos Justos - A

“Os que no juízo forem "havidos por dignos", terão parte na ressurreição dos justos. Disse Jesus: "Os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dos mortos, ... são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição." Luc. 20:35 e 36. E novamente Ele declara que "os que fizeram o bem" sairão "para a ressurreição da vida". João 5:29. Os justos mortos não ressuscitarão senão depois do juízo, no qual são havidos por dignos da "ressurreição da vida". Consequentemente não estarão presentes em pessoa no tribunal em que seus registros são examinados e decidido seu caso.” Cristo em Seu Santuário, p. 112.


1.      Sobre que assunto não devemos ser ignorantes?

Rª: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.” 1ª Tess. 4:13.

2.      Que é apresentado como base de esperança e conforto?

Rª: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.” 1ª Tess. 4:14.

3.      Quando se dará esta ressurreição dos santos?

Rª: “Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” 1ª Tess. 4:15 e 16.

4.      Que acontecerá então?

Rª: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” 1ª Tess. 4:17.

5.      Com que devemos consolar-nos uns aos outros?

Rª: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” 1ª Tess. 4:18.

Nota: A esperança da ressurreição dos mortos para a vida imortal é a  grande esperança apresentada no evangelho.

6.      Que palavras de exaltação nos deixou Jesus?

Rª: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” João 5:28-29.


7.      Que é dito dos que estiverem incluídos  na primeira ressurreição?

Rª: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” Apocalipse 20:6.

8.      Sobre que fato baseia S. Paulo a esperança cristã?

Rª: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” 1ª Coríntios 15:12-19.

9.      Que positiva declaração faz em seguida o apóstolo Paulo?

Rª: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” 1ª Cor. 15:20-22.

Nota: A ressurreição é em muito aspectos o acontecimento mais significativo da História. É o grande e inexpugnável fundamento e esperança da igreja cristã. Toda a verdade fundamental do cristianismo está envolvida na ressurreição de Cristo. Se esta fosse derrubada, toda doutrina essencial do cristianismo seria invalidade. A ressurreição de Cristo é o penhor de nossa ressurreição e da vida futura.

José Carlos Costa, pastor

A Ressurreição dos Justos – B

“Jesus declarou: "Eu sou a ressurreição e a vida." Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. "Quem tem o Filho tem a vida." I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente. "Quem crê em Mim", disse Jesus, "ainda que esteja morto viverá; e todo aquele que vive, e crê em Mim, nunca morrerá. Crês tu isto?" João 11:25 e 26. Cristo olha aqui ao tempo de Sua segunda vinda. Então os justos mortos ressuscitarão incorruptíveis, e os vivos serão trasladados para o Céu, sem ver a morte. O milagre que Cristo estava prestes a realizar, em ressuscitar a Lázaro dos mortos, representaria a ressurreição de todos os justos mortos. Por Suas palavras e obras, declarou-Se o Autor da ressurreição. Aquele que estava, Ele próprio, prestes a morrer na cruz, retinha as chaves da morte, vencedor do sepulcro, e afirmou Seu direito e poder de dar vida eterna.” O Desejado de Todas as Nações, p. 530.
1.      Que disse Cristo de Si mesmo?
Rª: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” João 11:25,26. “Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.”Apoc. 1:18.
Nota: Cristo transformou a morte num sono. A morte absoluta não conhece acordar; mas mediante Cristo todos os caíram sob o poder da morte ressuscitarão, alguns para a vida sem fim, outros para a morte eterna.

2.      Que pergunta faz Job, e que resposta lhe dá?
Rª: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança. Chamar-me-ias, e eu te responderia, e terias afeto à obra de tuas mãos.” Job 14:14-15.


3.      Porque desejava Job que as suas palavras fossem escritas num livro, e que com pena de ferro, e com chumbo, fossem para sempre esculpida na rocha?
Rª: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus.” Job 19:25 e 26.


4.      Como diz S. Paulo ressurgirão os santos?
Rª: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” 1ª Cor. 15:51-52.

5.      Que grande mudança ocorrerá estão em seus corpos?
Rª: “Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.” 1ª Cor. 15:42-44.


6.      Que se dirá então?
Rª: “Onde está, é morte, o teu aguilhão? Onde está, é inferno, a tua vitória?” 1ª Cor. 15:55.

7.      Quando disse David se sentiria satisfeito?

Rª: “Quando a mim, contemplarei a Tua face na justiça; satisfar-me-ei da Tua semelhança quando acordar.” Sal. 17:15.

8.      Que confortadora promessa fez Deus concernente aos santos que dormem?
Rª: “Eu os remirei da mão do inferno, e os resgatarei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento está escondido de meus olhos.” Oseias 13:14

 
9.      Que mais prometeu Ele fazer?
Rª: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:4.

Conclusão: A última lágrima pelos pecadores fora derramada; a última oração aflita fora oferecida; enfrentado o último peso de cuidados pelos pecadores, e dada a última advertência. A doce voz de misericórdia não mais os haveria de convidar. Quando os santos e o Céu todo estiveram interessados em sua salvação, não tiveram eles o menor interesse por si. A vida e a morte foram postas diante deles. Muitos desejavam a vida, mas não fizeram esforços por obtê-la. Não optaram pela vida, e agora não havia sangue expiatório que purificasse o culpado, nenhum Salvador compassivo que pleiteasse a favor deles e clamasse: "Poupa, poupa o pecador por mais algum tempo." O Céu todo se uniu a Jesus, quando ouviram as terríveis palavras: "Está feito. Está consumado." O plano da salvação se cumprira, mas poucos tinham escolhido aceitá-lo. E, silenciando-se a doce voz de misericórdia, o medo e horror apoderou-se dos ímpios. Com terrível clareza ouviram as palavras: "Tarde demais! Tarde demais!" História da Redenção, p. 404

José Carlos Costa, pastor

O Profeta Elias – Contexto Escatológico

1.         Que promessa, através do profeta Malaquias, fez o Senhor concernente a Elias. Que faria esse profeta quando viesse?
Rª: "Eis que Eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; e converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais." Mal. 4:5 e 6.
Nota: Aqui o profeta descreve o caráter da obra. Os que devem preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.
2.         A quem indicou Cristo como estando a cumprir esta promessa?
Rª: “E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.” Mateus 17:10-13.
Nota: "Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito." II Reis 2:9. Ele não buscou honrarias mundanas, não pediu uma posição elevada entre os grandes homens da Terra. O que ele anelava era uma porção dobrada do Espírito dado àquele a quem Deus estava a ponto de honrar pela trasladação. Ele sabia que nada, a não ser uma porção dobrada do Espírito que havia pairado sobre Elias poderia adaptá-lo para preencher o lugar que Elias havia ocupado, porque Elias tinha a experiência e sabedoria da idade, que não podia ser compartilhada com o jovem por nenhum método. ... Caso esta pergunta vos fosse dirigida, como a teríeis respondido? Qual é o maior desejo de vosso coração ao vos empenhardes no serviço de Deus? Manuscrito 114, 1901.
3.         Que disse João Batista, ao ser interrogado se era Elias?
Rª: “E disse: Não sou.” João 1:21.
4.         Quem disse ele ser?
Rª: “Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” João 1:23.
5.         Em que sentido explica o anjo Gabriel ser João Batista o Elias de Malaquias 4:5?
Rª: “E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” Lucas 1: 16 e 17.
Nota: João andou “no espírito e virtude de Elias” e, na preparação de um povo para o primeiro

O Dia Grande e Terrível do Senhor


“Em todas as épocas Deus tem dado aos seres humanos divinas revelações, para que Ele possa cumprir o Seu propósito de desdobrar gradualmente as doutrinas da graça ao nosso espírito. A Sua maneira de transmitir a verdade é ilustrada nas palavras: "Como a alva, será a sua saída." Oseias 6:3. Aquele que se coloca onde Deus pode iluminá-lo, avança, onde quer que seja, da parcial obscuridade do amanhecer à completa luminosidade do meio-dia.” Review and Herald, 28 de janeiro de 1904.
 
1.         Qual é a característica do “dia do Senhor”?
Rª: “O grande dia do SENHOR está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do SENHOR; clamará ali o poderoso. Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas.” Sofonias 1:14,15 (cf. Joel; 2:2,11,31; Jer. 30:7; Isaías 13:6-13).
2.         Dá a Bíblia alguma ideia acerca do tempo do “dia do Senhor”?
Rª: “Clamai, pois, o dia do SENHOR está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação. Portanto, todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará. E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão, como a mulher com dores de parto; cada um se espantará do seu próximo; os seus rostos serão rostos flamejantes. Eis que vem o dia do SENHOR, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores. Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz.” Isaías 13:6-10.
“E mostrarei prodígios no céu, e na Terra, sangue e fogo, e coluna de fumo. O sol se converterá em

10 de maio de 2013

O Que é a Morte

O último inimigo com o qual o homem se deparara na vida é a morte. Ninguém consegue escapar dela. Talvez por isso exista tanta preocupação em torno do assunto. Há muitas teorias sobre o que ocorre com o ser humano após a morte. Para onde vão os que morrem? Eles sabem alguma coisa a nosso respeito? É possível manter contato com os mortos? Jesus – que morreu e ressuscitou – é o único autorizado a falar sobre o assunto. E Ele o fez e nos deixou o testemunho na Bíblia.


1.      Para entender o que ocorre na morte, é preciso saber como o homem foi criado. Que dois elementos Deus usou para criar o homem, no sexto dia da Criação?

Rª: “E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Génesis 2:7

Nota: É importante notar que o texto diz que “somos” uma alma vivente e não que “temos” uma

8 de maio de 2013

Povo de Deus por Deus Guiado


Povo de Deus ou Novo Israel (1ª Pedro 2:9-10).
A Igreja é justamente chamada de Novo Povo de Deus ou Novo Israel, com referência evidente ao antigo povo de Deus, Israel.
O aspeto centra desta noção consiste na ideia de que Deus escolheu para Si um povo a quem Se revelou, Israel, como povo especialmente Seu, povo sacerdotal, com quem através dos tempos foi celebrando sucessivas alianças, ou melhor, foi concretizando a única Aliança: Abraão, Moisés, David. Israel, apesar de ver permanentemente os prodígios salvíficos de Deus e de continuamente ser chamado à fidelidade pelos profetas, mantém-se infiel à Aliança, prostitui-se com os falsos deuses.
Através de Jesus Cristo, uma Nova e Eterna Aliança é realizada pela mediação de Jesus, Sacerdote e Vítima, cujos grandes sinais são o Batismo (Testemunho), a Lei de Deus e a Perseverança na Palavra (Apocalipse 14:12).
Deus ao longo da história suscitou homens e mulhres para serem portadores de mensagens espciais – antes do Dilúvio, Noé; antes do Êxodo, Moisés; antes do inicio do ministério de Jesus, João Batista.
Suscitaria Deus antes da Segunda Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo um profeta?
1.      Devemos crer em qualquer um que se diz profeta?
Rª: “AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” 1ª João 4:1
 
2.      Como distinguir o falso do verdadeiro profeta?
Rª: Ver o que diz a Santa Bíblia sobre o assunto.
2.1  Crê na encarnação de Jesus (1ª João 4:1-3)
2.2 Pelos seus frutos – vida e atitudes (Mateus 7:15-23)
2.3 Suas profecias se cumprem (Deuteronómio 18:21 e 22; Jeremias 28:9)
2.4 Seus ensinamentos não desviam o povo da Bíblia (Deuteronómio 13:1-3)
2.5 Obedece a Lei de Deus e fala guiado pelo Espírito Santo (Isaías 8:19 e 20; 2ª Pedro 1:21)
 
3.      Que fenómenos físicos ocorrem durante a verdadeira manifestação do dom de profecia?
Rª: Ver sinais importantes a ter em consideração para avaliar segundo a Bíblia o verdadeiro profeta.
3.1 O profeta fica de olhos abertos, alheio ao que se passa ao seu redor (Números 24:4 e Apocalipse 1:11)
3.2 Outras pessoas não vêem o que ele vê (Daniel 10:7)
3.3 O profeta vê, sente e fala (Daniel 10:16)
3.4 O profeta não respira enquanto está em visão (Daniel 10:17)
 
4.      Que haverá nos últimos dias?
Rª: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Mateus 24:24
 Nota: A declaração de Jesus dá a entender que haveria, também, o verdadeiro profeta. Do contrário, seria como advertir as pessoas para terem cuidado com as notas de R$ 13,00 falsas ou de 5 Euros.
 
5.      Haverá também o verdadeiro dom profético nos últimos dias?
Rª: “ E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.” Efésios 4:11 (cf. Joel 2:28-32)
6.      Quais as duas características da igreja verdadeira?
Rª: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17
7.      O que é o Testemunho de Jesus?
Rª: “E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” Apocalipse 19:10
 
8. Manifestou-se o dom de profecia na Igreja Adventista?
Rª: Quando estudamos a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vemos como em meio de um impressionante emaranhado de riscos e de dificuldades as mensagens inspiradas que chegavam por meio da Sra. Ellen G. White deram estabilidade, crescimento e solidez ao remanescente fiel, chegamos à conclusão de que a profecia bíblica se cumpre. Durante 70 anos, por meio de mais de duas mil visões e sonhos, Ellen White (http://noscaminhosantigos.blogspot.pt/ )orientou o sólido sistema educacional e de saúde adventista. Embora não tivesse estudo formal, escreveu best-sellers reconhecidos mundialmente, sobre educação, medicina, religião e psicologia.
9.      Qual a promessa para os que levam em conta a mensagem dos profetas?
Rª: “E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis.” 2ª Crónicas 20:20 (cf. Apocalipse 22:7)
10.      Para que nos foram dadas as profecias?
Rª: “Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.” Provérbios 29:18
11.  Que apelo nos é feito em I Tessalonicenses 5:20 e 21?
Rª: “Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem.”
A Minha Decisão:
Creio que o dom de profecia foi dado por Deus para orientar Seu povo. Acredito que, assim como Deus usou a muitos no passado, usou Ellen G. White como Sua mensageira do tempo do fim. Decido dar atenção a seus escritos e, principalmente, às mensagens proféticas contidas na Bíblia.

5 de maio de 2013

João 1.1: Interpretação Bíblica – Quem a Influencia?

O que levou o escritor a traduzir João 1:1 em apoio da doutrina da Trindade? Foram as ‘escrituras que o informaram’ para fazer assim? Isso é impossível, porque a doutrina da Trindade não é encontrada em parte alguma da Bíblia. Observe o que The New Encyclopædia Britannica diz sobre isso: “Nem a palavra Trindade, nem a doutrina explícita constam no Novo Testamento.” Ademais, o professor E. Washburn Hopkins, da Universidade de Yale, disse: “Jesus e Paulo aparentemente desconheciam a doutrina da trindade; . . . nada dizem a seu respeito.” Assim, o que podemos concluir a respeito dos que apoiam a interpretação trinitária de João 1:1 ou de qualquer outro versículo da Bíblia? De acordo com o próprio critério do Sr. Lingard, “não são as Escrituras que os informam, mas são eles que acrescentam suas próprias ideias à linguagem das Escrituras” - Sentinela, 1 de Agosto de 1999, pp.10
No artigo chamado Interpretação da Bíblia, quem a influência, os autores da revista A Sentinela apresentaram um caso interessante em que um católico chamado John Lingard afirma: “Homens de todas as crenças encontram a confirmação das suas próprias opiniões nos escritos sagrados, pois, de fato, não são as Escrituras que os informam, mas são eles que acrescentam as suas próprias ideias à linguagem das Escrituras”. Segundo tais autores, essa afirmação foi feita em defesa da tradução que Lingard fez de João1:1 que os autores da Sentinela chamam de tradução trinitária.
Neste momento devemos colocar uma pergunta importante: Esse texto de João 1.1 defende a doutrina da Trindade? Certamente não. Note que em João 1:1, mesmo nas versões mais trinitárias, não encontramos nenhuma referência ao Espírito Santo. Portanto, não podemos assumir que a Trindade seja referida em João 1:1. Nesse sentido, a Sentinela está correta.
Porém, devemos colocar outra pergunta importante: Sobre quem fala esse texto? A resposta correta seria: Sobre Deus, o Pai, e o Filho de Deus, Jesus Cristo e a relação que mantém desde o princípio. Observe o que o texto diz: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus“. Algumas partes desse texto são extremamente claras e não tem qualquer problema de tradução, e para identificá-las usamos aqui o termo sublinhado.
Busque nas diferentes versões que você encontrar, e você poderá perceber que de modo diferente, todas as traduções irão dizer que no princípio a Palavra era. Nenhuma tradução diz que a Palavra veio a existir no princípio. Também temos por certo que o termo princípio, não se refere ao princípio de Deus, o Pai, pois ele não tem princípio. Ou seja, esse princípio deve ser o princípio da Criação. Mas, o que significa dizer que a Palavra era na Criação? O verbo no passado aqui parece sugerir que a Palavra já existia antes do princípio da Criação.
Isso é interessante, pois sabemos pelo Evangelho de João que Jesus existe desde antes da Criação. Em João 8.58 o vemos dizer: “Jesus disse-lhes: “Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à existência, eu tenho sido“. Ele também disse em João 17.24: “Pai, quanto ao que me tens dado, quero que, onde eu estiver, eles também estejam comigo, a fim de que observem a minha glória que me tens dado, porque me amaste antes da fundação do mundo“. Em outras palavras, Jesus está dizendo que antes da Criação iniciar, Jesus já tinha um relacionamento de amor estabelecido com Jeová. Portanto, devemos admitir que Jesus não faz parte das coisas criadas, pois existe antes da

3 de maio de 2013

Como Intrepretam os Evangélicos Colossenses 2:16)

—> Assembléia De Deus

O Pr. Myer Pearlman, professor de muitos pastores, inclusive do Pr. N. Lawrence Olson, que foi por muitos anos o orador do Programa de Rádio “A Voz das Assembléias de Deus”, responde apropriadamente a esta questão quando escreve:
    “A sua relação com a Lei Cerimonial (vers. 15, 16). As festas, os dias santos e outras observâncias cerimoniais judaicas não passam de símbolos e figuras representando Cristo. Agora, desde que Cristo cumpriu os símbolos, os mesmos tornam-se desnecessários.” — Em “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, p. 293. Grifos acrescentados.

—> Igreja Presbiteriana

O ministro e comentador presbiteriano Dr. Albert Barnes, assim comenta Colossenses 2:16 e 17:
    “A palavra ‘sábado’ no Antigo Testamento, é aplicada não somente ao sétimo dia, mas a todos os outros dias de repouso sagrado que eram observados pelos hebreus, e particularmente ao começo e encerramento de suas grandes festividades. Há, certamente, referência a esses dias nesse lugar, visto que a palavra é usada no plural e o apóstolo não se refere particularmente ao assim chamado sábado, propriamente.
    “Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez Mandamentos havia cessado de ser obrigatório à humanidade.
    “Se ele tivesse escrito a palavra ‘o sábado’, no singular, então, certamente estaria claro que ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do termo no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha em vista o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festivais, como uma parte de sua lei Cerimonial e típica, e não a lei Moral, ou os Dez Mandamentos.
    “Nenhuma parte da lei Moral — nenhum dos Dez Mandamentos — poderia ser referida como ‘sombra das coisas futuras’. Estes mandamentos são, pela natureza da Lei Moral, de obrigação perpétua universal.”
    e — Em “Notes on the New Testament”, tit. 7, p. 267. Grifos acrescentados.

—> Igreja Batista

Da obra publicada pelos batistas, “Comentario Exegetico y Explicativo de La Bíblia”, por Roberto Jamieson, A R. Fausset e David Brown, estudiosos fundamentalistas, assim Colossenses 2:16 e 17 é comentado:
    “‘SÁBADOS’ referem-se ao dia da Expiação e festa dos Tabernáculos que chegaram ao fim com os cultos judaicos a que pertenciam (Levíticos 23:32, 37 e 39). O sábado semanal repousa em base mais permanente, tendo sido instituído no Paraíso para comemorar o término da Criação em seis dias. Levíticos 23:38 expressamente distingue ‘o sábado do Senhor’, de outro sábados. Um preceito positivo é ordenado por ser necessário e cessa de ser obrigatório quando ab-rogado; porém o preceito moral é ordenado eternamente, porque é eternamente necessário.” — Tomo 2, p. 520. Ver também em “Estudo no Livro de Êxodo”, p. 163, 169–170. Grifos acrescentados.
E a importante declaração do Dr. A. H. Strong sobre Col. 2:16 e 17 em “Systematic Theology”:
    “Percebemos… a importância e o valor do sábado, como comemorativo do ato divino da Criação e, necessariamente da personalidade, soberania e transcendência de Deus. O sábado é de obrigação perpétua como o memorial estabelecido de Sua atividade criadora. A instituição do sábado é antedata ao decálogo e forma uma parte da lei moral. Feito na criação, ele se aplica ao homem em toda a parte e em época, em seu atual estado de criatura. (…) Nem nosso Senhor nem Seus apóstolos ab-rogaram o sábado do Decálogo. A nova dispensação anulou as prescrições mosaicas relativas à maneira de guardar o sábado, mas continua reafirmando sua observância como de origem divina necessária à natureza humana. Nem tudo na lei mosaica foi abolido por Cristo… Cristo não cravou na cruz mandamentos do Decálogo.” — P. 408–409. Grifos acrescentados.

—> Igreja Metodista

Na discussão sobre o sentido dos “sábados” de Colossenses 2:16, eis como o erudito metodista Adam Clarke se manifestou em seu autorizado comentário bíblico, adotado oficialmente pela Igreja Metodista:
    “Ninguém vos julgue pelo comer ou beber’ — O apóstolo aqui se refere a algumas particularidades do escrito de ordenanças, que foram abolidas, a saber, a distinção de carnes e bebidas… e a necessidade da observância de certos feriados e festivais, tais como as Luas novas e sábados particulares ou aqueles que deviam ser observados com incomum solenidade; todos eles foram abolidos e cravos na cruz, e não mais eram de obrigação moral. Não há aqui indicação de que o sábado fosse abolido, ou que sua obrigação moral fosse superada pelo estabelecimento do cristianismo. Demonstrei em outra parte que ‘Lembra-te do dia do sábado para o santificar’ é um mandamento de obrigação perpétua, e nunca pode ser superado senão pela finalização do tempo. Como ele é um tipo daquele repouso que resta para o povo de Deus, de perene felicidade, deve continuar em pleno vigor até que a eternidade surja; pois nenhum tipo jamais cessa antes que o antítipo surja. Além disso, não está claro se o sábado a que o apóstolo se refere nesse lugar é o judaico ou o cristão; seu ‘sabbaton’ de sábados ou ‘semanas’, mais provavelmente se referia às suas ‘festas das semanas’, das quais muito já foi dito nas notas sobre o Pentateuco.” — Traduzido do inglês. Grifos acrescentados.
E reforçando o que já foi afirmado acima, que o sábado é mandamento de caráter moral, não cerimonial, as palavras do famoso e abalizado comentarista bíblico metodista cabem bem aqui, ao comentar a lei dos Dez Mandamentos em Êxodo 20:
    “É digno de nota que nenhum destes mandamentos, ou parte deles, pode… ser considerado cerimonial. Todos são morais e, conseqüentemente, de eterna obrigação”. — Em “Adam Clarke’s Commentary”, vol. 1, (sobre Êx. 20). Grifos acrescentados.

—> Igreja Congregacional

O Dr. Charles Hodge, destacado teólogo evangélico da Igreja Congregacional, autor de uma ótima apologia à moralidade do princípio sabático, declara:
    “Apela-se a passagens tais como Colossenses 2:16: ‘Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. E Romanos 14:5: ‘Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Cada um de nós, contudo, sabe que as igrejas apostólicas viviam grandemente atribuladas pelos judaizantes, os quais insistiam em que a lei mosaica continuava em vigor, e que os cristãos eram obrigados a conformar-se às suas prescrições acerca da distinção entre alimentos limpos e impuros, bem como a seus numerosos dias de festa, nos quais todo trabalho tinha de ser interrompido. Esses eram os falso mestres e essa era a falsa doutrina contra a qual muitas das epístolas de Paulo se dirigiam. É uma óbvia referência a tais homens e suas doutrinas que passagens como as supracitadas foram escritas. Elas não fazem nenhuma referência ao Sábado semanal, o qual fora observado desde a criação, e o qual os próprios Apóstolos introduziram e perpetuaram na Igreja Cristã.” — Em “Teologia Sistemática”, p. 1269.

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“Escute as minhas palavras e preste atenção em tudo o que vou dizer…
“Darei a minha opinião com franqueza; as minhas palavras serão sinceras, vindas do coração.” (Jó 33:1,3)
 
nota: incoerência ou hipocrisia?

1 de maio de 2013

É o Espírito Santo uma Pessoa?

O que a Bíblia diz a respeito do Espírito Santo como pessoa? Não seria o Espírito Santo uma força ativa de Deus no mundo? Ou até mesmo uma personificação do próprio Deus? O que as escrituras realmente ensinam sobre o Espírito Santo?
Não há como se relacionar corretamente com o Espírito Santo nem entender sua obra ou conhecer o maravilhoso trabalho que realiza em nossas almas sem primeiro conhecê-lo como pessoa.
A. Importância da Doutrina da Pessoalidade do Espírito Santo
 Em primeiro lugar, a doutrina da pessoalidade do Espírito Santo é da mais alta importância para a adoração. Se o Espírito Santo é uma pessoa, e uma pessoa divina – como de fato é –, e nós não o conhecemos como tal, pensando que é apenas uma força ou uma influência impessoal (como acontece muito), então estamos roubando de uma pessoa divina a adoração que lhe é devida, o amor que lhe é devido, e a fé, a confiança, a entrega e a obediência que lhe são devidas.
 Em segundo lugar, a doutrina da pessoalidade do Espírito Santo é da mais alta importância do ponto de vista prático. Se você pensa no Espírito Santo como uma mera influência ou força, então estará sempre perguntando: “Como posso apossar-me do Espírito Santo para poder usá-lo?” Ou: “Como posso conseguir mais do Espírito Santo?”
 Mas se você o vê tal como a Bíblia o apresenta – uma pessoa de divina majestade e glória –, seu pensamento será: “Como o Espírito Santo poderá apossar-se de mim e usar-me?” “Como pode o Espírito Santo usufruir mais de mim?”
 Se você vê o Espírito Santo como uma influência ou força a ser obtida e da qual se deve tirar proveito, no momento em que achar que já o recebeu, fatalmente se tornará orgulhoso, andará com altivez, como se fizesse parte de alguma elite cristã. Mas se, ao contrário, você vê o Espírito Santo segundo o conceito bíblico, como uma pessoa divina de infinita majestade que vem habitar em nossos corações, apossando-se de nós e nos usando segundo a sua vontade e não segundo a nossa – o resultado será a renúncia de si mesmo, o humilhar-se e a abnegação.
 Não conheço nenhum pensamento que tenha mais poder para nos levar à humildade e à despretensão do que essa grande verdade bíblica, que nos apresenta o Espírito Santo como uma pessoa divina que vem habitar em nossos corações e tomar posse de nossas vidas para usá-las conforme aprouver à sua infinita sabedoria.
 Em terceiro lugar, a doutrina da pessoalidade do Espírito Santo é da mais alta importância no que concerne à nossa experiência pessoal. Milhares, dezenas de milhares de cristãos, homens e mulheres, podem testemunhar da completa transformação de vida e de serviço a Deus que experimentaram depois que passaram a conhecer o Espírito Santo como uma pessoa.
B. Provas da Pessoalidade do Espírito Santo
 Uma das provas da pessoalidade do Espírito Santo é que todas as marcas distintivas que caracterizam as pessoas são atribuídas a ele na Bíblia. Quais são essas marcas distintivas? Conhecimento, sentimento e vontade. Qualquer ser que conhece, sente e tem vontade é uma pessoa.
 Quando se afirma que o Espírito Santo é uma pessoa, pode-se entender que se está querendo dizer que ele tem mãos e pés, olhos e ouvidos, nariz e boca.  Não é nada disso. Essas não são, de forma alguma, marcas de pessoalidade; são evidências de substância corporal.
 Qualquer ser que conheça, pense, sinta e exerça uma vontade é uma pessoa, quer tenha corpo, quer não tenha. Tanto eu como você, caso nossa vida aqui na Terra acabe antes da volta do Senhor, deixaremos de ter corpo, temporariamente; estaremos “ausentes do corpo” e habitando com o Senhor (2 Co 5.8). Entretanto, ainda assim seremos pessoas, mesmo sem corpo.
 1.“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (1 Co 2.11). Aqui se revela como o conhecimento é atribuído ao Espírito Santo. Ele não é uma mera iluminação que vem à nossa mente, pela qual somos capacitados a conhecer a verdade que de outra forma não descobriríamos. O Espírito Santo é uma pessoa que conhece as coisas de Deus e nos revela o que ele próprio conhece.
 2.“Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as como lhe apraz, a cada um, individualmente” (1 Co 12.11). Este verso mostra que o Espírito Santo não é meramente um poder divino – que podemos captar e usar de acordo com a nossa vontade –, mas sim uma pessoa divina. É ele que se apossa de nós e nos usa segundo sua vontade. Inúmeros cristãos honestos e bem-intencionados estão se equivocando nesse ponto. Querem apropriar-se de algum poder divino e usá-lo de acordo com seus desejos. Agradeço a Deus, do fundo do meu coração, pelo fato de não existir nenhum poder divino do qual eu possa me apropriar, para usar a meu talante. E fico ainda mais grato pelo fato de existir uma pessoa divina que pode apoderar-se de mim e usar-me segundo sua vontade, que é infinitamente mais sábia e amorosa.
 3.“E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8.27). Preste atenção nestas palavras: “a mente do Espírito”. A palavra grega aqui traduzida como “mente” é “phronema”, termo abrangente que engloba essas três ideias: conhecimento, sentimento e vontade. É a mesma palavra usada no verso 7 deste capítulo, que em uma versão foi traduzida como “pendor”, em outra como “inclinação”, em outra ainda como “desejo”: “O pendor (inclinação, desejo) da carne é inimizade contra Deus”. Ou seja, não apenas o pensamento da carne, mas toda a sua vida intelectual e moral é inimizade contra Deus.
 4.“Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor” (Rm 15.30). Observe particularmente estas quatro palavras: “pelo amor do Espírito”. Que pensamento magnífico! Ele nos ensina que o Espírito Santo não é uma mera influência ou poder cego, ainda que bondoso, que entra em nossos corações e vidas. Pelo contrário, é uma pessoa divina, que nos ama com o mais terno amor.
Quantas pessoas, porventura, já agradeceram ao Espírito Santo por seu amor? Alguma vez, você já dobrou os joelhos, olhou para o Espírito Santo e orou: “Espírito Santo, eu te dou graças pelo teu grande amor por mim”? No entanto, nós devemos nossa salvação ao amor do Espírito, tanto quanto ao amor do Pai e do Filho.
Se não fosse o amor de Deus Pai, que lá do alto me viu atolado em minha perdição, sim, que se antecipou à minha queda e ruína e enviou seu próprio Filho para descer à Terra e morrer na cruz em meu lugar, hoje eu seria um homem perdido. Se não fosse pelo amor de Jesus Cristo, o Filho, que desceu a este mundo, por obediência ao Pai, e entregou sua vida em sacrifício perfeito, na cruz do Calvário, para que eu fosse salvo, hoje eu seria um homem perdido. Mas, também, se não fosse o amor do Espírito Santo por mim, que o fez descer a este mundo, em obediência ao Pai e ao Filho, para procurar-me diligentemente até me encontrar na minha perdição; para seguir-me dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano, sempre ao meu lado, mesmo quando eu ainda não o queria ouvir, quando eu deliberadamente voltava a cabeça para o outro lado, quando o insultava; para ir atrás de mim a lugares que lhe devem ter causado agonia em sua santidade, até que conseguisse abrir a minha mente e fazer-me compreender a minha miséria, minha condição totalmente perdida, e revelar o Senhor Jesus como meu Salvador e Senhor – se não fosse a paciência, a longanimidade, o inesgotável amor do Espírito de Deus por mim, eu hoje seria um homem perdido.
 5.“E lhes concedeste o teu bom Espírito, para os ensinar; não lhes negaste para a boca o teu maná; e água lhes deste na sua sede” (Ne 9.20). Aqui, tanto a inteligência quanto a bondade são atribuídas ao Espírito Santo. Essa passagem não acrescenta nada ao que lemos antes, mas resolvi citá-la porque está no livro de Neemias, que pertence ao Velho Testamento. Há quem diga que a doutrina da pessoalidade do Espírito Santo está no Novo Testamento, mas não no Velho. Porém, aqui vemos claramente que está tanto em um como no outro. É claro que não vamos encontrar referências ao Espírito Santo com a mesma frequência em ambos, porque o Novo Testamento é a dispensação do Espírito Santo, mas a doutrina de sua pessoalidade está também no Velho Testamento.
 6.“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30). Este versículo fala que podemos entristecer o Espírito Santo. Ele é uma pessoa que nos ama, uma pessoa santa, que é intensamente sensível ao pecado, que se horroriza com o pecado, mesmo naquelas formas que podemos achar menos nocivas. Ele vê tudo que fazemos, não somente à luz do dia, mas também nas trevas da noite. Ele ouve todas as palavras que proferimos, cada palavra ociosa que escapa dos nossos lábios. Ele vê cada pensamento que abrigamos em nossa mente, cada fantasia fugaz que deixamos ficar por um instante que seja em nosso interior. E se há alguma coisa ímpia, impura, vaidosa, impiedosa, imprópria, cruel, desagradável, amarga, irônica, crítica ou de alguma forma contrária à fé cristã, em pensamento, palavra ou obra, ele a vê, e isso o entristece inimaginavelmente.
Quantas vezes tem chegado à minha mente algum pensamento ou fantasia, cuja procedência desconheço, mas que não posso e não devo abrigar – e justamente quando já estava a ponto de acolhê-lo, veio o pensamento: “O Espírito Santo está vendo e ficará triste com isso”! Com essa intervenção, o pensamento foi embora.
Diante de tantas questões que surgem, e com as quais temos tanta dificuldade em lidar, esse pensamento do Espírito Santo nos ajudará a ter o comportamento correto em relação a elas. A condição é que desejemos mesmo a solução dele, e não fazer aquilo que nos agrade e, ao mesmo tempo, entristeça o Espírito Santo.
Extraído de “The Holy Spirit: Who He Is and What He Does” (O Espírito Santo: Quem Ele é e o Que Ele Faz), de R. A. Torrey