31 de agosto de 2010

RECONCILIADOS COM DEUS

É bem verdade a declaração: ´A tristeza do arrependimento é seguida pela alegria da reconciliação.´
Vamos colocar a primeira pergunta sobre este tão importante tema da reconciliação com Deus.
1. Que suplicante mensagem nos tem Deus enviado por intermédio dos Seus mensageiros?
Rª: “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.” 2ª Cor. 5:20.
Nota: “reconcilieis”. Deus é o autor da reconciliação; os homens são os que a recebem. O ser humano não tem poder para se reconciliar com Deus, lamentar os seus pecados e praticar certas cerimónias por ele estabelecidas. Recebe a reconciliação pelo toque do Espírito Santo e arrependendo-se dos seus pecados, isto se manifesta na aceitação da misericórdia divina, (ver 2ª Cor. 5:18).
2. Que foi necessário a fim de se efectuar esta reconciliação?
Rª: “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.” Colossenses 1:20 (cf. Rom. 5:11; Efés. 2:16).
3. Em que profecia foi predita a obra da reconciliação?
Rª: “Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade” (Noutras versões: “fazer reconciliação pela iniquidade”). Dan. 9:24
Nota: “para fazer cessar a transgressão”. Toda esta expressão pode significar “para fazer oferta pela transgressão” ou “pecado”, neste caso pode dar-se a seguinte interpretação: quando Cristo, no Calvário, se tornou o sacrifício ou o “Cordeiro de Deus” (João 1:29) para O qual apontavam todos os sacrifícios efectuados no santuário, deixou de ser necessário que o pecador trouxesse a sua oferta pelo pecado. Jesus expiou (heb. Kafar, “fazer expiação”), o sentido é o de “cobrir”, cf. Ex. 30:10; Lev. 4:20; etc.). Mediante o sacrifício vicário, Cristo consumou a reconciliou para todos os que aceitam o sacrifício.
4. Reconciliando assim o mundo consigo mesmo, que atitude tomou Deus para com o homem?
Rª: “Pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.” 2ª Cor. 5:19 (cf. Is. 53:6; 2ª Cor. 5:21)
5. Aonde levou Cristo esses pecados?
Rª: “Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” 1ª Pedro 2:24
6. Qual é o grande desígnio de Cristo na Sua obra de reconciliação?
Rª: “A vós também, que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de perante ele vos apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis,” Col. 1:21,22.
Conclusão: “vos reconciliou”. Cristo, por assim dizer, tomou pela mão os crentes de Colossos (todos os crentes), e os apresenta ao Pai não como a servos ou inimigos, mas sim, como amigos (João 15:14-16). A cruz do Calvário anulou a hostilidade entre o pecador e Deus. Mudou a tendência e o pensamento do pecador e os transformou à semelhança de Cristo.
Se ainda não fez esta reconciliação não demore, Jesus está de braços abertos para si, reconcilie-se com Deus e viva.

20 de agosto de 2010

O ANJO DO SENHOR

UMA importante informação das Escrituras acerca da Divindade de Cristo e da Sua identificação como Jeová nos é dada no facto de encontrarmos uma distinção entre Jeová e o Anjo de Jeová, Que se apresenta como Um em essência, PORÉM DISTINTO DELE.
São manifestações teofânicas, nas quais Deus assume forma de um anjo ou de um homem, com títulos divinos, aceitando adoração.

Ora é "anjo", ora "Anjo de Jeová", ou "varão", "Anjo da Presença", "servo", mas que Se confunde com o próprio Deus. Não vamos citar todas as ocorrências bíblicas, porque são muitas, mas apenas algumas delas para ilustrar:

a) A aparição a Agar
Gén. 16.7, 9, 10, 11 e 13.

Vemos que "Anjo de Jeová" é mencionada 4 vezes; no verso 11 chama-se "Jeová", e no verso 13 é "Jeová que lhe falava", e finalmente a mesma entidade é DEUS. Não se tratava de um anjo qualquer, pois a linguagem e os atributos não são de um mero anjo.

b) Gén. 22:11 e 12: "(...) bradou-lhe da céu o ANJO DE JEOVÁ: Abraão! Abraão!" A seguir o ANJO Se chama a Si mesmo Deus, ao dizer: "Agora sei que temes a DEUS e não ME negaste o teu filho.”

c) Gén. 48:15 e 16: "(Jacob) abençoou a José, dizendo: o DEUS diante de quem andaram meus pais Abraão e Isaque (...) o ANJO que me tem livrado do mal ABENÇOE estes mancebos".

Nota: O "Deus de Abraão, Isaque e Jacob" é JEOVA. Prova: Êxo. 3:15.
d) Êxo. 3:2, 4, 6, 14: "Apareceu-lhe o ANJO DE JEOVÁ numa chama de fogo, no meio de uma sarça. (...) Vendo JEOVÁ que ele [Moisés] se voltou (...) Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacob. (...) Assim dirás aos filhos de Israel: "o EU SOU enviou-Me a vós". E em todo a capítulo 4, chama-se JEOVÁ o anjo.

e) Juízes 6:12, 14, 16, 21, 22 e 23: "Então lhe apareceu o ANJO DE JEOVÁ e lhe disse. ( ..) Virou-se para ele JEOVÁ e disse (...) Tornou-lhe JEOVÁ: 'Certamente serei contigo'. (...) (...) e o ANJO DE JEOVÁ desapareceu-lhe dos olhos. (...) vi a ANJO DE JEOVÁ face a face. (...) Disse-lhe JEOVÁ (...) Não morrerás".
f) Em Atos 7:38, o ANJO foi quem, no monte Sinai, deu a Moisés Os oráculos divinos contidos na Lei.

Diz L. Boettner:
"À luz do Novo Testamento, este Anjo de Jeová que apareceu nos tempos do Velho Testamento, que falou como Jeová, exercia o Seu poder, recebia adoração e tinha autoridade para perdoar pecados não podia ser senão o Senhor Jesus Cristo, que:
1. Veio do Pai. S. João 16:18.
2. Fala por Ele. S. João 3:34; 14:24.
3. Exerce o Seu poder. S. Mat. 28:18.
4. Perdoa pecados. S. Mat. 9:2.
5. Recebe adoração. S. Mat. 14:33; S. João 9:38.

Se o Anjo não fosse Cristo, então a pergunta: "quem será este Personagem misterioso, 'o Anjo', não teria resposta".
Este Anjo de Jeová não era outro senão o Filho de Deus, único Mediador entre Deus e os homens! ITimóteo 2:5

18 de agosto de 2010

SINAIS DA SEGUNDA VINDA

1. Texto principal: Mateus 24:3.
2. Textos de apoio: Está chegado o tempo dum reavivamento no Cristianismo. Esse tempo é agora! Não acontecerá porém sem que uma boa parte do povo, viva intercedendo uns pelos outros, e proclamando com zelo os Sinais da Vinda de Jesus e do fim do mundo:
2.1 Quais seria os sinais que antecederiam a volta do Senhor ?: Mateus 24:29.
2.2 Os profetas do Antigo Testamento, já testificavam que estes sinais apresentados por Cristo, viriam como “trombetas de Deus” anunciando o fim: Joel 2:30,31; Joel 3:15; Isaias 13:10; Amos 8:9.
* Quando se escureceu o Sol ?: Dia 19 de Maio de 1780.
“O Dia 19 de Maio de 1780, foi um dia incompreensivelmente escuro. Acederam-se as luzes nas casas. Os pássaros deixaram de cantar e desapareceram. As aves retiraram-se para os seus poleiros. Todos acreditavam que havia chegado o dia do juízo. A Câmara de Conceitua teve que suspender a sessão em Hartford, impossibilitada de tratar dos respectivos assuntos.” President Dwight, em Connecticut Historical Collections.
“ O dia escuro da América do Norte foi um dos mais extraordinários fenómenos da Natureza, que será sempre lido com interesse, mas a Ciência é incapaz de explicar.” Herschel, um dos maiores Astrónomos inglês.
“ Que o dia escuro de 19 de Maio de 1780 não foi o resultado de um eclipse, é fácil de estabelecer pela posição que respectivamente ocuparam nessa ocasião o Sol, a Lua e a Terra. ... O eclipse do Sol só é possível mediante a interposição da Lua entre o Sol e a Terra. A 19 de Maio de 1780 a posição da Lua em relação à Terra era justamente oposta à do Sol, o que tornava absolutamente impossível um eclipse desse astro. De resto, a escuridão motivada por mero eclipse não teria sido tão densa nem poderia ter a duração que teve aquele fenómeno.” O Rei Vindouro, p. 124.
* Quando é que a Lua deixou de dar a sua luz ?: Noite 20 de Maio de 1780.
“ A escuridão da noite seguinte - a seguir ao escurecimento do Sol -foi como se todos os corpos luminosos do universo tivessem sido envolvidos em sombras impenetráveis, ou apagados da existência, dir-se- ia que as trevas não pudessem ser mais completas. Uma folha de papel branco, segurada a poucos centímetros dos olhos, era tão invisível como o mais negro veludo.” Carta do Dr. Samuel Teney, Dezembro de 1785, citada em Collections of Mass. Historical Society, Vol. I, 1792.
* Quando ocorreu a queda das Estrelas ?: Dia 13 de Novembro de 1833.
Eis o que escreveu o Prof. Denison Olmsted, da Universidade de Yale, Astronomo e Meteorologista.
“Os que tiveram a felicidade de testemunhar a exibição de estrelas cadentes na madrugada de 13 de Novembro de 1833, viram provavelmente a maior demonstração de fogos celestes que já houve desde a criação do mundo, ou pelo menos nos anais das paginas da Historia. ... A extensão da chuva foi tal que cobriu parte considerável da superfície terrestre.”
Frederico A. Douglas, no seu livro My Bondage and my Freedom, diz: “ Presenciei em pessoa essa cena deslumbrante, e fiquei possuído de pânico. Os ares pareciam fervilhar de mensageiros divinos a descerem à Terra.”

3. Outras profecias, hoje cumpridas:
3.1 A imoralidade e a falta de respeito pelo Sagrado: 2° Tim. 3:1-5.
3.2 O aumento da Ciência: Daniel 12:4.
3.3 A multiplicação de religiões, segundo interesses particulares e não para fazer a vontade de Deus: Mat. 24:5.
3.4 Aumento da violência: Mat. 24:6,7.
3.5 A multiplicação dos divórcios: Mat. 24:38.
Pensamento: Que somos aconselhados a fazer ?: Lucas 21:28.
Agora temos de enfrentar um mundo de trevas, quase inteiramente dado à idolatria. Mas está chegando o dia em que será travada a batalha e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na terra como o é nos céus.

A ACEITAÇÃO DA PARTE DE DEUS

1. Será que temos méritos pessoais que nos permitam ir a Deus? Não! Todos somos pecadores. Há no entanto Um intermediário. Quem é?
Rª: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais... em Cristo; como também nos elegeu nele... para o louvor da glória da Sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.” Efésios 1:3-6
Nota: Ao lermos este texto bíblico percebemos que Jesus é o meio para ir ao Pai. O próprio Cristo disse: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por MIM.” (João 14:6). Agora vamos dar realce às palavras do apóstolo Paulo: “nos elegeu nele”. Estas palavras têm sido usadas em diferentes ocasiões como uma evidência a favor da doutrina de que alguns são eleitos para a salvação e outros para a perdição, sem que nada possam fazer para alterar o resultado final.
É verdade que esta citação bíblica se refere à predestinação ou designação de alguns para serem adotados como filhos de Deus; mas nada diz sobre os eleitos para perdição. Também diz “nos” aos eleitos, ou seja, os cristãos que pela fé aceitam o Senhor Jesus Cristo; quando se traçou o plano de salvação antes da fundação do mundo, decidiu-se que os que aceitassem as condições deste plano, cujo Autor é Deus. O desejo de Deus era e continua a ser que todos sejam salvos (1ª Tim. 2:4; 2ª Ped. 3:9).
2. Então que grande bênção resulta da aceitação de Jesus Cristo como nosso Único Intermediário e Filho de Deus?
Rª: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” João 20:29-31
“Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna.” 1ª João 5:13.
Nota: A base primária de toda a fé é a nossa aceitação da Palavra de Deus – os ensinos que o próprio Deus inspirou. Receber e crer isto é o primeiro elemento para a salvação – o primeiro sinal de aceitação. A sintaxe grega (1ª João 5:13) coloca a frase “a vós que credes” no sentido da convicção plena.
3. O que terá levado o apóstolo João a dar o seu testemunho sobre o amor e desígnio de Deus ao o Seu Filho?
Rª: “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê, mentiroso o fez; porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.” 1ª João 5:10.
Nota: “Quem crê”. Ou seja, o que crê continuamente, o que tem uma convicção transitória e vacilante não pode exigir o cumprimento desta promessa. Mais adiante diz “quem a Deus não crê”, seria de esperar que João dissesse: “O que não crê no Filho de Deus”, mas o apóstolo vai ao fundo da questão, ele sabe que o não aceitar o testemunho do Pai acerca do Seu Filho equivale a não acreditar, não confiar no próprio Pai. É tratar Deus como se fosse um mentiroso. Isto é muito grave!
Nota 2: Deixe-me ir mais longe, não se devem confundir fé e sentimento. A fé, compete-nos a nós exercer, na Palavra de Deus, apesar dos nossos sentimentos, e muitas vezes mesmo em oposição a esses sentimentos. Muitos deixam de aceitar o perdão e a certeza da aceitação do Céu, porque não tomam a Deus a sério e fazem o mesmo à Sua Palavra, deixam-se levar pelas suas disposições inconstantes e sentimentos varáveis. A fé precede sempre os jubilosos sentimentos que são o resultado natural da certeza do perdão e da aceitação. Esta ordem nunca se inverte.
4. A pergunta que está no seu coração deve ser a seguinte. Então como ter uma fé firme?
Rª: “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.” Romanos 10:17.
Nota: Que linda resposta que nos é dada pela Bíblia! “ouvir” e ler acrescento eu. Ouvir o que a Palavra de Deus diz acerca de Cristo, esta é a origem da verdadeira fé. A fé genuína não é uma confiança cega que se deve ter quando falta a evidência adequada. Fé é a nossa convicção nas coisas que não se podem ver (Hebreus 11:1), e esta convicção deve estar fundada no conhecimento, num conhecimento baseado na Palavra de Deus, na mensagem que se refere a Jesus Cristo. Como meio para desenvolver a fé transformadora e permanente, não há substituto ao estudo regular e fervoroso da Sagrada Escritura.
5. Então, quando podemos encontrar aceitação da parte de Deus mediante Jesus Cristo?
Rª: “ (porque diz: No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação)” 2ª Coríntios 6:2.
6. A Quem pois, devemos tributar glória e honra?
Rª: “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogénito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém” Apocalipse 1:5,6.
7. Que linda é a promessa e segurança que encontram os crentes?
Rª: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” Filipenses 4:7
Conclusão: O pessimista diz: “Se eu tentar, posso falhar.” O optimista diz: “Se eu tentar, posso vencer.” Seja um otimista, seja um/a vencedor/a em Cristo. Amem!

16 de agosto de 2010

A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

“A justificação é aquilo que Deus faz por nós, enquanto a santificação é quase exclusivamente aquilo que Deus faz em nós.” John Macky
“Justiça sem concomitante e genuíno amor a Deus e ao próximo em breve degenera em puro farisaísmo.” Rev. J. Vance Havner
1. Qual é, da parte de Deus, a base da justificação?
Rª: “Para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” Tito 3:7
Nota: “Para que”. Como resultado do “lavar regenerador” (v.5), ser “justificados” ou tendo sido “justificados”, dependendo, naturalmente, da entrega do ser humano à vontade de Deus. Só Deus regenera os que justificou. Ele não força a vontade de ninguém (Rom. 3:24), é-se “herdeiro”, enquanto se mantiver a posição de filho de Deus, possui-se o gozo de partilhar com Cristo a recompensa de redimidos. Mas ao negar-se essa condição de filho de Deus e negar-se os princípios do Pai, deixa-se de ser “herdeiro” dessa herança eterna.
2. Qual é o único meio através do qual o pecador pode ser justificado, ou tornado justo?
Rª: “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.” Gálatas 2:16.
Nota: “Justificado” ou “reconhecido como justo (Rom. 3:20,28; 4:8,25). “As obras da lei”. Não se refere tanto ao observar das leis rituais ou cerimoniais, tal como era o conceito judaico que o homem podia salvar-se observando minuciosamente (2ª Cor. 3:3-9) “a lei”, que constava de preceitos morais, cerimoniais e civis. Paulo aos Gálatas ocupa-se dos códigos morais e cerimoniais, é evidente que o civil não entra directamente no problema que Paulo aqui trata. Os erros dos judeus consistiam: a) considerar que a salvação podia conseguir-se mediante esforços individuais, por meio do cumprimento dos ritos e em virtude de uma vida meritória, na qual um excedente de boas obras poderia pagar o preço das más obras; b) acrescentar à lei dada por Deus uma grande quantidade de requisitos humanos comummente chamados “tradições” (Marcos 7:3). Paulo sem dúvida teve tudo isto em conta quando escreveu. O apóstolo saliente a “fé em Jesus Cristo”. A justificação recebe-se como um dom de Deus por meio de Cristo (João 3:16). As obras não tem nada que ver com esta transacção, pois, repetimos, é um dom da parte de Deus tornado possível por meio de Jesus Cristo. Para que o homem o receba deve exercer completa fé e confiança em Deus que pode e está disposto a justificar o pecador. A fé é o meio pelo qual o ser humano recebe justificação.
3. Que exemplo positivo torna claro o sentido dessa doutrina?
Rª: “Então o levou para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência. E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiça.” Génesis 15:5,6.
4. Como é definida a justiça assim alcançada?
Rª: “E seja achado nele, não tendo como minha justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé.” Filipenses 3:9.
5. Sobre que base é garantida a justificação?
Rª: “Também não é assim o dom como a ofensa, que veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.” Romanos 5:16.
6. Sob que condição é a fé imputada como justiça?
Rª: “Porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça.” Romanos 4:5
Nota: “ao que não trabalha”, quer dizer, a pessoa que não tenta comprar a justificação por meio de obras. Isto no entanto, não nega a necessidade das boas obras (3:28). O que S. Paulo realça novamente é a verdade fundamental de que o ser humano não é justificado por obras, mas unicamente por fé que o torna participante da vida e da justificação de Deus, e deste modo se gera no coração e se inspira as boas obras. Faz boas obras não para se salvar, as boas obras são o resultado do relacionamento com Jesus e consequentemente de estar justificado.
7. Que declaração testemunha da fé de Abraão em Deus?
Rª: “E sem se enfraquecer na fé, considerou o seu próprio corpo já amortecido (pois tinha quase cem anos), e o amortecimento do ventre de Sara; contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus.” Romanos 4:20,21.
8. Como podemos receber essa mesma justiça imputada?
Rª: “Pelo que também isso lhe foi imputado como justiça. Ora, não é só por causa dele que está escrito que lhe foi imputado; mas também por causa de nós a quem há de ser imputado, a nós os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.” Romanos 4:22-24.
Nota: A fé do cristão não deve ser diferente da fé exercida por Abraão. A nossa vida deve revelar claramente se desfrutamos da experiência e da confiança no Deus eterno. A fé não é só um feito histórico das Escrituras, mas uma aplicação pratica à vida do cristão. S. Paulo tem o cuidado de dizer “a nós os que cremos”, o que significa, aqueles a quem a fé será contada como justiça, independentemente do tempo e das circunstâncias.
9. Por que deve a fé que justifica apegar-se tanto à morte como à ressurreição de Cristo?
Rª: “O qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.” Romanos 4:25 (cf. 1ª Cor. 15:17).
Nota: A ressurreição de Cristo, a prometida Semente (Gál. 3:16), era necessária a fim de cumprir para com Abraão a promessa de uma incontável semente; e portanto a fé de Abraão na promessa de Deus, que incluía a ressurreição, lhe foi imputada como justiça. A sua fé apegou-se àquilo que tornou possível a justiça imputada (cf. Heb. 11:17-19).
10. Que grande permuta se operou em nosso favor por Cristo?
Rª: “Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” 2ª Cor. 5:21.
Nota: Disse Lutero: “Aprendei a conhecer a Cristo, e ele crucificado. Aprendei a cantar um novo cântico – a desesperar de vossas próprias obras, e a clamar a Ele: Senhor Jesus, Tu és a minha justiça, e eu o Teu pecado. Tomaste sobre Ti o que era meu, e deste-me o que Te pertencia; o que não era Te tornaste, a fim de que me pudesse tornar aquilo que eu não era.” – História da Reforma, de d´Aubigné, vol. 2, cap. 8.

10 de agosto de 2010

A JUSTIÇA E A PAZ SE BEIJARAM (Salmo 85:10)

Um dos conceitos mais originais dos Antigo Testamento é o de tsedek, que traduzimos por “justiça” na falta de um termo melhor. Em hebraico, trata-se de uma noção essencialmente relacional que engloba, ao mesmo tempo, a justiça e a misericórdia. A noção de tsedek lança os fundamentos das relações humanas e dá harmonia à existência. A justiça é o critério de qualquer relação justa entre o homem e Deus, e entre o homem e tudo o que o rodeia.
O ser humano vive dentro de uma complexa trama de relações. Pertence a uma família, a um povo, a um grupo político, a uma comunidade religiosa, aos quais está ligado por numerosos laços afectivos, económicos e sociais. Tudo o que contribui positiva e harmoniosamente para estas relações correctas é “justo”. A “justiça de Deus” não designa a Sua capacidade de julgar o transgressor, mas a Sua vontade de paz e harmonia para com os homens, a Sua fidelidade aos Seus compromissos em todas as circunstâncias.
1. Deste modo o que é garantido ao crente em Cristo?
Rª: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigénito, para que todo aquele que n´Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16.
2. O que é revelado no Evangelho?
Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. Romanos 1:17
3. Que trouxe Cristo à luz pelo Evangelho?
“...Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo Evangelho.” 2ª Timóteo 1:10.
Nota: “Salvador” (gr. sõter), “libertador”, “salvador”, nome empregue pelos antigos para referir-se aos seus deuses, governantes e generais; mas só Jesus proporcionou genuína libertação a um mundo preso pelas cadeias de hábitos pecaminosos. Quando Jesus ressuscitou, manifestou-se um poder maior do que o poder da “morte”. Cristo oferece este mesmo poder ou justiça a todos os que aceitam o plano da salvação. Não se deve pois, temer a “morte”. A “vida” conquistada por Cristo representa a máxima esperança para um mundo que considerava a morte como um mistério tenebroso.
4. Que se declara dos mandamentos de Deus?
“Celebre a minha língua a tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justos.” Salmo 119:172.
Nota: A Bíblia associa este conceito de justiça à observância da Lei, tanto nos seus aspectos civis como nos religiosos, mas nem sempre os distingue. Se Deus é o único justo, a justiça pertence-Lhe e ninguém melhor do que Ele pode ensiná-la ao homem: “O juízo é de Deus; porém a causa que vos for difícil, fareis vir a mim, e eu a ouvirei.” Deut. 1:17.
“Justos”, os mandamentos de Deus não só são justos, mas são a essência da justiça. A Lei “é santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Rom. 7:12). Esta lei é uma transcrição do carácter santo e justo de Deus. Deveríamos moldar a vida de acordo com as suas instruções e não segundo as nossas emoções.
5. Que declarou Jesus serem os mandamentos de Deus?
Rª: “E sei que o seu mandamento é vida eterna. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exactamente como o Pai me ordenou.” João 12:50.
Nota: A ordem do Pai era que os homens cressem em Cristo como O enviado ao mundo. Só assim poderiam ser salvos (Actos 4:12). Numa declaração paralela, João afirmou: “Ora, o seu mandamento é este, que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.” (1ª João 3:23). Os judeus acreditavam que receberiam a salvação porque se esforçavam no estudo e na observância da Torah. Muitos deles depositavam a sua esperança de vida eterna no facto de serem descendentes de Abraão. Jesus adverte que só os que O aceitarem como o Filho de Deus e como o Salvador do mundo, seriam salvos. “ A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.” (João 17:3).
* João 12:50 é uma declaração clara: A vida e a justiça são assim mostradas como sendo inseparáveis.
6. Que declara Jeremias acerca de Cristo?
Rª: “Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este é o nome de que será chamado: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” Jeremias 23:6
7. Que salientou Moisés como sendo a base da justiça?“E será para nós justiça quando tivermos cuidado de fazer todos estes mandamentos perante o Senhor nosso Deus, como nos tem ordenado.” Deut. 6:25.
8. Que indicou Jesus como sendo essencial à vida eterna?
“E Ele disse-lhe: Por que Me chamas bom? Não há bom senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.” Mateus 19:17
Nota: A justiça de Deus, que é obtida pela fé em Cristo, traz consigo a vida de Deus, inseparavelmente ligada à justiça; e a vida de Deus, que é comunicada ao homem como um dom mediante a fé em Cristo, é uma vida de justiça – a justiça de Cristo de obrar o que é recto.
Salmo 85:10, pode ser traduzido “a justiça e a paz”, bem como “a misericórdia e a verdade.” O precioso exemplo de paralelismo em sinónimo exposto neste versículo une em cada frase os dois atributos principais do carácter de Deus (cf. Sal. 25:10; 72:3). Nestas figuras resume-se todo o plano da salvação.
“...o homem achava-se em posição diversa da de Satanás. Lúcifer pecara, no Céu, em face da glória divina. A ele, como a nenhum outro ser criado, se revelou o amor de Deus. Compreendendo o carácter do Senhor, conhecendo-Lhe a bondade, preferiu Satanás seguir a sua própria vontade independente e egoísta. Essa escolha foi decisiva. Nada mais havia que Deus pudesse fazer para o salvar. O homem, porém, foi enganado; obscureceu-se-lhe o espírito pelo sofisma de Satanás. ...
Por meio de Jesus, foi a misericórdia divina manifesta aos homens; a misericórdia, no entanto, não pôs de parte a justiça. A lei revela os atributos do carácter de Deus, e nem um jota ou til da mesma se podia mudar, para ir ao encontro do homem no seu estado caído. Deus não mudou a Sua lei, mas sacrificou-Se a Si mesmo em Cristo, para a redenção do homem. ´Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” (2ª Cor. 5:19). Desejado de Todas as Nações, p. 568

4 de agosto de 2010

CRISTO: TESTEMUNHO HISTÓRICO

“Existiu, por este tempo, Jesus, homem sábio, se é lícito chamá-lo homem, porque fazia obras maravilhosas e foi mestre de tais homens que receberam com prazer a verdade. Atraiu a Si, não só muitos judeus, como também inúmeros gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais dos homens dentre nós, o condenou à cruz, aqueles que primeiro o haviam amado, não o abandonaram; porque voltou a aparecer-lhes vivo, ao terceiro dia, como os profetas divinos o haviam predito, além de mil outras coisas maravilhosas acerca d´Ele. E assim a tribo dos cristãos, assim chamados por ele, não está extinta até ao dia de hoje.” Flávio Josepho, historiador judeu; 37-100. A.D.

3 de agosto de 2010

A CONSAGRAÇÃO

“Ele sabe que os mensageiros que acha por bem enviar, são homens fracos e falíveis; mas a todos que se dedicam inteiramente ao Seu serviço, promete auxílio divino. Seu próprio exemplo é uma garantia de que a diligente e perseverante súplica a Deus em fé - fé que leva a uma inteira confiança n´Ele e consagração sem reserva a Sua obra - será eficaz em trazer aos homens o auxílio do Espírito Santo na batalha contra o pecado.” Atos Apóstolos, p. 56
Amós, um dos profetas menores, insistia em afirmar que era apenas um leigo. Pertencia a uma família humilde e, apesar de não ter sido educado para a função de profeta – ou, como ele mesmo esclareceu, “não sou profeta, nem discípulos de profeta, mas, simplesmente um pastor de ovelhas e colhedor de sicómoros” – foi chamado por Deus para profetizar ao povo de Israel.
Do mesmo modo, se um crente fiel, perseverante, abnegado e seguro conhecedor das doutrinas bíblicas sente em seu coração o incoercível desejo de proclamar as boas-novas, a “universidade” torna-se de somenos importância.
1. Que oferta ordenou o rei Ezequias que se fizesse quando ele estabeleceu o culto no templo?
Rª: “E Ezequias ordenou que se oferecesse o holocausto sobre o altar; e quando começou o holocausto, começou também o canto do Senhor, ao som das trombetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel.” 2ª Crónicas 29:27.
2. Depois de ter unido o povo neste serviço, como interpretou Ezequias o seu significado?
Rª: “Então Ezequias disse: Agora que vos consagrastes ao Senhor chegai-vos e trazei sacrifícios e ofertas em ação de graças a casa do Senhor. E a congregação trouxe sacrifícios e ofertas em ação de graças, e todos os que estavam dispostos de coração trouxeram holocaustos.” 2ª Crónicas 29:31.
Nota: O holocausto (oferta queimada noutras versões) da manhã e da tarde, ou contínuo sacrifício (Êxodo 29:42) simbolizava a diária consagração do povo ao Senhor.
Ao lermos os primeiros versos deste capítulo, ficamos impressionados, as portas do templo estavam fechadas e em ruínas, sujo. Ezequias faz um apelo que a consagração do templo deveria corresponder à consagração do coração. Quando o coração é consagrado tudo o mais o é.
3. Como é essa consagração exigida a todo o cristão?
Rª: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1
Nota: Paulo em primeiro lugar exorta os cristãos a consagrarem (o templo) o seu corpo a Deus, e depois insta a apresentar todas as faculdades intelectuais e espirituais (v.2). a verdadeira santificação é a consagração de todo o ser: “espírito, alma e corpo” (1ª Tes. 5:23), o harmonioso desenvolvimento da faculdades físicas, mentais e espirituais, até que a imagem de Deus – tal como foi criado o homem – seja perfeitamente restaurada (Col. 3:10).
A condição da mente e da alma dependem em grande medida da condição do corpo. Por isso, é essencial que as faculdades físicas sejam conservadas em boa saúde e vigorosas. O adorador cristão apresenta-se vivo, com todas as suas energias e faculdades consagradas ao serviço de Deus.
4. O que é o contínuo sacrifício de louvor?
Rª: “Por ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.” (ver 1ª Ped. 2:5).
5. Quem deu o exemplo de completa consagração?
Rª: “E qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo; assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mateus 20:27,28.
6. Que posição tomou Jesus entre os Seus irmãos?
Rª: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Filipenses 2:5.
Nota: “haja...sentimento” ou seja, “este pensar” ou “assim pensai”, nos versos 1-4 o apóstolo apresenta a necessidade da unidade e da humildade abnegada; agora indica como se satisfazer essa necessidade. O pensamento de Paulo vai mais longe ao acrescentar “Cristo Jesus”, normalmente no NT., usa Jesus Cristo, mas com frequência o apóstolo esta fórmula. Ao fazê-lo possivelmente quer destacar o elemento divino (Cristo) antes do elemento humano (Jesus) na natureza divino-humana do Salvador. Para Paulo toda a vida espiritual se centra em Cristo, e quando deseja inculcar lições de humildade e unidade o melhor método que encontra é a actuação do Mestre, como exemplo supremo das virtudes que deseja que os Filipenses possuam.
7. A que somos exortados?
Rª: “Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.”
Nota: O nosso tempo, forças e meios pertencem a Deus, e devem ser dedicados a Seu serviço, “ou não sabeis...que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço.” 1ª Coríntios 6:19,20
“Eis que como os olhos dos servos, atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos das servas para as mãos de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o Senhor nosso Deus.” Salmo 123:2
Deseja consagrar-se? Este é o momento. Incline-se diante do Senhor e rogo-lhe que limpe a sua vida e o fortaleça a uma vida consagrada. Amem.