29 de julho de 2012

Qual o Efeito das nossas Palavras?

Linguagem descuidada ou palavrões, estão a tornar-se cada vez mais difundidas na sociedade. Um estudo de 2008 de frequentadores da Internet encontrou vulgaridade frequente na Web, e um estudo de 2006 revelou que pessoas escrevem obscenidades em salas de bate-papo uma vez a cada dois minutos (1). Uma pesquisa da Associated Press/Ipsos poll (2) de 2006 mostrou que 74% dos norte-americanos reconheceram terem-se deparado com palavrões em público frequentemente ou ocasionalmente e 66% concordaram que, como regra, as pessoas são mais maldizentes hoje do que há 20 anos atrás (3). “três estudos de campo”, indicaram que aqueles que dizem palavras obscenas usam um total de 80 à 90 palavras tabu por dia, fora da média de 15.000 a 16.000 palavras que as pessoas pronunciam diariamente (4).


ESTUDOS BÍBLICOS (Coleção de 50 Estudos)


LUTERO E A LEITURA DA BÍBLIA
Lutero dizia que estudava a sua Bíblia como comia maçãs. Primeiro sacudia toda a árvore e as maçãs bem maduras caíam. Depois subia à arvore e sacudia cada galho; depois cada ramo, finalmente cada folha. Desse modo colhia todas os frutos em condições de serem colhidos.
Examinai a Bíblia como um todo, sacudindo toda a árvore. Lede tão depressa quanto leríeis algum outro livro, então sacudi cada galho e estudai livro após livro. Depois sacudi cada ramo, dando atenção aos capítulos, quando eles não quebrarem o sentido. Finalmente, sacudi cada folha, com um cuidadoso estudo de parágrafos e sentenças. E sereis fartamente recompensados se atentardes para cada

27 de julho de 2012

SINAIS DOS TEMPOS E O FIM DE TODAS AS COISAS

Os EUA têm se ancorado em enormes déficits fiscais e comerciais, o que leva o resto do mundo a desconfiar da capacidade de pagamento do país. Isso desencadeia um movimento de pânico de resultados inimagináveis, como a que sofreu queda da bolsa de valores estes dois últimos anos. Pior, para agravar, a Europa atravessa também uma profunda crise sem perspectivas de recuperação imediata, com déficits fiscais insustentáveis, taxas de crescimento medíocres, desemprego e lideranças políticas fragilizadas para promover verdadeiras reformas. Vem a propósito as palavras de Jesus.

1. Porque reprovou Cristo os fariseus e os saduceus?
Rª: “E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?” Mat. 16:3.

2. Que sinal foi predito pelo profeta Isaías pelo qual Cristo, quando do Seu primeiro advento, poderia ser conhecido como o Messias?
Rª: “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Mat. 1:22,23.

3. Onde disse o profeta que Cristo nasceria?
Rª: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miq. 5:2. Para o cumprimento, ver Mateus 2:1.

4. Que profeta predisse a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém?
Rª: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.” Zac. 9:9. Pra cumprimento, ver Mateus 21:4,5.

5. Que pergunta concernente à Sua segunda vinda fizeram a Cristo os discípulos?
Rª: “E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” Mat. 24:3.

6. Como respondeu Jesus a esta pergunta dos discípulos?
Rª: “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Luc. 21:25,26.

7. Quais, segundo o relato de Mateus, disse Cristo iriam ser os sinais no Sol, na Lua e nas estrelas?
Rª: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.” Mat. 24:29.

8. Com que linguagem alguns profetas do Velho Testamento já tinham predito esses sinais?
Rª: “E mostrarei prodígios no céu, e na Terra, sangue e fogo, e colunas de fumo. O Sol se converterá em trevas e a Lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Joel 2:30,31. “O Sol e a Lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor.” Joel 3:15. Porque as estrelas dos céus e os astros, não deixarão brilhar a sua luz; o Sol se escurecerá ao nascer, e a Lua não fará resplandecer a sua luz.” Isaías 13:10. “Farei que o Sol se ponha ao meio-dia, e a Terra se entenebreça em dia de luz.” Amós 8:9.


9. Quando se escureceram o Sol e a Lua?
A 19 de Maio de 1780.
“O dia 19 de Maio de 1780, foi um dia notavelmente escuro. Acenderam-se luzes em muitas casas. Os pássaros deixaram de cantar e desapareceram. As aves retiraram-se para os seus poleiros. Todos acreditavam que tinha chegado o dia do juízo. A Câmara de Connecticut teve que suspender a sessão em Harforf, impossibilitada de tratar dos assuntos.” Presidente Dwight, em Connecticut Historical Collections.
Diz Herscel, o grande astrónomo inglês: “O dia escuro da América do Norte foi um dos mais extraordinários fenómenos da Natureza, que será sempre lido com interesse, mas a Ciência é incapaz de explicar.”
“Que o dia escuro de 19 de Maio de 1780 não foi o resultado de um eclipse, é fácil estabelecer pela posição que respectivamente ocuparam nessa ocasião o Sol, a Lua e a Terra…o eclipse do sol só é possível mediante a interposição da lua em relação à terra era justamente oposta à do sol, o que tornava absolutamente impossível um eclipse desse astro. De resto, a escuridão motivada por um mero eclipse não tria sido tão densa nem poderia ter a duração que teve aquele fenómeno.” – O Rei Vindouro, p. 124.
“A escuridão da noite foi tão sobrenatural como a do dia que lhe antecedeu, pois, que conforme declara o Dr. Adams, ´a lua fora cheia no dia anterior´”

10. Quando ocorreu a notável exibição da queda de estrelas?
No dia 13 de Novembro de 1833.

“Escrevendo sobre esse memorável acontecimento, o famoso astrónomo e meteorologista, Prof. Denison Olmsted, da Universidade de Yale, disse: ´Os que tiveram a felicidade de testemunhar a exibição de estrelas cadentes na madrugada de 13 de Novembro de 1833, viram provavelmente a maior demonstração de fogos celeste que já houve desde a criação do mundo, ou pelo menos nos anais compreendidos nas páginas da História… A extensão da chuva foi tal que cobriu parte considerável da superfície terrestre, desde o centro do Atlântico, a Leste, até ao Pacífico, a Oeste; e desde a costa norte da América do Sul, até às longínquas regiões das possessões britânicas do Norte, o espectáculo foi visível, apresentando por toda a parte quase o mesmo aspecto.” Enciclopédia Americana, artigo “Meteoros.”
Deixamos estas notas apesar de haver muito material escrito sobre este assunto.

11. Chegamos nós ao tempo da “angústia das nações, em perplexidade”?
“Um ano após os atentados em Oslo e Ilha de Utoya, na Noruega, país e familiares lembram neste domingo as 77 vítimas fatais do duplo atentado realizado pelo ultradireitista Anders Behring Breivik.”
• Conflitos no Egito em 2011: “Primavera Árabe”, o início dos conflitos no Egito, em 2011, e como estes culminaram na queda do presidente ditador Hosni Mubarak e na ascensão do governo militar provisório.
• O património perdido com a Guerra do Iraque. Os documentos e antigas construções afetadas com esse terrível conflito.
• Conflito no Quénia. Conflito político marcado pela corrupção e irregularidades.
• Guerra do Afeganistão.
• O atentado de 11 de setembro e o surgimento da guerra.
• Guerra do Iraque
• Conflito liderado pelos Estados Unidos que mata milhares de pessoas por dia.
• Guerra entre Líbano e Israel
• Um dos primeiros conflitos desse século.
• Israelitas e palestinos
• O conflito que se estende por muitas décadas.
• Libano.
• Síria.
• Estamos no inicio deste século, no entanto, os conflitos e catástrofes sucedem-se diariamente.

26 de julho de 2012

Poder Santificador da Verdade

Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. João 17:17.
O que é a santificação? É entregar-se inteiramente e sem reservas — alma, corpo e espírito — a Deus; lidar com justiça; amar a misericórdia e andar humildemente com Deus; saber e cumprir a vontade de Deus sem consideração para com o próprio eu e o seu interesse; ter mente espiritual, pura, abnegada, santa, e sem mancha nem mácula.

É mediante a verdade, pelo poder do Espírito Santo, que devemos ser santificados — transformados à semelhança com Cristo. E para que esta mudança possa ocorrer em nós, importa que haja incondicional e sincera aceitação da verdade, uma plena entrega da vida ao Seu poder transformador.

O nosso carácter é por natureza torcido e pervertido. Por falta do devido desenvolvimento, carece de simetria. Juntamente com qualidades excelentes há traços objectáveis e, devido à longa condescendência as tendências erróneas tornam-se segunda natureza, e muitas pessoas se apegam tenazmente a suas peculiaridades. Mesmo depois de professarem aceitar a verdade, entregar-se a Cristo, condescendem com os mesmos velhos hábitos, manifestam o mesmo amor-próprio, entretêm as mesmas falsas ideias. Se bem que essas pessoas pretendam estar convertidas, é evidente que não se submeteram ao poder transformador da verdade.

Se aquele que assim representa mal a Cristo pudesse saber que dano tem sido ocasionado pelas faltas de caráter que ele tem desculpado e nutrido, encher-se-ia de horror.

Ninguém julgue que os seus caminhos não precisem mudar-se. … Ninguém pode andar em segurança a menos que desconfie de si mesmo, e esteja constantemente olhando a Palavra de Deus, estudando-a com coração voluntário para ver os próprios erros, e aprender a vontade de Cristo, orando para que ela se cumpra nele, por ele e por seu intermédio. Mostram que a sua confiança não está neles mesmos, mas em Cristo. Consideram a verdade sagrado tesouro, capaz de santificar e refinar, e estão de contínuo procurando pôr suas palavras e seus caminhos em harmonia com os princípios dela.

Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 208.

25 de julho de 2012

A BÍBLIA PERMANECE NO TEMPO

A questão de quais livros pertencem à Bíblia é chamada de questão canónica. A palavra cânon significa régua, vara de medir, regra, e, em relação à Bíblia, refere-se à colecção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade. Significa ainda que esses livros são nossa regra de fé e vida. Mas, como foi formada esta colecção, adequadamente chamada de Bíblia?

Os Testes de Canonicidade

Em primeiro lugar é importante lembrarmos que certos livros já eram canónicos antes de qualquer teste lhes ser aplicado. Isto é como dizer que alguns alunos são inteligentes antes mesmo de se aplicar neles qualquer prova. Os testes apenas provam aquilo que já existe.
Os diversos concílios eclesiásticos reconheceram certos livros como sendo a Palavra de Deus e, com o passar do tempo, aqueles assim reconhecidos e profundamente analisados quanto á sua coerência e autenticidade, foram coleccionados para formar o que hoje chamamos Bíblia.

E que testes foram aplicados ao longo dos séculos?

(1) Havia o teste da autoridade do escritor. Em relação ao Antigo Testamento, isto significava a autoridade do legislador, ou do profeta, ou do líder em Israel. No caso do Novo Testamento, o livro deveria ter sido escrito ou influenciado por um apóstolo para ser reconhecido. Em outras palavras, deveria ter a assinatura ou a aprovação de um apóstolo. Pedro, por exemplo, apoiou a Marcos, e Paulo a Lucas.

(2) Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria se demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro, por

23 de julho de 2012

A Guarda Dominical e o “deus Sol”

“Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atentem os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu.”1

Esse decreto foi promulgado em 07 de março de 321 pelo imperador Constantino (Flavius Valerius Constantinus) e visava, entre outros motivos, tornar o dia dedicado ao “deus Sol Invictus” oficial para o culto pagão e cristão. A veneração a essa divindade pagã tem forte ligação com o Mitraísmo, que era a religião predominante no alto império. Sobre o édito de Constantino, comenta-se:

“O imperador Constantino, um converso ao cristianismo, introduziu a primeira legislação civil a respeito do domingo, em 321, quando decretou que todo o trabalho deveria cessar no dia do Sol; excepto os agricultores que poderiam trabalhar se fosse necessário. Esta lei, que visava dar tempo para o culto, foi acompanhada por mais restrições nas atividades dominicais nos séculos posteriores.”2

“Séculos da era cristã se passaram antes que o domingo fosse observado pela Igreja Cristã como o sábado. A História não nos fornece uma única prova ou indicação de que fosse observado antes do edito de Constantino em 321 d.C.”3

“Todavia, qualquer que tenha sido a opinião e a prática destes primeiros cristãos em relação à cessação do

20 de julho de 2012

A Lei de Deus aos Gálatas-Parte I

Gálatas 2:16 - "Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado."

Paulo como que franze o cenho, olhando para Pedro e os demais apóstolos e discípulos, usando de sua fina dialéctica, mostra-lhes o poder do evangelho.

Circuncisão era uma exigência da Lei Cerimonial, necessária antes de Cristo. Mas após a morte do Senhor, cumprir esse ritual era buscar justificação pelas obras; por isso Paulo rebateu essa posição, pois o necessário agora era demonstrar e exercer fé no sacrifício de Jesus, e nada mais. Querer, portanto, praticar esse ritual depois que foi cancelado, era tentar justificar a si próprio, o que contraditava o Evangelho de Jesus.

Por isso Paulo enfatizava: "Por obras da lei ninguém será justificado." Corretíssimo. A Lei Cerimonial não se compunha somente do dogma da circuncisão, mas de uma infinidade de cerimónias; porém, o problema na ordem do dia é ela. O foco principal discorrido entre Paulo e os demais, é a circuncisão comentada na epístola.

Gálatas 2:21 - "Não anulo a graça de Deus, porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu inutilmente."

Antes do advento do Messias, Deus dera aos judeus, em especial, um ritual maravilhoso. Um conjunto de cerimónias, acompanhado de variadas ordenanças. Sua obrigação era exigível, pois todo o cerimonial apontava para Jesus. Era portanto necessário até que Ele viesse. Vindo porém o Filho de Deus, todo aquele cerimonial, embora belo e requerido, tornara-se inútil, pois era sombra de Jesus (Hebreus 10:1). Paulo por sua vez, compreendeu assim, aceitou o fato e colocou-o em prática. Por isso, indignou-se, ao ver, agora, novamente os discípulos voltarem a circuncidar-se.

Mais irritado ficou, ao notar os próprios apóstolos presenciarem essa disposição de suas ovelhas e nada fazerem. Permaneciam inertes. Daí causar, em Paulo, repulsa tal que levou a repreender não somente os discípulos mas também a Pedro. Paulo não concordava de modo algum, com a atitude daqueles homens que tiveram repetidas vezes o esclarecimento do plano de salvação. Um plano tão detalhado, com o seu cumprimento na morte vicária de Jesus, voltar agora aos rituais abolidos. E se essas práticas pudessem justificar o ofertante, então Jesus teria morrido em vão, asseverava Paulo.

Ressaltando que a "lei" focada é sem dúvida nenhuma a Lei Cerimonial, pois tudo está exatamente dentro do mesmo fim explicativo de Paulo, da sequência do pensamento discorrido por ele no capítulo 2. Por isso não há por que isolá-lo. Isolando-o, perderá seu sentido real. Destruirá o pensamento proposto e ardorosamente defendido por Paulo.

Gálatas 3:10 - "Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las."

Se tivéssemos aberto a Bíblia agora, tomando este versículo separado, lendo-o, e em seguida fechando-a, certamente iríamos interpreta-la de maneira errônea. Mas infelizmente é dessa forma que a mensagem do apóstolo Paulo é estudada por muitos. Servindo-se deste versículo, muitos pregam inverdades e escrevem grosseiras falsidades, enganando muita gente sincera.

1.º - Quem pratica ou permanece em "todas cousas escritas no livro da lei" está sob maldição. Logicamente não poderá ser a Lei Moral ou os Dez Mandamentos, que a Bíblia nos mostra sem deixar qualquer dúvida. As Escrituras deixam bem claro que os Dez Mandamentos são eternos e não mudam. E estes mesmos Dez Mandamentos entregues a Moisés no monte Sinai foram divididos sabiamente em duas partes pelo Seu Criador.

Os quatro primeiros dizem respeito à nossa obrigação para com Deus, e os seis restantes, para com o nosso próximo. Assim que, amar a Deus de todo coração, de toda a alma e entendimento, é cumprir os primeiros Quatro Mandamentos da primeira tábua de pedra. E amar nossos semelhantes como a nós mesmos é cumprir os Seis Mandamentos restantes na segunda tábua de pedra. Portanto se isso é maldição, pedimos-lhe para afirmar: é irracional, incabível, insuportável e inverosímil.
2.º - Essa lei que Paulo menciona foi escrita em um livro. Portanto, só isso bastaria para os sinceros crentes compreenderem que essa lei focada pelo apóstolo é a Lei Cerimonial, haja vista que os Dez Mandamentos foram escritos pelo próprio Deus e em pedras (Êxodo 31:18). Ora, pedra é granito, livro é pergaminho, pele de animal e casca de madeira. Por isso mesmo é bastante diferente. Ademais, quem escreveu essa lei insistentemente abordada em Gálatas, não foi Deus, e sim Moisés, é o que descobrimos na leitura de Deuteronómio 31:24, que diz: "Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro..."

Gálatas 4:5 - "Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adopção de filhos."

A Lei Cerimonial apontava para Cristo como afirma Paulo, e Cristo veio exatamente para tomar o lugar da oferta que era morta no ritual da manhã e da tarde, pelo pecado. (Êxodo 29:38 a 41; Isaías 1:13; Malaquias 2:8 e 9). Ele acabou com todos os símbolos que apontavam para Sua obra redentora. Por isso recebemos a "adopção de filhos". Fomos precipitados pelo pecado, perdemos a condição de filhos; entretanto agora, arrancados das garras de Satanás, fomos "adoptados" por Cristo, pelo Seu sangue e sacrifício na cruz do Calvário. Paulo procurava insistentemente mostrar aos gálatas que, com a vinda do Messias Jesus, o homem não podia ser salvo sob o judaísmo, escorado na Lei Cerimonial.

Gálatas 4:9 e 10 - "Mas agora, conhecemos a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como estais voltando outra vez, a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses e tempos, e anos."

Após um logo estudo sobre as diferenças entre as Lei Moral e Cerimonial, temos certeza absoluta onde encaixar e enquadrar "esses rudimentos fracos e pobres." Entretanto deixaremos bem gravado que a "lei" enfocada novamente por Paulo, é aquela que a Bíblia nos diz ser: Lei Cerimonial, porque:

1.º - Na sequência do pensamento de Paulo está se mostrando a inutilidade daquelas cerimónias introduzidas pelos judaizantes em sua ausência. Diz que é maldito (Gálatas 3:10) todo aquele que praticar aquelas obras, depois que se tornaram obsoletas. Por outro lado, na Lei Moral, não existem cerimónias. Pelo contrário Ela enobrece o homem, moralizando-o, daí não conter maldição.

2.º - Menciona Paulo que a Lei Cerimonial foi escrita em um livro (Gálatas 3:10), ao passo que a Lei Moral foi escrita em blocos de pedra (Êxodo 31:18).

3.º - Diz Paulo que a Lei Cerimonial tinha um propósito: mostrar a obra redentora de Cristo. E isso não pode ser requerido da Lei Moral. Nos Dez Mandamentos não há ordem para circuncidar, nem matar animais, ou outro ritual qualquer, os quais simbolizavam e apontavam a obra de expiação de Jesus.

4.º - Ninguém será maldito por guardar a Lei Moral; pelo contrário, ela ajuda o homem a tornar-se elevado, nobre e a ter bons princípios. A Lei do Senhor (Dez Mandamentos) é perfeita (Salmo 19:7).

5.º - A Lei Moral não tem "rudimentos", e sim "Mandamentos" (Salmo 119:34 a 36). Em Romanos 7:12: "Por conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento santo, e justo, e bom."

Fica por conseguinte, claríssimo que a "lei" de "rudimentos fracos e pobres" jamais pode ser a Lei Moral, que é enaltecida por Paulo, e que mesmo a fé não pode anular (Romanos 3:31). "Pelo contrário, a Bíblia diz que os Dez Mandamentos e o testemunho de Jesus são requisitos, características, para distinguir os filhos de Deus, nos momentos finais deste mundo. (Apocalipse 12:17 e Apocalipse 14:12)."

6.º - Portanto a Lei Cerimonial é que se enquadra no texto, pois ela, sim tem "rudimentos", e estes são comprovadamente, "fracos e pobres", foram e são impotentes para justificar. Cumpriram sua missão e pronto. Acabou. E note o paradoxo, foram anulados pela fé em Cristo.

7.º - A Lei Moral não exige a guarda de "dias" e sim de "um" dia, ordenado por Deus - o Sábado - memorial eterno do Seu poder Criador.

8.º - Na lei Cerimonial havia sim "dias", "meses" e "anos". Eram sete festas anuais, consideradas feriados altamente solenes, são elas:
Estas festas se davam no decorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias móveis. Por exemplo, data fixa quer dizer: um dia de determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair em uma segunda, quarta, quinta, sábado, etc. (Assim como o nosso sete de setembro, que é feriado nacional, não cai continuamente no mesmo dia da semana, porém é uma data fixa - sete de setembro). Eram "dias" guardados com tanta solenidade pelos judeus que se assemelhavam ao sábado do sétimo dia da semana, porque, naqueles "dias" em que caíam tais festas, toda a nação parava. [Veja também em Guiados Para Vencer I: Comparando a Lei Moral e a Lei Cerimonial]

Os afazeres quotidianos e seculares findavam, semelhante ao que faziam durante o Sábado do Senhor. Aliás esses "dias" eram também chamados de sábados (Isaías 1:13 e 14; Oseias 2:11). A páscoa ocorrida na semana em que Cristo foi crucificado, coincidiu com o começo do dia de Sábado do Sétimo dia da semana; por isso foi "grande aquele Sábado" (João 19:31). Era o sábado cerimonial, dentro do Sábado Moral dos Dez Mandamentos.
Assim que, os gálatas guardavam "dias" (eram esses feriados), "meses" (porque eram meses fixos), e "anos" (durante todos os anos, até a morte de Jesus - Hebreus 10:1). Exatamente como enfatizou Paulo aos gálatas, que retornavam ao judaísmo, empurrados pelos professores judaizantes.

Portanto nada mais claro e lógico que a "lei" insistentemente abordada por Paulo aos gálatas não é outra senão a Lei Cerimonial. É o que diz a Bíblia. Resta de sua parte a decisão para aceitar.

Lourenço Silva Gonzalez, Assim Diz o Senhor, 3.ª ed., 1986.

19 de julho de 2012

A Lei de Deus aos Gálatas-Parte II

Gálatas 5:1 a 4 - "Estais pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do julgo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós, os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído."

Observe que Paulo novamente enfatiza o tema central especulativo da epístola: a circuncisão. Os gálatas buscavam com "ousadia e muita severidade" a justificação pelas suas próprias obras, e o apóstolo sabia que nada disso tinha valor; mesmo que eles observassem todos os ritos mosaicos com a maior sinceridade, de nada adiantaria. O homem só será justificado e salvo pela fé em Cristo, nada mais.

Paulo então determina, como que cansado de falar, argüir e repreender: "Se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará". E isso é fácil de compreender agora, pelo estudo que fazemos de toda a epístola de Gálatas.

Cristo Jesus morreu. Sua morte cancelou a Lei Cerimonial. Agora era necessário apenas exercer fé no ressurreto Filho de Deus, para que o homem fosse justificado. Isso é graça. Se os gálatas continuassem a
buscar a justificação pelo cumprimento e prática das obras da Lei Cerimonial, a graça não teria nenhum valor para eles. Por certo, "da graça cairiam".

Gálatas 5:6 - "Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas a fé que opera pelo amor."

Que clareza meridiana! Que declaração límpida! Perceptível! Só uma mente cauterizada, indecisa, deixará de alcançar o que Paulo passou toda a epístola combatendo, lutando para colocar na mente dos gálatas que o ritual da circuncisão, sendo parte integrante e saliente dos dogmas cerimoniais, perdera o seu valor e significado com o advento do Messias. Aliás, para eles isso não era uma doutrina nova, fora o evangelho que Paulo lhes pregou anteriormente. Eles haviam aceitado desta forma e até posto em prática, pois o que se depreende do versículo seguinte é isso, note bem o versículo de Gálatas 5:7.

Gálatas 5:7 - " Vós corríeis bem; quem vos impediu para não obedeçais à verdade?"

"Quem vos impediu...?"

Observe a enfática indagação de Paulo.
Quem?... Os professores judaizantes. Eles adoçaram sua mensagem de tal maneira, que não demorou muito e os gálatas estavam todos elevados e apegados à circuncisão. Os tais professores, naturalmente, devem ter-se servido de argumentos contundentes, porque, deixar os ensinamentos de Paulo anteriormente recebidos, para aceitar aquelas ordenanças agora obsoletas, apagadas, sem vida, é demais.

Gálatas 5:10 e 12 - "Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia."

Paulo pregava o evangelho da liberdade. Cristo concedera a liberdade pelo Evangelho. Fé, somente fé em Seu sacrifício. Fé e testemunho em favor de Cristo, eis tudo que era necessário. Entretanto, queriam novamente os gálatas meter-se debaixo da servidão do ritual mosaico; reviver os momentos solenes do sistema sacrifical e da infinidade de cerimônias, agora inúteis e sem nenhuma expressão, pois Jesus Cristo, o justo, tornara-Se a oferta viva pelo pecado, o Cordeiro Pascal, e, assim, abolira a Lei Cerimonial, conforme a mesma segura e abalizada palavra do apóstolo Paulo em Colossenses 2:14: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, cravando-a na cruz."

Foi realmente o que aconteceu. Quando exausto o Salvador expirava na cruz, lá no Templo de Jerusalém o sacerdote se preparava para oficiar o ritual da tarde, alheio ao magistral acontecimento daquele fatídico dia.

O cordeirinho estava amarrado sobre o altar, semelhante ao que era feito por milénios. Naquela tarde, como de costume, o animalzinho seria sacrificado. Ao bradar Jesus: "está consumado", toda a natureza se mostrou repulsa pelo triste quadro, retirando sua luz natural, e os elementos, entrando em comoção, suspiravam pela vida de Seu Criador, enquanto miraculosamente, o cordeiro se desprende do altar e foge, deixando apavorado o sacerdote ministrante, e, para seu completo desentendimento daquela situação, nota que o véu do templo, que separava o lugar santo do santíssimo, rasga-se de alto abaixo por mãos potentes e invisíveis (Mateus 27:51).


17 de julho de 2012

A Lei de Deus aos Romanos

O tema desta epístola é a vivência generalizada da permissividade entre os homens e a abrangência universal da graça de Deus, sendo esta última o único meio pelo qual os pecadores podem ser perdoados e restaurados à perfeição e a santidade. A graça é obtida unicamente pela fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que morreu, ressuscitou e vive eternamente para reconciliarmos e restabelecer-nos aos propósitos originais instituídos na criação.1

Quando Paulo escreveu esta carta, em sua mente sobrevinha os problemas que surgiram em seus conflitos com os judaizantes(a). Ele inicia sua análise (capítulos 1 e 2) ocupando-se das questões básicas, e discorre de forma ampla o problema do pecado e o plano de Deus para combatê-lo. Demonstra que todos os homens (judeus e gentios) pecaram e continuam afastados de Deus, e esclarece que não há desculpa para este afastamento, porque todos sem excepção, tiveram a oportunidade de conhecer a Deus e os Seus ensinos em algum momento das suas vidas (Romanos 1:20-22).

Assim, todos estariam com devida justiça sob condenação se não fosse a graça de Deus, pois o homem é completamente incapaz de se libertar por si mesmo de sua condição pecaminosa; não possui em si, a natureza que o conduza a obedecer a vontade de Deus (Romanos 8:5-9). Paulo destaca ainda que, as tentativas legalistas de obedecer a lei resulta em fracasso, além de evidenciar a arrogância gerada pela busca de uma justiça própria sem o reconhecimento da debilidade e necessidade de um Salvador, Jesus Cristo.

"Aquele que procura tornar-se santo por suas próprias obras, guardando a lei, tenta o impossível. O erro

16 de julho de 2012

O ESPIRITISMO Á LUZ DA BÍBLIA

Introdução: “ Doutrina cujos partidários pretendem comunicar com os espíritos dos mortos, por um intermediário, a que dão o nome de médium.” Dicionário Contemporâneo, de Aulette.
“A crença daqueles que pensam que se estabelecem ocasionalmente comunicação entre os vivos e os mortos que sobrevivem em algum outro modo de existência.” Enciclopédia Internacional W. M. Jackson.

“A verdade primordial do espiritismo consiste na faculdade e possibilidade de o espiritismo voltar, sob certas condições, a comunicar-se com os que estão na matéria.” N. F. Rawlin, pregador espírita.

1. Existia esta doutrina nos tempos antigos?
Lev. 19:31 “Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”

“O aspecto fenomenal do espiritismo moderno, reproduz todos os princípios essenciais da mágica, feitiçaria e sortilégios do passado. Os mesmos poderes estão envolvidos, operam os mesmos seres.” F.F. Morse, em Pratica do Ocultismo , p. 85.

2. Como considera Deus os feiticeiros?
Mal. 3: 5 “E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o trabalhador em seu salário, a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos exércitos.”

3. Que diz o Senhor dos ensino dos agoireiros e encantadores?
Jer. 27:9-10 “Não deis ouvidos, pois, aos vossos profetas, e aos vossos adivinhadores, e aos vossos sonhos, e aos vossos agoireiros, e aos vossos encantadores, que vos dizem: Não servireis o rei de Babilónia; porque vos profetizam a mentira, para serdes removidos para longe da vossa terra, e eu vos expulsarei dela, e vós perecereis.”
F. B. Meyer, da Inglaterra, faz a seguinte advertência conta a sedução do espiritismo: “Conheci várias famílias que foram levadas à desgraça por haverem recorrido a clarividentes e médiuns. Há graves perigos nessas coisas; e quando os poderes ocultos são usados para fins egoístas, é possível que homens e mulheres sejam tomados de espíritos maus, como no caso da jovem de Filipos (Actos 16:16-18). O povo é louco ao brincar com os rebotalhos do mundo espírita.” Present Thruth, 7 Novembro de 1911.

4. Antes da entrada dos israelitas em Canaã, que instruções deu Moisés no tocante a essas coisas?
Deut. 18: 9-13 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.”

Nota: Quem quer que consulte médiuns ou com eles se envolva, ou quem quer que professe receber instrução ou comunicações dos espíritos de mortos, desobedece a esta clara instrução, colocando-se em terreno inimigo. No Éden, ao negar que a morte seria o resultado da desobediência foi a morte o resultado.

Chamada Bíblia Fácil - Programa 3 – Deus

15 de julho de 2012

A Propensão Humana para o Pecado e as Tentações de Cristo

Teriam sido as tentações de Cristo mais suaves do que as nossas? Se o Salvador não tinha propensão para o pecado, como todos os descendentes de Adão, como poderia Ele ter tido as mesmas provas que nós e ser nosso exemplo? Poderia ter sido gerado em pecado como nós e, ao mesmo tempo, ser sem pecado e ainda nosso Salvador?

Diante das perguntas acima pretendemos fazer uma abordagem, fundamentada basicamente na Bíblia e nos escritos de Ellen G. White, sobre a situação póslapsariana da humanidade e em que sua situação se assemelha à de Cristo e em que se diferencia. Procuraremos analisar em que base se sustenta a propensão no homem caído e onde está o ponto de tensão, que teria sido igual ou superior em Cristo, apesar da diferença de naturezas entre o pecador e o Salvador. Finalmente, desejamos destacar pontos que demonstrem que Jesus foi mais provado do que nós e teria experimentado mais tensões espirituais, embora sem pecado, seja como ato ou tendência.

A Condição do Homem Após o Pecado
A condição pecaminosa é universal: Segundo as Escrituras todo ser humano herdou a condição pecaminosa de Adão após a queda e “destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23). Essa situação de pecado é comprovada incontestavelmente pela morte “por isso que todos pecaram” (Rm 5:12).

Não há excepção: A declaração enfática de que “todos estão debaixo do pecado” (Rm 3:9) leva à conclusão óbvia de que “não há um só justo” (Rm 3:10) e “ninguém que faça o bem” (Rm 3:12).

Inimizade natural contra Deus e Sua lei: O ser humano, na explanação do apóstolo é “carnal” em oposição à lei que é espiritual (Rm 7:14). Essa condição carnal leva-nos à inclinação contra a lei de Deus e para a morte, desagradando a Deus (Rm 8:6-8).

A inimizade vem desde o nascimento: Assim a própria natureza humana é corrompida em si mesma desde mesmo o nascimento (Sl 51:5), havendo no indivíduo não convertido um “enganoso coração mais do que todas as coisas e perverso” (Jr 17:9) daí uma inimizade gratuita contra Deus o que o torna “por natureza filho da ira” e morto “em ofensas e pecados” (Ef 2:3-5). Não há ser humano que viva e não peque (Pv 20:9; Sl 14:3; 143:2).

A condição pecaminosa impede todo ser humano de entender as coisas espirituais po si mesmo: O entendimento humano carnal “não pode compreender as coisas do Espírito de Deus pois lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Co. 2:14). As suas boas obras não servem para a Salvação (Rm 3:20) e são trapos de imundície (Is 64:6).

O ser humano não pode escapar dessa situação sozinho: Finalmente, como poderia alguém fazer o bem, ou se o fizesse, ser um bem legítimo se nele “não habita bem algum” e mesmo quando quer realizar o bem não consegue (Rm 7:18) “pois o mal está comigo” (v. 21)? Essa impotência total justifica a declaração de Jesus de que “sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).

Nos apelos naturais para pecar, resultado do nascimento e condição de pecado, é que o ser humano vivencia a posse da “tendência para o pecado”, situação anómala e contrária ao plano original de Deus quando criou o homem numa situação em que “tudo era bom” (Gén 1:31). A natureza do ser humano, pois, na presente realidade que vivemos, é estruturada (ou poderíamos dizer “desestruturada) para pecar. Ela deseja pecar como parte de si mesma. Como alguma coisa essencial à sua satisfação e realização. O pecado é seu ambiente, o único que conhece e entende, de onde por si próprio não pode e nem quer sair. [1]

Seria difícil aceitar as declarações acima como referindo-se a Jesus considerando as descrições bíblicas e da igreja acerca de sua especial natureza e impecabilidade [2]. Ao buscar a solidariedade de Cristo connosco impingindo-lhe uma natureza “em pecado” (tendência e condição de pecado) só encontraremos uma tensão contraditória [3]. Essa solidariedade deve ser procurada na semelhança humana e na vulnerabilidade às mesmas dores que nós, no “habitar” connosco e superar tensões e provas iguais e superiores às nossas, mesmo sem a tendência pecaminosa, e no entanto, vencer como o segundo Adão conferindo Sua vitória e poder restaurador a todos os que o seguem [4]. É possível ver nas descrições bíblicas que as provas de Jesus foram superiores não somente às de Adão mas também superiores mesmo às da humanidade caída (Hb 2:14-18; 4:15), conforme trataremos na última parte deste trabalho.

A Operação da Tendência para o Pecado Comparada com as Provas de Cristo
A tendência para pecar se tornou após a queda de Adão tão poderosa na vida humana como se fosse essencial à própria vida, sua natureza, então integrou-se às mais fortes necessidades do ser humano como o alimento material, necessidades fisiológicas, segurança, reprodução e realização pessoal. O apóstolo Paulo (Rm 7) demonstra a força do pecado no ser humano operando “nos seus membros” provocando desejos contrários à vontade espiritual da lei. Os desejos são do pecado e para o pecado. Procedem de dentro.

Nas tentações de Cristo não há desejos para pecar ou intensões impuras. Em Jesus há o conflito de renunciar a desejos naturais [5] e inocentes porque estes, se satisfeitos naquele contexto, estariam em confronto com a vontade do Pai. Assim o desejar beber e comer, descansar ou sobreviver não deveria ser satisfeito sem a completa dependência de Deus. Jesus não deveria salvar-se a si mesmo ainda que podendo faze-lo Deveria abrir mão da vida e auto preservação. Deveria renunciar aos desejos naturais e lícitos de sua natureza sem pecado e ao faze-lo estaria numa luta tão intensa contra si mesmo ao renunciar: uma renúncia tão ou mais intensa como a de qualquer outro ser humano que renuncia a si mesmo e à força de sua própria natureza pecaminosa. Precisou exercer “autodomínio mais forte do que a fome e a morte”; precisou avançar quando sua “natureza” desejava recuar [6]. Jesus renunciou a si mesmo sob pressão das necessidades físicas e emocionais de um ser humano sem pecado. Suportou numa natureza não caída e corpo de capacidade reduzida a pressão que Adão não esteve disposto a resistir num corpo e mente superior.

O homem após a queda, quando auxiliado pela graça de Deus, em dependência do poder do Espírito Santo, pode renunciar a uma natureza caída com seus desejos. A base do conflito é renúncia e dependência de Deus. Jesus deveria “sozinho” e “sem haver ninguém que o ajudasse” [7] renunciar e depender na condição de segundo Adão, levando a natureza sem pecado, mas ao mesmo tempo e no mesmo corpo a fraqueza física e psicológica consequente do enfraquecimento da raça.

A “revanche do deserto” onde Cristo como o segundo Adão entrou e recuperou a batalha perdida pelos primeiros pais “no lugar” na “mesma prova” de Adão [8] foi uma vitória tão grande como o fracasso do primeiro par [9]. Nas tentações do deserto Jesus recupera o reino espiritual (e material) vencendo pela superação de necessidades materiais e em situação extrema, e sem ajuda [10] (Is 63:1-5) os mais fortes apelos que a natureza humana pode suportar e, até superando os apelos naturais da própria existência ao ponto de ao fim do conflito ser necessária a assistência dos anjos, diante do eventual risco de vida, tal a severidade da prova (Mt 4:11).[11]

A equivalência da prova de renúncia das necessidades materiais, especialmente considerando o escopo especial do combate no deserto, demonstra, sem dúvida, que a vitória espiritual de Jesus está biblicamente sustentada na superação da condescendência com apetites do corpo e da mente. Assim, os apelos do corpo e da mente, veículos para provocar a queda de Adão, mantém relação direta e necessária com o episódio da queda e da redenção.[12]

É a ausência do domínio dos desejos e necessidades do corpo a base da fraqueza humana hoje, e que somente pode ser recuperado pelo poder do Espírito (Gl 5:22) que opera nos que receberam a justiça de Cristo. É a atribuição ao pecador do caráter perfeito d´Aquele que colocou o Pai em primeiro lugar e acima mesmo de Suas mais vitais e naturais necessidades.

A Pressão da Renúncia do Eu no Cristão e em Jesus
No caso do homem caído, além das necessidades naturais e lícitas para a existência e realização, uma outra lei natural entra em vigor: a lei do pecado que opera nos seus membros (Rm 7), como o faz todos os imperativos lícitos e naturais para a vida. O agravante é que a “lei do pecado”, esse domínio tirânico e naturalmente irresistível que nos leva a pecar submete todos os imperativos inocentes da vida como a

14 de julho de 2012

Qual é a Origem da Guarda do Domingo e outras Festas Religiosas?

(Génesis 2:3) – E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

(Êxodo 20:8-11) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

Mais de 1500 anos depois Jesus se declarou o Deus que formulou essa lei:

(Lucas 6:5) - E Jesus dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.

Jesus ensinou-lhes que deveriam obedecer os fariseus em tudo, porque eles estavam sentados na cadeira de Moisés:

(Mateus 23:2) – Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;

Os fariseus eram um dos maiores guardadores do sábado. Seu erro era que “Dizem mas não fazem”. Ensinam a não matar e ajudaram a matar Jesus. Ensinavam a não roubar e roubavam a viúva pobre. Ensinavam a guardar o sábado, mas conspiravam contra o Senhor do sábado: Jesus.

Jesus ensinou que seus discípulos deveriam ORAR para que a perseguição não viesse nos dias duros do inverno ou no sagrado dia de sábado:

(Mateus 24:20) - E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

O Apóstolo Paulo repetidamente guardou o sábado:

(Atos 13:42) – E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
(Atos 13:44) – E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.

(Atos 16:13) – E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.

(Atos 17:2) – E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,

(Atos 18:3) – E, [Paulo] como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas. (de primeira a sexta feira)
(Atos 18:4) – E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.

Paulo fazia tendas e no único dia que deixava seu trabalho de sustento e ia exclusivamente pregar era no dia de sábado.

O físico Isaac Newton em sua obra “As profecias do Apocalipse” declarou que a Igreja Católica é a culpada de alterar a lei de Deus.


Isaac Newton não foi qualquer pessoa. Muito estudioso, de nome renomado até hoje, em reconhecimento recebeu o título de SIR, da Monarquia da Inglaterra.

O primeiro dia da semana não se tornou sagrado porque Jesus ressuscitou nele. Isso não existe na Bíblia. É argumento da igreja do mal, saído da mente de Lúcifer.

Venha adorar o único Deus verdadeiro. Não o Senhor do Domingo, nem o Senhor do Islão e da Sexta Feira. Mas o SENHOR DO SÁBADO, o Deus Hebreu: JESUS CRISTO:

(I João 3:22) – E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.

(I João 5:20) – E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Fonte: Adventismo em Foco

13 de julho de 2012

Ainda de Pé

Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. I Cor. 16:13.

Nikita Khrushchev, primeiro-ministro da extinta União Soviética, fez um importante discurso na sessão dos assuntos soviéticos, ante o Supremo Soviético, em Moscovo. O discurso explorou terrenos novos ao tocar no assunto dos excessos selvagens que aconteceram na era de Stalin. Enquanto Khrushchev falava, alguém, na plateia, enviou-lhe um bilhete embaraçoso. “Premier Ministro Khrushchev, o que o senhor estava a fazer quando Stalin cometeu todas essas atrocidades?”

Irado, Khrushchev falou alto: “Quem mandou este bilhete?” Ninguém se manifestou. “Darei um minuto para que esta pessoa se levante”, declarou Khrushchev.

Os segundos passavam, lentos. Mas ninguém se mexeu.

“Está bem, vou dizer-lhes o que eu estava a fazer”, disse Khrushchev. “Eu estava a fazer exatamente o que o autor deste bilhete fez – nada! Eu tinha medo de ficar marcado.”

Medo de ficar marcado. Medo de pôr-se de pé. Moisés pôs-se de pé contra os exércitos de Faraó. Elias pôs-se de pé contra os profetas de Baal. Paulo pôs-se de pé contra o rígido legalismo. João pôs-se de pé contra o culto ao imperador e Jesus pôs-se de pé e com mais coragem que todos os demais, ao tomar a cruz sangrenta.

O amor exige sempre compromisso. O custo é um coração totalmente rendido ao Mestre, a disposição de pôr-se de pé. Se não estivermos dispostos a pôr-nos de pé pelo que é verdadeiro, todos cairemos por aquilo que é errado. Se não tivermos coragem de, com convicção, colocar-nos de pé pelos princípios da consciência, o nosso coração ficará empedernido pela condescendência. Como Pilatos, Judas e o rei Agripa, a nossa alma ficará estéril.

Existe uma saída melhor. Pela graça de Cristo, coloque-se de pé pelas convicções da sua consciência. Você ficará feliz se assim fizer.

Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.
Publicado em 13/07/2012 por Blog Sétimo Dia

12 de julho de 2012

As Promessas ao Vencedor

Ilustração: “Jesus ensinou que o homem pode ser um com Deus. mas como pode ser isto? O redactor do “Advance” apresenta-o do seguinte modo:
Como uma barra de ferro metida no fogo – tal pode ser a relação do homem para com Deus. Essa imagem induz à meditação. E quanto mais pensamos nisso tanto mais significativa nos parece. Quando se introduz uma barra de ferro no fogo, ele penetra no ferro. Quando alguém se mantém conscientemente imerso na vida e espírito de Deus, a Vida e o Espírito de Deus nele penetram também…
A barra de ferro não deixa de ser ela mesma, por ter fusão com o fogo. Continua ainda a ser a barra de ferro. Enche-se porém de qualidades que dantes não possuía. Até entrar no fogo, era fria e dura, resistente e inerte; agora é dúctil e moldável, e cheia de nova espécie de energia; e seja o que for que ela toque, comunica parte do fogo.
É uma gloriosa imagem. O homem e Deus nessa fusão!”

Então, como podemos ser Vencedores num mundo que apela a ser duro, frio e indiferente, a esmagar o outro para se sair triunfante?

1. A que somos exortados?
Rª: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rom. 12:21.
Nota: Em 1ª João 5:4 o que nos cumpre vencer é chamado o “mundo;” e em 1ª João 2:15-17 as coisas de que “o mundo” se compõe são mencionadas como “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.”

10 de julho de 2012

Deus na Pessoa do Espírito Santo



Introdução: “A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistérios - demasiado profundos para o entendimento humano - o silêncio é ouro”. (Ato dos Apóstolos, 28).
- Vivemos numa época onde o Espírito Santo ao mesmo tempo é enfatizado (Pentecostalismo) e é tido como inferior (dizem que Ele é uma força ativa).
- A tradição do termo “espírito” leva-nos a pensar que o Espírito Santo é algo sem forma e sem personalidade.
- Devemos estudar sobre o Espírito Santo com as nossas mentes voltadas para Cristo. I Cor. 12:3 “Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! Senão pelo Espírito Santo”.
- É o Espírito Santo que traz a Trindade para perto de nós nesse mundo de pecado.

I – A Pessoa do Espírito Santo
A- Personalidade do Espírito Santo
a) Inteligência: I Cor.2:10-11; Efés.1:17; Isa.11:2: “Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.”
b) Sensibilidade: Efés. 4:30 “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”.
c) Vontade Soberana: I Cor. 12:11: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.
d) Criador: Gén. 1:2: A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
e) Capaz: Zac. 4:6: Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.
f) Professor: Job.16:13: quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão-de vir.
g) Diretor e Guia: Isa. 48:16 e Rom. 8:14: Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
h) Confortador: Jo.14:26: mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
i) Conduz a Salvação: Job.16:8: Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:
j) Retém o pecado: Gén.6:3: Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.
l) Líder: Atos 8:29: Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.
m) Associado ao ser humano: At. 15:28: Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais:

II – O Espírito Santo é Objeto Pessoal de Fé
A- Há pecado contra o Espírito Santo: Isa.63:10: Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles.
B- Pode ser entristecido: Ef. 4:30: E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
C- É reverenciado: Sal. 51:11: Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.
D- Deve ser obedecido: At. 10;19-21: Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei.

III – Deidade do Espírito Santo
A- Possui vida em si mesmo: Rom.8:2: Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
B- Omnipresença: Sal. 139:7: Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?
C- Omnisciência: I Cor. 2:10-11: Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.
D- Omnipotência: Luc. 1:35: Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há-de nascer será chamado Filho de Deus.
E- Criador: Gén. 1:2: A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
F- Santo: Luc.11:13: Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
G- Eterno: Heb.9:14: muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!
H- Revelador: II Tim.3:16: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
Conclusão: O Espírito Santo é um ser Pessoal, não uma força ativa. É divino e deve receber a mesma honra prestada às outras Pessoas da Trindade. É um com o Pai e com o Filho, mas ao mesmo tempo é um Ser distinto com vida em si mesmo.

9 de julho de 2012

Aparições de Maria ou do Diabo?


Documentário: Aparições de Maria ou do Diabo? (dublado)


Este documentário é uma pedra preciosa!

Não realizado por adventistas, mas completamente de acordo com a mensagem adventista do sétimo dia. Mostra que há cristãos com muita luz fora de nossas fileiras. E cristãos com mais coragem do que muitos adventistas!

8 de julho de 2012

Reverência na Casa de Deus

“A reverência é um dos sinais de poder; a irreverencia, uma das mais seguras indicações de fraqueza. Nenhum homem atingirá as alturas se menosprezar as coisas sagradas.”
G. Cowper.

1. Porque mandou que o Seu povo erigisse um santuário?
Rª: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” Êxodo 25:8

2. Que disse Deus deveria ser considerado esse lugar em que Ele habita?
Rª: “Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. Eu sou o SENHOR.” Lev. 19:30

3. Que diz Deus das coisas consagradas para o Seu culto?
Rª: “Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR.” Lev. 27:28 (Lev. 27:28).

4. Por que mandou Deus a Moisés a tirar as sandálias, junto da sarça ardente?
Rª: “E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.” Êxodo 3:5 (Jos. 5:15)
Nota: A presença de Deus santificou o lugar. Onde quer que Deus se encontre com o Seu povo, esse lugar é santo.

5. Depois de terminada a construção do tabernáculo de outrora, que aconteceu?
Rª: “Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.” Êxo. 40:34 (2 Crón. 5:13,14).

6. Por que devem todos mostrar respeito pela casa de culto?
Rª: “O Senhor está no Seu santo templo; cale-se diante d´Ele toda a Terra.” Hab. 2:20.
Nota: a falta de reconhecimento disto leva muito a deixarem de manifestar pela casa de adoração o devido respeito. Nada parece ser mais apropriado para o culto divino do que reverência e o silêncio na casa de culto, em cujo interior só se deve ouvir o som de orações, louvores e acções de graças a Deus. tanto ao entrar como antes de sair da casa de Deus, é altamente apropriado e constitui excelentíssimo proceder que cada adorador incline a cabeça por alguns momentos em oração silenciosa.

7. Como manifestou Cristo a Sua consideração pela santidade da casa de Deus?
Rª: “E vieram a Jerusalém; e Jesus, entrando no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo; e derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas. E não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.” Marcos 11:15-17.
Nota: esta purificação ocorreu ao terminar o ministério público de Cristo. Houve uma purificação idêntica também no começo do Seu ministério. (ver João 2:13-17).

8. Com que puniu Deus Nadabe e Abiú por oferecerem fogo estranho ou comum no serviço do tabernáculo?
Rª: “E OS filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.” Lev. 10:1,2.
Nota: isto, tal como as duas purificações do templo, feitas por Cristo no começo e fim do Seu ministério (João 2:13-17; Mat. 21:12-16), mostra que Deus é estrito no tocante ao culto e ao procedimento dos adoradores na Sua casa. Em nenhuma igreja ou edifício dedicado especialmente ao serviço de Deus se deve permitir qualquer representação que não esteja em harmonia com o seu carácter sagrado nem seja conducente à reverência para com Deu e as coisas sagradas. Não se deve fazer da igreja um lugar de festas, conversas ou profanos entretenimentos e diversões.

9. Para que fim somos exortados a reter a graça?
Rª: “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade; porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Heb. 12:28,29.

10. Em que espírito disse David que prestaria culto a Deus?
Rª: “Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.” Salmo 5:7.

11. Qual é a instrução dada por Deus através de Salomão é dada sobre o nosso comportamento na casa de Deus?
Rª: “GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.” Ecl. 5:1

12. Para quantos pretendia Deus que a Sua casa fosse uma casa de oração?
Rª: “Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” Isaías 56:7.
Conclusão: O capítulo 56 de Isaías contém uma profecia relativa aos tempos do Novo Testamento. É evidente, pois, que Cristo proclamou um princípio geral, aplicável a todas as casas consagradas ao culto divino, quando, ao citar esta profecia, disse que a casa de Deus seria uma casa de oração para todos os povos. (Marcos 11:17

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Mateus 18:20
Pr. José Carlos Costa

6 de julho de 2012

AS PROVAÇÕES E O SEU OBJETIVO

“Que aprendas a cantar na noite escura/Que bebas mel na fonte da amargura/E então verás, na Cruz, o céu se abrir!” – Stela Dubois.
“Não se põem à prova os recursos de Deus, enquanto não se tenha tentado o impossível.” – F.B.Bayer.
1. O que diz o apóstolo Pedro quanto às provações por que cada crente precisa passar?
Rª: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.” 1 Pedro 4:12,13.
Nota: “…para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis.” Na glória da Sua segunda vinda (ver Mat. 25:31). O gozo inefável da primeira hora da eternidade rapidamente sobrepujará todas as horas de aflição e sofrimento vividos na terra. A emoção e as maravilhas do céu excederão em muito os voos imaginários que agora possamos ter.
2. Que importância tem a prova da nossa fé?
Rª: “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo.” 1 Pedro 1:7
Nota: “prova” (Gr. dokímion) A realidade e a qualidade da fé pessoal revela-se na magnitude dos problemas que poderiam superar a dita fé. Quem permanece firme e dependente de Deus nas provações revela de que lado está. Não é por sofrer ou por ser abençoado que ama a Deus, ama-O porque desfruta de uma relação pessoal com o Salvador. É um amor inefável, experimentado por quem o vive, a linguagem humana não pode tal sentimento expressar. O gozo da união com Cristo transcende a compreensão do descrente. O crente, só terá linguagem capaz de exprimir tal experiencia na glorificação (Heb. 6:5) a doçura da presença de Cristo é a única explicação.
3. Que razão apresente São Paulo, para gloriar-nos nas tribulações?
Rª: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Romanos 5:3-5
4. Que, segundo a profecia de Daniel, deveria acontecer ao povo de Deus em todos os tempos?
Rª: “E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado.” Daniel 11:33.
5. Na previsão das lutas pelas quais os Seus seguidores iriam passar que animosa mensagem enviou Cristo por intermédio de João?
Rª: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2:10
6. Que descrição fez Paulo dos sofrimentos suportados por alguns dos filhos de Deus nos primeiros tempos?
Rª: "As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados. (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” Hebreus 11:35-38.
7. Quantos diz São Paulo, sofrerão perseguições?
Rª: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3:12
8. Aflige Deus voluntariamente os filhos dos homens?
Rª: “Pois o Senhor não rejeitará para sempre. Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão, segundo a grandeza das suas misericórdias. Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens.” Lamentações 3:31-33
9. Por que, então, permite Deus que sejamos castigados?
Rª: “Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este,

5 de julho de 2012

O Campo de Batalha é a Mente

“Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis o pecado jaz a porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Génesis 4:7).

No antigo conflito entre o certo e o errado, são os próprios corações que estão a ser arriscados. O tentador procura destruir-nos enganando e levando a nossa mente para longe de Deus. O propósito é de deixamos os nossos corações virarem contra Deus, deixamos o mal ganhar mais uma triste vitória. Temo-nos tornado mais um nome na longa lista de vítimas de Satanás.

Os nossos corações estão a ser atacados por todos os lados. Não há uma única dimensão do nosso pensamento em que não sejamos desafiados pelo mal e enfrentados com escolhas cruciais. No nosso intelecto, a escolha é entre a verdade e o engano. Nos nossos carinhos, temos que decidir entre o amor e o ódio. Na nossa vontade, as únicas alternativas são a nossa obediência a Deus ou não. A não ser que determinemos controlar os pensamentos errados, e até o coração errado, fará com que sejamos vencidos em cada uma destas coisas e apagará todas as coisas boas para as quais fomos criados e por Jesus resgatados a viver.

Estas verdades deixam-nos mais sérios, certamente. Temos uma necessidade óbvia por humildade e vigilância em tudo que tem a ver com o nosso bem-estar espiritual. Mas também é possível que tenhamos coragem e esperança. Esforçando-nos a fortalecer a coragem do seu jovem amigo Timóteo, Paulo escreveu: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Timóteo 1:7). Nós estamos enrolados numa luta cósmica, mas o Criador deste cosmos é muito maior em força e sabedoria do que todas as forças do mal juntas. O Rei do direito reina do Seu trono!

Lembramo-nos deste fato: o diabo tem o poder somente de nos tentar, não o poder de nos obrigar a pecar. E Deus, que nos deu a liberdade de escolher, não irá obrigar-nos. Em vez disso, honra a nossa liberdade, Ele exorta a resistirmos ao engano do diabo e a segurar a verdade. Deus nos convida a encontrar n´Ele aquilo que é a vida real. O assunto básico é fácil de entender e perigoso de esquecer. Moisés captou-o nas suas palavras históricas a Israel: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronómio 30:19).

O diabo luta com Deus, e o campo de batalha é o coração humano.
“Quando sois assaltados pelas tentações, quando o cuidado, a perplexidade e as trevas parecem circundar vossa alma, olhai para o lugar em que pela última vez vistes a luz. Descansai no amor de Cristo, e sob Seu protetor cuidado. Quando o pecado luta pelo predomínio no coração, quando a culpa oprime a alma e sobrecarrega a consciência, quando a incredulidade obscurece a mente - lembrai-vos de que a graça de