A palavra "jóias" na Bíblia também é traduzida por atavios ou enfeites.1. O que pediu Deus para o povo tirar para os não destruir? Ex. 33:4 e 5
Rª: “E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios. Porquanto o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei-de fazer.”
Nota: O povo começou a compreender o significado de estar separado do Senhor. O arrependimento é condição necessária para a restauração e o favor divino pois não pode haver salvação sem Deus (Lucas 13:5; Atos 3:19); Apoc. 2:5,16). Como sinal
de penitência e humilhação o povo tirou os “atavios”, ou “enfeites”. O retirar os adornos implica um sinal exterior de uma reforma interior (Gén. 35:4; Ezeq. 26:16). Os homens provavelmente usavam pulseiras, braceletes e outros adornos. Estes eram usados pelos egípcios. Às vezes, temos a impressão que o povo de Deus projecta mais a atitude egípcia que um comportamento de reconhecimento pela liberdade em Cristo.
de penitência e humilhação o povo tirou os “atavios”, ou “enfeites”. O retirar os adornos implica um sinal exterior de uma reforma interior (Gén. 35:4; Ezeq. 26:16). Os homens provavelmente usavam pulseiras, braceletes e outros adornos. Estes eram usados pelos egípcios. Às vezes, temos a impressão que o povo de Deus projecta mais a atitude egípcia que um comportamento de reconhecimento pela liberdade em Cristo.
2. O que fez o povo de Deus após ouvir a ordem de Deus no monte Horebe?
Rª: Ex. 33:6 “Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, ao pé do monte Horebe.”
Nota: Quer dizer que desse momento em diante, ao menos por um tempo, os israelitas deixaram de usar adornos ou “atavios”, como sinal de sincero propósito que tinham de obedecer a Deus.
3. No dia do juízo, o que Deus pretende remover dos costumes seculares? Isa. 3:18-23
Rª: “Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés, e as toucas, e adornos em forma de lua, os pendentes, e os braceletes, as estolas, os gorros, e os ornamentos das pernas, e os cintos e as caixinhas de perfumes, e os brincos, os anéis, e as jóias do nariz, os vestidos de festa, e os mantos, e os xales, e as bolsas. Os espelhos, e o linho finíssimo, e os turbantes, e os véus.”
Nota: Temos aqui uma clara descrição como vivia o povo que se chamava pelo nome do Senhor. Todo o género de enfeites “o enfeite deles não era o Senhor”; “ornamentos nos pés”, hoje usam pinturas nas unhas… “toucas” ´shesim´, enfeites em ouro ou prata em forma de coroa, a enfeitar a cabeça, “adornos em forma de lua”, ´saharonim´ adornos em forma de lua crescente, que levam ao pescoço. No Médio Oriente as mulheres usavam muitos adornos de ouro, prata e pedras preciosas.
“Na casa do irmão Harris tive uma conversa com uma irmã que usava ornamentos de ouro, e ainda assim professava estar esperando a vinda de Cristo. Falamos-lhe da expressa declaração das Escrituras contra o uso de jóias de ouro. Ela, porém, mencionou o fato de que foi ordenado a Salomão embelezar o templo, e a declaração de que as ruas da cidade de Deus são de ouro puro. Ela disse que se pudermos melhorar nossa aparência com o uso e ouro, de modo a exercermos influência no mundo, isto é correto.
Respondi-lhe que somos pobres e caídos mortais, e que em vez de adornar o corpo com base no fato de que o templo de Salomão foi magnificamente adornado, devemos lembrar-nos de nossa condição caída, e de que nossa redenção custou o sofrimento e morte do Filho de Deus. Esse pensamento deveria fazer com que nos humilhássemos.”
Refletindo a Cristo, MM 1986, p. 257
Ellen G. White.
4. O que não deve ser usado como adorno ou enfeite exterior? I Ped. 3:3 e 4
Rª: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.”
Nota: “O enfeite”, “atavio”, (Gr. cosmos) “ornamento”, “adorno” (ver Isaías 3:16-24). Não é apropriado que uma mulher cristã faça vã exibição com vestidos e adornos para chamar sobre si mesma a atenção. O seu maior atractivo deve ser a sua conduta cristã (ver 1ª Pedro 3:2). O versículo 4, repete a ideia do interior, o que realmente somos e valemos (Romanos 7:22; 2 Cor. 4:16; Efe. 3:16). Refere ainda este verso “encoberto no coração”, ou seja, o carácter intrínseco e a personalidade. O tempo que se utiliza em adornar o carácter com traços semelhantes aos de Cristo é muito mais proveitoso que o tempo que de dedica ao adorno exterior do corpo.
Este carácter incorruptível é o manto da justiça que Cristo promete imputar a todos os que O aceitam pela fé e a Ele recorrem em busca de direcção (ver Mat. 22:11; Apoc. 3:18). Este é o adorno que Deus deseja que a esposa e o esposo cristão possuam.
5. Como devem ser vestir e enfeitar as mulheres? I Tim. 2:9 e 10
Rª: “Guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.”
6. Compare as mulheres simbólicas que representam a noiva de Cristo (Igreja) e observe o uso de atavios/jóias como símbolo de rebeldia. Apoc. 12:1 e 17:4
“Todos deveriam ser ensinados a trajar-se com asseio e decência, sem, porém, se esmerarem no adorno exterior que é impróprio da casa de Deus. Cumpre evitar toda ostentação em matéria de roupa, que somente serviria para provocar a irreverência. Não raro a atenção das pessoas é dirigida sobre essa ou aquela peça de roupa e deste modo são sugeridos pensamentos que não deviam ocorrer no coração dos adoradores. Deus é que deve ser o objeto exclusivo de nossos pensamentos e adoração; qualquer coisa tendente a desviar o espírito de Seu culto solene e sagrado constitui uma ofensa a Ele. A exibição de enfeites, como laços, fitas e penachos, bem como ouro ou prata, é uma espécie de idolatria que não deve estar associada ao culto sagrado de Deus, onde os olhos de cada adorador só devem ter em vista a Sua glória.”
Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 202
Ellen G. White
Pr. José Carlos Costa
