1. Que promessa, através do profeta
Malaquias, fez o Senhor concernente a Elias. Que faria esse profeta quando
viesse?
Rª: "Eis que Eu vos envio o profeta Elias, antes que
venha o dia grande e terrível do Senhor; e converterá o coração dos pais aos
filhos, e o coração dos filhos a seus pais." Mal. 4:5 e 6.
Nota: Aqui o
profeta descreve o caráter da obra. Os que devem preparar o caminho para a
segunda vinda de Cristo são representados pelo fiel Elias, assim como João veio
no espírito de Elias para preparar o caminho para o primeiro advento de Cristo.
2. A quem indicou Cristo como estando a
cumprir esta promessa?
Rª: “E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que
dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá
primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que Elias já veio, e não o
conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também
padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de
João o Batista.” Mateus 17:10-13.
Nota:
"Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te
faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por
herança porção dobrada do teu espírito." II Reis 2:9. Ele não buscou
honrarias mundanas, não pediu uma posição elevada entre os grandes homens da
Terra. O que ele anelava era uma porção dobrada do Espírito dado àquele a quem
Deus estava a ponto de honrar pela trasladação. Ele sabia que nada, a não ser
uma porção dobrada do Espírito que havia pairado sobre Elias poderia adaptá-lo
para preencher o lugar que Elias havia ocupado, porque Elias tinha a
experiência e sabedoria da idade, que não podia ser compartilhada com o jovem
por nenhum método. ... Caso esta pergunta vos fosse dirigida, como a teríeis
respondido? Qual é o maior desejo de vosso coração ao vos empenhardes no
serviço de Deus? Manuscrito 114, 1901.
3. Que disse João Batista, ao ser
interrogado se era Elias?
Rª: “E disse: Não sou.” João 1:21.
4. Quem disse ele ser?
Rª: “Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai
o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” João 1:23.
5. Em que sentido explica o anjo Gabriel
ser João Batista o Elias de Malaquias 4:5?
Rª: “E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu
Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os
corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim
de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” Lucas 1: 16 e 17.
Nota: João andou
“no espírito e virtude de Elias” e, na preparação de um povo para o primeiro
advento de Cristo, fez um trabalho semelhante ao do profeta Elias, em Israel,
séculos antes. Ver 1ª Reis 17 e 18. Neste sentido, e neste só, ele é o Elias de
Malaquias 4:5.
6. Perto do fim dos três e meio anos de
seca em Israel, sobrevinda como um juízo, e pedido de Elias (Tiago 5:17) em
consequência da apostasia de Israel, que acusação fez o rei Acabe a Elias?
Rª: “E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: És tu o
perturbador de Israel?” 1ª Reis 18:17.
7. Que respondeu Elias?
Rª: “Então disse ele: Eu não tenho perturbado a Israel, mas
tu e a casa de teu pai; porque deixastes os mandamentos de Senhor, e seguistes
Baalim.” 1ª Reis 18:18.
Nota: Israel
apartara-se de Deus, esquecera-se de Seus mandamentos e entregara-se à
idolatria, Jezabel, mulher de Acabe, impia e idólatra, que destruíra os
profetas do Senhor (v.4), estava mantendo centenares de profetas de Baal, e
buscava Elias para o matar. Elias orou para que houve fome na Terra, e disse a
Acabe; “Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos
nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.” 1ª Reis 17:1. A
mensagem de Elias era um convite para o arrependimento e obediência aos
mandamentos de Deus.
8. Que proposta clara fez ele a todo
Israel?
Rª: “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até
quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se
Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” 1ª Reis 18:21.
Nota: O resultado
da prova pelo fogo que se seguiu no Monte Carmelo pode ser encontrado no
restante deste capítulo extraordinário. Houve grande reconversão a Deus,
dizendo o povo: “Só o Senhor é Deus! só o Senhor é Deus!” 1ª Reis 18:39.
9. Qual era o assunto principal da
mensagem de João Batista?
Rª: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos Céus.”
“Produz frutos dignos de arrependimento.” Mat. 3:2 e 8.
10. Qual foi o resultado dessa mensagem?
Rª: “Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda
a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão,
confessando os seus pecados.” Mat. 3:5 e 6.
Nota: Houve
genuína operação de arrependimento e reforma. João não se satisfazia com uma
mera profissão de religião. Dizia aos fariseus e saduceus que buscavam o
baptismo, que produzissem “fruto” dignos de “arrependimento.” Queria ver a
religião na vida, no coração e no lar. Assim preparou um povo para o primeiro
advento de Cristo.
11. Mas quando, conforme à profecia, seria
Elias enviado?
Rª: “Antes que venho o dia grande e terrível do Senhor.”
Malaquias 4:5.
12. Como é descrito, na mesma profecia, esse
dia grande e terrível?
Rª: “PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha;
todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o
dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que
lhes não deixará nem raiz nem ramo.” Malaquias 4:1.
Nota: Esse dia
ainda está no futuro. Por conseguinte, o trabalho feito por João Batista no
primeiro advento de Cristo, não pode ser tudo quanto contém a profecia
referente ao envio do profeta Elias. Deverá, pois, haver outro e maior
cumprimento da profecia anteriormente ao segundo advento de Cristo, para
preparar ou aprontar um povo para esse grande acontecimento.
13. Qual é o motivo da tríplice mensagem de
Apocalipse 14: 6-10.
R: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o
evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a
nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e
dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o
céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. … Caiu, caiu Babilónia, aquela
grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição. E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar
a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também
este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da
sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante
do Cordeiro.”
Nota: Tal como as mensagens de Elias e João, esse é um
convite ao arrependimento e reforma – um apelo para o abandono do culto falso e
idólatra, e para a volta a Deus e ao culto d´Ele e d´Ele só.
A primeira parte desta tríplice mensagem aponta para o Deus
verdadeiro Criador, em linguagem muito semelhante à encontrada no quarto
mandamento, ou mandamento do sábado. Esta é a mensagem que deve ser, está sendo
pregada ao mundo agora.
14. Como é descrito o povo que é formado pela
tríplice mensagem citada aqui?
Rª: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que
guardam os mandamentos de Deus e a Fé de Jesus.” Apocalipse 14:12.
15. Onde está o “grande e terrível dia do
Senhor”?
Rª: Veja por si mesmo na Bíblia, Apocalipse 14:14.
Conclusão: Trata-se da vinda gloriosa de Jesus. O verso
14:12, descreve o “Elias” que antecede esse dia e descreve-o como não como um
homem, mas um povo que vive a “paciência ou perseverança dos santos”, “guardam
os mandamentos de Deus”, os Dez mandamentos e a “fé de Jesus”. Eles não se
interessam só pela sua salvação, mas também de todo o ser humano e por isso
proclamam aos seus amigos, familiares, vizinhos e vão por todo o mundo
utilizando os meios humanos e técnicos mais adequados para realizar uma obra
mundial. Estes são os adventistas do sétimo dia e eles estão a conseguir no
poder de Elias, ou seja, no poder do Espírito Santo. Junte-se a eles antes que
o Senhor venha ferir a Terra com maldição; ou seja as 7 últimas pragas.
Aceitar Jesus é aceitar a esperança para si e para muitos
outros.
José Carlos Costa,
pastor