9 de novembro de 2011

PALAVRAS MENTIROSAS (9º Mandamento)

Êxodo 20:16 “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”
Perguntas e Textos para Debate (Textos e alguns comentários)

1- “29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfémia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,32 Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Efésios 4:29-32.
Nota: “…palavra torpe,” (v29-32) ou “corrompida”, “podre” ou seja, palavras escarnecedoras, anedotas e cantos obscenos, bem como, conversação frívola e indecente, estas devem estar ausentes da vida do cristão. Na verdade são elas que indicam que não se produziu o processo da regeneração.
Na verdade, não é suficiente que o cristão se abstenha da linguagem imprópria; as suas palavras devem ser construtivas e úteis. Jesus admoestou contra o uso das palavras ociosas (Mat. 12:36), ou palavras sem um bom propósito.
“Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos perdoando-vos…” (v.32) “benignos”, “gentis”, “bondosos”. A simples amabilidade ou gentileza é uma das características que mais profundo falam a favor do cristão; é um fruto do Espírito (Gál. 5:22). A benignidade é o oposto da malícia de Efésios 4:31. A conversão transforma a malícia em benignidade mediante uma alquimia espiritual.

2- “6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. 7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” Filipenses 4:6-7
Nota: “Não estejais inquietos…”, “estar ansiosos” (cf. Mat. 6:25). A vida, naturalmente, pode levar-nos a preocupações desesperadoras e estas o serão cada vez mais tanto quanto as façamos depender de nós. É possível afundarmo-nos nessa ansiedade e ficarmos encurralados. O apóstolo Pedro (1ª Ped. 5:7)aconselha “lançando toda a ansiedade sobre Ele”, esta prática só é possível na proximidade da nossa vida com a Sua vida. Então “a paz de Deus” (v7), ou “paz que Ele nos confere”. O que não é a mesma coisa que ter “paz com Deus” (Rom. 5:1), a paz que Deus confere resulta de ter paz com Deus ou seja a salvação. Podemos ter a salvação e sofrer as pressões da vida, razão pela qual Paulo nos exorta em Filipenses 4:6-7.

3- Filipenses 4:6 “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.”
Nota: O viver e o falar do cristão são duas linhas paralelas – carris do combóio.