31 de dezembro de 2011

A Propensão Humana para o Pecado e as Tentações de Cristo

Teriam sido as tentações de Cristo mais suaves do que as nossas? Se o Salvador não tinha propensão para o pecado, como todos os descendentes de Adão, como poderia Ele ter tido as mesmas provas que nós e ser nosso exemplo? Poderia ter sido gerado em pecado como nós e, ao mesmo tempo, ser sem pecado e ainda nosso Salvador?
Diante das perguntas acima pretendemos fazer uma abordagem, fundamentada basicamente na Bíblia e nos escritos de Ellen G. White, sobre a situação póslapsariana da humanidade e em que sua situação se assemelha à de Cristo e em que se diferencia. Procuraremos analisar em que base se sustenta a propensão no homem caído e onde está o ponto de tensão, que teria sido igual ou superior em Cristo, apesar da diferença de naturezas entre o pecador e o Salvador. Finalmente, desejamos destacar pontos que demonstrem que Jesus foi mais provado do que nós e teria experimentado mais tensões espirituais, embora sem pecado, seja como ato ou tendência.
A Condição do Homem Após o Pecado
A condição pecaminosa é universal: Segundo as Escrituras todo ser humano herdou a condição pecaminosa de Adão após a queda e “destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23). Essa situação de pecado é comprovada incontestavelmente pela morte “por isso que todos pecaram” (Rm 5:12).
Não há exceção: A declaração enfática de que “todos estão debaixo do pecado” (Rm 3:9) leva à conclusão óbvia de que “não há um só justo” (Rm 3:10) e “ninguém que faça o bem” (Rm 3:12).
Inimizade natural contra Deus e Sua lei: O ser humano, na explanação do apóstolo é “carnal” em oposição à lei que é espiritual (Rm 7:14). Essa condição carnal leva-nos à inclinação contra a lei de Deus e para a morte, desagradando a Deus (Rm 8:6-8).
A inimizade vem desde o nascimento: Assim a própria natureza humana é corrompida em si mesma desde mesmo o nascimento (Sl 51:5), havendo no indivíduo não convertido um “enganoso coração mais do que todas as coisas e perverso” (Jr 17:9) daí uma inimizade gratuita contra Deus o que o torna “por natureza filho da ira” e morto “em ofensas e pecados” (Ef 2:3-5). Não há ser humano que viva e não peque (Pv 20:9; Sal. 14:3; 143:2).
A condição pecaminosa impede todo ser humano de entender as coisas espirituais po si mesmo: O entendimento humano carnal “não pode compreender as coisas do Espírito de Deus pois lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Cor. 2:14). Sua boas obras não servem para a Salvação (Rm 3:20) e são trapos de imundície (Is 64:6).
O ser humano não pode escapar dessa situação sozinho: Finalmente, como poderia alguém fazer o bem, ou se o fizesse, ser um bem legítimo se nele “não habita bem algum” e mesmo quando quer realizar o bem não consegue (Rm 7:18) “pois o mal está comigo” (v. 21)? Essa impotência total justifica a declaração de Jesus de que “sem mim nada podeis fazer” (João 15:5).
Nos apelos naturais para pecar, resultado do nascimento e condição de pecado, é que o ser humano vivencia a posse da “tendência para o pecado”, situação anômala e contrária ao plano original de Deus quando criou o homem numa situação em que “tudo era bom” (Gén 1:31). A natureza do ser humano, pois, na presente realidade que vivemos, é estruturada (ou poderíamos dizer “desestruturada) para pecar. Ela deseja pecar como parte de si mesma. Como alguma coisa essencial à sua satisfação e realização. O pecado é seu ambiente, o único que conhece e entende, de onde por si próprio não pode e nem quer sair.[1]
Seria difícil aceitar as declarações acima como referindo-se a Jesus considerando as descrições bíblicas e da igreja acerca de sua especial natureza e impecabilidade[2]. Ao buscar a solidariedade de Cristo conosco impingido-lhe uma natureza “em pecado” (tendência e condição de pecado) só encontraremos uma tensão contraditória[3]. Essa solidariedade deve ser procurada na semelhança humana e na vulnerabilidade às mesmas dores que nós, no “habitar” conosco e superar tensões e provas iguais e superiores às nossas, mesmo sem a tendência pecaminosa, e no entanto, vencer como o segundo Adão conferindo Sua vitória e poder restaurador a todos os que o seguem[4]. É possível ver nas descrições bíblicas que as provas de Jesus foram superiores não somente às de Adão mas também superiores mesmo às da humanidade caída (Hb 2:14-18; 4:15), conforme trataremos na última parte deste trabalho.
A Operação da Tendência para o Pecado Comparada com as Provas de Cristo
A tendência para pecar se tornou após a queda de Adão tão poderosa na vida humana como se fosse essencial à própria vida, sua natureza, então integrou-se às mais fortes necessidades do ser humano como o alimento material, necessidades fisiológicas, segurança, reprodução e realização pessoal. O apóstolo Paulo (Rm 7) demonstra a força do pecado no ser humano operando “nos seus membros” provocando desejos contrários à vontade espiritual da lei. Os desejos são do pecado e para o pecado. Procedem de dentro.
Nas tentações de Cristo não há desejos para pecar ou intenções impuras. Em Jesus há o conflito de renunciar a desejos naturais [5] e inocentes porque estes, se satisfeitos naquele contexto, estariam em confronto com a vontade do Pai. Assim o desejar beber e comer, descansar ou sobreviver não deveria ser

30 de dezembro de 2011

NATAL DIAS DE FESTA

“Aproxima-se o Natal”, eis a nota que soa através do mundo, de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Para os jovens, de idade imatura, e mesmo para os de mais idade, é este um período de alegria geral, de grande regozijo. Mas o que é o Natal, que assim exige tão grande atenção? …
O dia 25 de dezembro é supostamente o dia do nascimento de Jesus Cristo, e sua observância tem-se tornado costumeira e popular. Entretanto não há certeza de que se esteja guardando o verdadeiro dia do nascimento de nosso Salvador. A História não nos dá certeza absoluta disto. A Bíblia não nos informa a data precisa. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para a nossa salvação, Ele Se teria pronunciado através dos Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.
Na Sua sabedoria o Senhor ocultou o lugar onde sepultou Moisés. Deus o sepultou e Deus o ressuscitou e o levou para o Céu. Este procedimento visava prevenir a idolatria. Aquele contra quem se haviam rebelado quando estava em serviço ativo, a quem haviam provocado quase além dos limites da resistência humana, era quase adorado como Deus depois de separado deles pela morte. Pela mesma razão é que Ele ocultou o dia preciso do nascimento de Cristo, para que o dia não recebesse a honra que devia ser dada a Cristo como Redentor do mundo – Aquele que deve ser recebido, em quem se deve crer e confiar como Aquele que pode salvar perfeitamente todos os que a Ele vêm. A adoração da alma deve ser prestada a Jesus como o Filho do infinito Deus.” (Ellen White, Review and Herald, 9 de dezembro de 1884).
Arautos do Rei - Vaso de Alabastro


23 de dezembro de 2011

A NOVA JERUSALÉM

“Na cidade de Deus "não haverá noite". Ninguém necessitará ou desejará repouso. Não haverá cansaço em fazer a vontade de Deus e oferecer louvor a Seu nome. Sempre sentiremos a frescura da manhã, e sempre estaremos longe de seu termo. "Não necessitarão de lâmpada nem de luz do Sol, porque o Senhor Deus os alumia." Apoc. 22:5. A luz do Sol será sobrepujada por um brilho que não é ofuscante e, contudo, suplanta incomensuravelmente o fulgor de nosso Sol ao meio-dia. A glória de Deus e do Cordeiro inunda a santa cidade, com luz imperecível. Os remidos andam na glória de um dia perpétuo, independentemente do Sol.” O Grande Conflito, pág. 676.
1. Qual foi uma das promessas de Cristo aos discípulos, ao apartar-Se deles?
Rª: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” João 14:2
Nota: “casa do meu Pai”, é uma linda figura para se referir ao céu. A palavra traduzida por “casa” (gr. Oikia) também pode ser traduzida como “lar”.
2. Que diz S.Paulo que Deus preparou para o Seu povo?

21 de dezembro de 2011

COMO SERÁ O FUTURO DOS FIÉIS EM CRISTO?

Qualquer livro que trate assuntos de negócios, gestores, ser executivo, como tornar-se um vencedor tem a seguinte frase: “Compreender o que é um diretor executivo é um passo crítico para subir a montanha. Evitará ser despedido, será promovido mais rapidamente e preparar-se-á para tomar o comando. Além disso, a subida tornar-se-á mais divertida!” D.A. Benton
Compreender a razão de estar aqui, para onde vamos e como chegar lá e o que nos espera, tornará a caminhada segura e “mais divertida!”. Então vamos começar este tão importante assunto.
1. Que privilégio terão, finalmente, os filhos de Deus?
Rª: “E verão o Seu rosto.” Apoc. 22:4.
Nota: “verão o Seu rosto.” Expressão que denota relações íntimas com outra pessoa e confiança mútua.
2. Que perfeição do conhecimento de Deus possuirão eles?
Rª: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” 1ª Cor. 13:12
Nota: Esta passagem parece muito complicada, no entanto, refete bem a realidade actual “agora vemos (conhecemos) por espelho em enigma,” no tempo do apóstolo Paulo os espelhos eram feitos de metal polido e a imagem que se tinha não era nítida, era parcial. No entanto é suficiente para transmitir gozo ao crente. A nossa visão agora está nublada pelas debilidades físicas causadas pelo pecado. Inclusive as nossas percepções mentais estão limitadas por hábitos erróneos. O texto bíblico termina dizendo “conhecerei como também sou conhecido.” Quer isto dizer, por Deus. O conhecimento que o homem tem de Deus nesta vida é parcial, mas o conhecimento que Deus tem do homem é completo. O conhecimento que o homem terá no mundo futuro é comparado ao que Deus tem agora de nós. Obviamente, o conhecimento do homem nunca igualará o de Deus, nem sequer se aproximará. Por essa a razão se apresenta a conjunção “como” ou seja, eu conhecerei Deus e tudo me será explicado sobre o Seu eterno amor. Não é isto muito lindo?
3. A quem seremos semelhantes?
Rª: “ Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” 1ª João 3:2

20 de dezembro de 2011

QUANDO CRISTO É O PRIMEIRO EM TUDO

Mateus 6:33

I. INTRODUÇÃO
A. A maior parte dos seres humanos estamos trabalhando com muito afã pela comida que perece (João 6:27).
Pela água a qual voltaremos a ter sede (João 4:13).

B. A maioria das pessoas gastam seu dinheiro naquilo que não é pão, e seu tra¬ba-lho no que é insaciável (Isa. 55:2).

C. Com muita frequência fazemos das coisas materiais o principal propósito de nossa vida. Temos nos tornado existencialistas, materialistas ou humanistas materialistas.

D. Se tiver a vã esperança de que Deus será indulgente conosco e que ao final de nossa existência, depois de havermos vivido só para as coisas materiais, Deus acrescentará a vida eterna em troca de uma pequena fé e confiança desenvolvidos para com Ele.

E. Cristo quer que demos importância ao que deve ser importante, e urgência ao que deve ser urgente. Estas prioridades foram estabelecidas por Deus para o nosso próprio benefício.

II. AS VERDADEIRAS PRIORIDADES SE INICIAM COM A EXPERIÊNCIA DA CERTEZA DA REDENÇÃO.
A. A compreensão obtida pelo Espírito Santo acerca do que é dádiva maior, e os resultados das dádivas menores, ajudam-nos a estabelecer a ordem de prioridades.
1. A salvação em Cristo é a dádiva maior com valor eterno (João 3:16).
2. As dádivas menores são as que pertencem à luta pela existência; as de valor temporário, os afãs pelo alimento, pela roupa, ganho de dinheiro (Mateus 6:31, 32, 34).

B. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino...” - (Mateus 6:33).
Cristo estabeleceu a primeira prioridade, porém, esta vem como resultado de uma experiência pessoal a do novo nascimento.
1. O que é o reino de Cristo? (Mateus 3:2).
Cristo explicou dizendo que Ele era o rei diante de Pilatos (João 18:33-37).
Cristo explicou também que este reino não virá com advertência ou anun-cio, mas que seria uma realidade no coração dos que crescem n´Ele e cheguem a ser Seus filhos (João 18:36; Lucas 17:20, 21).

2. O reino de Cristo tem duas etapas para cumprir.
a) A Primeira Etapa é visível. Este é o reino da graça - Seu reino espiritual. O trabalho silencioso, como o do vento, é como o Espírito Santo atua na vida da pessoa - (João 3:6-8).
b) A Segunda Etapa é o estabelecimento do reino da glória. Esta ocorrerá quando Cristo vier pela segunda vez (Lucas 17:24). A segunda etapa deste reino não tem valor sem a primeira para cada um de nós.

C. O REINO DA GRAÇA. INSTALA CRISTO NO CORAÇÃO DO CRENTE.
1. Dá-nos a oportunidade de ser cidadãos do reino que Cristo estabeleceu com Sua vida, morte e ressurreição (Lucas 17:25). A condição para ter direito a esta cidadania deste novo reino é:
a) Arrependimento genuíno e conversão a Cristo (João 3:3-5).
b) Os princípios deste governo se encontram no Sermão do Monte, outros discursos de Cristo e toda Sua Palavra escrita.

2. Para descobrir este reino temos que descobri-lo primeiro dentro do coração de cada um. A graça de Deus está presente dentro do coração humano.

3. Como se efetua este milagre do estabelecimento do reino da graça em nossas vidas?
“Quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” - (João 3:3úp).
a) “Nascidos do Espírito” - (João 3:5úp. - João 16:8, 9).
É o trabalho poderoso, maravilhoso do Espírito Santo convencendo-nos do pecado, da justiça e do juízo.
a.1 O Espírito Santo convence o crente profundamente de sua natureza pecadora e seus atos pecaminosos. Mostra-lhe a sua enorme culpabilidade, põe em evidência sua situação real diante de Deus (João 16:8) e assim produz um verdadeiro ARREPENDIMENTO.
“Um influência que eles desconhecem está trabalhando em sua mente, despertando sua consciência, levando sua vida exterior a se emendar. E quando Cristo os atrai, levando-os a olhar para Sua cruz, para contemplar

19 de dezembro de 2011

A ORAÇÃO CONSAGRADA

Anatoli Levitin, um escritor e historiador russo, passou anos numa prisão na Sibéria onde as petições a Deus pareciam ficar congeladas e não alcançavam o Céu. Apesar disso, ele cresceu espiritualmente. "O maior milagre de todos é a oração", ele escreveu. "Eu preciso apenas de me voltar mentalmente para Deus e imediatamente sinto uma força que toma conta da minha alma, de todo o meu ser. O que é isto? Onde eu, um homem velho e insignificante, cansado da vida, pode obter esta força que me renova e me salva, elevando-me acima da terra? Ela vem de fora de mim, e não há poder no mundo que possa a ela resistir."
Neste post veremos como a oração nos pode ajudar a edificar uma forte relação com Deus e uma vida cristã vibrante.
1. CONVERSAR COM DEUS
Como podemos ter a certeza de que Deus nos ouve quando oramos?
"Então vocês clamarão a Mim, virão ORAR A MIM, e EU OS OUVIREI. Vocês Me procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração". Jeremias 29:12, 13. (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Que certeza Jesus nos dá de que Ele nos ouve e responde às orações?
"Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta". Lucas 11:9
A oração é uma conversa que envolve falar e ouvir. É isso o que Jesus promete:
"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo". Apocalipse 3:20
Como é possível sentar-se e ter uma boa conversa a qualquer hora com Cristo?
Em primeiro lugar, contando-Lhe em oração o que se passa no nosso coração. Segundo, ouvindo atentamente. Ao meditarmos em oração, Deus pode falar-nos diretamente. E, ao lermos a Palavra de Deus em devoção, Deus fala-nos através das suas páginas.
A oração pode tornar-se um estilo de vida para o cristão.
"OREM CONTINUAMENTE. Dêem graças em toda as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus". I Tessalonicenses 5:17, 18.
Como podemos orar "continuamente"? Será necessário permanecer de joelhos muitas horas ou repetir continuamente frases de adoração e petição? Claro que não. Devemos viver tão intimamente ligados a Jesus que possamos ter liberdade para falar com Ele a qualquer hora, em qualquer lugar.
"Entre as pessoas na rua, ou em meio a uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, solicitando a direção divina... A porta do coração deveria estar constantemente aberta, sempre pedindo a Jesus que venha habitar em nós, como hóspede celestial". Ellen G. White, Caminho a Cristo (Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, SP, 1999), pág. 99.
Uma das melhores maneiras de desenvolver esse tipo de relação íntima é aprender a meditar enquanto oramos.
"Seja-lhe agradável a minha meditação, pois no Senhor tenho alegria". Salmo 104:34
Ao orar tendo um grande número de pedidos, não os faça apressadamente. Espere. Ouça. Um pouco de reflexão durante a oração pode enriquecer grandemente o seu relacionamento com Deus e até acontecer ouvir Deus a sussurrar uma resposta imediata.
"Aproximem-se de Deus, e Ele se aproximará de vocês!" Tiago 4:8
Quanto mais perto chegarmos a Jesus, mais seremos capazes de experimentar a Sua presença. Por essa razão, continue sempre a falar com Jesus através dos seus pensamentos. Não se preocupe em falar as palavras certas, apenas fale honesta e abertamente com Ele. Fale sobre tudo. Ele teve que passar pela própria agonia da morte para poder se tornar o nosso Amigo Íntimo.
2. COMO ORAR
Quando se engajar na oração, talvez deseje seguir o esboço da Oração do Senhor, o modelo de oração ensinado por Jesus aos Seus discípulos em resposta ao pedido: "Senhor, ensina-nos a orar".
"Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque Teu

COMO ENCONTRAR A VERDADEIRA IGREJA?

 Deus frequentemente tem dado mensagens especiais que vêm de encontro às necessidades de diferentes gerações; uma mensagem para animar Adão e Eva depois que o pecado tinha arruinado o mundo; uma mensagem para o mundo antes do cataclismo do Dilúvio, mensagens para Israel quando a Assíria ou a Babilónia ameaçava. Jesus veio com uma mensagem especial para a Sua geração, e Deus também deu uma mensagem especial para os nossos dias. Os capítulos 12 e 14 de Apocalipse resumem a mensagem especial de Deus para nós hoje. Proponho que estudemos este tema com espírito de oração e análise da Palavra.
1. A IGREJA ESTABELECIDA POR JESUS
A vida e os ensinos de Jesus estabeleceram unidade de crença e um companheirismo íntimo na igreja apostólica fundada por Ele. Os apóstolos tinham um relacionamento de intimidade com o Cristo ressurgido. Paulo descreve esse laço de união que os unia comparando-o com um relacionamento matrimonial:
“Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a Ele como uma virgem pura”. II Coríntios 11:2 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
De acordo com Paulo, a igreja cristã é uma virgem pura, a noiva de Cristo – um símbolo usado para retratar a igreja amada de Cristo.
No Velho Testamento, a mesma metáfora é usada para descrever Israel, o povo escolhido de Deus. Deus disse a Israel: “como noiva, você me amava” (Jeremias 2:2); “Eu sou o marido de vocês” (Jeremias 3:14, nota da margem)
O livro de Apocalipse também fala da igreja como uma mulher:
“Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. Apocalipse 12:1
(1) UMA MULHER “VESTIDA DE SOL”. Isso sugere uma igreja radiante como o sol por estar vestida da gloriosa presença de Cristo. Jesus, a “luz do mundo” (João 8:12), brilha através dos membros de Sua igreja, e assim eles se tornam “luz do mundo” (Mateus 5:14).
(2) TEM A “LUA DEBAIXO DOS SEUS PÉS”. A lua representa a luz refletida do evangelho nos sacrifícios e cerimônias do povo de Deus no Velho Testamento. A lua debaixo dos pés sugere que a luz refletida do evangelho foi substituída pelo ministério de Cristo.
(3) TEM UMA “COROA DE DOZE ESTRELAS NA CABEÇA”. As estrelas representam os doze apóstolos, homens nobres cujo testemunho sobre Jesus continua irradiando a vida de muitos até hoje.
Essa descrição da mulher claramente indica que João tinha em mente a transição do povo de Deus, Israel, do Velho Testamento, para a igreja cristã do Novo Testamento que foi estabelecida por Jesus. O sol, a lua e as estrelas enfatizam o ministério da igreja de levar a luz, ou seja, espalhar as boas novas a todos os cantos da terra.
2. O DRAMA DA DERROTA DE SATANÁS
O aparecimento da mulher prepara a cena para o grande drama:
“Ela estava grávida, e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de Seu trono”. Apocalipse 12:2-5
Três figuras chaves participam nesse drama:
(1) A MULHER, já identificada como a igreja de Deus.
(2) O FILHO nascido dessa mulher que é “arrebatado para junto de Deus e de Seu trono” e algum dia “governará todas as nações”.
(3) O DRAGÃO, representando o Diabo, ou Satanás.
“Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu. O GRANDE DRAGÃO foi lançado fora. Ele é a antiga serpente CHAMADA DIABO, OU SATANÁS, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra”. Apocalipse 12:7-9

14 de dezembro de 2011

A LEI DE DEUS

Os Três Aspectos da Lei de Deus
por Solano Portela
Fonte
http://www.solanoportela.net/palestras/tres_aspectos.htm
1 - A Lei de Deus - "Então falou Deus todas essas palavras..." Ex 20.1  (CLICAR)
Os três aspectos da Lei de Deus
Os Mandamentos na Antiga e na Nova Aliança.
A pergunta dos fariseus.Sl 119.73 - "As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os teus mandamentos".
A Lei de Deus é um dos temas mais presentes nas Escrituras e, possivelmente, um dos mais mal compreendidos pelo Povo de Deus. Mesmo com o extenso tratamento que Paulo dá ao assunto, nos primeiros 8 capítulos da carta aos Romanos, muitos crentes compreendem a Lei apenas como uma expressão da atuação de Deus no Antigo Testamento, com pouco significado para os nossos dias. Não se disputa que a Lei de Deus contrasta com o pecado, mas existe uma atitude quase de desprezo, quanto à sua aplicação contemporânea. Precisamos dar a devida importância a esse tema tão precioso. O salmista Davi o o considerou tão importante que o colocou como pedra fundamental de todo o Salmo 119. Nesse salmo a Lei de Deus é mencionada sob vários sinônimos em praticamente todos os seus versículos. Necessitamos encontrar o papel da Lei na nossa vida diária e descobrir nela a misericórdia e graça de Deus para cada um de nós. Ela aponta a trilha correta a ser seguida, em nossa vida, e representa a expressão concreta do nosso amor para com ele.
Somos todos pecadores. Mas pecadores redimidos pelo sangue do nosso Senhor Jesus Cristo devem reconhecer que a Lei de Deus enfatiza tanto a sua santidade como a nossa insuficiência perante ele. Além disso, temos na Lei o caminho traçado por Deus para demonstrarmos amor a ele e ao nosso próximo. Não podemos conseguir a salvação seguindo leis, mas não devemos desprezar essa dádiva graciosa de Deus para nossa instrução. Ou seja, é verdade que não podemos conseguir a salvação seguindo a Lei. É igualmente verdade, entretanto, que demonstramos amor quando obedecemos os mandamentos de Deus (Jo 14.15, 21).
Uma das dificuldades no nosso entendimento desse assunto, é que a expressão "Lei de Deus" é bastante abrangente e pode ter vários significados e aspectos bíblicos. Necessitamos estudar especificamente aquilo que conhecemos como a Lei Moral de Deus. Mais precisamente, devemos examinar o resumo dessa Lei Moral apresentado pelo próprio Deus nos Dez Mandamentos e também por Jesus Cristo, na sua resposta aos Fariseus (Mt 22.34-40).
Os três aspectos da Lei de Deus.
Voltemos, portanto, à pergunta - o que é a Lei de Deus? Deus proferiu e revelou diversas determinações e deveres para o homem, em diferente épocas na história da humanidade. Sua vontade para o homem, constitui a sua Lei e ela representa o que é de melhor para os seus. Quando estudamos a Lei de Deus, mais detalhadamente, devemos, entretanto, discernir os diversos aspectos, apresentados na Bíblia, desta lei. Como devemos classificá-la e entendê-la? Muitos mal-entendidos e doutrinas erradas podem ser evitadas, se compreendermos que a Palavra de Deus apresenta os seguintes aspectos da lei:
1. A Lei Civil ou Judicial - Representa a legislação dada à sociedade ou ao estado de Israel, por ex.: os crimes contra a propriedade e suas respectivas punições.
2. A Lei Religiosa ou Cerimonial -Esta representa a legislação levítica do Velho Testamento, por ex.: os sacrifícios e todo aquele simbolismo cerimonial.
3. A Lei Moral - Representa a vontade de Deus para com o homem, no que diz respeito ao seu comportamento e seus deveres principais.
Mas como devemos entender a validade desses aspectos da lei? São todos válidos aos nossos dias? Quanto à aplicação da Lei, devemos exercitar a seguinte compreensão:
1. A Lei Civil: Tinha a finalidade de regular a sociedade civil do estado teocrático de Israel. Era temporal e necessária para a época à qual foi concedida, mas foi específica para aquele estado teocrático. Como tal, não é aplicável normativamente em nossa sociedade. Um exemplo de erro de compreensão é encontrado nos Sabatistas (Adventistas do Sétimo Dia). Eles erram em querer aplicar parte dela, ao nosso dia-a-dia, mas terminam em incoerência, pois nunca vão conseguir aplicá-la, nem fazê-la requerida, em sua totalidade.
2. A Lei Religiosa : Tinha a finalidade de impressionar aos homens a santidade de Deus e concentrar suas atenções no Messias prometido, Cristo, fora do qual não há esperança. Como tal, foi cumprida com Sua vinda e não se aplica aos nossos dias. Mais uma vez, como exemplo de falta de compreensão desse aspecto da lei, temos os Adventistas, que erram em querer aplicar parte dela nos dias de hoje (como por exemplo as determinações dietéticas) e em misturá-la com a Lei Civil.
3. A Lei Moral : Tem a finalidade de deixar bem claro ao homem os seus deveres, revelando suas

11 de dezembro de 2011

DEUS NÃO TEM CULPA DO DIABO SER DIABO

Imagine a cena: Jesus volta em glória e majestade (Ap 1:7) para executar o juízo final sobre o Diabo (Mt 25:41). Antes de Satanás ser jogado no lago de fogo, eles mantêm o seguinte diálogo para “colocar todas as cartas na mesa”:

Demónio: – Por que serei condenado e jogado no lago de fogo se você, em Sua Onisciência, predestinou-me para ser assim?

Jesus Cristo: – Predestinei-o para ser Satanás por causa da minha Soberania.

Demónio: – Mas, se o Senhor é Soberano, por que não determinou, em Sua Soberania, que eu fosse Lúcifer, um anjo de luz, durante a vida toda? Assim, o universo viveria em harmonia por toda a eternidade e muita dor teria sido evitada.

Jesus Cristo: – Já lhe disse: é a minha Soberania quem define isso.

Demónio: – Mas por que tem que ser assim?

Jesus Cristo: – Por que eu sou Soberano e pronto. Mesmo eu sendo amor e tendo estabelecido princípios morais desde a eternidade, em minha Soberania decidi criar seres que me desobedecessem. O que você tem com isso?

Demónio: – Mas eu não poderia ter escolhido ser bom?

Jesus Cristo: – Não! Eu amo o bem e em mim não há treva alguma (1Jo 1:5); escrevi os Dez Mandamentos (Ex 31:18), porém, eu decidi persuadi-lo, desde a eternidade, a ser mau mesmo. Sou Soberano e faço o que eu quiser. Sou livre para predestinar pessoas a desobedecerem aos mandamentos morais que eu mesmo estabeleci (Ex 20; Dt 5).

Demónio: – Tudo bem, Deus. Já que você decidiu em Sua Soberania que eu me tornaria Diabo, vai em frente. Mas que eu ainda não entendi o porquê de haver me criado assim, não entendi. E, nunca entenderei. Afinal, o Senhor deve ter me predestinado para ser ignorante.

[Fim do diálogo]

Esse é mais ou menos o tipo de “diálogo” que os deterministas rígidos (há um tipo de determinismo mais suave) querem que aceitemos. Não foi à toa que o teólogo Clark Pinnock, ex-calvinista, declarou:

“O Calvinismo envolve a pessoa em dificuldades agonizantes de primeira grandeza [ele afirma isso por experiência própria]. Faz com que Deus se transforme num tipo de terrorista que vai por aí distribuindo tortura e desastre [afinal, Deus “determinou” que Hitler mataria 6 milhões de judeus], e até mesmo exigindo que as pessoas façam coisas que a Bíblia diz que Deus aborrece [...]. Não há maneira de limpar a reputação de Deus, num caso assim. Não é preciso a pessoa pensar muito para responder por que muita gente torna-se descrente, ou ateu, ao defrontar-se com tal teologia. Um Deus assim teria muita coisa por que responder”. (Predestinação e Livre-Arbítrio [Mundo Cristão, 2010], p. 78).

9 de dezembro de 2011

O ESPÍRITO SANTO DÁ O CONHECIMENTO DA VIDA ETERNA

Eu quero tratar de um assunto que não promete ser muito fácil, mas nós também precisamos de um alimento sólido, para podermos nos fortalecer em nossa vida espiritual.
Como podemos ter mais conhecimento de Deus? Como podemos conhecer mais a Jesus Cristo e ao Espírito Santo? Como podemos conhecer mais da Divindade? Podemos conhecer a Deus pelo que conhecemos do homem? Será que eu posso desvendar a Deus olhando para mim mesmo?
O apóstolo responde a isso em 1Cor. 2. Há 4 palavras que se destacam aqui: Pregação, Predestinação, Providência e Poder.
I – A PREGAÇÃO
Paulo foi um dos maiores pregadores da igreja primitiva. E ele garante que o conteúdo de sua pregação era a sabedoria.
Ele começa a epístola de 1Coríntios falando de sabedoria. No capítulo 2, ele diz no v. 1: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria.” Ele não chegou à cidade grega de Corinto como ele foi a Atenas onde expôs a sabedoria humana com palavras escolhidas, “com ostentação de linguagem” para pregar o Evangelho, baseado numa dialética oratórica.
Ele diz no v. 2, qual era a grande sabedoria que ele levou aos coríntios: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.” Ele sabia que sua pregação teria muito êxito se fosse baseada na Cruz de Cristo.
Esta é a sabedoria de Deus: a Cruz do Calvário, onde Cristo derramou o Seu precioso sangue para nos salvar do pecado. Este é o poder de Deus, que deve adornar a todos os sermões.
Com efeito, a sabedoria da Cruz é a maior fonte de inspiração para os pregadores que querem ganhar almas para o reino de Deus. A Cruz é o centro do Evangelho e do conhecimento de Deus. É a própria sabedoria divina, o poder de Deus para a salvação de pecadores.
II – PREDESTINAÇÃO
Mas esta sabedoria foi predestinada por Deus: 1Cor. 2:7-9: “Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério,

8 de dezembro de 2011

A RESSURREIÇÃO DE MOISÉS

Fato 1: As escrituras declaram que Moisés morreu e foi enterrado pessoalmente por Deus:Deu 34:5-6: Assim Moisés, servo do Senhor, morreu ali na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor, que o sepultou no vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.

Fato 2: As Escrituras falam de que houve uma batalha pelo corpo ou cadáver de Moisés:
(Judas 1:9) – Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo (cadáver) de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.

Fato 3: Moisés desce do Reino de Deus, ao lado de Elias (que havia sido levado vivo aos Céus) para conversar com Jesus:
(Marcos 9:2-7) - E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia branquear. E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
As escrituras declaram o assunto que os três conversaram:

(Lucas 9:30-32) – E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.

Juntando as Evidências:
Ponto 1: Elias pôde descer do Céu para conversar com Jesus porque ele havia sido levado vivo aos Céus. (ver II Reis 2:11-12).

Ponto 2: Moisés foi ressuscitado dos mortos, após Miguel ter disputado seu corpo com Satanás, senão nunca teria aparecido para conversar com Jesus.
O cristianismo pressupõe vida após a ressurreição. Sem passar pela ressurreição não há vida. A grande maioria das pessoas apenas será ressuscitada na segunda vinda:
(I Tessalonicenses 4:16) – Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Para entender melhor este artigo leia A Ressurreição dos Mortos, Partes 1, 2, 3 e 4.

Veja também: Como Pedro sabia que eram Moisés e Elias que desceram para conversar com Jesus?

Como Pedro sabia que eram Moisés e Elias que Conversaram com Jesus?

Em Mateus 17, no monte da transfiguração, como Pedro sabia que tratava-se de Moises e Elias junto com Jesus?

RESPOSTA:

A Passagem bíblica diz:

(Mateus 17:1-6) – SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias,falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo.

7 de dezembro de 2011

O QUE É SER CRISTÃO?

Esta pergunta é muito importante, pois muitas pessoas abandonaram o cristianismo por não compreenderem o que significa ser cristão. O assunto deve interessar muito porque, entre essas pessoas, estão amigos meus e que sabe, seus tambem.
Antes de tudo, precisamos voltar ao processo de como nos tornamos cristãos e examinar como isso acontece.
Ser Cristão.
Geralmente somos levados ao cristianismo pela combinação da experiência e do conhecimento. Nossa experiência como não-cristãos é muito triste. Quando examinamos como é nossa vida, separados de Deus, percebemos nela muitas coisas das quais não gostamos. Poderíamos aceitar certa porção de indolência e descaso como parte de nossa condição humana, mas o problema vai além. Às vezes, agimos de tal modo que só pode ser descrito como ‘do mal’. Fazemos coisas que sabemos estarem erradas, prejudicando a nós mesmos e a outras pessoas.
Pior ainda quando tentamos melhorar e percebemos que não podemos, sequer, mudar nossos atos e motivos. Queremos ser diferentes, e não importa quanto nos esforcemos, sempre falhamos. Para nosso horror, descobrimos que nossa condição, na descrição bíblica, está correta. Todos somos pecadores (Ro 3:9-18).
Essa é a nossa experiência. A verdade que aprendemos da Bíblia (nosso conhecimento) torna, ao mesmo tempo, as coisas ainda piores, mas nos dá esperança. Torna as coisas piores porque a Bíblia afirma que Deus é justo e todo pecado diante dEle resulta em morte. Não apenas isso, aprendemos também que Deus

5 de dezembro de 2011

ERA JESUS UMA CRIATURA DO PAI?

Colossenses 1:15 e Apocalipse 3:14 estão, realmente, afirmando que Deus Pai criou Jesus Cristo?
A Bíblia é clara em afirmar que Jesus é Deus. Eis alguns textos bíblicos sobre essa verdade: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1:1); “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus Unigénito, que está no seio do Pai, é quem O revelou” (Jo 1:18); “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu” (Jo 20:28); “… mas acerca do Filho: o Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” (Hb 1:8); “… na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1:1); “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2:13); “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mt 1:23). À luz do conteúdo desses versos, não há motivo para se pensar que Jesus tenha sido criado pelo Pai. Se isso tivesse acontecido, Jesus teria sido o primeiro a nascer, o que contradiria os textos anteriormente mencionados, que declaram ser Ele Deus e, portanto, eterno.
Colossenses 1:15 diz que Jesus “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a Criação”. A palavra ”primogênito” vem do grego “protótokos” (protos = “o primeiro a nascer”, “o principal”, “o mais importante”, e tokos = “dado à luz”, “nascido”, “descendência”, “prole” - do verbo tikto = “nascer”, “dar à luz”1). A Septuaginta emprega protótokos para traduzir o vocábulo hebraico o bekôr -”primogênito”.2 Assim, protótokos significa tanto “primeiro/primogênito”, como também “mais importante/preeminente”.
“Primogênito” é empregado na Bíblia com duas ideias: (1) em sentido literal: o primeiro a nascer (cf. Lc 2:7: “E ela [Maria] deu à luz o seu filho primogênito”; Hb 11:28: ”… para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas”), e (2) em sentido figurado: o mais importante, o mais preeminente (cf. Êx 4:22: “Israel [2º filho de Isaque] é meu filho, meu primogênito”; Sl 89:27: ”Fá-lo-ei [a Davi, filho mais novo de Jessé], por isso, meu primogênito, o mais elevado entre os reis da Terra”; Jr 31:9: “Efraim [2º filho de José] é meu primogênito”).
Então, sendo Jesus Deus, e como tal eterno, a palavra “primogênito” é empregada, em Colossenses 1:15, para mostrar que Ele é ”o mais importante” de toda a Criação, pois foi seu Criador, o Autor da própria Criação. Veja que Colossenses 1:16 explica o verso 15: ”… pois nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dEle e para Ele.”
Em Colossenses 1:15, Paulo destaca a posição de Cristo em relação à Criação. Ele é apresentado como estando acima de todas as coisas criadas. A razão disso é que Ele é a causa primária da Criação, Seu Originador. Ele é o que tem todo o poder, “no Céu e na Terra” ( Mt 28:18), “porquanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade” (Cl 2:9), e “NEle, tudo subsiste” (Cl 1:17).
Apocalipse 3:14 diz que Jesus é “o princípio da Criação de Deus”. A palavra “princípio”, na língua original grega, é archê, e significa “início”, “origem”, “princípio”, mas também “líder” e “primeira causa”.3 A ideia de que Jesus foi o início da Criação de Deus, no sentido de ter sido a primeira coisa criada, novamente contraria os textos mencionados anteriormente, os quais afirmam que Jesus é Deus, e como tal eterno, e quem é eterno não pode ter sido criado. A palavra “princípio”, em Apocalipse 3:14, quer dizer que Jesus é o “originador”, a “causa primária”, o “líder” da Criação de Deus.
Em conclusão, dizemos que os textos de Colossenses 1:15 e Apocalipse 3:14, longe de sugerirem que o Filho foi criado, afirmam Sua eternidade e Seu poder criador.
Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publicadora Brasileira.
Referências
1. DAVIDSON, B. The Analytical Greek Lexicon. Nova York: Harper & Brothers Publishers, s/d, p. 404.
2. BARTELS, K. H , in: COENEN, L. & BROWN, C Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 2. São Paulo: Vida Nova, 2000, p 1851.
3. GINGRICH, F. W. & DANKER, F. W. Léxico do Novo Testamento Grego/Português: São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 35.

4 de dezembro de 2011

A LEI e as Leis

Alguns acusam os adventistas por fazerem uma “divisão” na Lei. Uma minoria leiga, por falta de conhecimento teológico, chegam até a defender uma Torah indivisível didaticamente! Pretendem dessa forma atacar os adventistas que supostamente estão “separando” a unidade da Lei bíblica em duas leis distintas e opostas. O fato é que a divisão de leis pode ser feita de duas maneiras: dividindo (classificando) a Torah didaticamente, como fazem todas as outras denominações cristãs, ou distinguindo a Torah como uma Lei Positiva de uma Lei Natural.

DUAS DIVISÕES
  Muitos fazem confusão por não identificarem uma Lei Divina Natural coexistindo com uma Lei Divina Positiva revelada e escritas nas escrituras. A própria razão aponta a existência da Lei Divina Natural (ou Lei Moral). É aquela lei que é constituída por um conjunto de princípios, e não de regras escritas. É constituída pelos princípios que servem de fundamento para a Lei Divina Positiva (a Torah), não por um conjunto de preceitos paralelos à Torah, mas pelos princípios fundamentais do nela.

  Deus ditou e promulgou 603 preceitos por meio de Seu servo Moisés, contudo dez mandamentos, os que tratam da relação do homem para consigo mesmo e para com a Divindade, que expressariam o resumo geral dos princípios da Lei Moral, Deus fez questão de grifar em placas de pedra com Seu próprio dedo! Esse conjunto viria a ser denominado pelas Sagradas Escrituras como “Os Dez Mandamentos” (Dt.4:13 / 10:4). Ou seja, a Lei Divina Positiva é a lei na forma escrita, expressada tanto no Decálogo, para os que são propensos a pecar sejam persuadidos a evitar tais desvios, quanto nas leis ditadas positivamente a Moisés no Sinai.

  O próprio apóstolo Paulo sabia muito bem reconhecer a diferença ente uma Lei Divina Positiva, a Lei revelada nas Escrituras Sagradas, e uma Lei Divina Natural, que abrange questões morais. Ele fala que os gentios “por natureza” eram “lei para si mesmos”, pois tinham essa “lei gravada no seu coração” (Rm.2:14 / ver cap. 1:20–31). Diz o apóstolo:
   “A própria consciência deles mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que às vezes os acusam e às vezes os defendem, também mostram isso.” (Rm.2:15)
  O Concílio Vaticano II reafirmou tal doutrina em termos muito claros:
   “Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e praticar o bem e evitar o mal, no momento oportuno, a voz desta lei lhe faz ressoar nos ouvidos do coração: ‘Faze isto, evita aquilo’. De fato, o homem tem uma lei escrita por Deus em seu coração. Obedecer a ela é a própria dignidade do homem, que será julgado de acordo com essa lei. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está a sós com Deus e onde ressoa a voz de Deus.” — Em “Const. Gaudium et Spes”, nº 16.
  Ademais, a negação da Lei Moral leva a dizer que os atos mais abjetos podem vir a ser considerados virtudes e vice-versa. Negar essa lei é negar a própria ordem moral. Como dizia J. P. Sartre: “Se Deus não existe, tudo é permitido” [Em “L’Existentialisme est un Humanisme” (1946), p. 114]. Quem admite a existência de Deus Criador admitirá que tenha infundido dentro das criaturas livres, feitas à sua imagem, algumas grandes normas que encaminham o homem à consecução da vida eterna (Jr.31:33–34 / Hb.8:10 / 10:16). Essa orientação interior é precisamente o que se chama de Lei Moral ou Natural. Quem não reconhece a Lei Moral atribui ao Estado civil o poder de definir o bem e o mal éticos — a vontade do Estado torna-se a fonte da moralidade e do direito. Então, o que precisa-se fazer é uma divisão de leis, e não na Lei. Não importa muito se a Torah é divisível ou não. O que importa mesmo é distinguir a Torah como Lei Positiva de uma Lei Natural.

  O problema é que os paradigmas da atualidade tornaram difícil entender a diferença entre a Lei Natural e a Lei Positiva, pois, infelizmente, na sociedade contemporânea “domina um conceito positivista do direito, segundo o qual, a humanidade, ou a sociedade, ou de fato a maioria dos cidadãos, se converte na fonte última da lei civil. (…) Na raíz desta tendência se encontra o relativismo ético…” [Em “Vatican Information Service”, VISnews 071005, 05/10/2007, ano XVII, nº 168]. Seria importante, então, analisarmos esse conceito como transmitido por grandes personalidades do passado.

A DIVISÃO DE LEIS HISTÓRICA
  Três grandes filósofos jurídicos dos séculos XVI e XVII são de grande ajuda para a compreensão do tema. São eles o jusnaturalista Francisco Suárez, o holandês Hugo Grotius e o grande Immanuel Kant, um dos maiores filósofos jurídicos de todos os tempos. É de Kant a declaração: “o céu estrelado por sobre mim e a Lei Moral dentro de mim”. Eles explicaram, por teoria sistemática, as duas dimensões positivas e naturais da lei, estabelecendo dessa forma uma importante distinção entre a Lei Positiva Secular (direito civil), a Lei Divina Positiva (a escrita na Torah) e a Lei Divina Natural (expressa de forma positiva, por exemplo, nos Dez Mandamentos). A tese é de uma obrigação moral, única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que se há. Mas para entendermos melhor a questão precisamos voltar à Era Medieval, onde os conceitos de Direito Natural foram aplicados às leis bíblicas para melhor compreensão do sistema legislativo divino.

  Na Idade Média, os filósofos Graciano, Lactâncio e Santo Agostinho desenvolveram a doutrina de que o Direito Natural da antigüidade clássica se identificava com a lei revelada por Deus a Moisés e com a Lei de Cristo, no Evangelho. Mas quem determinou e concretizou essa idéia foi um dos principais nomes da filosofia e teologia medieval, São Tomás de Aquino, que no século XIII fundamentou sua tese sobre leis bíblicas na admissão de três categorias: a Lei Divina Natural, a Lei Divina Positiva e a Lei Eclesiástica. Segundo ele, as leis eternas manifestam a própria razão divina, e sobre elas os homens somente conseguem obter um conhecimento parcial, através das manifestações de Deus.


- Lei Divina Natural

  A ética cristã consiste num agir de acordo com a Lei Moral que é revelada pela natureza racional. Essa lei tem origem na natureza de Deus e expressa Seu caráter e Sua justiça, de forma que é imutável e eterna, abrangendo a todos os seres criados, fixando-lhes na consciência os princípios gerais da moral. Será detalhado as características da Lei Moral mais a frente, conforme o conceito adotado por São Tomás de Aquino.


- Lei Divina Positiva

  Em razão da forma genérica da Lei Divina Natural que a faz parecer incerta em múltiplas circunstâncias, Deus se digna a revelá-la positivamente, de forma escrita e objetiva. Essa Lei Divina Positiva é promulgada através dos 613 preceitos contidos na Torah. A necessidade de leis positivas se encontra também no estabelecimento do serviço cerimonial e sacerdotal, bom como em princípios civis para organizar povo de Israel como sociedade.

  É também a lei do Novo Testamento ou do Evangelho, chamada de Lei de Cristo ou Lei do Amor, pois “a Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rm.8:2). Essa Lei Divina Positiva jamais se contraria nem subordina à Lei Divina Natural, que é antecedente, independente e superior à lei positivada. Então, a Lei Positiva participa conceituando a Lei Moral na criatura racional, ou seja, aquilo que o homem é levado a fazer moralmente pela sua natureza racional.


- Lei Eclesiástica
São as leis humanas ditadas através da Igreja, que promulga para dar mais precisão à Lei Divina, seja a Natural seja a Positiva. Jesus Cristo mesmo outorgou à autoridade eclesiástica a faculdade de legislar (Mt.16:16–19 / 28:18–20 / Jo.21:15–17). Fazem parte desse grupo ordenanças e ditames transmitidas pelos profetas no Antigo Testamento e advertências e leis apostólicas transmitidas no Novo Testamento. Na opinião de São Tomás de Aquino, aqui também deveriam ser incluídas as tradições rabínicas para a Igreja veterotestamentária e as ordens papais para a Igreja neotestamentária.

DEVEMOS FALAR DA MASTURBAÇÃO?

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).

Ao converter-se a Cristo, um jovem passou a ter novos hábitos. Na escola, todos perceberam as mudanças, principalmente um professor que não cria na existência de Deus e ouvira as explicações do rapaz sobre o plano de salvação em Jesus Cristo.
Querendo deixar o jovem confuso, pois percebera que agora ele só falava em Jesus, chamou-o para uma conversa:
– Estás muito diferente ultimamente... O que se passa contigo?
– Ah, professor, Jesus é maravilhoso! Ele fez uma grande obra na minha vida...
– Tudo bem, tudo bem... Não precisas dizer mais nada – interrompeu o professor. – Eu só quero pedir-te uma tarefa. Pegue esta folha em branco e escreve de um lado tudo o que sabe sobre Jesus...
– Claro, professor, com todo o prazer – respondeu o jovem, eufórico.
– Calma – respondeu o professor. – Não acabou. Eu quero que tu escrevas nesta folha na frente sobre Jesus e no verso sobre o Diabo – disse, em tom sarcástico, acreditando que confundiria o estudante.
Animado, o jovem foi para casa e, depois de orar, começou a escrever, tendo a Bíblia aberta ao lado: “Jesus é a única porta para a salvação (João 10.9). Ele é o caminho, a verdade, a vida (João 14.6). Ele é o único Mediador...”. O seu entusiasmo em escrever sobre Jesus era tão grande que virou a folha e continuou a escrever sobre Ele...
Quando se deu conta, restava apenas um pequeno espaço na parte inferior de um dos lados da folha...
– Ih, eu tinha de escrever sobre o Diabo! – disse, pensando sobre o que responderia ao professor...
Sabe o que ele escreveu no espaço restante?
– NÃO HÁ LUGAR PARA O DIABO!
Moral da história: não dê lugar ao Tentador (Ef 4.27; Pv 1.10). Ele sempre buscará oportunidades para derrotá-lo; resista-o com firmeza (1 Pe 5.8; Tg 4.7). Não permita que ele deixe o seu coração turbado, mas peça ao Senhor Jesus que, a cada dia, o encha de paz, para que você seja um vencedor!
O que é masturbação?
Conversaremos neste capítulo sobre um assunto controverso desde a antiguidade. Houve um tempo em que a masturbação era, “comprovadamente”, prejudicial à saúde. Hoje, há médicos que a definem como uma prática saudável.
Para algumas pessoas, trata-se de um pecado gravíssimo – similar à prostituição. Na Irlanda, por exemplo, na comunidade rural Inis Beag, quem pratica a masturbação é punido severamente. Mas outros a vêem como uma atividade tão normal quanto almoçar e dormir.
Existe uma tendência cada vez mais crescente de considerar esse acto solitário como não pecaminoso. Os psicólogos e sexólogos baseiam-se no argumento de que o adolescente está pronto para experimentar a excitação e o orgasmo. Por que esperar tanto para desfrutar dessas experiências?
Procurarei falar sobre esse polémico assunto da forma mais equilibrada possível, pautando as minhas afirmações e orientações na Palavra de Deus. Não pretendo apenas responder se a masturbação é pecado ou não, mas abordar as implicações dela em sua vida.
Numa definição simples, masturbação – que possui outros nomes pejorativos impublicáveis – é uma forma de auto-estimulação sexual pelo contato da mão, que leva ao orgasmo. Mas, para muitos, ela é mais que isso e assume dimensões perigosas, tanto física quanto espiritualmente.
É praticamente impossível alguém passar por toda a adolescência sem praticar a masturbação, e as pesquisas têm confirmado isso. A idade para o início dessa prática, em geral, é de treze anos para os meninos e quatorze para as meninas.
Cuidado com as más turbações.
Em minha adolescência, eu nunca tive dúvidas sobre a masturbação – sempre a considerei um pecado contra Deus. Eu sabia que era uma prática errada e todas as vezes um grande peso ficava sobre a minha consciência...
Mas lembro-me de que as masturbações não chegaram a me causar más turbações! Como assim? Sentia-me profundamente arrependido, prometia a Deus que faria o possível para não cair de novo no mesmo erro – embora estivesse certo da quase impossibilidade disso – e me levantava.
Tive um amigo na igreja que não agia da mesma forma. Ao contrário, não conseguia obter a certeza do perdão, pois pensava que cometera um pecado imperdoável. Infelizmente, quando ele se masturbava, ficava várias semanas prostrado e, às vezes, entregava-se a pecados mais graves, chegando ao ponto de abandonar os cultos.
Esse ato solitário pode se tornar um mau hábito. Infelizmente, alguns jovens se entregam a esse vício quando solteiros e têm dificuldade de abandoná-lo. Isso poderá prejudicar o necessário ajustamento conjugal, pois o viciado, mesmo depois do casamento, tende a continuar com essa prática.

3 de dezembro de 2011

É O SUDÁRIO O LENÇOL EM QUE JESUS FOI EMBRULHADO?

Milhões de pessoas, em todo o mundo, gostariam de ver de perto a maior relíquia do romanismo: um pedaço de pano chamado de Santo Sudário. Entre manchas envelhecidas de sangue, de água e de tecido queimado, percebe-se com algum esforço a imagem de um homem barbudo e despido. Para muitos fiéis católicos, não há dúvida: é a imagem do corpo de Jesus, que, segundo a Bíblia, foi envolto em lençóis (Jo 20.1-7).
Há quase vinte anos, exames atestaram que o lençol era uma fraude. Para muitos cientistas, o pano não tem a mais remota chance de ser da época de Cristo. Ou alguém o produziu querendo fazer crer que era o sudário verdadeiro, ou ele foi usado num funeral da Idade Média, e tudo não passa de uma grande coincidência. Constatou-se, finalmente, que a imagem fora criada na Idade Média a partir de pinturas bem trabalhadas.
Entretanto, estudiosos de diversas áreas têm reaberto a polémica em torno da autenticidade do sudário. Por um lado, na Idade Média, as crucificações já eram coisa do passado; por outro, seria praticamente

1 de dezembro de 2011

CINCO SOLA - SEGUNDO AS ESCRITURAS

1. Sola Scriptura – “Somente a Escritura”, ou a autoridade e suficiência das Escrituras.
Para os reformadores, somente a Escritura Sagrada tem a palavra final em matéria de fé e prática. É o que ficou consubstanciado nas Confissões de Fé de origem reformada. A Confissão de Fé de Westminster, que adotamos, afirma: Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, … todos dados por inspiração de Deus para

30 de novembro de 2011

A SOLIDÃO E DEUS

A solidão é algo muito comum nos nossos dias, também sabemos que ela colabora significativamente para o desenvolvimento da depressão que tem sido considerada como a doença do século 21. Se você é alguém que tem lidado com a solidão em pequenas ou grandes doses, ou tem lidado com a depressão na sua vida precisamos saber o que Deus diz sobre a solidão.
Faz a Solidão parte do plano de Deus para nós?
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idónea.” Génesis 2.18
Deus não tinha apenas o interesse de criar o homem e depois ao pensar melhor resolveu criar a mulher. Não! No plano inicial de Deus já estava planeado uma companheira para o homem: a mulher! Porém, como sabemos que Deus fez uma coisa de cada vez: o homem primeiro e depois a mulher. Neste texto de Génesis é apresentado o motivo pelo qual Deus criou a mulher. Em primeiro lugar diz que “não é bom que o homem esteja só” e em seguida diz que a mulher seria a companheira idónea do homem. Não quero estreitar o entendimento do texto a questão do casamento apenas, mas apresentar o projecto de Deus contra a solidão. Em outras palavras, o que o texto quer nos dizer é: “Não é bom que o homem e a mulher vivam em solidão”. A resposta para a solidão do homem foi a mulher, e a resposta da solidão da mulher certamente é o homem.
Deus não é a favor da solidão, mas contra ela, pois a mesma adoece o nosso coração e priva-nos de uma vida plena e feliz! A vida não tem graça nem sentido se não podemos compartilhá-la com ninguém. Eis a razão pela qual Deus criou as outras pessoas, para compartilharmos a vida uns com os outros. No versículo de Génesis, Deus diz que criou a mulher para lhe ser ao homem uma companheira idónea, ou seja, alguém igual a Adão com as mesmas lutas, desafios e limitações. Precisamos lembrar que no Jardim do Éden, Adão desfrutava de uma grande comunhão com Deus, ambos eram amigos íntimos, porém não possuíam as mesmas limitações. A resposta de Deus a solidão é a comunhão! Esta é a maneira pela qual a solidão é vencida em nossas vidas. Por isso, evite isolar-se das pessoas e do mundo!
Deus nos deu uma família para que não estivéssemos sós. As pessoas de nossas famílias são companheiros e companheiras que Deus nos deu para juntos caminharmos nesta vida. A família por vezes é desfeita e

O SANTUÁRIO UM ESPAÇO SAGRADO

A Missão do Filho.
Aquele que no Antigo Testamento é o Templo de Jerusalém, no Novo Testamento encontra o seu cumprimento mais alto na missão do Filho de Deus, que Se torna o novo Templo, a habitação do Eterno entre nós, a aliança em pessoa. O episódio da expulsão dos vendedores que estavam no templo (cf. Mt 21, 12-13), proclama que o espaço sagrado, por um lado, se dilatou a todas as nações - como confirma também o particular de grande valor simbólico do véu do templo “que se rasgou em duas partes, de alto a baixo” (Mc 15, 38) -; por outro, se concentrou na pessoa d'Aquele que, vencedor da morte (cf. 2 Tm 1, 10), poderá ser para todos oS CRENTES o encontro com Deus.
Aos chefes religiosos, Jesus diz: “Destruí este santuário e Eu em três dias o levantarei”. Ao referir-se à réplica deles - “Foram precisos quarenta e seis anos para edificar este santuário e Tu reedificá-lo-ás em três dias?” - o evangelista João comenta: “Mas Ele falava do santuário do Seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, recordaram-se os discípulos do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra que Jesus dissera” (Jo 2, 19-22).
Também na economia da nova Aliança o Templo é o sinal da iniciativa do amor de Deus na história: Cristo, o enviado do Pai, o Deus que Se fez homem por nós, sacerdote supremo e definitivo (cf. Hb 7), é o Templo novo, o Templo esperado e prometido, o santuário da nova e eterna Aliança (cf. Hb 8). Tanto no Antigo como no Novo Testamento, portanto, o santuário é a memória viva da origem, isto é, da iniciativa com a qual Deus nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4, 19). Todas as vezes que Israel olhou para o Templo com os olhos da fé, todas as vezes que com estes mesmos olhos os cristãos olham para Cristo, novo Templo, e para os santuários que eles mesmos edificaram a partir do édito de Constantino, como sinal de Cristo vivo no meio de nós, neste sinal reconheceram a iniciativa do amor de Deus vivo pelos homens.

29 de novembro de 2011

O DESEJADO DE TODAS AS NAÇÕES

DEUS É AMOR: QUAL O SIGNIFICADO?

1ª João 4:8 - que significa realmente Deus é amor?
Resposta: Deus é amor: o que isto significa? Primeiramente vamos observar como a Palavra de Deus, a Bíblia, descreve “amor”, e então veremos algumas maneiras de como isto se aplica a Deus. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha...” (I Coríntios 13:4-8a).

Esta é a descrição de Deus para o amor. Isto é como Ele é, e os cristãos devem fazer disto sua meta (mesmo que sempre em processo). A maior expressão do amor de Deus é a nós comunicada em João 3:16 e Romanos 5:8: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê (em Jesus Cristo) não pereça, mas tenha a vida eterna.” “Mas Deus prova o seu amor

28 de novembro de 2011

E SE DEUS O CHAMAR HOJE, QUAL SERÁ A SUA RESPOSTA?

Muitos cristãos não têm a certeza da salvação. Estão aflitos, amgustiados por conflitos internos, pois as mensagens destes preletores, que exortam os cristãos a estarem no centro da vontade de Deus, nunca lhes apontam qual é a vontade de Deus. O que impera não é o amor, mas o medo! ( 1Jo 4:18 ). São crentes em crise. Perturbados. Sem vida!

"Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus" ( 1Pe 4:2 )

Expressões semelhantes a estas: ‘Quero estar no centro da vontade de Deus’, ‘Quero viver o sonho que Deus tem para a minha vida’, ‘A minha vontade deve estar de acordo com a vontade de Deus’ é uma constante nos púlpitos das igrejas ditas cristãs.

Muitos pregadores assustam seus ouvintes ávidos por aconselhamento afetivo, profissional, familiar, ministerial, etc., com chavões, tais como: ‘Aguarde a vontade de Deus’, ‘Busque a vontade de Deus para a tua vida’ ou, ‘Você está fora da vontade de Deus’.

É alardeado constantemente que o mais importante para o cristão é estar no centro da vontade de Deus. Pessoas e mais pessoas expressam, emocionadas, que desejam estar todos os dias das suas vidas, não importando circunstâncias, no centro da vontade de Deus.

Mas, como não poderia deixar de ser, tais apelos emocionais se agravam, pois os preletores complementam: ‘O centro da vontade de Deus nem sempre é aquele lugar que imaginamos ou queremos estar’, ‘Você está disposto a abrir mão das suas vontades e desejos?’ ou, ‘Você está pronto para viver os sonhos de Deus?’.

Como resultado de tais mensagens, temos muitos cristãos instáveis emocionalmente. Na sua grande maioria, psiquicamente abalados, preocupados, cheios de indagações. Estes são arrebatados emocionalmente nas reuniões solenes, porém, quando chegam às suas residências, ou nos afazeres do dia a dia, a instabilidade e os conflitos se revelam nas incertezas.

Muitos cristãos não têm certeza da salvação. Estão aflitos, cheios de conflitos interno, pois as mensagens destes preletores, que exortam os cristãos a estarem no centro da vontade de Deus, nunca lhes apontam qual é a vontade de Deus. O que impera não é o amor, mas o medo! ( 1Jo 4:18 ). São crentes em crise. Perturbados. Sem vida!

Mas, qual é a vontade de Deus? Por que tanto mistério em torno da vontade d’Ele? Quantas vontades de Deus existem? A vontade de Deus difere de pessoa para pessoa?

24 de novembro de 2011

INFERNO: TERÁ FIM ESTE FOGO?

Embora a doutrina sobre o inferno (vindouro) que aniquilará o pecado definitivamente(a) seja bíblica, o uso da palavra "inferno" é indevidamente utilizada nalgumas traduções da Bíblia. Esse vocábulo é originado do latim "infernum" e alude a um fictício lugar nas profundezas da Terra onde almas pecadoras são continuamente encaminhadas e submetidas a castigos infindáveis (gerenciados por demônios), onde são atormentadas pelo fogo eternamente. Tanto a palavra "infernum" quanto o ensino que ela transmite são totalmente desconhecidos nos textos originais das Escrituras Sagradas.

Existirá uma punição final destinada aos pecadores que rejeitaram o sacrifício de Jesus e os Seus ensinos, mas, não há semelhança alguma com as idéias pagãs que a palavra "inferno" está relacionada. Este termo não deveria ter sido usado nas traduções bíblicas. Ela foi adicionada de maneira indevida em substituição as palavras: "sheol", "hades", "geennan" e "tartaros" que compõem os textos bíblicos originais (hebraico e grego). Isso vem proporcionando gravíssimos erros doutrinários.

SHEOL
Sheol provém do hebraico שׂאל ou שאול e significa sepultura, cova, túmulo, morada dos mortos (pó da terra), escuridão e figurativamente representa a extinção total. Enquanto algumas versões bíblicas utilizam indevidamente a palavra latina "inferno", outras como a Nova Versão Internacional mantêm a sua tradução vinculada diretamente ao original hebraico:

O Mandamento "QUEBRADO"

Uma leitura superficial no diálogo entre Jesus e o jovem rico registrado nos Evangelhos1 conduz a errónea conclusão de que o quarto mandamento da Lei de Deus (Êxodo 20:8-11) foi quebrado. O facto de Jesus não o ter citado ao jovem não indica que este preceito tenha sido quebrado da Lei, pois neste diálogo são mencionados apenas cinco dos Dez Mandamentos:
- Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus:
- Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou:
- Quais? Respondeu Jesus:
- Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe; amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Os seguintes mandamentos não foram mencionados: "Não terás outros deuses diante de Mim.", "não farás para ti imagem de escultura...", "não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão...", "lembra-te do dia de sábado, para o santificar..." e "não cobiçarás..." (Êxodo 20:3-17).

Deveríamos considerar que estes cinco mandamentos perderam a validade porque Jesus não os citou para o jovem? Certamente que todo aquele que professa seguir o exemplo de Cristo e Seus ensinos repudiará a idéia de ter "deuses", "fazer imagens e adorá-las", "blasfemar o nome do SENHOR" e "cobiçar". Então, por que o mesmo procedimento não se aplica ao "lembra-te do dia de sábado, para o santificar"? Por que o mandamento que inicia com um impreterível "lembra-te" é rejeitado?

Ao longo de Seu ministério, Cristo jamais ensinou que devíamos anular qualquer mandamento do Decálogo. Pelo contrário, em Suas palavras e atitudes eles foram diariamente cumpridos e enaltecidos (Mateus 5:17-19; Lucas 16:17; João 14:15-21). Quando um dos escribas questionou: "Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?", Jesus disse:
"Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." (Mateus 22:34-40)
Os fariseus já tinham essa resposta. A verdadeira intenção deles ao questionar Jesus sobre a Lei era tentar obter alguma declaração contrária aos ensinos bíblicos. Jesus respondeu baseado em Deuteronómio 6:5 e Levítico 19:18 que dizem:
"Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." e "... amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Os fariseus conheciam esses versos e estavam cientes de que a essência do Decálogo era o amor para com Deus e ao próximo (Marcos 12:28-34). Eles sabiam que o amor ao SENHOR está sintetizado nos quatro primeiros mandamentos e, o amor ao próximo se resume na obediência aos seis últimos. Paulo repassou esse ensino em seu ministério: "Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Romanos 13:8-10). O apóstolo João declarou ainda que este "mandamento" (amar ao próximo) não é novo: "E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros" (II João 1:5).