29 de fevereiro de 2012

TODAS AS COISAS FORAM CRIADAS POR DEUS. QUEM CRIOU DEU?

Na nossa experiência quotidiana, quase tudo parece ter um começo. Na verdade, as leis da ciência mostram que mesmo as coisas mais fantásticas tornam-se normais na nossa vida, como o sol e outras estrelas, entre tantas outras coisas. O sol usa o seu próprio combustível em milhões de toneladas por segundo. Uma vez que, portanto, não pode durar para sempre, tinha que ter um começo. O mesmo parece ser verdadeiro em tudo no universo, tudo parece ter uma origem.
Assim, quando os cristãos afirmam que o Deus da Bíblia criou todo o universo, alguns irão perguntar o que parece ser uma pergunta lógica, ou seja, "Qual a Origem de Deus?"
A Bíblia deixa claro em muitos lugares que Deus está fora do tempo. Ele é eterno, sem início ou fim-Ele é infinito! Ele também conhece todas as coisas, sendo infinitamente inteligente.1
É isto lógico? Pode a ciência moderna permitir tal noção? E como aceitar evidência um Criador inteligente?
A existência de Deus é dada como certa na Bíblia.
Não há em lugar algum argumentos para provar a Sua existência. Porém, quem nega esta verdade é apresentado como um desprovido de entendimento (Salmo 14:1).
Os argumentos em geral invocados pelos teólogos como prova da existência de Deus são:
■ O argumento a priori, que o testemunho é proporcionado pela razão.
■ O argumento a posteriori, pelo qual passamos logicamente dos fatos da experiência e das causas. Estes argumentos são:
a. O cosmológico, pelo qual se prova que deve haver uma Causa Primeira de todas as coisas, pois todo o efeito tem uma causa.
b. O teleológico, ou o argumento do projecto. Vemos em toda a parte as operações de uma causa inteligente na natureza.
c. O argumento moral, também chamado o argumento antropológico, baseado na consciência moral e da história da humanidade, que exibe uma ordem moral e propósitos que só podem ser explicados na suposição da existência de Deus. Consciência e história humana testemunhar que "na verdade há um Deus que julga na terra." Matthew G. Easton
Como reconhecer a inteligência.
Os cientistas ficam entusiasmados com encontrar utensílios de pedra numa caverna, porque estes falam de inteligência, uma ferramenta tem que ter um fabricante. Uma peça de utensilio não se projecta a ela própria. Nem que ninguém acreditaria que as cabeças dos presidentes esculpidas 'em Mt. Rushmore eram o produto de milhões de anos de erosão. Podemos reconhecer o design - evidência de uma inteligência nos objetos feitos pelo homem ao nosso redor.
Da mesma forma, no famoso argumento de William Paley, um relógio implica um relojoeiro.2 Hoje, no entanto, uma proporção grande de pessoas, incluindo muitos cientistas de renome, acreditam que todas as plantas e animais, incluindo os incrivelmente complexos cérebros das pessoas, etc, não foram projetados por um Deus inteligente, mas veio de um irracional processo evolucionário. Mas isso é uma posição defensável?
Design em seres vivos.
O biólogo molecular Dr. Michael Denton, escrevendo como agnóstico, concluiu:
"Juntamente com o nível de ingenuidade e complexidade exibido pela maquinaria molecular da vida, a nossa mais avançada [a tecnologia do século XX parecem] desajeitado. . . Seria uma ilusão pensar que

27 de fevereiro de 2012

Bíblia Católica & Bíblia Protestante


Recentemente, ao estudar a Bíblia com uma jovem fui interpelado com a seguinte questão: "Se vocês [evangélicos] querem ser tão certinhos, por que então retiraram vários livros da Bíblia?".

Esta pergunta expressa um pensamento comum entre os Católicos - o de que a Bíblia utilizada pelos Protestantes foi adulterada, pois alguns livros do AT que constam na Bíblia Católica não constam na Protestante. E como a Igreja Católica é mais antiga, então "certamente" foram os Protestantes que fizeram a alteração. É assim que pensam!

Realmente, se você comparar o AT na Bíblia de Jerusalém (Católica) com o mesmo conteúdo numa versão "Protestante" (Revista e Atualizada, por exemplo), verá facilmente que a quantidade de livros é diferente, assim como a ordem dos Salmos e alguns acréscimos noutros livros (Daniel, por exemplo).

Mas... quem fez a alteração?
1. Foram os Protestantes que os RETIRARAM... ou
2. Foram os Católicos que os ACRESCENTARAM?
A Teologia chama os livros que estão no foco desta controvérsia "apócrifos".
Veja o que dizem dois renomados estudiosos deste assunto*:
Em suma, estes livros são aceitos pelos Católicos Romanos como canónicos, mas são rejeitados pelos Protestantes e judeus. No grego clássico, apocrypha significava “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, a palavra tomou o sentido de “esotérico” (algo que só os “iniciados” podem entender, não os “de fora”).

Nos tempos de Ireneu e Jerónimo (séc. III e IV d.C.), o termo apocrypha passou a ser aplicado aos livros não-canónicos do AT. Desde a Reforma Protestante, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canónicos originários do período intertestamentário (entre os dois Testamentos).

Seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que os apócrifos tiverem, eles não são canónicos pelas seguintes razões:
1. A comunidade judaica nunca os aceitou como canónicos.
2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do NT (não existem palavras de Jesus, por exemplo, citando os livros apócrifos).
3. A maior parte dos primeiros grandes Pais da Igreja rejeitou a sua canonicidade.
4. Nenhum concílio da Igreja os considerou canónicos, senão no final do séc. IV d.C.
5. Jerónimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata (tradução para o latim), rejeitou fortemente os livros apócrifos.
6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, rejeitaram os livros apócrifos.
7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até à presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canónicos, no sentido integral dessas palavras.
Além do mais, segundo os critérios elevados da canonicidade, aos apócrifos ainda falta o seguinte:
- Os apócrifos não reivindicam serem proféticos.
- Não detêm a autoridade de Deus.
- Contêm erros históricos (cf. Tobias 1:3-5; 14:11) e graves heresias teológicas, como a oração pelos mortos (cf. 2Macabeus 12:45-46; 4).
- Embora o seu conteúdo tenha algum valor para edificação nos momentos devocionais, na maior parte trata-se de texto repetitivo, ou seja, são textos que já se encontram nos livros canónicos.
- Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros canónicos.
- Nada acrescentam ao nosso conhecimento das verdades messiânicas.
- O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente.

Lista dos Livros Apócrifos, segundo a Versão Revista Padrão:
Sabedoria de Salomão
Eclesiástico (Siraque)
Tobias
Judite
1Esdras
1Macabeus
2Macabeus
Baruque
Epístola de Jeremias
2Esdras
Adições a Ester (Ester 10:4-16:24)
Oração de Azarias (Daniel 3:24-90)
Susana (Daniel 13)
Bel e o Dragão (Daniel 14)
Oração de Manassés

* Fonte: Norman Geisler e William Nix, Introdução Bíblica - como a Bíblia chegou até nós (São Paulo: Vida), 2006. Págs. 90-98.

Outra dúvida apresentada frequentemente é com relação à numeração dos Salmos, pois há diferença nas duas Bíblias (Católica e Protestante).

Segundo o Comentário Adventista, o que ocorre é que a numeração dos Salmos é diferente no texto original hebraico e no texto da LXX (Lê-se "Septuaginta", que é a tradução do AT para o grego) e na Vulgata (que é a tradução para o latim). A numeração do texto hebraico massorético é a mesma que aparece na nossa Almeida Revista e Atualizada.

Bíblia Evangélica
Já a numeração da LXX e da Vulgata é utilizada na Bíblia de Jerusalém (católica) e na maioria das demais Bíblias católicas. A diferença deve-se a que na LXX e na Vulgata os Salmos 9 e 10, como também os 114 e 115, se fundem. Por outra parte, os Salmos 116 e 147 se dividem em dois salmos cada um.
Até ao Salmo 9, e a partir do Salmo 147, a contagem é idêntica. A LXX ainda acrescenta um Salmo 151.

Portanto, a diferença de numeração deve-se apenas ao fato de a Bíblia Protestante usar como base o texto original hebraico (mais fiel), e a Bíblia Católica utilizar os textos traduzidos da Septuaginta e da Vulgata.

Portanto, como vimos, não foram os Protestantes que RETIRARAM livros da Bíblia.
Na verdade, foram os Católicos que ACRESCENTARAM tais livros não inspirados.

"Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29).

25 de fevereiro de 2012

OS QUTRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE

Introdução: Recentemente o jornal inglês “The Sunday Telegraph” relacionava os cataclismos que têm assolado a Terra com os 4 cavaleiros do Apocalipse “os modernos cavaleiros do Apocalipse estão aí, os seus nomes são Guerra, Fome, Pestilências e Morte.” Este artigo de várias páginas era ilustrado com os cavaleiros, um com uma espada na mão, outro com uma balança, um outro com um arco e flechas, o último com uma forquilha. Era também ilustrado com fotos da destruição das florestas, a perda dos glaciares, dilúvios, erosão do solo, crianças africanas desnutridas e os furacões que têm assolado a América Central e do Norte.
Será que esta descrição tem alguma coisa a ver com os quatro cavaleiros do Apocalipse?

1- O cavalo branco:
Apocalipse 6:2.
Nota explicativa: No Apocalipse a cor branca é sempre um símbolo de Cristo, ou de algo associado com Jesus, como por exemplo vitória espiritual:
· Jesus glorificado tem cabelos brancos como a neve. Apocalipse 1:4
· Os fiéis receberão uma pedrinha branca, com um novo nome escrito sobre ela. Apocalipse 2:17
· Os vestidos dos salvos são brancos. Apocalipse 3:4,5,18
· Aos mártires são dadas vestes brancas. Apocalipse 6:11.
· Vestida de branco estará a grande multidão (os redimidos de todas as eras). Apocalipse 7:9-13
· O Filho do homem é visto sobre uma nuvem branca. Apocalipse 14:14
· No julgamento final, Deus é visto assentado num trono branco. Apocalipse 20: 11
· Não resta dúvida entre associação da cor branca e Cristo e os Seus fiéis.

Assim, o branco é a cor de Cristo e da Sua justiça. Significa que o primeiro cavaleiro representa a verdadeira religião bíblica, ou o verdadeiro cristianismo, que oferece a Palavra de Deus “pão da vida ou pão dos anjos”. O cavaleiro não é violento, é portador da paz interior e do pão da vida. O verdadeiro cristianismo é o oposto da guerra, da fome e da morte.

2- O cavalo vermelho:
Apocalipse 6:4.
Nota explicativa: Houve mudanças, agora já não é um cavalo branco, mas vermelho. Se o primeiro cavaleiro representava o verdadeiro cristianismo, este cavalo é da cor do sangue. Descreve com rigor o período desde o ano 100 até ao ano 313 d.C., quando Constantino assina em Milão o Édito de Tolerância. Se o branco representa a pureza da fé, então o cavalo vermelho deve considerar-se como a corrupção da fé pela introdução de inúmeras heresias. Crenças pagãs como adoração do sol, (deus principal de Constantino que se fez passar por cristão, aceitando o baptismo à hora da morte) e ritos estranhos à fé cristã substituíram grande parte dos princípios estabelecidos por Cristo e ensinados pelos Seus Apóstolos.

São Paulo profetizou acerca deste período em que as doutrinas santas passariam por um processo de paganização (Actos 20:27-31; II Tessalonicenses 2:6; II Timóteo 4:1-4). São Pedro também não ficou em silêncio em relação a este assunto (II Pedro 2:1-3). A igreja tradicional que absorveu estes ritos continua a mantê-los apesar de serem frontalmente contra a Palavra Santa.
Roma cristã não crucificou pessoas como o fizera a Roma pagã. Não, Roma cristã queimou-as vivas!
Roma pagã torturou criminosos que roubavam. Roma cristã torturou os seguidores de Cristo que liam a Bíblia!

Foi a igreja que conquistou o mundo, ou foi o mundo que conquistou a igreja?
3- O cavalo preto:
Apocalipse 6:5.

Nota explicativa: Representando o cavalo branco vitória e pureza (veja o que diz São Paulo aos Colossenses 1:23), deve considerar-se que o cavalo preto indica derrota, ou que a sua cor denota uma ainda maior corrupção da fé genuína.
A balança (em grego zugós “jugo”) pela semelhança dos braços da balança. Considera-se que este símbolo descreve a condição espiritual dentro da igreja depois que o cristianismo foi legalizado a partir do século IV, quando se uniram a igreja e o estado. No seguimento dessa união, a igreja preocupou-se especialmente com os assuntos seculares; em muitos casos houve um esquecimento total da espiritualidade.

A balança é certamente símbolo da preocupação material. Não se trata aqui de uma guerra vitoriosa na proclamação do Evangelho, nem tão pouco de derramamento de sangue como no segundo cavalo, mas de um efeito muito mais perverso e terrível: a fome. A fome espiritual a que foram votados os cristãos, e o mundo necessitado do pão da vida.

4- Cavalo amarelo:
Apocalipse 6:8.
Nota explicativa: Amarelo, a cor do temor e da morte. “o que estava sentado sobre ele tinha por nome Morte”. Como compreender este simbolismo ? Que se terá passado na história da igreja e da civilização que leve a pensar em “morte, inferno, poder para matar à espada, fome, peste...”. Parece relacionar-se com degradação progressiva da moral, problemas de saúde que se agravam, pragas e pestilências. Morte nas águas, morte da terra, poluição do ar.
A religião que não satisfaz as necessidades profundas da alma, o aproveitamento e multiplicação de “vendedores da fé” sem preocupação com a religião pura e sem mácula, a que foi fundada pelo Senhor Jesus.
É tempo, de procurar o pão de Deus. É tempo de viver sob o poder de Cristo. Os impérios (religiões) construídos sob a força e saber humano desmoronam-se, mas a verdade edificada sobre Cristo permanece para sempre.
Ainda que a verdade, como a rosa, tenha espinhos, os homens rectos levam-na junto do coração. As nossas almas devem ser o santuário e o refúgio da verdade. Mesmo que a verdade doa, aceite-a de qualquer maneira.

Respondendo à pergunta inicial devemos dizer: Deus revela o futuro, não o futuro que Ele quis que fosse, mas o futuro que os homens, gerindo a liberdade prerrogativa dada por Ele, constróem com Deus ou sem Ele. E sem Deus as forças do mal são implacáveis.

Deus continua a ser o que foi para Abraão “Eu sou o teu escudo” (Génesis 15:1) e para Davi “o Senhor é a minha força e o meu escudo” (Salmo 28:7; Salmo 119:114).
Faça a sua história ao lado de Jesus e terá paz no meio das agruras, esperança no meio das lágrimas, equilíbrio emocional num mundo de doentes depressivos. Aceite agora Jesus como seu Salvador e Companheiro na jornada da vida, porquê hesitar?

Apelo: Não deixe de estudar os Sete Selos, este assunto interliga-se, como certamente reparou, com os quatro Cavaleiros. Separámos os estudos para tornar mais fácil a sua compreensão. Deus o/a abençoe!
Pr. José Carlos Costa

24 de fevereiro de 2012

Como posso ter a certeza de que a Bíblia fala a verdade?

Centenas de livros já foram escritos sobre as evidências da inspiração divina da Bíblia. Estas evidências são muitas e variadas. Infelizmente, esses livros não são tão lidos atualmente o quanto seria desejável. Na verdade, a maioria das pessoas que questionam a veracidade da Bíblia nunca a leram! Estas pessoas tendem a aceitar a crença popular de que a Bíblia está cheia de erros e que não é mais importante em nosso mundo moderno.
Entretanto, os escritores da Bíblia afirmam repetidas vezes que eles estavam transmitindo a própria Palavra de Deus: infalível e tendo autoridade em si própria no mais alto grau possível. Este é uma afirmação muito forte para um escritor e se os cerca de quarenta homens que escreveram as Escrituras estavam errados em fazê-la, então eles estavam ou mentindo, ou eram loucos, ou as duas coisas.
Mas, por outro lado, se o maior e mais influente livro de todas as épocas - um livro que contém a mais bela literatura e o mais perfeito código moral já imaginado - foi escrito por um bando de fanáticos, então há alguma esperança de encontrar sentido e propósito neste mundo?
Se alguém investigar seriamente as evidências bíblicas, esta pessoa irá descobrir que a afirmação de ser divinamente inspirada (declarada cerca de 3000 vezes na Bíblia de diversas formas) é amplamente justificada.

Profecias cumpridas
Uma das mais incríveis evidências para a inspiração divina da Bíblia são as profecias que se cumpriram. Centenas de profecias feitas na Bíblia vieram a se cumprir até o último detalhe. E a maioria delas foi cumprida quando o seu escritor já havia morrido.

Por exemplo: Em cerca de 538 AC (Daniel 9:24-27), Daniel, o profeta, predisse que Jesus viria como o Salvador e Príncipe prometido para Israel exatamente 483 anos depois que o imperador persa desse aos judeus permissão para reconstruir a cidade de Jerusalém que estava em ruínas nesta época. Essa profecia foi clara e definitivamente cumprida no tempo exato.
A Bíblia também contém uma grande quantidade de profecias tratando das nações e cidades específicas ao longo da história, todas as quais foram literalmente cumpridas. Mais de 300 profecias foram cumpridas pelo próprio Jesus Cristo durante a sua primeira vinda. Outras profecias lidam a difusão do Cristianismo pelo mundo, falsas religiões e muitos outros assuntos.
Não há outro livro, antigo ou moderno, como a Bíblia. As profecias vagas e geralmente erróneas, feitas por pessoas como Jeanne Dixon, Nostradamus, Edgar Cayce e outros como eles, não podem, nem de longe, serem colocadas na mesma categoria das profecias bíblicas. Nem outros livros religiosos como o Alcorão, os escritos de Confúcio e literatura religiosa similar. Somente a Bíblia manifesta esta evidência profética e ela a faz em uma escala tão gigantesca que torna absurda qualquer outra explicação que não a sua inspiração divina.

Uma acurácia histórica única
A acurácia histórica das Escrituras é também uma classe de evidências por si só, infinitamente superior aos registros escritos deixados pelo Egisto, Assíria e outras nações antigas. As confirmações arqueológicas do registro bíblico são quase inumeráveis. O Dr. Nelson Glueck, a maior autoridade em arqueologia israelita, disse:
“Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse qualquer referência bíblica. Dezenas de achados arqueológicos foram feitos que confirmam em exato detalhe as declarações históricas feitas pela Bíblia. E, da mesma maneira, uma avaliação própria de descrições bíblicas tem geralmente levado a fascinantes descobertas no campo da arqueologia moderna.”

Acurácia científica
Uma outra espantosa evidência da inspiração divina da Bíblia é o fato de que muitos princípios da ciência moderna foram registrados como fatos da natureza na Bíblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse experimentalmente. Uma amostra destes fatos inclui:
■A redondeza da terra (Isaías 40:22)
■A quase infinita extensão do universo (Isaías 55:9)
■A lei da conservação de massa e energia (II Pedro 3:7)
■O ciclo hidrológico (Eclesiastes 1:7)
■O vasto número de estrelas (Jeremias 33:22)
■A lei do aumento da entropia (Salmo 102:25-27)
■A suma importância do sangue para a vida (Levítico 17:11)
■A circulação atmosférica (Eclesiastes 1:6)
■O campo gravitacional (Job 26:7)
■e muitos outros

Estes fatos obviamente não são declarados no jargão da ciência moderna, mas em termos da experiência básica no homem no dia-a-dia. Ainda assim, eles estão completamente de acordo com o fatos modernos da ciência.
É significativo também que nenhum erro jamais foi demonstrado na Bíblia, seja em ciência, história ou qualquer outro assunto. Muitos erros foram de fato declarados, mas eruditos bíblicos conservadores sempre foram capazes de encontrar soluções para esses problemas.

Estrutura única
A incrível estrutura da Bíblia deve ser colocada em perspectiva também. Embora ela seja uma coleção de 66 livros, escritos por cerca de quarenta homens ao longo de um período de cerca de 2000 anos, a Bíblia ainda assim é um só Livro, em perfeita unidade e consistência.
Os escritores individuais, na época em que escreviam, não tinha ideia de que, eventualmente, os seus escritos seriam incorporados em um só livro. Entretanto, cada um desses escritos individuais preenche perfeitamente o seu lugar e serve a um único propósito. Qualquer pessoa que estude diligentemente a Bíblia irá encontrar padrões estruturais e matemáticos cuidadosamente bordados com uma infinita sabedoria e simetria que não são passíveis de explicação através do acaso ou coincidência.

E o tema que a Bíblia desenvolve consistente e grandiosamente de Génesis ao Apocalipse é o majestoso trabalho de Deus na criação do universo e a redenção de todas as coisas através de seu único filho, o Senhor Jesus Cristo.

O efeito único da Bíblia
A Bíblia também é única no seu efeito sobre homens tanto em termos individuais como sobre a história das nações. Ela é o livro mais vendido de todas as épocas, tocando corações e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raça, nação ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer origem ou modo de vida já forma atingidos por esse livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou produziu efeitos tão duradouros.

Uma evidência final de que a Bíblia é verdadeira é o testemunho dos que acreditaram nela. Multidões de pessoas, no passado e no presente, descobriram por experiência própria que suas promessas são verdadeiras, seu conselho é confiável, seus comandos e restrições são sábios e que sua maravilhosa mensagem de salvação vai ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade.

22 de fevereiro de 2012

OS CONVITES DE JESUS À SALVAÇÃO

Jesus Cristo é o autor da salvação (Hebreus 5:9), e Ele veio a este mundo para “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Sua vida e obra tinham por objetivo chamar os pecadores ao arrependimento e estender-lhes Sua graça salvadora.
Durante o Seu ministério terrestre, Cristo convidou homens e mulheres a se tornarem súbditos do Seu reino. Porém, dentre todos os convites que Ele fez aos pecadores seres humanos, talvez não haja outros tão significativos como os que o evangelista Mateus registrou no seu evangelho, e que representam o chamado ao ingresso nas três fases do processo de salvação.
“Vinde após Mim” (Mateus 4:19).
Pedro e André, seu irmão, seguiam seus labores quotidianos, como pescadores no mar da Galileia, quando Cristo deles se aproximou e os convidou para serem Seus seguidores. “Vinde após Mim…” – eis o Seu misericordioso convite! “Então eles deixaram imediatamente as redes, e O seguiram” (Mateus 4:20).
De igual forma, o pecador que segue sua própria vontade é convidado a deixar essa direcção centralizada no “eu”, para tornar-se um seguidor de Cristo. (ver Mateus 16:24, 10:38).
Quando, contritos e arrependidos, submetemos nossa vontade ao divino Mestre, nossos pecados são perdoados, somos salvos da culpa do pecado, e Deus nos justifica através de Cristo; porque “perdão e justificação são uma e a mesma coisa” [1].
Somos então promovidos do império das trevas para sermos cidadãos do reino de Cristo (Colossenses 1:13-14). Isto não envolve apenas uma troca de cidadania, mas também de filiação. Sendo “por natureza filhos da ira” (Efésios 2:3), tornamo-nos agora filhos do celeste Pai, por adopção (Gálatas 4:4-7), o que resulta em profunda e genuína paz interior (Romanos 5:1).
Esta experiência, a Justificação, ocorre num instante apenas, quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador e somos colocados num correto relacionamento com Deus, no caminho da salvação.
“Vinde a Mim…e aprendei de Mim” (Mateus 11:28-29)
Cristo, porém, não nos chama para um mero contato esporádico, mas para uma vida de discipulado e de constante comunhão com Ele. “Vinde a Mim…e aprendei de Mim” eis o Seu gracioso convite! E o apóstolo Paulo acrescenta: “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai n´Ele” (Colossenses 2:6).

É exactamente neste aspecto da salvação que milhares de cristãos têm falhado – aceitaram a Cristo com sinceridade de coração, mas não mais permanecem nEle. Sua experiência cristã é resumida apenas ao primeiro e único encontro com Cristo; entretanto, a Santificação “não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas da vida toda. Não se alcança com um feliz voo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para o pecado, e viver constantemente para Cristo” [2]. Na verdade, “santificação é a obra de uma existência, seja ela longa ou curta” [3]. Para o ladrão na cruz foram apenas algumas horas; para Enoque, mais de três séculos. Não importa qual seja o período de duração, uma coisa é certa: sem a santificação “ninguém verá a Deus” (Hebreus 12:14).
Santificação é comunhão com Deus. “Temos apenas uma fotografia perfeita de Deus, e esta é Jesus Cristo” [4]. Em constante comunhão com Cristo, somos salvos do poder do pecado. Contemplando o Seu amorável semblante e ouvindo Sua terna voz “de fé em fé” (Romanos 1:17), recebemos “graça sobre graça” (João 1:16) e vamos sendo transformados “de glória em glória na Sua própria imagem” (2 Coríntios 3:18), “até que a graça se perca na glória” e sejamos tais quais o nosso Mestre.
Não! A vida cristã não é uma vida de incerteza e insegurança. “Aquele que tem o Filho tem a vida”, vida eterna! (1 João 5:12).
“Vinde Benditos de Meu Pai” (Mateus 25:34).
Dentro em breve Jesus Cristo se manifestará nas nuvens do céu com poder e glória para a salvação dos Seus filhos. “Vinde benditos de meu Pai ! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” – eis então o Seu glorioso convite ! E “transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dos olhos” (1 Coríntios 15:51-52), para sermos salvos da presença do pecado.
Esta experiência, a Glorificação, ocorrerá “num momento”, mas suas consequências serão tão vastas como a própria eternidade. Será uma gloriosa cena ! Um glorioso reino, com gloriosos súbditos – os vencedores eternos amigos de Cristo ! “A rebelião não se levantará segunda vez. Jamais poderá entrar o pecado no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia” [5].
Porém os convites de Cristo para a salvação são sequenciais – a Glorificação será a consequência da Santificação, e esta, por sua vez, é precedida pela Justificação. Portanto, só ouvirão o convite final da salvação aqueles que aceitaram os dois primeiros que o antecedem. Mas para aqueles que hoje abrirem a porta do seu coração para Cristo, aceitando-O como Salvador e Senhor de sua vida, vivendo em constante comunhão com Ele, dentro em breve os portais de pérola da Nova Jerusalém se abrirão de par em par, e ouvirão então as inefáveis palavras do Salvador, convidando-os para o Lar Eterno: “Vinde Benditos de Meu Pai…”.
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-Lo como Ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro” (1 João 3:2-3).
Referências
1. Comentários de Ellen G.White, SDA Bible Commentary, vol 06, pág 1070.
2. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, pág 560.
3. Leola Rosenvold, Ministry, Junho de 1976, pág 42.
4. Comentários de Ellen G.White, SDA Bible Commentary, vol 07, pág 906.
5. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, (Ed. pOpular, pág 22).

Texto de autoria de Alberto Ronald Timm, publicado na Revista Adventista brasileira

21 de fevereiro de 2012

QUE TEMPO É ESTE?

Tomamos a liberdade de transcrever uma frase do Dr. José Manuel Júdice, advogado, ex-bastonário que afirma: “Portugal pode não ser viável” entrevista dada ao Correio da Manhã/Rádio Clube. Com propriedade e conhecimento pode fazer tal afirmação. Nós diríamos “O Mundo pode não ser viável”. Tais são as correrias dos governantes, tais são as preocupações a nível mundial com o equilíbrio financeiro. Não se trata de uma agitação sem fundamento, é óbvio que este Mundo chegou ao limite: a terra está seca, o mar está morto, o ar está poluído, a esperança de um amanhã melhor finou-se.

Quando os cientistas manipulam o clima do mundo inteiro para gradualmente transformarem o meio ambiente de todo o planeta, provavelmente não estão sequer a violar o tratado das Nações Unidas que proíbe as nações de empregarem ou manipularem o clima como arma contra a humanidade!
É no entanto visível que as alterações climáticas são em função de uma actividade desregulada do homem. Uma questão pertinente é a seguinte: até que ponto Deus permitirá esta acção no enquadramento das profecias dos últimos dias? Falamos concretamente das sete pragas do Apocalipse. Uma coisa se pode afirmar com segurança, no passado, Deus permitiu:
"No princípio do reinado de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra a Jeremias da parte do SENHOR, dizendo: Assim me disse o SENHOR: Faze uns grilhões e jugos, e põe-nos ao teu pescoço. E envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pela mão dos mensageiros que vêm a Jerusalém a ter com Zedequias, rei de Judá. E lhes ordenarás, que digam aos seus senhores: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim direis a vossos senhores: Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, com o meu grande poder, e com o meu braço estendido, e a dou a quem é recto aos meus olhos." [Jeremias 27:1-5]
Deus chegou ao ponto de permitir que Nabucodonosor fosse um instrumento de punição ou julgamento em consequência dos pecados recorrentes do povo de Israel. Jeremias levantou-se como profeta de Deus e anunciou ao rei Jeoiaquim, filho de Josias, que Israel a continuar “rebelde” resvalava para um terreno em que Deus retiraria a Sua protecção.

O anúncio era claro: “faz uns grilhões e jugos, e põe-nos ao teu pescoço”. Quando Jeremias saiu da presença do rei, este deve ter ficado irado, desapontado com o profeta e até com Deus. Estas palavras significavam “passaste o limite”, “deves submeter-te”. De facto o rei Nabucodonosor já vinha a caminho, e não valeria de nada reunir exércitos, porque a força do Senhor se tinha retirado.
Jeremias resume tudo nas seguintes palavras do versículo 6:
"E agora eu entreguei todas estas terras na mão de Nabucodonosor, rei de Babilónia, meu servo; e ainda até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam."
É difícil de compreender, como Deus chama a Babilónia “meu servo”, um reino pagão! O Deus Omnipotente serve-se de instrumentos: pessoas, instituições ou reinos como chicote para repreender “os que Deus ama”.

Este acontecimento está no passado. Será que no futuro algo de semelhante se pode repetir? Em todo o

20 de fevereiro de 2012

Jesus e a Natureza de Deus

De acordo com a História, um dos tópicos mais controvertidos entre os que afirmam seguir a Bíblia tem sido a natureza de Jesus e sua relação com o Pai. Nos primeiros cinco séculos após a encarnação de Cristo, os cristãos passaram pelas chamadas "controvérsias cristológicas": vários grupos defendiam visões completamente diferentes com respeito à natureza de Jesus Cristo e do ser divino. Isso talvez não nos cause nenhum espanto. Satanás desejaria mais do que nunca introduzir entre os discípulos erros no que se refere à natureza de Deus, sendo esses erros básicos e extremamente prejudiciais. Além disso, qualquer ser humano que tente compreender a natureza de Deus está lidando com um assunto muito mais profundo que ele mesmo. É natural tentar reduzir Deus às condições humanas e começar a analisá-lo de acordo com as limitações humanas.
Mesmo hoje, há acirradas controvérsias entre os supostos seguidores do Senhor Jesus no que diz respeito à natureza e ao conceito da divindade. Neste artigo não pretendemos abranger todas, nem esgotar o estudo de uma delas, mas apresentar certos princípios bíblicos que nos orientarão diante das várias doutrinas acerca de Jesus.

É importante começar qualquer estudo com a postura correta. Precisamos sempre estar dispostos a submeter os nossos conceitos ao significado imparcial dos textos bíblicos. Consultar a Bíblia para tentar provar o que já decidimos ser a nossa crença é perigoso e muitas vezes leva a equívocos. Se as nossas concepções nos obrigam a torcer as Escrituras para que se encaixem ao que pensamos, então devemos abandonar os nossos conceitos. Nem tudo na Bíblia nos parecerá sábio e razoável. A sabedoria de Deus não se sujeita à nossa avaliação. Por causa das nossas limitações, a sabedoria de Deus às vezes parece tola. Não é necessário que tudo tenha sentido para nós nem que tudo seja coerente, mas pela fé devemo-nos submeter ao que a Palavra de Deus claramente afirma sem rodeios (estude 1 Coríntios 1-2).
Jesus é Deus
Vários grupos negam a absoluta divindade de Cristo. Os testemunhas de jeová, por exemplo, negam que Jesus seja Deus com d maiúsculo. Segundo eles, ele é um deus, um arcanjo muito elevado, mas não é igual a Deus Pai. Os teólogos modernos muitas vezes ensinam que Jesus era um grande homem, um mestre maravilhoso e um grande profeta , mas não Deus na verdade. A Bíblia ensina que Jesus é Deus.

Há vários "porém" que devem ser ligados a essa afirmação. Quando Jesus se fez carne, passou a ser humano. Participou da nossa natureza; submeteu-se à experiência humana. Assim, experimentou a fome, a sede, o cansaço. Nas palavras de Paulo: "pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8). É importante entendermos que, quando Jesus se fez homem, não deixou de ser Deus. Ele era Deus vivendo como homem. Mas restringiu-se a forma e a limitações muito diferentes da natureza de sua existência eterna. Ao afirmar que Jesus é Deus, então, não estamos tentando negar a realidade de Jesus ter-se tornado um ser humano verdadeiro.

Afirmar que Jesus é Deus não é afirmar que ele é o Pai. O próximo subitem deste artigo discutirá exatamente essa questão.

Seria válido admitir já de início neste estudo que se acha revelada nas Escrituras uma nítida diferença entre o papel do Pai e o do Filho. Uma delas é que foi o Filho que se fez carne, não o Pai. Mas, o que é mais fundamental, o Pai parece ser revelado na Palavra como o planejador e diretor, e o Filho, como o concretizador. O Filho submeteu-se à vontade do Pai. Nesse sentido, Jesus afirmou: "O Pai é maior do que eu" (João 14:28). Entendemos que, de acordo com as Escrituras, o marido deve ser o cabeça da esposa, e ela deve submeter-se ao marido. Mas isso não significa que o marido seja superior em essência; simplesmente tem um papel de autoridade. Tanto marido quanto mulher são plena e igualmente humanos. Da mesma forma, a liderança do Pai e a submissão do Filho não implicam diferença de natureza. Ambos são plena e igualmente divinos.
O Testemunho das Escrituras
A Bíblia deixa bem claro que Jesus é Deus. "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6). O menino que haveria de nascer se chamaria "Deus Forte".1

Em João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Aqui o Verbo é Jesus (veja João 1:14). Jesus não só estava com Deus, mas era Deus. Isso parece confuso a princípio. Mas analise este exemplo simples. O meu nome é José Carlos Costa. O nome da minha esposa é Irene Costa. Se ela estivesse aqui comigo agora, seria possível dizer: "Irene está com Costa e Irene é Costa". No primeiro caso, Costa refere-se a mim especificamente; no segundo, é usado como o nome da família em que (no meu caso) há vários membros. Jesus estava com Deus (o Pai) e era ele mesmo Deus (também compartilhava da natureza de ser Deus).
"Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28). Tomé dirigiu-se a Jesus dizendo: "Senhor meu e Deus meu". Tomé estava errado? Jesus não achou que estivesse, pois disse: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados são os que não viram e creram" (João 20:29). Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-

19 de fevereiro de 2012

O Decálogo no Éden


Muitos acreditam que os Dez Mandamentos surgiram quando Moisés os recebeu no monte Sinai, sendo até então desconhecidos. Outros crêem que Jesus os substituiu por "dois novos". Existe ainda um terceiro engano, que os Dez Mandamentos foram destinados aos judeus e não precisam ser obedecidos pelos gentios. A Bíblia, entretanto, revela uma realidade totalmente oposta a essas falsas idéias, pois, nela encontra-se a seguinte declaração:
"Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito." "... Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra; porque Abraão obedeceu à Minha palavra e guardou os Meus mandados, os Meus preceitos, os Meus estatutos e as Minhas leis."(Gênesis 18:19; Gênesis 26:4-5)
O próprio Deus afirma que escolheu Abraão para ensinar aos seus descendentes a Sua justiça, Seu juízo, Seus preceitos e Suas leis. E declara ainda que Abraão obedeceu e seguiu tudo o que lhe fora ordenado. Antes do SENHOR testemunhar a obediência e zelo de Abraão por Suas Palavras, Ele tinha feito a seguinte recomendação: "... guarde a Minha Aliança, tanto você como os seus futuros descendentes." (Gênesis 17:9). E será que eles foram igualmente zelosos como Abraão? Vejamos:
"... Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que Eu ponha à prova se anda na Minha lei ou não. Dar-se-á que, ao sexto dia, prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
Ao sexto dia, colheram pão em dobro e os principais da congregação vieram e contaram-no a Moisés. Respondeu-lhes ele:
Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte...
... comei-o hoje, porquanto o sábado é do SENHOR; hoje, não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele, não haverá.
Ao sétimo dia, saíram alguns do povo para o colher, porém não o acharam. Então, disse o SENHOR a Moisés: Até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis?" (Êxodo capítulo 16)
Isso ocorreu no deserto de Sim, antes que os filhos de Abraão chegassem ao deserto de Sinai onde

18 de fevereiro de 2012

CRISTO EM TODA A ESCRITURA

"A superioridade da religião cristã, comparada com as pagãs, decorre do facto de que ela possui a revelação especial de Deus, revelação completa, que culminou na encarnação do Verbo. - Arthur Teixeira

"Traze contigo a Palavra de Cristo, a sua promessa, o seu sacrifício, o seu sangue, e nenhuma das bênçãos celestiais te será negada." Adam Clarke.

1- De quem disse Cristo testificam as Escrituras?
João 5:39 - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
Nota: "Examinai as Escrituras do Velho Testamento; porque elas testemunham de Cristo. Encontrá-Lo nelas é o verdadeiro e legítimo fim do estudo das Escrituras. Ser capaz de interpretá-las como Elas as interpretou é o melhor resultado de todo o estudo bíblico." Deão Alford.
2- De Quem escreveram Moisés e os profetas?
João 1:45 - Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.
3- As palavras de quem, disse Jesus, deveriam os discípulos ter seguido no tocante à Sua morte e ressurreição?
Lucas 24:25,26 - E Ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
4- Que disse Jesus aos onze?

17 de fevereiro de 2012

CONFIANDO NA SABEDORIA DE DEUS

1 Coríntios 2. 4-5: “E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” .
- Algo que se vê no mundo atual, claramente, é que a ciência tem se multiplicado.
- E o que se vê também é que o conhecimento de Deus tem diminuído.
- À medida que o conhecimento humano cresce, reduz-se o conhecimento de Deus, ao ponto do homem desprezá-lo mais e mais.
Isaías 1.3: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”.
- Os animais conhecem o seu dono. O boi, que não é um animal de proeminente inteligência, conhece o seu dono quando ele se aproxima.
- O boi tem uma atitude diante do seu dono. Porém o homem não. Ele não importa-se com o Senhor como aquele que o criou.
- O homem ignorou completamente a Deus.
Hebreus 3.10: “Por isso me indignei contra esta geração, E disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos”.
- O homem não conhece os caminhos do Senhor.
João 1.10: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”.
- As pessoas não O receberam, não O amaram, O desprezaram, não fazendo caso de Jesus... A atitude do homem é a de rejeitar, deliberadamente, o nosso Senhor.
1 João 3.1: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele”.
- O conhecer aqui se relaciona com a atitude de amor; portanto, o mundo não faz caso do Senhor, não quer recebê-lO, não O ama, e também não tem amor para conosco.
- Há pessoas que sentiam antipatia por mim, e depois vim a saber que era exclusivamente por eu ser cristão.
- Pois da mesma forma que odiaram a Jesus, o mundo nos odeia, persegue e despreza.
- Esta situação deve ser de alegria para nós, porque como Cristo foi perseguido pelo mundo, nós também seremos. E assim cumpre-se a vontade de Deus, e sofremos por amor a Ele.
- A ciência avança, e alguém disse que poderemos viver 150 anos no futuro próximo; mas o salmista disse que o tempo de vida do homem seria de 70 anos, e esse era um tempo de canseira e enfado... tempo de doenças, de se tomar remédios...
- Infelizmente, o homem conhece apenas esta vida, por isso ele busca insistentemente mantê-la a todo custo, sem se ater que, ela é uma dádiva de Deus, algo que o próprio Deus nos deu; e vive-se sem que haja o menor desejo de glorificar ao Criador; não O reconhecem, nem o amam, nem o reverenciam... há somente uma atitude de indiferença, de afastar-se ainda mais dEle.
2 Timóteo 3.6: “Porque deste número são os que se introduzem pelas casas , e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade”.
Versículo 5: “Tendo aparência de piedade , mas negando a eficácia dela . Destes afasta-te”.
- As pessoas que eram introduzidas na igreja negavam a palavra de Deus.
- Os cristãos são bombardeados pela sabedoria humana; e a questão é que os homens aprendem, aprendem, e nunca chegam ao conhecimento da verdade.
- Eu vi uma jovem num salão que raspava os cabelos. Então, após terminar de raspá-los, ela se dissolveu em lágrimas... colocou uma peruca, sentou-se no banco do seu carro. O carro dela é um ecosport, e ele fala algo sobre ela. Provavelmente ela é uma pessoa envolvida em causas ambientais, com um estilo de vida saudável... Talvez não seja nada disso, mas certamente tem valores que estão incutidos nesse bem... E ali estava ela, sentada no seu carro, pranteando... E me levou a perceber que o mundo tem dado ao homem um conhecimento que não pode salvá-lo, que o mantém perdido, sem saber aonde ir. Seus valores são amontoados de nada, porque não têm o conhecimento de Deus.
Enquanto estão jovens, podem praticar desportos, ter uma vida boa, não fazem caso de Deus. Porém, quando esse conhecimento precisa lhes valer, perceberão que todo ele vale absolutamente nada, pois falta-lhes conhecer o Senhor.
- A palavra de Deus diz que o homem plantou e encheu grandes celeiros, e ele admirava-se do quanto conquistara, porém, o Senhor lhe diz: Louco! Hoje mesmo lhe será pedida a sua alma.
- Não conhecer a Deus é a atitude mais louca que alguém pode ter. É um devaneio...
- O salmista diz: Elevo meus olhos ao monte, de onde virá o meu socorro, o meu socorro vem do Senhor!
- O câncer é uma doença que desfigura, que abate, que faz sofrer, e, na maioria das vezes, mata. E aquela jovem, passando por uma situação dificílima, está confiada em nada.
Atos 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
- Não há outro meio de salvação. Somente em Cristo e por Cristo somos salvos.
- Estar frente a frente, cara a cara com a morte é algo terrível, mas estar sem salvação é algo infinitamente pior.
- É doloroso ver alguém assim sem esperança; não sabendo e não querendo saber que há salvação em Cristo.
- Por isso Paulo disse: Irmãos, não fui até vocês com sabedoria humana.
- Os homens doutos, influentes pensadores e vultos da história não têm resposta para a grande pergunta do homem: o que será depois desta vida? Mas a palavra de Deus responde: Em Cristo há salvação, para todo aquele que crê, para que não pereça, mas tenha a vida eterna. Esta é a resposta para o desolado, o abatido, o derrotado... É a resposta que os homens não quiseram ouvir.
Oseias 4.6: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”.
- Os sacerdotes esqueceram-se da Lei de Deus.
- Paulo não foi anunciar a sabedoria humana, mas a palavra de Deus.
1 Coríntios 2.2: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”.
- Paulo tinha uma mensagem para a igreja de Coríntios: Cristo crucificado!
- O mundo não quer ouvir a palavra de Deus, e a igreja tem desistido de pregar Cristo crucificado, o Evangelho da salvação, do arrependimento, da reconciliação com o Todo-Poderoso.
- Temos vivido um tempo difícil e desastroso, tempo de pouco testemunho cristão, em que se confia em promessas que Deus não fez, e se tem perdido o zelo por Ele e Sua palavra.
1 Timóteo 6.20: “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; A qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém”.
- Falsa ciência introduzida afastou alguns da fé.
- Vivemos um tempo difícil para a igreja. Um tempo que parece nos trazer coisas novas, mas que, de certa forma, existia algum tempo atrás.
- A pregação tem sido adequada àquilo que as pessoas querem fazer, querem ouvir para a sua vida.
- Em muitos lugares, psicólogos são colocados dentro da igreja para tratar as pessoas. E o conselho deles é sempre o mesmo: você precisa se aceitar. E a palavra pecado toma outros nomes: mal, dependência, distúrbio, condição, circunstância...
- Alguém disse-me: Pastor, o que sinto falta na minha igreja é da palavra. Tudo o que se ouve hoje é que preciso ser próspero, alcançar mais bens, ter mais dinheiro, e a igreja precisa alcançar maiores números; alcançar o sucesso humano.
- Paulo diz: não usei técnicas humanas para pregar a palavra de Deus.
- Conversando com um pregador após o culto, disse-lhe: Olha, irmão, aquilo que você pregou me pareceu uma técnica psicológica. Ele respondeu: Mas que mal há em usar isso? Disse-lhe: O mal é que o apóstolo Paulo disse não usar de sabedoria humana para pregar o Evangelho, antes o poder de Deus.
- Que tristeza, meus irmãos! A igreja é o lugar onde deveria ser fonte de vida, e tem se tornado uma fonte de morte, de separação de Deus.
- Veja que a sabedoria humana não tem parte na sabedoria de Deus, ela não nos aproxima dEle.
Efésios 3.10: “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus”.
- O apóstolo nos fala que Deus tinha algo maravilhoso oculto, a ser manifesto, conhecido, e agora, nos tempos atuais, nos tempos da igreja do Senhor, no tempo em que a promessa feita a Abraão foi realizada; nos dias em que Moíses desejou ver a glória da igreja; nos dias do pacto maravilhoso do Senhor Jesus Cristo, da aliança de Deus com o homem; em que Deus se fez homem, esses dias foram levados a efeito, cumpriram-se conforme a promessa.
- E agora, através da igreja, a multiforme sabedoria de Deus será conhecida dos principados e potestades.
- A igreja, ao invés de manifestar a sabedoria de Deus, proclama a sabedoria humana nos dias de hoje; criando festas, danças, programações atrativas para que as pessoas venham até ela.
- Sabe porque essas festas e programações são necessárias para que o povo venha a igreja? Porque o seu coração afastou-se de Deus, e há uma busca por emoções. Naturalmente, na presença de Deus, há alegria e gozo. Mas nem todo gozo e emoção são demonstrações da presença de Deus. A presença de Deus traz gozo e emoção, mas a emoção não traz a presença de Deus.
- Estamos para entrar numa das maiores festas que o mundo conhece: o Natal. Uma festa que não tem nada a ver com Deus. Uma festa mundana, pagã, que foi introduzida, adequada a igreja, para que os fiéis se sentissem bem, e os infiéis viessem para a igreja. Assim tem sido feito: todos os tipos de ritmos musicais possíveis e imagináveis a fim de satisfazer a carne; todo o tipo de eventos a fim de distrair o homem, afastando-o mais e mais do Evangelho de Cristo; todo o tipo de encenação que barateia o Evangelho, despreza o sacrifício do Senhor na cruz do Calvário e a Sua obra de redenção.
- A igreja tem de manifestar o poder de Deus; e o culto ao Senhor deve ser com decência e com ordem.
- A palavra de Deus faz separação entre o que é santo e o que é profano.
- A comunhão com Deus tem de ser adquirida através da oração, da leitura da palavra, no temor de Deus. É difícil, mas é o que deve nos alegrar. Porém, é mais fácil viver todos os dias como um mundano, e no domingo dançar na presença do Senhor; e sair de lá com a consciência de que se fez algo agradável a Deus... Quem assim procede está enganando-se a si mesmo.
- Não é assombroso que a palavra de Deus, a qual tem sido rejeitada pelo mundo, tem igualmente sido rejeitada na maioria dos púlpitos? Há uma adequação da pregação, e a mensagem é sempre a mesma: o Senhor lhe dará a vitória, não importando se a sua vida é de temor a Ele, ou de dissolução; se é uma vida de oração, de leitura da palavra, de testemunhar o Evangelho de Cristo, ou de rebeldia, onde o seu tempo é ocupado com as coisas seculares.
- Há cristãos que se vestem como o mundo se veste. Que falam exatamente como o mundo fala. Que vivem em ambientes degradados pelo pecado, tal qual o mundo gosta de frequentar. É raro o caso de alguém que se converte e passa a se vestir diferente, a falar diferente, a abandonar a antiga vida de impiedade, de praticar os velhos prazeres insidiosos, de rejeitar a velha natureza... É raro o desejo de se mortificar a carne, de buscar uma vida de santidade, de sujeição à vontade de Deus.
Não é a roupa que faz o cristão, mas o cristão terá sempre um proceder zeloso em todas as áreas da sua vida, inclusive no vestir.
- Aquele que teme ao Senhor, o que professa o Senhor, olhe como anda.
No próximo post, a segunda parte deste tema.

CONFIANDO NO PODER DE DEUS

O tem anterior detivemo-nos nesses versículos de Paulo aos Coríntios. Continuando, meditemos sobre o que a Palavra de Deus nos revela hoje:

1 Coríntios 2. 4-5: “E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus” .
- Paulo disse que foi aos Coríntios apresentar a palavra de Deus e o poder de Deus, e não palavras de persuasão humana.
- No domingo passado, pensamos sobre como o desenvolvimento tecnológico e científico tem avançado em nossos dias, e ainda assim, o homem está perdido como ovelha sem pastor; e quão vã tem sido a sabedoria humana nos momentos em que se precisa de respostas; e como o desespero e a angústia não podem ser aplacados pela sabedoria do homem; pensamos também no chamado que a igreja tem feito ultimamente aos homens, utilizando-se de métodos humanos, alheios à Palavra de Deus a fim de atraí-los.
- O apóstolo Paulo mostra-nos que não usou de sabedoria humana, nem de métodos humanos, mas sua pregação era no Espírito e poder de Deus.
- As táticas que muitas igrejas têm utilizado são frontalmente contrárias à pregação de Paulo, e do que nos revela toda a Bíblia. Ele não era um conferencista que se utilizava da auto-ajuda, da psicologia, do pragmatismo afim de alcançar os perdidos. Não. Paulo pregava o Evangelho de Cristo em temor e tremor, pelo poder de Deus, não na eloquência, na retórica, no convencimento humano.
- Quando vemos aqui em nossa igreja os jovens e adultos, há de se perguntar: Como está a vida dos irmãos? Como está o seu relacionamento com Deus?


Efésios 3.8: "A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo".

- As igrejas estão preocupadas em se as pessoas virão a ela, e preocupadas em agradar as pessoas, para que se sintam bem nelas; são novidades a cada culto, (recentemente numa igreja alguém chamou a atenção, porque não se pode falar o que está na Bíblia de forma aberta, podem estar visitas), músicas para agradar e não para louvar o Senhor. Mas Paulo fala em levar ao homem a graça do Evangelho, e as riquezas incompreensíveis de Cristo através da mensagem que lhe foi dada.

Romanos 11.33: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?".
- Paulo fala da grande salvação de Deus para os homens.
- Uma coisa é certa: partiremos deste mundo, e nossos queridos também. Todos nós estaremos cedo ou tarde diante da morte.
- Há riquezas que não podem ser medidas: as areias das praias e dunas, as estrelas do céu, nem a água do mar pode ser medida, mas algo impossível de ser medido é o amor de Deus para salvar o pecador.

Efésios 3.9: "E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo".

- A pregação de Paulo mostra-nos o plano de Deus que esteve oculto, o qual estava na mente e no coração do Todo-Poderoso, decretados e determinados por Deus em toda a eternidade, agora é-nos revelado.
- Por meio de Cristo todas as coisas foram criadas, e foram reconciliadas.
- A Palavra de Deus diz que no princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... No princípio Deus criou... E Jesus Cristo nos reconciliou.

Efésios 2.14: "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades".
- A reconciliação entre Deus e o povo de Deus, o qual era inimigo de Deus, estava apartado dEle, pelo eterno propósito do Senhor nos trouxe à reconciliação em Cristo.
- Deus manifesta em nós, através da Igreja, o eterno plano de redenção e salvação do homem.
- A Igreja não precisa de distração, nem subterfúgios, ou em ser atração. Ela necessita pregar a Palavra de Deus, que é o poder de Deus para a salvação do homem.
- A minha vida sem Deus é sem sentido.
- A Igreja pregando outro evangelho, é uma reunião sem sentido que não agrada a Deus, e nem pode proclamar a salvação.
- Porque tantas pessoas estão cantando, fazendo especiais dentro da igreja, e amanhã voltam as costas para ela? Porque muitos que hoje estão na igreja, amanhã se desviam?... É fácil você gastar uma fortuna com bebidas, com músicas mundanas, jóias, com o consumismo desenfreado e tolo do mundo, com roupas caríssimas e uma série de "equipamentos" desnecessários em casa. É muito fácil perder-se todo o tempo do mundo com a tv, novelas, shows, fofocas e uma gama de futilidades sociais, mas é difícil, muito difícil gastar o tempo com as coisas de Deus. O culto pode ser cansativo e demorado, mas você pode jogar video-game a tarde toda, ou assistir tv do amanhecer até a madrugada.
- Permanecer na presença de Deus pode ser muito difícil, impossível, se a pregação não for o Evangelho de Cristo.
- O Evangelho pregado fora da Palavra de Deus não traz alegria para vida, nem produz a salvação do ímpio; antes, o mantém morto.

Colossenses 1.20: "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou".
- Éramos inimigos por nossas obra más, mas Deus nos reconciliou consigo.
- Em Sodoma e Gomorra os anjos estiveram ali para a condenação daquelas cidades.
- Toda vez que fazemos a vontade da carne ao invés da vontade de Deus, estamos no curso de satanás, realizando a sua vontade. E estamos em oposição a Deus.
- O Senhor virá com os Seus anjos para julgar a terra, e trazer condenação àqueles que permaneceram desobedientes a Deus.

Efésios 3.10: "Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus".
- A Igreja manifestará a multiforme sabedoria de Deus. Os anjos conhecerão através das nossas vidas transformadas o poder de Deus na regeneração do homem caído.
- O cristão não é aquele que hoje serve ao Senhor na Igreja, e amanhã não serve mais. O Cristão é aquele que sempre servirá a Deus, e será transformado à imagem de Cristo.
-Através de nós os anjos conhecerão a sabedoria e o amor de Deus.


1 Coríntios 2.7: "Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória".
- O mundo nunca conheceu a sabedoria de Deus, mas Ele sabe o que está no coração de cada um dos homens. E o coração que não tem Deus é um coração cheio de maldade e iniquidade.
- Nicodemos ouviu do Senhor: Necessário é nascer de novo. Para se ter comunhão com Deus o homem precisa do novo-nascimento. 
- A pregação de Paulo é a pregação do poder de Deus, de que precisamos morrer para o mundo para servir a Deus, de que Ele transforma e restaura o que estava perdido.
- Há muito mais do que sabedoria humana. A pregação do Evangelho é loucura para a sabedoria humana, é loucura para os gregos, e inconcebível para os judeus. Mais do que as maravilhas que Ele operou, Cristo veio transformar vidas.


João 10.9: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância".
- Há caminhos que levam à morte, são estradas sem volta. Mas Jesus Cristo é o caminho que levará, indubitavelmente, à vida eterna.
- Satanás veio para roubar, matar e destruir, e ele é o inimigo do homem. 
- Certa vez, numa festa, percebi que algumas pessoas que frequentaram a igreja por algum tempo estavam com as mãos para trás. Elas escondiam cigarros, copos de bebidas de mim; mas que grande bobagem, se não podem esconder nada de Deus. Estes são caminhos de morte: o alcoolismo, a prostituição, as drogas...
- Muitos lares estão se desfazendo neste momento; outras pessoas sofrem violência; as notícias são cada dia piores. Esse é o propósito de Satanás.
- Porém, o propósito de Cristo é nos dar vida, e vida em abundância. Não uma vida de fartura, de desperdício material, mas uma vida repleta de paz com Deus. 
- A paz somente é possível quando estamos em paz com Deus. Cristo veio para cuidar das Suas ovelhas, para dar-lhes vida.



1 Coríntios 2.1: "E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado".
- Paulo diz aos coríntios que não foi levar nada mais do que Cristo crucificado.
- Interessante como o apóstolo não foi levar uma mensagem de auto-ajuda. Uma mensagem de auto-ajuda é mais ou menos assim: confie em você, tenha uma força em você que vai guiá-lo ao bem, e vai levá-lo a superar os limites; você é bom, não perca a esperança em si mesmo, da mesma forma que outros fazem você também pode fazer... 
Paulo não tinha mensagem psicológica, mas a sua mensagem era Cristo crucificado, poder de Deus para transformar o pecador.
- Durante as pregações de Paulo o poder de Deus se manifestava, através da conversão de vidas, da transformação de vidas e corações, do consolo que a Palavra de Deus traz.
- As vezes estamos tão angustiados que nada pode tirar a nossa dor, mas as Escrituras nos diz que o Espírito Santo nos consola. 
- As vezes estamos tão perdidos que não encontramos saída, mas Cristo diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim". 
- A Igreja tem uma mensagem: a sabedoria humana aponta para morte; mas na Palavra de Deus há vida, porque Cristo morreu por nós, para que pudéssemos ter vida.


16 de fevereiro de 2012

Como se originou a crença no “inferno”?

A noção de um “inferno” de fogo eterno para castigar os maus está intimamente associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença, somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os maus.

Muitos eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega sobre os escritos apocalípticos judaicos do 2o século a.C. Tal ênfase parece correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11) descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também Platão, em sua obra A República, alega que “a nossa alma é imortal e nunca perece”.

Por contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal (ver Gn 2:7; Ez 18:20); que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte (ver Sl 6:5; 115:17; Ec 3:19 e 20; 9:5 e 10); e que os ímpios serão aniquilados no juízo final (ver Ml 4:1). Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do 2.o século A.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as almas dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado pelos termos Hades e Sheol.

Já nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório (Sabedoria 3:1-9) e de orações pelos mortos (II Macabeus 12:42-46). Mas o pseudepígrafo judaico de I Enoque (103:7) assevera explicitamente: “Vocês mesmos sabem que eles [os pecadores] trarão as almas de vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes.” Também o livro de IV Enoque (4:41) fala que “no Hades as câmaras das almas são como o útero”. A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive conscientemente à morte do corpo.

O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte como um sono (ver Jo 11:11-14; I Co 15:6, 18, 20 e 51; I Ts 4:13-15; II Pe 3:4) e da ressurreição como a única esperança de vida eterna (ver Jo 5:28 e 29; I Co 15:1-58; I Ts 4:13-18). Mas o cristianismo pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, cujo conteúdo está dividido em “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”.
Além de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamento, a teoria de um inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e injusta (ver Ap 20:11-13)? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo à sua perfeição original? Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de Deus.
Texto de autoria do Dr. Alberto Timm.
Posted on 16/02/2012by Blog Sétimo Dia

Inferno: Tormento Eterno?

O inferno é uma doutrina bíblica, mas, que espécie de inferno? Um lugar onde os pecadores impenitentes queimam para sempre e conscientemente sofrem dor num fogo eterno que nunca termina? Ou uma punição na qual Deus aniquila pecadores e pecado para sempre após um julgamento?
Tradicionalmente, através dos séculos, tem-se proclamado o inferno como um tormento eterno. Porém, será possível que Deus, que tanto amou o mundo e enviou Seu Filho para salvar os pecadores, possa também ser um Deus que tortura as pessoas (mesmo o pior dos pecadores) para sempre? Como poderia Deus demonstrar amor e justiça, enquanto proporciona sofrimentos aos pecadores pela eternidade no fogo do inferno. Este paradoxo inaceitável tem levado estudiosos a reexaminar o ensino bíblico quanto ao inferno e o castigo final.

A questão fundamental é: O fogo do inferno tortura, causa angústia, sofrimento aos perdidos eternamente ou os consome permanentemente?
INFERNO: ANIQUILAMENTO DEFINITIVO DO MAL
A crença no aniquilamento dos perdidos é baseada em quatro considerações bíblicas:
1. A morte como punição do pecado
O aniquilamento final dos pecadores impenitentes é indicado, em primeiro lugar, pelos seguintes princípios bíblicos: "a alma que pecar morrerá" (Ezequiel 18:4); "porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). A Bíblia ensina que a morte é a cessação da vida, e hoje, ela é uma realidade que envolve toda a humanidade por causa do pecado de Adão e Eva (Romanos 5:12 cf I Coríntios 15:20-22). Mas o inferno bíblico refere-se a segunda morte, que é a morte final e irreversível a ser sofrida pelos pecadores impenitentes (Apocalipse 20:14; Apocalipse 21:8).

Se não fosse pela segurança da ressurreição, a morte seria o término da existência para sempre (I Tessalonicenses 4:16-18; Daniel 12:1-2). Contudo, haverá duas ressurreições, uma destinada para aqueles que possuem seus nomes escritos no Livro da Vida, e outra para aqueles que tiveram seus nomes apagados dele, em decorrência de pecados não confessados.1 Para estes a Bíblia relata que será uma ressurreição para a segunda morte, destinada a recebermos a devida punição no "lago de fogo" por seus pecados (Apocalipse 20:12-15). Este será o aniquilamento final, uma morte permanente e que perdurará pela eternidade.
2. O vocabulário bíblico sobre a destruição dos ímpios
A segunda razão para crer no aniquilamento definitivo do pecado é o vocabulário de sua destruição usado na Bíblia. Segundo Basil Atkinson, o Velho Testamento usa mais de 25 substantivos e verbos para descrever a extinção dos ímpios.2 Diversos salmos relatam esse acontecimento.3 Isaías e Malaquias proclamam:
"Eis que vem o dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. (...) Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir." (Isaías 13:9-12 cf Sofonias 1:15-18)