31 de dezembro de 2010

A LEI E O EVANGELHO

A Lei revela a perfeição de carácter requerida, dando assim a conhecer o pecado; é, porém, impotente quanto a conferir o carácter exigido. No Evangelho, a Lei, primeiramente escrita no coração de Cristo, vem a ser a “lei do Espírito de vida em Cristo Jesus,” e transfere-se assim para o coração do crente, no qual Cristo mora pela fé.

A palavra “evangelho” significa boas novas — boas novas da salvação do pecado (ver Mateus 1:21). E a Bíblia define pecado como qualquer violação da lei divina (ver I João 3:4). Assim, o evangelho é a boa nova do plano de Deus que anuncia ao pecador como encontrar a salvação face à lei que este transgrediu.

Portanto, em vez do evangelho ser oposto à lei, a Bíblia coloca-os ambos como complementares e em perfeita comunhão. E a própria existência do evangelho prova que a lei ainda está em vigor, pois qual seria o propósito na pregação das boas novas de salvação se a violação da lei não estivesse em vigor? O ser humano não pode transgredir o que não existe.

Leiamos, no seu contexto:: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e sim da graça? De modo nenhum!” (Rom. 6:14 e 15).

Descobrimos imediatamente que, não importa o que mais Paulo deseja que compreendamos desta passagem, ele não quer que pensemos que o reino da graça nos livra da obediência à lei. “E daí?”, diz ele, “havemos de pecar”, isto é, transgredir a lei, “porque não estamos debaixo da lei e sim debaixo da graça? De modo nenhum!”

O versículo seguinte esclarece a seguinte frase “debaixo da lei” com o significado de “sob sua condenação”, e “debaixo da graça” tendo o significado de “vivendo sob o plano que Deus tem oferecido para salvar da escravidão do pecado”, pois Paulo continua: “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? ... e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Rom. 6: 16-18.

O contraste está entre servos “do pecado” e servos “da obediência para a justiça”. O que é que dá força ao pecado? É a lei, diz Paulo (ver 1ªCor. 15:56). O facto de que a lei existe e pronuncia a pena de morte para a prática do mal é o que confere ao pecado o seu poder sobre aqueles que condescendem com actos ilícitos. A lei não lança a sua forte mão contra o homem que não a viola. A sua força é sentida somente pelo transgressor.

Paulo afirma que o pecado não tem mais domínio sobre nós porque estamos vivendo debaixo, ou aceitamos, o plano divino da graça, que nos dá o poder para quebrar o controlo do pecado. Deste modo, em vez de sermos servos do pecado, nos tornamos servos da “obediência para a justiça”. E o que é a justiça? É o proceder correcto, o justo viver — uma condição do coração oposta à pecaminosidade ou ilegalidade.

Num capítulo subsequente, Paulo diz como a graça do evangelho de Jesus Cristo nos traz justiça, e como essa justiça está directamente relacionada com a lei. Lemos: “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rom. 8:3 e 4).

Paulo lida com o mesmo problema em Gálatas 3:24 e 25: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.”

A lei pode mostrar-nos a nossa pecaminosidade e levar-nos a tal convicção do pecado que sejamos conduzidos a Cristo, que pode livrar-nos dos nossos pecados. Quando recebemos a Cristo não mais estamos sob o domínio (a condenação) da lei. Mas não estamos livres da obediência à lei de Deus, porque aceitando a Cristo recebemos o poder dado pelo Espírito Santo para obediência a essa lei, como está explicado na passagem já citada de Romanos 8. De modo que Gálatas 3:24 e 25 não dá nenhum apoio à alegação de que a lei foi abolida.

Quão claro e simples é, portanto, que quando aceitamos o Filho de Deus e a graça que Ele oferece, não viramos as costas à lei. Pelo contrário, descobrimos que a “justiça da lei se cumpre em nós”, Em vez de sermos pecadores, transgressores da lei de Deus, descobrimos que somos obedientes à mesma.

Face a esta verdade incontornável, não há nenhuma dificuldade no texto: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” João 1:17. Embora Moisés servisse a um grande propósito no plano de Deus — porque através dele Deus deu ao mundo a forma escrita do código moral — foi por meio de Cristo que veio a graça divina, sem a qual a lei não pode realmente ser guardada.

A pessoa que aceita a Cristo não entra numa luta para obter justiça pela observância da lei. Em vista da aceitação de Cristo, a justiça do Salvador é-lhe imputada. Diz Paulo: “Mas agora, sem [ou, à parte da] lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem” (Rom. 3:21 e 22).

A “justiça de Deus” pode ser obtida à parte da lei; por isso, Paulo pode afirmar: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rom. 10:4). A todos os que nEle crêem, Cristo leva a um patamar sublime de obter a justiça de Deus e ser obediente no Seu poder. Ou, novamente, podemos compreender a palavra “fim” como significando o objectivo ou propósito [finalidade], mas não fim no sentido de ter terminado. Um estudante quando termina o curso superior alcançou uma finalidade, um propósito, um meio para poder realizar uma profissão. O crente alcança a sua profissão de fé na justiça de Cristo e por esta agrada-se em receber poder para observar a Lei de Deus, do Seu Senhor e Rei.
A Lei é do REI, não de Moisés (falamos dos Dez Mandamentos).

Cristo era o objectivo que a lei tinha em vista; porque o propósito da lei é levar os homens a perceber o seu estado pecaminoso, a sua injustiça, para que possam ir a Cristo em busca da Sua justiça, que é imputada na justificação e comunicada no viver diário, algo claramente ensinado em Gálatas 2:20. Esse uso da palavra “fim” é encontrado em Tiago 5:11 ei Timóteo 1:5. Não pode haver outro entendimento!

A lei e a graça vieram do Céu. Quão felizes somos como cristãos por não termos a obrigação de criar todo um sistema, ou sofismas para rejeitar a Lei do Senhor! Pelo poder da graça de Deus, não mais permanecemos sob a condenação da lei, mas somos nEle erguidos para o elevado plano de completa obediência a esse código divino.

Jamieson, Fausset e Brown, em seu comentário bíblico, fazem esta observação numa nota no final do comentário sobre Romanos 6:

“O princípio fundamental de obediência do evangelho é tão original quanto é divinamente racional; de que ‘somos libertos da lei a fim de guardá-la, e somos trazidos graciosamente sob a servidão da lei a fim de sermos livres’ (versos 14, 15 e 18). Eu não o diria melhor!

não se percebe a razão de uma argumentação feita por aqueles que não aceitam a Lei de Deus. De facto, estão de acordo com todos os mandamentos, menos um, qual é?
Por outro lado, quando a graça nos leva à compreensão de que em Cristo temos um Advogado, um justo Fiador, nos leva a um estado de consciente reconciliação, e amorosa entrega do coração a um Deus que salva, imediatamente sentimos a gloriosa liberdade para sermos santos, e a certeza de que ‘o pecado não terá domínio sobre nós’.

Isso é tão agradável aos nossos gostos e aspirações renovados como sentir que o seu fundamento está firme ‘porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça’. Diga: Amem.

19 de dezembro de 2010

NASCIMENTO, INFÂNCIA E PRIMEIROS ANOS DA VIDA DE CRISTO – II

“Satanás emprenhava-se em dissipar do mundo a luz divina, e pôs em jogo a sua máxima astúcia para destruir o Salvador. Mas Aquele que não dorme nem tosqueneja, velava por Seu amado Filho. Aquele que fizera chover maná do céu para Israel, e alimentara Elias em tempo de fome, providenciou em terra pagã um refúgio para Maria e o menino Jesus. E, mediante as dádivas dos magos de um país gentio, supriu o Senhor os meios para a viagem ao Egipto, e a estadia em terra estranha.” Desejado de Todas as Nações, p. 44
1. Que testemunho deu Simeão ao ver a Criança?
“E pelo Espírito foi ao templo, e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, Ele então o tomou nos seus braços, e louvou a Deus, e disse: agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos;
Luz para alumiar as nações, e para glória do teu povo Israel.” Lucas 2:27-32.
Nota explicativa: “E pelo Espírito foi ao templo,”. Como Simeão era “justo e piedoso” v.25, tinha andado na luz com a qual o céu tinha iluminado o seu caminho até esse momento, e os seus olhos estavam abertos para receber a Luz maior. Quão diferente foi a situação “o sacerdote fez a cerimónia do seu serviço oficial. Tomo a criança nos braços, e ergueu-a perante o altar.” DTN, p.36. o resultado foi que os seus olhos espirituais estavam completamente fechados quando se encontraram face a face com a luz da vida (João 1:7-11). Como não aproveitaram a luz que já tinha sido revelada, não estavam preparados para receber mais luz.
2. Como foi Jesus morar durante algum tempo para o Egipto?
Rª: “E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te e toma o menino e sua mãe e foge para o Egipto e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há-de procurar o menino, para o matar.” Mateus 2:11.
Nota explicativa: Desta forma, por sonho já o anjo tinha aparecido a José (Mat. 1:20)). O Egipto era então uma província Romana, no entanto, a jurisdição não pertencia a Herodes. A fronteira tradicional do Egipto, era a uns 150 quilómetros a sudoeste de Belém. Muitos judeus viviam no Egipto por esta época, e José encontraria abrigo junto de uma comunidade judaica.
3. Depois da morte de Herodes, para onde foi José com a família?
Rª: “E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.” Mateus 2:23.
Nota explicativa: O termo “nazareno” pode sugerir vários significados; nazir “separado”; nétser (palavra hebraica), “vara” no contexto de profecias messiânicas (Jer. 23:5; 33:15; Zac. 3:8; 6:12). A palavra nétser também pode ser traduzida por “renovo” ou “rebento”. No entanto, o mais certo é que nazareno tenha a haver com o lugar, a aldeia de Nazaré, já pelo desprezo a que era votada este lugar e que é transferido para Cristo e para os Seus discípulos. Em João 1:46 (cf. João 7:52), vê-se claramente o sentimento popular em relação a Nazaré. O Messias seria “desprezado e rejeitado entre os homens” (Isaías 53:3; cf. Sal. 22.6-8). Jesus teria que aparecer não como um rei honrado, mas como um varão humilde entre os homens. Nem sequer como um belamita, para ter a honra de ser cidadão da cidade de David.
4. Que diz as Escrituras sobre a Sua infância?
Rª: “E o Menino crescia, e Se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele. … E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito.” Lucas 2:40-51.
5. Como aconteceu ter José e Maria terem perdido Jesus, ao voltar de uma festa em Jerusalém, quando Ele tinha doze anos?
Rª: “Pensando, porém, eles, que viria de companhia, pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; E, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém, em busca dele.” Lucas 2:44,45.
Nota explicativa: Jesus nunca tinha dado aos seus pais uma única razão para que se inquietassem. Pensaram que ele conhecia os planos de regressar com eles e que sabia o momento de partir. Eles pensaram que Ele estava no grupo (nestas viagens iam em grupos). Eles pensaram que estaria, mas de facto houve um descuido. Por descuido não é preciso senão um dia para O perder, uma vez perdido, porém, leva às vezes dias de aflitiva busca, como aconteceu a José e Maria, para encontrá-Lo outra vez.
6. Que fazia Jesus quando eles O tornaram a achar?
Rª: “E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.” Lucas 2:46.
7. Que impressão causavam as Suas perguntas e respostas nos que O ouviam?
Rª: “E, todos os que o ouviam, admiravam a sua inteligência e respostas.” Lucas 2:47.
Nota explicativa: Estes dirigentes religiosos não conseguiam compreender como é que um menino que, bem sabiam, não tendo aprendido nas escolas dos rabinos (João 7:15), tinha tal capacidade de compreensão das profecias que Jesus evidentemente tinha. Deus tinha sido o seu professor por meio dos preceitos de Maria, e mediante o estudo que o próprio Jesus tinha feito dos profetas.
8. Com que palavras concluem as Escrituras o registo dos primeiros anos da vida de Cristo?
Rª: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” Lucas 2:52.
Conclusão: Os primeiros anos da vida de Cristo são um modelo para todas as crianças e jovens. Foi assinada pelo respeito e amor para com a Sua mãe. Era obediente a Seus pais, e bondoso para com todos. Aborrecia o pecado, e fazia ouvidos surdos a toda tentação. Procurava entender a razão das coisas, e assim crescia em conhecimento e sabedoria. Era cheio de simpatia e brando de coração, e sempre pronto a acudir ao oprimido, aflito e sofredor. Se amamos a Cristo, gostaremos de falar a Seu respeito; nossos mais ternos pensamentos serão em torno d´Ele; e, contemplando-O, seremos transformados à Sua imagem.

14 de dezembro de 2010

NASCIMENTO, INFÂNCIA E PRIMEIROS ANOS DA VIDA DE CRISTO - I

“Vindo habitar connosco, Jesus devia revelar Deus tantos aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus – o pensamento de Deus tornado audível. Em sua oração pelos discípulos, diz: “Eu lhes fiz conhecer o Teu nome – “misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade – “para que o amor com que Me tens amado esteja neles, e Eu neles esteja.” Mas não somente a Seus filhos nascidos na Terra era feita essa revelação. O nosso pequenino mundo é o livro de estudo do Universo. O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar”, e será o seu estudo através dos séculos sem fim.” Desejado de todas as Nações, p. 13.
1. Onde se encontra a primeira promessa da revelação do Salvador?
“Então o Senhor disse à serpente: … E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gén. 3:14,15.
Nota explicativa: “porei inimizade”, aqui o Senhor não se dirige à serpente literal que falou com Eva, mas pronuncia juízo sobre o diabo, a antiga serpente. Este juízo, apresenta-se em linguagem profética e foi sempre compreendido pela igreja cristã como uma predição da vinda do Libertador.
“E porei inimizade entre a tua semente e a sua semente.” Aqui é feita referência à luta milenar entre a semente de Satanás – os seus seguidores – (João 8:44; Actos 13:10; 1ª João 3:10) e a semente da mulher. O Senhor Jesus é chamado a “semente” por antonomasia (contrário) (Apoc. 12:1-5; cf. Gál. 3:16,19); foi Ele que veio “para desfazer as obras do diabo” (Act. 2:4; 1ª João 3:8).
2. Por meio de quem foi prometido a Abraão uma restauração do perdido domínio?
“…te hei de dar a ti, e à tua Semente, para sempre.” Gén. 13:15.
3. Quem era essa semente prometida?
“Não diz às posteridades, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua posteridade, que é Cristo.” Gál. 3:16.
Nota Explicativa: O propósito do pacto de Deus com Abraão foi a vinda do Messias e a salvação aos homens; todas as outras promessas eram acessórias. Havia grandes bênçãos para os israelitas se cooperassem com Deus; mas infelizmente não cumpriram a sua parte; por essa razão perderam o direito a desempenhar a missão como os instrumentos do céu para a salvação do mundo. Apesar de tudo, Deus superou o fracasso deles na vinda do Messias vindo a plenitude dos tempos como um Filho de Abraão.
4. Onde deveria nascer Cristo?
“Perguntou-lhes (Herodes) onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia.” Mat. 2:4-6; Miquéias 5:2.
5. De quem devia nascer Cristo?
“Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um Filho, e será o Seu nome Emanuel.” Isaías 7:14.
Nota Explicativa: “sinal”, hebreu óth´, sinal, “prenda”, “marca”, “recordação”. No Antigo Testamento um oth não corresponde necessariamente a um milagre. Em essência, como nos casos do arco-íris do pacto (Gén. 9:12), do Sábado (Êxodo 31:13; Ezeq. 20:12,20), o sangue do cordeiro pascal nos pórticos das portas (Êxodo. 12:13). Oth era um memorial visível de uma importância verdadeiramente espiritual.
A “virgem”, ´almah. Se Jesus tivesse nascido de uma mulher que não fosse virgem não era um sinal de Deus.
6. Por ocasião do Nascimento de Jesus, que mensagem trazem anjos e homens?
Ver Lucas 2:10-14.
Nota explicativa: “euaggelizõ”, “proclamar boas novas”, “anunciar boas notícias”. As palavras “Evangelho”, “evangelizar” e “evangelismo” derivam desta raiz. Os que escreveram os relatos da vida de Jesus foram, pois, “evangelistas”. O cristianismo anuncia desde o começo as boas novas, o Evangelho do amor redentor, da salvação.
Ver versículo 12 “servirá de sinal”. Um sinal não é na Escrituras necessariamente algo milagroso. O “sinal” dado aos pastores foi o meio para identificar o menino. O nascimento do menino de Belém seria muito diferente dos que esperavam os pastores de acordo com os altos ideais sobre o Messias.
7. Que profecia de Isaías foi cumprida por ocasião do nascimento de Cristo?
Isaías 9:6-7.
Nota explicativa: Isaías conclui o seu anúncio da futura era de paz com uma notável profecia acerca do grande Príncipe da paz. Neste mundo nunca se tinha conseguido a paz mediante os esforços dos homens. Na sua descrição do futuro Rei desta terra, o qual reinará em justiça e santidade, Isaías emprega o termo que não pode aplicar-se a nenhum reino terreno. Essa pessoa é Cristo. Em nenhuma outra passagem da Bíblia se encontra tão excelso pensamento, a beleza da expressão ou a intensidade do sentimento que se encontram na descrição do Salvador e futuro Rei do mundo. Na verdade, Isaías tinha contemplado em visão o Senhor da glória quando escreveu estas palavras. A mão de Deus estava sobre ele e um anjo guiou a sua pena.
Conclusão: Lucas 2:7
Certa ocasião, um professor de psicologia de uma renomada universidade distribuiu entre os quarenta alunos da sua classe uma folha de papel almaço quadriculado, com a palavra Natal, e pediu o seguinte teste; escrever assim que lessem a palavra todos os objectos e eventos que lhes viessem à mente, relacionados com tão festiva data.
Quando os papéis foram recolhidos, o professor verificou que os alunos tinham preenchido as folhas com as seguintes palavras: árvore, pinheiro, cipreste, sininhos, lantejoulas, bolas, cânticos, avelãs, amêndoas, nozes, passas, tâmaras, figos, castanhas, chocolate, caramelos, Pai Natal, neve, azevinho, brinquedos electrónicos, bolo, pudim, torta, refrigerantes, peru – mas nenhum deles escreveu. “O Nascimento de Jesus”.
Também não havia lugar nas mentes e nos corações daqueles jovens para o terno Infante de Belém…
...continua...

13 de dezembro de 2010

O CÂNTICO AO CORDEIRO DE DEUS

Introdução:
Jesus é o Cordeiro de Deus e por Seu sacrifício, todos os remidos O louvarão.
O Céu vive um clima de música e louvor. Esta é uma das características do Paraíso de Deus. O louvor está sempre presente na ordem do dia.
Embora por toda a eternidade passada, presente e futura, o Céu viva o clima do louvor, haverá um momento especial na história do Universo quando os redimidos vão cantar um cântico de vitória.

Será um hino de louvor ao nosso Deus e ao Cordeiro.
Será o cântico da vitória sobre o pecado, sobre este mundo e sobre Satanás. Será também um cântico de vitória sobre a morte, pois a vida florescerá para os remidos de uma maneira interminável. Começa para os remidos a vida eterna que é conferida aos vencedores. Jesus afirmou: “Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no Paraíso de Deus”. Apocalipse 2:7. “Ao vencedor dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu pai no seu trono”. Apocalipse 3:21.

Comer da árvore da vida significa viver eternamente com o Senhor e assentar no trono com Ele significa reinar com Jesus para sempre.
Vamos ler sobre o Cântico do Cordeiro no livro de Apocalipse 15:2-4. (Ler o texto).
Se compararmos este texto que retrata o Cântico do Cordeiro, com o que está escrito em Apocalipse 7:9-14, vamos ter uma visão mais ampla dos que estarão no mar de vidro cantando o Cântico do Cordeiro.

I – Cântico dos Vencedores:
Quem vai cantar o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro?
Na visão que João teve dos glorificados, ele viu uma grande multidão, tão grande que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Uma representação fiel dos habitantes do Planeta. Uma seleção composta de pessoas de todos os lugares do mundo.

Os redimidos ou remidos, estavam vestidos de vestiduras brancas, símbolo de pureza; e com palmas nas mãos, símbolo de vitória.
João diz também que estavam numa praça semelhante a um mar de vidro, mesclado com fogo. Esta foi a melhor maneira de definir a beleza da praça onde ele viu os redimidos.
João os chama de vencedores. Venceram pelo sangue do Cordeiro e estavam de pé, tinham nas mãos as harpas de Deus.
Estavam de pé porque venceram.
Venceram a besta e sua imagem quer dizer que venceram as provações e perseguições impostas aos filhos de Deus pelos poderes do mal.
No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes - os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, a receberem o sinal da besta, o povo de Deus, no entanto, não o receberá. O profeta de Patmos contempla os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número de seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro.

Em Êxodo 15, está o cântico de Moisés. Cântico de louvor a Deus após a passagem pelo Mar Vermelho. É um cântico comemorando a vitória de Deus ao tirar Seu povo do Egipto.
Quando rompeu a manhã, esta revelou às multidões de Israel tudo que restava do seu poderoso adversário: os corpos, vestidos de malha, arremessados à praia. Do mais terrível perigo restara um completo Livramento. Aquela vasta e indefesa multidão - escravos não acostumados à batalha, mulheres, crianças e gado, com o mar diante de si, e os poderosos exércitos do Egipto fazendo pressão na retaguarda - vira seu caminho aberto através das águas e os inimigos submersos no momento do esperado triunfo. Apenas Jeová lhes trouxera livramento, e para Ele volveram os corações com gratidão e fé. Sua emoção encontrou expressão em cânticos de louvor. O Espírito de Deus repousou sobre Moisés, que dirigiu o povo em uma antífona triunfante de acções de graças, a primeira e uma das mais sublimes que pelo homem são conhecidas.

Este cântico e o grande livramento que ele comemora, produziram uma impressão que nunca se dissiparia da memória do povo hebreu. De século em século era repercutido pelos profetas e cantores de Israel, testificando que Jeová é a força e livramento daqueles que nEle confiam.
Aquele cântico não pertence ao povo judeu unicamente. Ele aponta, no futuro, a destruição de todos os adversários da justiça, e a vitória final do Israel de Deus. O profeta de Patmos vê a multidão vestida de branco, dos que "saíram vitoriosos", em pé sobre o "mar de vidro misturado com fogo", tendo as "harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro". Apocalipse 15:2 e 3.

O Cântico do Cordeiro será o cântico dos remidos após vencerem este mundo de pecado, quando estivem do outro lado da eternidade.
O Cântico retrata o poder de um Deus que ama Seus filhos. Fala das admiráveis obras de Deus, o Senhor Todo-Poderoso. Fala de Sua justiça e de Seu reino. E por Sua santidade todos O adorarão.
É um cântico com sabor de liberdade e amor, gratidão e reconhecimento, louvor e adoração.
O desejo de Deus é que você e eu façamos parte daquela multidão que cantará o Cântico do Cordeiro lá no Mar de Vidro.

I I – Jesus é o Cordeiro do Cântico:
João viu a misericórdia, a compaixão e o amor de Deus de mistura com Sua santidade, justiça e poder. Viu encontrarem os pecadores um Pai n´Aquele a quem eles, por pecadores que eram, foram levados a temer. E olhando para além da conclusão do grande conflito, contemplou Sião e também os que saíram vitoriosos, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro. Apocalipse 15:2-3.
O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do “Leão da tribo de Judá”, e de um “Cordeiro, como havendo sido morto”. Apocalipse 5:5-6. Esses símbolos representam a união do omnipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.

Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos não estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Então, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele não somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição. Então, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: “Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor. Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra e glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. Apocalipse 5:12-13.

Posto que os pesares, dores e tentações da Terra estejam terminados, e removidas suas causas, sempre terá o povo de Deus um conhecimento distinto, inteligente, do que custou a sua salvação.
A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarão o Cristo crucificado. Jamais se olvidará que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplandecentes serafins se deleitavam em adorar - humilhou-Se para levantar o homem decaído; que Ele arrostou a culpa e a ignomínia do pecado e a ocultação da face de Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e aniquilaram a vida na cruz do Calvário.
O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador: Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue.

III – O Cordeiro é nosso Resgatador:
O Antigo Testamento fala do resgatador como uma pessoa ligada à família, isto é: um parente. Quando alguém do povo de Deus no Antigo Testamento ficava endividado e suas terras tinham que ser vendidas, de acordo com a lei, a terra e também os familiares podiam ser resgatados por um parente próximo. (Para compreender isto, ler o livro de Rute).
Nosso planeta e nós mesmos, vivíamos uma situação idêntica. A terra e seus moradores foram entregues a Lúcifer com a queda de Adão e Eva.
Alguém deveria nos resgatar e Jesus tornou-se nosso irmão para ser o nosso resgatador.
O Cordeiro é digno de louvor porque como nosso parente chegado Ele abriu os selos, isto é: Ele nos resgatou. Em Apocalipse 5:9 está escrito: Com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.

Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniquidade que era dominante, e, em resposta às suas advertências, deparar com a acusação que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão.
Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança da ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.

Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, digno é o Cordeiro que foi morto e reviveu. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.

Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor. O próprio Jesus vendo os frutos de seu trabalho, exulta também.
O mistério da cruz explica todos os outros mistérios.
Ver-se-á que Aquele que é infinito em sabedoria não poderia idear plano algum para nos redimir, a não ser o sacrifício de Seu Filho. A compensação desse sacrifício inunda o coração dos remidos de alegria. E majestosa é também a alegria de Deus ao povoar a Terra com seres resgatados, santos, felizes e imortais. O resultado do conflito entre o Salvador e os poderes das trevas é alegria para os remidos, redundando para a glória de Deus por toda a eternidade. E tal é o valor de cada alma que o Pai está satisfeito com o preço pago; e o próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício, exulta e fica satisfeito.

Conclusão:
Nunca em toda a história se viu ou se ouviu algo semelhante. O Universo inteiro rejubilará com o Cântico que será prestado ao Cordeiro.
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Ele é digno de louvor.
Pela graça de Deus você e eu estaremos lá, louvando a Jesus o Cordeiro de Deus.

7 de dezembro de 2010

QUEM É JESUS?

Quem é Jesus? Por que é importante saber!
Quem é Jesus e por que isso é tão importante? Vivemos numa época de pluralismo religioso e relativismo moral. A filosofia espiritual popular, especialmente após os acontecimentos de 11 de Setembro, é que todos os sistemas de crença religiosa, contanto que sejam sinceros, são iguais. Escolha um para seguir de todo o coração e você vai chegar ao céu. Isso é no que o mundo acredita, mas Jesus ensina o contrário. Portanto, temos que analisar quem Jesus é ao ponderar sobre algumas perguntas que as pessoas frequentemente fazem sobre ele. As respostas são encontradas na Bíblia, a evidência histórica em que as pessoas têm confiado por mais de 2000 anos.
Quem é Jesus? Ele foi 100% homem
De acordo com João 1:14, Jesus se fez carne e habitou entre nós. Por que é que a sua humanidade é tão importante? Em Hebreus 4:15, Jesus foi tentado em todos os sentidos, tal como nós somos. Sendo assim, Jesus pode simpatizar com as nossas fraquezas como seres humanos. O que podemos aprender da maneira em que Jesus lidou com as tentações? De acordo com 1 João 3:5, Jesus veio à terra em forma humana para que pudesse morrer uma morte física e nos livrar de nossos pecados. Como é que todos nós seríamos afectados se não tivéssemos a opção de poder escapar de nossos pecados?

Jesus é a peça mais importante para podermos fazer parte da família de Deus. Quando Ele Se rebaixou ao nosso nível ao se tornar um homem, Ele tornou possível que nos relacionássemos com Deus e que Deus Se relacionasse connosco através d´Ele.
Quem é Jesus? Ele era 100% Deus
Quem é Jesus, e como foi possível que o corpo humano de Cristo fosse por completo a divindade e glória de Deus?

De acordo com João 1:1-3, Jesus existiu desde o início. Desde o início, Jesus estava com Deus, e Jesus era Deus. Aqui, a Bíblia define a natureza inseparável de Jesus e do Deus do Universo. Os seguintes versos fornecem mais provas de que Jesus é 100% Deus:

Destaques do tempo de Cristo na Terra e os seus versículos:
• Milagres: Lucas 7:22
• Testemunhas oculares da Sua vida perfeita: Mateus 16:13-17
• Cumprimento da Profecia: Mateus 13:14, Lucas 24:44
• A própria afirmação /identificação de Jesus: João 10:30-38, Mateus 16:13 -- 17, Marcos 14:61-64
• Afirmações dos seguidores de Cristo: Hebreus 1:8, Colossenses 1:16, João 12:40 (citando Isaías 6:1-10)
• Ressurreição: Lucas 24:39, Marcos 8:31, Actos 17:32
Jesus é a parte mais importante para podermos fazer parte da família de Deus. Quando Ele estabeleceu sua divindade ao ressuscitar da sepultura, Ele tornou possível que tivéssemos perdão do pecado e uma nova relação com Deus.
Quem é Jesus? Ele é o Caminho ao Céu
Quem é Jesus, e por que Ele é o único caminho de salvação?

Em João 14:6, Jesus declara: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." Por que é importante saber que nenhum outro líder religioso jamais fez uma declaração assim? De acordo com Efésios 2:8-9, "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie." Como isso se compara com outras religiões do mundo que são baseadas em "obras" e não em fé em Jesus e sua ressurreição? Se não podemos construir um relacionamento com Deus através de boas obras e rituais repetitivos, o que então devemos fazer? Actos 4:12 deixa bem claro: "E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos."

2 de dezembro de 2010

DEUS REVELA O SEU AMOR - 01

DEUS É AMOR
Jesus Cristo é o tema central dos nossos estudos. A Sua vida e os Seus ensinamentos são a base da nossa fé. Ele identificou-Se amplamente com a família humana ao assumir a nossa natureza e viver como um homem aqui neste mundo. Hoje, apesar de estar no Céu, Ele quer viver no seu coração e transformar a sua vida.

A REVELAÇÃO DO AMOR DE DEUS

1. Pela Natureza - Salmo 19:1
As coisas criadas revelam o infinito poder de Deus e também o Seu amor. A Natureza testifica ao mundo a bondade do Criador e o Seu desejo de fazer felizes as criaturas humanas. Deus é o Criador do Universo. Tudo foi feito por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez. Hebreus 1:1
2. Por meio da Bíblia - Hebreus 1:1
As Escrituras são outro meio pelo qual Deus revela ao homem, de um modo ainda mais claro, o Seu infinito amor e misericórdia.
A Bíblia é a carta de Deus para nós, nela está expressa a vontade do Criador para ser obedecida pelo homem. Tudo o que está escrito nas Sagradas Escrituras é para nosso ensino. Elas têm a norma da via. Praticando os seus ensinamentos alcançaremos a felicidade.
3. Por Jesus - João 1:14
Jesus é a suprema revelação de Deus ao homem. O amorável Salvador era Deus manifestado na carne quando veio do Céu para revelar o Pai. Hebreus 1:2
Cristo, Deus Filho, estava com Deus Pai no princípio e criou todas as coisas. Cristo é divino no mais pleno e absoluto sentido da palavra. Ele é também humano no mesmo sentido, excepto porque não conheceu o pecado.
Iniciamos uma série de estudos da Bíblia que poderão levar a bênção de Deus ao seu coração, luz para o seu caminho, entre e aprofunde - CLICAR.

DEUS REVELA O SEU AMOR - 02

A SANTA BÍBLIA
A Bíblia Sagrada é um tesouro de valor inestimável. Esse tesouro, que está ao alcance de todos, revela-nos o caminho da salvação. Alguns chamam-lhe simplesmente: Bíblia, outros As Sagradas Escrituras, O Livro dos Livros, O Divino Livro ou A Palavra de Deus.

A FONTE DA VERDADE
Não se trata de um livro único, mas de um conjunto de livros reunidos num só volume. A palavra Bíblia significa "Os Livros", a colecção dos livro stidos como sagrados pelos cristãos. A Bíblia contém 66 livros e está dividida em duas grandes partes chamadas: Velho Testamento e Novo Testamento.
Aberta a todas as pessoas, a Bíblia é a segura fonte da verdade. Jesus rogou ao Pai: "Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade." João 17:17.
Homens santos que viveram sob a influência do Espírito Santo, falaram e escreveram mensagens recebidas de Deus. Chamam-se Profetas.
"Sabendo primeiramente isto, escreveu Pedro, que nenhuma profecia da escritura provém de particular elucidação, porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto, homens santos falaram da parte de DEus movidos pelo Espírito Santo." 2ª Pedro 1:20,21.
Deus, portanto, falou muitas vezes ao Seus filhos por meio dos profetas. Estes recebiam as mensagens de Deus e transmitiam-nas ao povo, na sua própria linguagem.
ESTE É UM ASSUNTO QUE NÃO DEVE PERDER: CLICAR

DEUS REVELA O SEU AMOR – 03

A ORAÇÃO
Comummente com Deus através da oração. Deus está pronto a conceder-nos o que necessitamos. Temos o privilégio de livre acesso a Ele para pedir as Suas bênçãos. A Escritura diz: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente junto ao trono da graça a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Hebreus 4.16.

A RESPIRAÇÃO DA ALMA
Quando procuramos valores espirituais, ficamos a conhecer melhor o Salvador Jesus Cristo, a nossa única esperança. Ele é o amigo certo nas horas incertas e está sempre connosco. É um privilégio poder falar com o Pai que está no Céu e saber que Ele nos ouve! Fazemos isso por meio da oração.
A oração é a respiração da alma e necessitamos dela continuamente. Os que oram a Deus diariamente recebem do Senhor direcção e forças. As suas necessidades são supridas. Desde que subiu ao Céu, Jesus exerce a função de Sumo Sacerdote. Ele é o nosso Mediador, o nosso amigo que intercede por nós junto a Deus, inclusive apresentando ao Pai as nossas petições. O Salvador Jesus Cristo é o nosso socorro bem presente na angústia. Se O buscarmos em oração, Ele está connosco em todas as situações difíceis. A família que ergue diariamente a Deus as suas súplicas, é uma família feliz, pois está sob o favor e a direcção do Céu. A perseverança na oração é uma condição para ela ser atendida. Devemos orar para crescer na fé e na experiência Cristã. A oração é a união ininterrupta da alma com Deus, de maneira que a vida de Deus flui para a nossa vida.
RECEBA A BÊNÇÃO DE DEUS COM O ESTUDO DA BÍBLIA - CLICAR

DEUS REVELA O SEU AMOR - 04

SINAIS
Jesus descortinou o futuro, falando da Sua Segunda Vinda e das condições dominantes imediatamente antes dela. O Seu último sermão aqui na Terra foi dedicado em grande parte a responder a perguntas que os Seus discípulos lhe fizeram: "Diz-nos, quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da Tua vinda e da consumação do século?" Mateus 24:3

A BREVE VOLTA DE JESUS
O Salvador mencionou os sinais que indicarim a aproximação da Sua volta e do fim do mundo. Esses sinais já se cumpriram ou estão a cumprir-se.
A Natureza seria o palco de alguns deles. Disse Jesus: "Haverá sinasi no sol, na lua e nas estrelas: sobre a Terra, angústia entre as nações, pois os poderes do céu serão abalados." Lucas 21:25-26. A profecia do escurecimento do Sol, cumpriu-se em 19 de Maio de 1780, quando uma notável escuridão envolveu a Nova Inglaterra, na América do Norte. Outro sinal ocorrido no mundo físico foi a chamada chuva de estrelas, ou meteoros cadentes, a mais sensacional de todas quantas já se registaram. A predição de Jesus quanto à queda das estrelas cumpriu-se na chuva de meteoros ocorrida a 13 de Novembro de 1833.
Algumas profecias do fim cumprem-se no mundo político e no mundo científico. As nações vivem em instabilidade, por não encontrarem o caminho da paz. A profecia bíblica fala de uma corrida ao armamento das nações nos últimos dias: "Forjai espadas das vossas relhas de arado; diga o fraco: eu sou forte." Joel 3:10.
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1 de dezembro de 2010

DEUS REVELA O SEU AMOR – 05

A SEGUNDA VINDA DE JESUS
Uma das verdades mais solenes das Escrituras é a da Segunda Vinda de Cristo para completar a obra da redenção. O Senhor Jesus prometeu voltar: “Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo para que onde Eu estiver, estejais vós também.” João 14:2,3.

O MODO COMO VAI VOLTAR
O cumprimento desta promessa e a vinda do nosso Senhor à Terra pela segunda vez, é a única esperança do homem no seu anseio por resolver os problemas que afligem a humanidade. O mesmo Jesus a quem os discípulos viram subir para o céu, virá outra vez. Isto foi o que os anjos disseram na ascensão do Senhor: “Esse Jesus que dentre vós foi elevado ao céu, assim virá do modo como o vistes subir.” Actos 1:11.
A segunda vinda de Cristo será tão real como a primeira. Ele voltará, mas, não como um frágil bebé, virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jesus voltará com grande poder e glória, acompanhado por uma vasta e inumerável multidão de anjos. A manifestação de Jesus será tão visível como o relâmpago que corte o céu. A Bíblia afirma que a vinda de Jesus será um evento literal.
Outra informação importante é que Ele virá corporalmente. Não será uma manifestação de um poder, de uma energia. É Jesus que virá, e virá de uma forma visível. A Bíblia diz claramente que Jesus será visto por todos: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o vera, ate quantos o trespassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amem.” Apocalipse 1:7.
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DEUS REVELA O SEU AMOR - 06

O PECADO
Deus não ama o pecado porque o pecado se opõe ao carácter de Deus. Mas este mesmo Deus que odeia o pecado com todas as Suas forças, ama o pecador com todas as Suas forças, ama o pecador com todas as Suas forças. A maior evidência de que Ele ama o pecador é o facto de que Ele entregou o Seu Filho, Jesus Cristo, para ser o Salvador e morrer por todos os pecadores; incluindo-o a si.

A HARMONIA QUEBRADA
A harmonia da Criação depende da perfeita conformidade de todos os seres com a lei do Criador. Deus deu ao homem a capacidade de compreender o que Ele requer, a justiça e a beneficiência da Sua lei; e do homem exige inabalável obediência. Esta harmonia da criação foi quebrada quando Eva duvidou das palavras de Deus e violou uma ordem divina.
Adão compreendeu que Eva trangredira a ordem de Deus, desrepeitara a única proibição que lhes tinha sido imposta como prova da sua fidelidade e amor, isto é, não comer do fruto de certa árvore do paraíso. "O pecado é a transgressão da lei." 1ª João 3:4. O pecado é não cumprir a Lei Moral de Deus. Quando violamos qualquer dos Dez Mandamentos, qualquer ordem divina, pecamos. Quantos pecaram? "Todos pecaram e carecem da glória de Deus." Romanos 3:23. A desobediência de Adão operou nele uma mudança espiritual, fez dele um pecador, um escravo do pecado, e essa condição passou a todos os homens. Todos somos pecadores por natureza.
Aprofunde esste assunto (CLICAR)

DEUS REVELA O SEU AMOR – 07

A SALVAÇÃO:
No encontro nocturno com Nicodemos, o Senhor Jesus Cristo falou da necessidade que o homem tem de nascer de novo. Ele não Se referiu ao renascimento físico mas a um renascimento espiritual. Nesse renascimento o homem recebe um novo coração que se alegra em fazer a vontade de Deus.

JESUS É A SOLUÇÃO:
Se há um ponto em que a Bíblia é muito clara, é no como se pode resolver o problema do pecado. Ela diz: “Jesus Cristo é a solução.” Receba Jesus na sua vida, é maravilho! Ocorre aquilo a que a Bíblia chama o Novo Nascimento. Em João 3, Jesus disse a Nicodemos: “Se quiseres entrar no reino de Deus, Nicodemos, tens que nascer de novo.” E como é que se nasce de novo? Recebendo Cristo no coração.
É exactamente no momento do Novo Nascimento que o Espírito Santo actua na vida da pessoa e faz com que ela renasça para uma nova vida, e o que é mais belo é que o Novo Nascimento será agora um nascimento sem pecado. Então, quando alguém nasce de novo, nasce para viver uma vida de justiça; porque o Espírito Santo vai actuar na vida, e a pessoa vai crescer no conhecimento de Deus, na prática da vontade de Deus e no preparo para o reino de Deus. É assim que se resolve o problema do pecado.
APROFUNDE ESTE ASSUNTO COM A BÍBLIA: CLICAR

DEUS REVELA O SEU AMOR - 08

AS DUAS LEIS
A consequência do pecado é a morte eterna, mas Deus, no Seu infinito amor, providenciou um meio de resgatar a humanidade dessa condição. A morte de Cristo em nosso lugar. Para mostrar o plano da salvação, Deus instituiu um sistema cerimonial que simbolizava o sacrifício de Cristo.

A NECESSIDADE DE UM REDENTOR.
Adão e Eva transgrediram uma ordem de Deus, transgrediram a lei de Deus e, como resultado da sua desobediência, foram expulsos do paraíso. O homem falhou em obedecer ao seu Criador e ficou sujeito à morte. Contudo, havia, da parte de Deus um plano para remir o pecador. Ele deu o Seu Filho para morrer no lugar do homem. O sacrifício de Cristo na cruz e a Sua morte em nosso lugar, expiou os nossos pecados e resolveu o problema da nossa salvação. Antes de Cristo vir à Terra e fazer a expiação na cruz, houve a necessidade de uma lei cerimonial que apontava para o Redentor da humanidade. Essa lei determinava, entre outras coisas, que animais, principalmente cordeiros, fossem mortos em lugar do pecador. O sacrifício de Cristo. Através do sacrifício daqueles animias, Deus ensinava ao homem que o pecador, ou alguém que tome o seu lugar, tem que morrer. Somos salvos da morte eterna e da perdição, porque Jesus morreu em nosso lugar.
ESTUDE ESTE ASSUNTO COM A BÍBLIA: ENTRE

30 de novembro de 2010

DEUS REVELA O SEU AMOR - 09

O JUÍZO
Há, no futuro, um dia solene em que cada indivíduo será julgado pelo Juíz de toda a Terra, o Senhor Deus. O tribunal divino fará rigorosa justiça, nenhumm culpado será inocentado. Nenhum inocente será condenado. "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." 2ª Coríntios 5:10

A NORMA DO JUÍZO
As acções dos homens serão julgadas à luz do grande padrão de conduta: a Santa Lei de Deus. Os Dez Mandamentos, escritos pelo próprio dedo de Deus, serão a norma pela qual o carácter e a vida de todos os homens serão avaliados no dia do juízo. A lei de Deus, escrita em tábuas de pedra, foi entregue pessoalmente por Deus ao líder do Seu povo: Moisés. Mas a lei não foi proferida exclusivamente para os hebreus ou judeus. Deus honrou-os fazendo deles os guardadores e conservadores da Sua lei, mas esta deveria ser considerada como um depósito sagrado para todo o mundo e para servir de norma do dia do Juízo. Assim como num tribunal humnao há os registos, ou actos, no tribunal divino haverá livros com registos ou narração dos actos de cada indivíduo.
A obra de um homem poderá ser ocultada, negada, escodinda dos pais, da esposa, dos filhoes e até dos commpanheiros. Nos registos do Céu, porém, tudo está anotado pelos anjos.
Deus tem um relatório fiel de tudo o que fazemos ao longo da nossa vida, cada acto nosso. É por esse relatóiro conservado nos livros do Céu que seremos julgados.
ESTUDO BÍBLICO SOBRE O JUÍZO DE DEUS: CLICAR

DEUS REVELA O SEU AMOR – 10

A LEI DE DEUS
A felicidade é um bem que todos desejamos. Na Sua sabedoria e no Seu amor, Deus preparou para o homem leis que promovem esta felicidade. A Natureza dá testemunho de um Ser que opera em todas as coisas, mantendo o que criou mediante leis correctos. Como resultado, há perfeita harmonia no Universo.

A IMPORTÂNCIA DA LEI
É o poder de Deus, agindo continuamente, que mantém a Terra em equilíbrio. É o poder de Deus que a sustenta mediante leis físicas que Ele estabeleceu.
Deus criou o homem para que fosse feliz. Para que cumprisse este Seu propósito, o ser humano devia viver sempre em harmonia com a vontade do Criador. A felicidade da criatura humana estava condicionada à sua obediência à lei de Deus, mas como o homem falhou na obediência, o resultado foi a sua queda seguida de sofrimento e morte. Foi assim que entrou o pecado no mundo. O que é o pecado? A Escritura diz: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei. Porque o pecado é a transgressão da lei.” 1ª João 3:4. o pecado, ou transgressão da lei de Deus, trouxe uma infinidade de más consequências. Estão ao alcance de todos, as dez regras para a felicidade. Elas encontram-se no mais notável código de todos os tempos, a Lei Moral, o fundamento para a felicidade do homem. Os Dez Mandamentos constituem a norma divina para a conduta do homem.

DEUS REVELA O SEU AMOR – 11

O SÉTIMO DIA
O Sábado foi instituído para comemorar o poder criador de Deus. É um oásis para a alma do homem encontrar repouso e refrigério mediante a comunhão com o Criador. A relação da criatura com o Criador é a vendeira base de todo o culto. Como essa relação jamais poderá mudar, através da eternidade toda a criação adorará a Deus no Seus santo dia de Sábado.

O SÁBADO PARA O DOMINGO
A História relata-nos que o primeiro dia da semana era guardado pelos Romanos como o dia do Seol. Eles adoravam o Sol nesse dia. Na primeira parte do século IV da nossa era, mais exactamente a 7 de Março de 321, o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do primeiro dia da semana, o Domingo, uma festividade pública em todo o Império Romano. Este foi um grande passo para a instituição de um dia de guarda em substituição do dia que Deus estabeleceu, o Sábado. O ponto culminante do decreto de Constantino era que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes repousassem no venerável dia do Sol. Assim começo a cumprir-se a profecia de Daniel sobre o poder que mudaria a lei de Deus. “… cuidadará em mudar os tempos e a lei.” Daniel 7:25. Foi aberta uma brecha na lei divina. A guarda do Domingo não veio das Escrituras. A instituição do Domingo como dia de guarda baseia-se na autoridade do homem, devemos lembrar-nos das palavras de Jesus: “Em vão Me adoram ensinado doutrinas que são preceitos de homens, negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.” Marcos 7:7,8. (ENTRE E FAÇA O CURSO BÍBLICO: CLICAR)

DEUS REVELA O SEU AMOR - 12

O SELO DE DEUS
O selo de Deus, o quarto mandamento, está na Lei. Como numa assinatura, o selo també identifica a autoridade que faz a lei ou um decreto. É apenas no quarto mandamento, que o Autor da lei Se identifica declarando que é o Criador dos Céus e da Terra. O mandamento diz: "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra e o mar e tudo o que neles há e ao sétimo dia descansou." Êxodo 20:11.

DIA DE DESCANSO:
A Escritura diz: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca, porque falou e tudo se fez, mandou e logo tudo apareceu." Salmo 33:6,9.
Quando a Terra saiu das mãos do Criador era extraorinariamente bela, enfeitada por montanhas, colinas, com planícies entrecortadas por rios caudalosos e por lagos de águas transparentes. O solo era todo fértil e produzia vegetação viçosa. Não havia pântanos nem desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores enchiam os olhos de beleza e satisfação. Tudo era perfeito na obra da Criação. Depois de criar as plantas, aves e animais, Deus trouxe à existência o homem formado à Sua semelhança e deu-lhe uma companheria para viverem num relacionamento de amor. Em seis dias foi completada a grande obra da Criação e viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom. Então diz a Bíblia: "Deus descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito e abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera." Génesis 2:2,3. (CLIQUE E FAÇA ESTE ESTUDO)

26 de novembro de 2010

DEUS REVELA O SEU AMOR – 13

A MORTE
Ao criar o homem, Deus formou o seu corpo do pó da terra. A forma humana estava perfeita, porém, inanimada. Então Deus soprou naquela forma o fôlego da vida e o homem tornou-se um ser vivo e inteligente. O homem tornou-se alma vivente. “Então formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe em seus narizes o fôlego da vida, e o homem foi feito alma vivente.” Génesis 2:7.

PÓ + FÔLEGO DE VIDA = ALMA VIVENTE
Quando o homem morre, o fôlego da vida ou espírito, princípio da vida que Deus dá ao homem e aos animais, voltam ao grande Autor da vida. Tendo vindo de Deus, a Ele pertence. É o que se passa com uma lâmpada ligada por fios eléctricos à fonte de energia. Ao desligarmos o fio que conduz a electricidade, a luz apaga-se e a lâmpada como que morre. Assim também, por ocasião da morte, o fôlego, ou espírito sai e a pessoa deixa de existir como ser vivo consciente e pensante.

Jesus ensinou que os mortos dormem. A respeito de Lázaro, que tinha morrido, Jesus disse: “Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo.” João 11:11. a ordem de Cristo ao ressuscitar Lázaro, foi simplesmente: “Sai para fora”, indicando que o SEU amigo não se achava noutro lugar mas na sepultura, onde dormia o sono da morte. Não teria cabimento Jesus pedir para Lázaro vir do Céu, como muitos acreditavam e acreditam. Certamente que Lázaro vivia de modo correcto, pois, é esse o testemunho que as Escrituras dão dele, mas agora, ele descansava e aguardava pelo grande dia da ressurreição.
Este é um assunto de grande pertinência, só Jesus e a Sua Palavra tem uma resposta, só Jesus morreu e ressuscitou por essa razão só Ele pode falar desse assunto, estude o que Ele diz: (CLICAR)

DEUS REVELA O SEU AMOR – 14

A IGREJA
Os sociólogos dizem que existem no mundo nove grandes religiões. O Cristianismo é uma delas. Dentro do Cristianismo há pelo menos 1 500 igrejas. Qual delas é a verdadeira? As igrejas são iguais porque todas conduzem a Jesus? Isto é verdade? Cuidado… A Bíblia diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Provérbios 14:12.

ONDE ESTÁ A VERDADE?
Pelo facto de existirem tantas religiões, muitos perguntam: Onde está a verdade? Descobrir a verdade no que diz respeito a Deus é vital para o homem, pois é somente praticando a verdade que podemos alcançar a vida eterna. Muitos seguem uma religião de olhos vendados, sem saberem porque fazem as coisas que fazem. Sem saberem qual é o seu destino eterno. O espírito humano não tem paz quanto não é satisfeito o seu supremo anseio que é a salvação.
O que diz a Bíblia? O Senhor Jesus Cristo ensinou que devemos examinar o santo Livro. As Escrituras são a revelação de Deus e a fonte segura da verdade. Necessitamos de estudar as Escrituras para conhecer a verdade e necessitamos de praticar os seus ensinos.
Não adianta dizermos que cremos em Cristo, se não fazemos a Sua vontade. São d´Ele as palavras. “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus.” Mateus 7:21.
Estude este precioso tema: (CLICAR)

DEUS REVELA O SEU AMOR – 15

O DOM PROFÉTICO

Deus é um Deus que Se comunica. Ele não guarda silêncio nem se esconde no mistério. A Bíblia afirma que Ele sempre Se comunicou com o ser humano. Uma das maneiras de Deus SE comunicar é por meio de instrumentos humanos. Eles chamam-se profetas, exactamente porque receberam este dom para revelar o plano de Deus.

DEUS REVELA OS SEUS PLANOS.
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas.” Hebreus 1:1. Segundo esta declaração, os profetas foram um meio através do qual Deus falou à humanidade. Mas às vezes, a tendência humana é pensar que os únicos profetas da Bíblia foram aqueles que deixaram alguma coisa escrita, como é o caso de Daniel, Isaías ou Jeremias. No entanto, a História regista casos como os de Enoque e Elias, que foram profetas, tanto como os primeiros. Referindo-se aos últimos dias, Deus anunciou, pela boca do profeta Joel, o seguinte: “E acontecerá, depois, que derramarei o Meu espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões.” Joel 2.28. quer dizer que hoje pode levantar-se um profeta na igreja de Deus? é isto que Joel está a afirmar e o Apocalipse confirma o dom de profecia como uma das características do povo de Deus dos últimos dias.” …os que guardam os mandamentos de Deus e têm o Testemunho de Jesus, pois o Testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia.” Apocalipse 12:17 e 19:10.
Confirme com a Bíblia: (CLICAR)

25 de novembro de 2010

DEUS REVELA O SEU AMOR - 16

O BAPTISMO (CLICAR)
A cerimónia baptismal é o testemunho público dado por aquele que aceita Cristo como Seu Salvador pessoal. Há uma grande festa no Céu quando um pecador se arrepende, mais do que por 99 justos que não necessitam de arrependimento. O baptismo tem três significados: 1º Morte para o pecado; 2º Sepultamento dos pecados; 3º Ressurreição para uma nova vida.
Desejo ser baptizado (a) seguindo o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Desta maneira quero tornar-me um filho amado de Deus e quero fazer parte da família espiritual de Cristo aqui na Terra. (CLICAR)

DEUS REVELA O SEU AMOR - 17

FIDELIDADE CRISTÃ (CLICAR)
Quando Deus criou a Terra, revestiu-a de grande beleza. Encheu-a de coisas úteis ao homem, a quem pôs como Seu representante. Assim o homem foi constituído mordomo do seu Criador. Adão e Eva foram colocados no nosso planeta como administradores dos bens de Deus. Isto é verdade também quanto a nós, seus descendentes.
Reconheço que Deus é o dono de tudo e quero ser um mordomo fiel, obedecendo a Deus em tudo e devolvendo a parte que Lhe pertence. (CLICAR)

DEUS REVELA O SEU AMOR - 18

DECISÃO: (CLICAR)
No caminho da nossa existência, todos chegamos à encruzilhada em que existe uma placa indicando os dois únicos caminhos a seguir: Vida ou Morte. Escolher um é a mais séria decisão da vida. Há duas forças espirituais que influenciam a nossa decisão, uma de cima e outra de baixo. Nenhuma delas, porém, nos força a escolha. A última palavra é sempre nossa.
Aqui tem em pdf, um curso que pode fazer e o/a ajudará a conhecer amplamente o amor de Deus. Por isso, faço votos que Deus o/a ajude. (CLICAR)

22 de novembro de 2010

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

“Era necessária a ressurreição de Cristo para que se pudesse confiar n´Ele como Salvador. Um Deus moribundo e crucificado, um Salvador do mundo que não pudesse salvar a si mesmo, teria sido rejeitado pelo consenso universal da razão, como horrendo paradoxo e coisa absurda.” Edwin Lawson.
“Satanás pode aparecer com vários disfarces como Cristo, e, no fim do mundo, apresentar-se-á como benfeitor e filantropo; mas Satanás jamais poderá aparecer com cicatrizes nas mãos.” Fulton Sheen
1. Que anunciadora mensagem enviou Cristo ao Seu povo quanto à ressurreição?
Rª: “Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades.” Apoc. 1:17,18.
Nota explicativa: “e o que vivo” (v.18), ho zõn “o Vivo”, indiscutivelmente o termo do A.T., “El jai”, “Deus vivo” (Josué 3:10; etc.). A flexão do verbo implica uma vinda contínua, permanente. Esta declaração tem um significado especial porque Cristo tinha estado morto. “Em Cristo há vida original, que não procede nem deriva de outra” (DTN, 489, em espanhol). “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” João 1:4.
2. Durante o Seu ministério com que palavras predisse Jesus a Sua ressurreição?
Rª: “Desde então começou Jesus Cristo a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse a Jerusalém, que padecesse muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes, e dos escribas, que fosse morto, e que ao terceiro dia ressuscitasse.” Mat. 16:21 (cf. Mat. 17:22,23; Luc. 9:22; Mat. 20:17-19; Mar. 8:31; 9:31,32; 10:32-34; Luc. 13:31-34).
Nota explicativa: Uma e outra vez, Jesus expôs claramente que morreria e que ressuscitaria. No entanto, os discípulos não compreenderam o que Ele queria dizer (Mar. 9:10,32) e preferiram crer no que lhes parecia melhor e passar por alto o que lhes parecia desagradável segundo as suas opiniões preconcebidas.
3. Que disse Jesus quando Lhe foi pedido pelos judeus um sinal de que era o Messias?
Rª: “Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei.” João 2:19.
Nota explicativa: “Derribai este santuário”. Com estas palavras Jesus insinua pela primeira vez a sorte que O aguardava no final da Sua peregrinação terrena. Os judeus já estavam a planear a Sua morte. Quando foi julgado, esta declaração foi convertida em acusação de que Ele se propunha destruir o templo, e da afirmação de Jesus fizeram escárnio e argumento para o cumprimento desta profecia de Cristo (Mar. 14:58; ver Mateus 26:61).
A analogia entre o templo literal e o corpo de Cristo não estavam em nada distantes, como alguns pensaram. O santuário, e depois o templo, tiveram o propósito de ser a morada de Deus na terra (ver Êxodo 25:8,9). Ali, por cima do propiciatório, aparecia o símbolo glorioso da sagrada e permanente presença de Deus (Gén. 3:24; Êxodo 25:17). Mas, como já foi realçado (João 1:14), essa mesma glória divina morou no tabernáculo de carne humana na pessoa de Nosso Senhor (cf. 1ª Cor. 3:16). Jesus continua (João 2:19) “o levantarei”, referia-Se à Sua ressurreição (cf. 10:18). Mas os judeus, não compreenderam plenamente a importância desta declaração, e pensaram na estrutura do templo literal. Que finalmente discerniram a verdadeira importância das palavras de Jesus vê-se em Mateus 27:63,64.
4. Confirme as palavras de Jesus em S. João 2:19, lendo 2:20,21.
5. Qual foi o enfeito sobre os discípulos, a declaração de Jesus depois da Sua ressurreição?
Rª: “Quando, pois ressurgiu dentre os mortos, seus discípulos se lembraram de que dissera isto, e creram na Escritura, e na palavra que Jesus havia dito.” João 2:22.
6. Como procuraram os principais dos sacerdotes e os fariseus impedir o cumprimento das palavras de Cristo acerca da Sua ressurreição?
Rª: “No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos, e disseram: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, quando ainda vivo, afirmou: Depois de três dias ressurgirei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia; para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e digam ao povo: Ressurgiu dos mortos; e assim o último embuste será pior do que o primeiro.” Mateus 27:62-64.
7. Como condescendeu Pilatos com eles?
Rª: “Disse-lhes Pilatos: Tendes uma guarda; ide, tornai-o seguro, como entendeis. Foram, pois, e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra, e deixando ali a guarda.” Mateus 27:65,66.
8. Quão fútil foi tudo isso?
Rª: “1 No fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 E eis que houvera um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do céu e, chegando-se, removera a pedra e estava sentado sobre ela.
3 o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve.
4 E de medo dele tremeram os guardas, e ficaram como mortos.
5 Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.
6 Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia;
7 e ide depressa, e dizei aos seus discípulos que ressurgiu dos mortos; e eis que vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que vo-lo tenho dito.” Mateus 27 (cf. Mar. 16:1-16; Luc. 24:1-18; João 20:1-9).
9. Como fala o Apóstolo Paulo da ressurreição de Cristo?
Rª: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” 1ª Cor. 15:3,4 (ver vs. 5-8; 14-18,20, 22).
10. que ordenança cristã foi dada em comemoração do sepultamento e ressurreição de Cristo?
Rª “Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição.” Romanos 6:3-5.
Conclusão: A este baptismo chamam os cristãos o baptismo por imersão ou baptismo de Jesus. Foi você baptizado/a no baptismo de Jesus?