29 de abril de 2012

Se Crê que a Alma Vive Pense nas Dez Perguntas sobre a Imortalidade da Alma

- Qual foi a razão que levou Jesus a prometer aos que O seguiam/seguem “vou preparar moradas”, mas a ênfase que dá quanto à ocupação das mesmas é o momento do reencontro com eles quando retornasse para os receber, e não quando morressem e as suas almas fossem para o céu para as irem ocupar (João 14:1-3)?

- Que razão leva Cristo e Paulo a acentuar que os mortos ressuscitarão ao ouvirem a voz do arcanjo e a trombeta divina (Mateus 24:30; 1 Tessalonicenses 4:16), quando as suas almas supostamente estão no céu, inferno, purgatório para reincorporarem, estando já bem despertas?

- O que leva Jesus, quando confortava as irmãs do falecido Lázaro, além de empregar a metáfora do sono – “Nosso amigo Lázaro dorme. . .”- não lhes indicou que o falecido estava na glória celestial, mas referiu a esperança da ressurreição (João 11:17-27)?

- Quando Cristo ressuscitou a Lázaro, após estar o seu amigo morto por quatro dias, tirou-o do céu, do inferno ou do purgatório? Se foi do céu fez-lhe uma maldade trazendo-o de volta para sofrer nesta Terra. Se foi do inferno (pouco provável, pois ele era um seguidor do Mestre), concedeu-lhe uma segunda oportunidade de salvação, o que é antibíblico.

- Onde é dito que o lago de fogo, que acontece sobre a Terra (Apocalipse 20: 9, 14, 15) se transfere para alguma outra parte do universo e ali continua queimando, quando o contexto imediato diz que logo em seguida à segunda morte o profeta viu “novo céu e nova terra . . . e o mar já não existe” (Apocalipse 21:1)?

- Por que Paulo, ao discutir específica e detalhadamente em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e, especialmente, no capítulo 15 de 1 Coríntios, como será o reencontro final de todos os salvos com o Salvador em parte alguma fala de almas vindas do céu, ou seja de onde for, para reincorporarem?

- Paulo diz ainda aos tessalonicenses que não deviam lamentar pelos seus amados falecidos que “dormiam”, encerrando com a recomendação: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (vs. 18). Ele não diz que já desfrutavam as bênçãos celestiais, e sim que estavam “dormindo” e seriam despertados. Por que a consolação deriva da promessa da ressurreição, e não de que as almas de seus entes queridos já estivessem no céu?

- Paulo diz claramente que sem a ressurreição dos mortos - confirmada e garantida pela do próprio Cristo - ”os que dormiram em Cristo pereceram” (1 Coríntios 15:16 a 18). Por que pereceram, já que deviam estar garantidos com suas almas no céu?

- Mais adiante no mesmo capítulo Paulo confirma o que disse nos vs. 16 a 18, acentuando que arriscou morrer lutando com feras, dando a entender que se morresse estaria também perdido (vs. 32). Ao comentar, “comamos, bebamos que amanhã morreremos”, não estaria claramente indicando que sem a realidade da ressurreição, não há esperança alguma de vida eterna?

10º - Por que Job fala de sua esperança em ver o seu Redentor “na minha carne”, quando Ele finalmente “se levantará sobre a Terra”, e não que iria vê-lo quando sua alma fosse para o céu (Job 19:25)?

Autor: Prof. Azenilto G. Brito

24 de abril de 2012

O Nosso Modelo

1.      Os passos de quem devemos seguir?
Rª: “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
Nota: O cristão é “chamado” a fazer o bem e, se for necessário, a sofrer para o fazer. Um escravo – e neste caso todo e qualquer membro de igreja – que alegremente cumpre com o que o seu Senhor lhe pede, pode ser ultrajado, no entanto, deve sofrer essa ofensa sem lamentar-se. Cristo, especialmente durante o período em que foi julgado e crucificado (v.23). sofreu injustamente porque não tinha feito nada que merecesse castigo (v.22). a nobreza do Seu carácter foi posta à prova pela intensidade dos vexames  com que foi acossado desde a meninice  (ver Heb. 2:10, 18; 4:15).  Face à crescente injustiça Cristo demonstrou uma norma perfeita de sofrimento por causa da justiça (cf. Mat. 5:10-12).
Assim o crente fiel é chamado a segui-lo muito de perto; quer dizer, passo a passo. A seguir as Suas pegadas. Como se Ele deixasse as pegadas sobre areia branca.
2.      Como deve andar o Cristão?
Rª: “Aquele que diz que está n´Ele, também deve andar como Ele andou.” 1ª João 2:6 (ver Col. 2:6).
3.      Que sentimentos devemos nós ter?
Rª: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Filipenses 2:5.
Nota: O sentimento de Cristo, caracterizava-se pela humildade (Fil. 2:6-8); confiança em Deus (João 5:19 e 30); resolução de fazer somente a vontade do Pai (João 5:30; 6:38); preocupação com os outros (Atos 10:38); e boa vontade de sacrificar-Se e sofrer, e até morrer pelo bem de outros (2ª Cor. 8:9; Rom. 5:6-8; 1ª Pedro 2:24).
4.      Que exemplo deu Cristo em criança, quanto à obediência prestada aos pais?
Rª: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito.” Lucas 2:51.
5.      Como são descritas a Sua meninice e juventude?
Rª: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” Lucas 2:52.
6.      Que exemplo deu Ele com respeito ao baptismo?
Rª: “Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?  Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.” Mateus 3:13-15.
Nota: Jesus ouviu falar sobre a mensagem de João enquanto trabalhava na carpintaria  em Nazaré, e partiu para nunca mais voltar ao Seu trabalho. João reconheceu Jesus como “o cordeiro de Deus” e por essa razão sentiu relutância, Jesus porém, sabia o que queria e o que fazia e responde (v.15) “convém cumprir toda a justiça”. De forma alguma era necessário que fosse baptizado, na verdade Ele sabia que não tinha pecado, por essa razão não necessitava de baptismo e João sabia isso, que Ele não necessitava de arrependimento. Como nosso exemplo, era necessário e apropriado que Jesus aceitasse o baptismo.
7.      Como ensinou Jesus a vida de oração?
Rª:  “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.” Lucas 6:12
“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.” Lucas 9:28.
8.   A que espécie de trabalho se dedicou Jesus a Sua vida?
Rª: “O qual andou fazendo o bem.” Atos 10:38.
9.   Por quem e porque deixou Cristo as riquezas celestes?
Rª: “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis.” 2ª Coríntios 8:9
Nota: “se fez pobre” (pobre, ptõjéuõ, “ser pobre”), ser “mendigo”. O tempo do verbo indica que o ato de fazer-se “pobre” foi a Sua incarnou. Cristo despojou-se completamente de Si mesmo; não reteve nada das infinitas riquezas que eram Suas por natureza divina. Assumiu a natureza humana e sujeitou-Se às limitações da humanidade. Fez-Se pobre ao ponto de não poder fazer nada por Si mesmo (João 5:19-20).
10.               Quando injuriado e maltratado, que fazia Ele?
Rª: “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.” 1ª Pedro 2:23.
11.               Como orou Ele pelos que O crucificaram?
Rª: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34 (Atos 3:17).
12.               Qual é o inspirado testemunho dado a Seu respeito?
Rª: “Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso Deus, o Teu Deus, Te ungiu com óleo de alegria mais do que a Teus companheiros.” Heb. 1:9.
Nota e conclusão: Amar a justiça é uma virtude mais nobre que simplesmente praticar a justiça. Muitos sinceros cristãos praticam a justiça. Muitos sinceros cristãos participam activamente em diversas em boas obras boas mais por um sentido de obrigação que por um amor inerente à obra. Um missionário pode ir a um lugar necessitado movido por um alto sento do dever e de responsabilidade, e pode fazer uma grande obra; mas só alcançará a norma estabelecida por Deus quando esteja dominado por um amor à obra e quando comece a amar verdadeiramente as pessoas entre quem trabalha. É digno de louvor que uma pessoa trabalhe motivado pelo dever; mas uma experiência superior a essa é trabalhar motivado pelo mais puro amor. Jesus nessa obra tem “companheiros” nenhum porém, o supera, nem nenhum ser terrestre nem celeste. Ainda assim, Ele é um desafio e uma inspiração porque d´Ele vem a força e o exemplo. Amem!
Pr. José Carlos Costa

23 de abril de 2012

SER IGUAL A CRISTO

Dêem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador. Tito 2:10.
Todo aquele que profere o nome de Cristo deve adornar a doutrina de Cristo, nosso Salvador, por uma vida bem ordenada e sua piedosa conversação, isto é, o ornamento de um espírito manso e quieto. … Possuindo isso, recebereis o favor tanto de Deus como dos homens.
Palavras faladas precipitadamente magoam e ferem pessoas, e a ferida mais profunda é feita na alma do que as profere. O dom de Cristo, o adorno de um espírito manso e quieto, é com autoridade declarado por Aquele que não pode errar, ser de grande preço. Precisamos descobrir, cada um, seu valor para nós, buscando-o de Deus. Seja qual for a maneira por que os homens nos estimem, se usarmos este ornamento, trazemos o distintivo de nosso discipulado para com Cristo. Somos estimados pelo Altíssimo; pois o ornamento que usamos é aos Seus olhos de grande valor. Esta preciosa gema deve ser buscada.
Sobrevirão a toda pessoa coisas de molde a provocar, a suscitar ira, e se não vos achardes sob o domínio de Deus, ficareis provocados quando isso acontecer. Mas a mansidão de Cristo acalma o espírito irritado, controla a língua e põe todo o ser em sujeição a Deus. Assim aprenderemos a suportar censura de outros. Seremos injustamente julgados, mas o precioso ornamento de um espírito manso e quieto nos ensina a sofrer, a ter compaixão dos que proferem palavras precipitadas, imprudentes.
Todo espírito desagradável que se manifesta desperta com certeza o demônio da paixão em corações que não se acham em guarda. Não é preciso fortalecer a ímpia ira, antes refreá-la. Ela é uma faísca que ateará um incêndio na natureza humana não domada. Evitai falar palavras que suscitem contendas. Antes sofrei a injustiça, e não a cometais vós. Deus requer que todos os Seus seguidores, o quanto possível, vivam em paz com todos os homens.
Precisamos ser semelhantes a Cristo. Esforcemo-nos por tornar nossa vida aquilo que Cristo designa que ela seja, cheia do aroma do amor de Deus e de nossos semelhantes, cheia do próprio Espírito divino de Cristo, cheia de santas aspirações para com Deus, rica na beleza da semelhança com Cristo.



Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 111.

20 de abril de 2012

Muita Oração Muito Poder, Pouca Oração Pouco Poder, Nenhuma Oração Nenhum Poder


Orar pedindo, buscando e batendo – Mateus 7: 7-8,11 – “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e o achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á. Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos ceús, dará boas coisas aos que lhas pedirem?”
Orar com fé – Marcos 11:24 – “Por isso vos digo que tudo o que pedires em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis.”
Orar em secreto – Mateus 6:6 – “Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; que vê em secreto, te recompensará.”
Orar segundo a vontade de Deus -  1 João 5:14 – “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, ele nos ouve.”
Orar em nome de Jesus – João 14:13-14 – “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.”
Orar em concordância com outros crentes – Mateus 18:19-20 – “Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Orar enquanto jejua – Atos 14:23 – “E, havendo-lhes feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.”
Orar com uma vida em obediência – 1 João 3:21-22 – “Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus; e qualquer coisa que lhe pedimos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista.”
Orar firme em Deus e em sua palavra – João 15:7 – “Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.”
Orar enquanto deleita-se no Senhor – Salmos 37:4 – “Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coreção.”
Que Deus nos abençoe. Amém!



Meu Senhor, minha única esperança,

faz que, cansado, eu não cesse de te buscar,

mas procure o teu rosto sempre com ardor.

Dá-me a força de procurar

tu que te sabes fazer encontrar,

e me deste a esperança

de te encontrar sempre.
Diante de ti está a minha força
e a minha debilidade:
conserva aquela, cura esta.
Diante de ti está a minha ciência
e a minha ignorância;
onde me abri, acolhe o meu entrar;
onde me fechei, abre-me quando bater.
Faz que me lembre de ti,
que te escute, que te ame. Ámen!
(Agostinho)

19 de abril de 2012

A DOUTRINA DO SANTUÁRIO

INTRODUÇÃO: “E me farão um santuário, e Habitarei no meio deles”. Êxodos 25:8
• Habitar com o seu povo e receber adoração, este foi sempre o desejo de Deus.
• Desde a história dos nossos primeiros pais há um conflito na experiência de adoração dos filhos de Deus.
• O santuário se bem compreendido, na sua essencia revela, a vontade de Deus para o seu povo.
• Como Adventistas do 7º Dia, temos um corpo de 28 doutrinas. Das 28 doutrinas, 3 nos distinguem de todas as demais denominações, são elas: O Dom de Profecia, a visão cosmológica do conflito entre o bem e o mal e a doutrina do santuário.
• A doutrina do santuário, funciona como uma plataforma para compreensão maior das demais crenças Adventista.

I. OS DOIS SANTUÁRIOS – TERRESTRE E CELESTIAL

A. O SANTUÁRIO TERRESTRE
Em Êxodos 25:8 Deus dá uma ordem a Moisés para a construção do santuário. Este lugar seria um espaço onde Deus, de forma simbólica habitaria, fundamentalmente, onde se revelaria. local da habitação de Deus, onde simbolicamente, o povo de Israel, através dos sacrifícios de animais buscaria o perdão pelos pecados e vivenciaria a experiência da adoração.
• Toda instrução nos seus mínimos detalhes fora concedida a Moisés.
• Êxodo 25:9 – “Conforme tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis”.
• O ritual do santuário terrestre era símbolo, figurado do outro santuário.
• Foi através de Cristo no calvário que verdadeiramente todo o sistema de sacrifícios de animais realizados no santuário terrestre teve a sua autêntica legitimidade. Ou seja, sem Cristo tudo o mais perdia o seu valor. Foi o sacrifício de Cristo que veio ratificar o que ocorria no santuário terrestre.

B. O SANTUÁRIO CELESTIAL

Com a morte de Cristo na cruz “o véu rasgou-se de alto a baixo” (Mateus 27:51) mostrando que todo o ritual no santuário terrestre perdera o seu significado.
“Cristo morreu na hora do sacrifício da tarde ( cf. Mateus 27:45,46 e 50), como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”(João 1:29), e “o antítipo de todas as ofertas sacrificais”.
“Quarenta dias após sua ressurreição (cf. Actos 1:3), Cristo Ascendeu ao céu, onde iniciou o Seu ministério no santuário/templo. Evidências da existência deste santuário são encontradas no Antigo Testamento (Ver Salmos 11:4; 96:6, Isaías 6:1; Daniel 8:14; 9:24; etc.), e bem mais explicitamente na epistola aos Hebreus, que tencionava transferir a atenção dos judeus – Cristãos do sacerdócio e do templo terrestre para o sacrifício de Cristo no santuário Celestial (Ver Hebreus 4:14 – 5:10; 7:1-10-25).

II. O SANTUÁRIO BASE DAS CRENÇAS ASD

“Os adventistas consideravam o santuário e os 2300 dias como “o principal pilar da fé daqueles que aguardam o Senhor, e O esperam para logo”
“J. N. Andrews referiu-se ao santuário em 1867 como “a grande doutrina central” do sistema doutrinário adventista, “pois ele conecta inseparavelmente todos os pontos na fé deles, e apresenta o assunto como um grande todo.”
“Uma das descrições mais significativas da função integrativa do santuário foi sugerida por Uriah Smith em 1877, através da analogia da roda de uma carroça.
“Na grande roda da verdade, o santuário ocupa essa posição central. Nele as grandes verdades da revelação encontram o seu ponto focal.
“Em 1881, Smith acrescentou que o assunto do santuário é a “grande verdade central do sistema de verdades do nosso tempo”...
“Comentando a experiência de 1844, Ellen White declarou em 1884 que Daniel 8:14 foi “a passagem que, acima de todas as outras, havia sido tanto a base como a coluna central da fé do advento.” Ela explica que “o assunto do santuário” “revelou um sistema completo de verdades, conectadas e harmoniosas”.

• Na doutrina do santuário encontramos a base para as demais crenças da nossa igreja.
• O santuário funciona como plataforma para as demais doutrinas.

A. O Sábado - Apoc. 11:19
B. A Lei de Deus - Apoc. 11:19
C. Nova Terra - João 19:29
D. Milênio - Lev. 16:20 a 22
E. Segundo Advento - Isa. 63:1-6
F. Ordem - Núm. 4:17-20
G. Dízimo - Lev. 27:30-34
H. Vida apenas através de Cristo - Lev. 4:29
I. Reforma de Saúde - Lev. 23:27-29
J. Santificação e Justificação pela Fé - Lev. 16:23
K. A Santa Ceia - Lev. 7:15-21
L. Julgamento - Ecle. 12:13,14
M. Modéstia Cristã - Deut. 22:5
N. Batismo - Êxo. 40:12 a 16
O. Ministério dos anjos - Êxo. 25:20
P. Educação Cristã - Êxo 12:26,27
Q. Dom de Profecia - Êxo. 28:30
R. Assistência social - Êxo. 22:22-24
S. Destino dos Ímpios - Lev. 6:10,11
T. Arrependimento - Lev. 4:27-29

Conclusão
• Ao analisar a importância da doutrina do santuário não nos resta nenhuma dúvida de que Deus deseja habitar com o seu povo.
• Quando Deus habita com o seu povo através do santuário ele faz uma reforma total na vida religiosa e prática do crente.
• O santuário terrestre apontando para o santuário celestial nos indica que nada temos a temer. Jesus Cristo no santuário celestial é nosso Sumo Sacerdote que por nós intercede. Em breve voltará como rei para nos levar eternamente para o reino. Então reinaremos com Ele para todo o sempre.
• Precisamos crer no poder da mensagem do santuário.

Apelo: Neste dia, gostaria você de receber em seu coração todas as bênçãos reveladas no santuário? Que Deus te abençoe. Amém!

18 de abril de 2012

Conheça o Número das Bênçãos

O número sete não traz sorte, mas bênçãos. Destacado nas Escrituras Sagradas através do “sétimo dia” ou sábado, o número sete traz à lembrança o dia da criação do planeta e da humanidade – “Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou” Êxodo 20:11.

O motivo para que no sétimo dia os seres humanos deveriam parar as atividades é porque o dia é o memorial de tudo quanto o Criador “fez... os céus e a terra, o mar e tudo que neles há”. A humanidade é lembrada a santificar ou separar este dia dos demais da semana.

O que seria do ser humano sem um dia de descanso? A tradição em parar um dia para descansar do trabalho tem as suas origens no próprio Deus que viu a necessidade do homem cessar as suas atividades e ter tempo para o repouso e o convívio familiar mais próximo.

O mandamento que caracteriza o descanso dita que “não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva”, oferecendo um dia de quietude e retiro espiritual a toda a família.

O descanso torna-se então uma parte solene na existência humana. Assim o memorial da criação e repouso do homem dos seus trabalhos levam a humanidade a parar e, a voltar-se para o Criador; aqui está a santificação do dia, como uma separação especial onde o tempo é dedicado a Deus e ao homem.

No nosso século agitado o descanso físico e da alma torna-se um oásis para a existência do individuo e da família. Tempo para se passar juntos em quietude, convívio e espiritualidade. Se houvesse uma lembrança deste dia semanalmente, os homens seriam outros e a sociedade beneficiaria com a aproximação da família e dos valores morais cultivados.

Este dia não pode ser outro dia, a razão é simples, leia:
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.
“Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11

16 de abril de 2012

Qual é a Verdade Presente no Presente Século?

1- Como é o ser humano santificado?
(João 17:17) - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
2- A que conhecimento quer Deus que cheguem todos os homens?
(I Timóteo 2:4) - Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.

3- Depois de receber o conhecimento da verdade, que deve a pessoa fazer a fim de ser por ela santificada?
(II Tessalonicenses 2:13) - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, ...por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.

4- Que é necessário além da mera crença na verdade?
(I Pedro 1:2) - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.

5- Que efeito tem a obediência à verdade?
(I Pedro 1:22) - Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.
6- Como deve a verdade ser sempre acariciada?
(Provérbios 23:23) - Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.

7- Reconhece a Bíblia o que pode ser chamado a "presente verdade"?
(II Pedro 1:12) - Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.
Nota: Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto verdade presente para toda a geração; outras são de carácter especial, e aplicando-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois da sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um Dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem actual.

14 de abril de 2012

Fé Provada no Fogo

“Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.” Efés. 6:16.

Três catedráticos destacaram-se na disseminação do movimento de uma poderosa reforma espiritual. Um erudito chamado Nicholas Cranmer escreveu sobre a necessidade de voltar ao evangelho. O seu colega Hugo Latimer, um homem corajoso e franco, tornou-se pregador. Outro catedrático, Thomas Cranmer, tornou-se um competente líder eclesiástico, que levou a Reforma para a Igreja Anglicana, como arcebispo de Canterbury.
O erudito, pregador e o administrador trabalharam muito para libertar a igreja da superstição e da tradição. Mas tudo parou quando a Rainha Maria subiu ao trono. No seu reinado, os três foram considerados hereges, traidores e marginais, sendo condenados à morte e executados em Oxford, Inglaterra. Na noite anterior à sua execução na fogueira, Nicholas Ridley convidou amigos à sua cela, para tomarem sopa. Os convidados  encontraram-no bem vestido e nuito animado. Ridley  disse-lhes que aquele encontro era uma comemoração. Ele não pensava na morte, mas na sua união final com Cristo.
Quando Thomas Cranmer foi amarrado ao poste, e sentiu as chamas crepitarem em  direção ao seu corpo, ergueu a mão direita na direção do fogo. Foi com essa mão que, num momento de fraqueza, assinou a sua tristemente célebre retratação. Mas agora, ele a manteve sobre o fogo até ser carbonizada. Então, clamou: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito.” Depois que Hugo Latimer foi amarrado ao poste e a lenha começou a queimar, ele  voltou-se para um amigo e disse: “Neste dia, pela graça de Deus, acendemos uma vela na Inglaterra, a qual, tenho certeza, nunca se apagará.”
Esses homens enfrentaram a morte com calma e firmeza. Ficaram famosos por manter uma fé que contemplava muito além das chamas. O fogo da perseguição não foi capaz de consumi-la. Saltou das cinzas, subindo com a branca trilha do fumo até o trono de Deus. A genuína fé nunca se apaga.

Pr. Mark Finley, Sobre a Rocha.

12 de abril de 2012

A Soberania de Deus

Baseado no Salmo 33.

Este é um cântico de adoração. Este salmo traduz a experiência pessoal em um hino nacional de ação de graças. Este poema é uma expressão conjunta de louvor e adoração marcada por um equilíbrio de pensamento e simetria de estrutura.
O Salmo 33 é um dos mais belos e impressionantes salmos. É composto de muita beleza e contém muito ensinamento teológico. Através dele podemos conhecer mais acerca de algumas das doutrinas da Bíblia. Neste salmo, podemos aprender mais de Deus e de Seus atributos. É muito proveitoso e gratificante conhecê-lO mais em um tempo de tanta insegurança e temor. A estrutura do salmo pode ser vista da seguinte forma:
A. Apelo dos Justos [1-3]

B. O Caráter de Jeová [4-5]

C. Jeová é Criador [6-9]

D. Jeová é Governador [10-17]

E. A Vigilância de Jeová [18-19]
F. Confiança dos Justos [20-22]
Introdução
Notemos as palavras iniciais do salmo: v. 1-3: “1 Exultai, ó justos, no Senhor! Aos retos fica bem louvá-lo. 2 Celebrai o Senhor com harpa, louvai-o com cânticos no saltério de dez cordas. 3 Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo.”

O salmo começa com um apelo, diferentemente do esperado, porque os apelos ficam para o final. Este é um forte apelo para adoração com alegria. Os justos são convidados a adorar ao Senhor com júbilo. Porque adorar sem alegria é uma incongruência. Não podemos imaginar um grupo de crentes que vão adorar a Deus em Seu templo com o coração cheio de ressentimento, mágoas e dissabores. Aos retos fica bem louvá-lO com alegria. Já estamos fartos de legalismo que é uma tentativa de adorar sem alegria. Portanto, vamos usar também os instrumentos musicais que dão um sabor de júbilo e entusiasmo ao louvor.

Inicialmente, este salmo nos convida a louvarmos a Deus, e logo nos dá as razões por que Ele Se demonstra Soberano, Altíssimo, Excelso através de todo o Salmo. Este Salmo apresenta 4 Razões por que Deus é Soberano e, portanto, tem o direito de ser louvado, exaltado e engrandecido.

I – Deus é Soberano Porque Tem Carácter Excelente (4-5)
Por que temos de louvar a Deus com alegria? “Porque a palavra do Senhor é reta, e todo o seu proceder é fiel.” (v. 4)
O caráter de uma pessoa tem que ver com sua palavra. Para conhecermos o caráter de alguém, basta deixá-la falar por algum tempo. Aqui temos o caráter divino que se manifesta em Sua Palavra. Temos que louvar a Deus, porque a Sua Palavra é reta, correta, sem erro, verdadeira e por isso perfeita. E se a Sua palavra é perfeita, Ele tem caráter perfeito. Disse o apóstolo Tiago: “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito.” (Tg 3:2). Deus é soberano por Seu caráter excelente, que se revela em Sua palavra que é reta.
Todos os conceitos divinos são retos, corretos; não são tortos, tortuosos, não nos iludem com promessas falsas, mas nos indicam um caminho proveitoso e, portanto, ao nós descobrirmos essa retidão da Palavra de Deus por experiência, a nossa alma encontra a alegria e louvor.

Retidão e alegria sempre vão de mãos dadas, e estão intimamente relacionadas. Temos que provar a retidão da Palavra em nós mesmos, ao termos um contato diário com os Escritos Inspirados, através dos quais ouvimos a voz de Deus. Então, saberemos por experiência própria o que significa a retidão da Palavra de Deus. O coração que encontrou a retidão da Palavra encontra verdadeira satisfação e regozijo para louvar e engrandecer ao Senhor por Seu caráter soberano.
O salmista continua descrevendo o caráter divino, no v. 4: “… e todo o Seu proceder é fiel.” O caráter tem que ver com as palavras e as ações. O caráter tem que ver com a coerência entre as palavras e os atos. As palavras não serão retas se o proceder não for fiel. A palavra tem que estar em harmonia com o proceder. A fala tem que ser coerente com o fazer.

Muitas vezes as pessoas demonstram um caráter fraco e defeituoso quando as palavras não são coerentes com o que dizem. Eles falam, mas não fazem, e isso se chama de hipocrisia. Muitos pretensos cristãos têm semelhante caráter: as suas palavras não estão em consonância com as suas obras. Há muitos que são considerados “tratantes”, porque tratam uma coisa e fazem outra. Pode ser alguém que desfaz um negócio por falta de palavra. Pode ser outro que marca um encontro, mas não aprece na hora marcada. Ou pode ser uma pessoa que não cumpre os seus compromissos pontualmente.

11 de abril de 2012

QUANTAS VEZES DEVEMOS PERDOAR?

Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Mat. 18:21.
Acho que terei uma eterna dívida a Pedro. Pedro fala por todos nós. Gosto muito deste lado humano dele. Identifico-me com a sua experiência. Provavelmente, você também. Pedro não é um santo isolado, assentado num mosteiro a orar o dia inteiro. Nas situações do dia-a-dia, ele diz o que pensa. Ele deixa clara a sua posição. Às vezes, é impulsivo e fala-barato. Mas é sempre sincero.
Um dia, Pedro veio ter com Jesus, e fez uma pergunta importante. "Mestre", disse ele, "se meu irmão pecar contra mim, quantas vezes deverei perdoá-lo?" Sem esperar a resposta de Jesus, Pedro adiantou-se e respondeu à sua própria pergunta: "Sete vezes?" (Mat. 18:21). Para Pedro, sete era um exagero. Ele presumiu que Jesus o aplaudiria.
Os rabinos tinham um ditado: "Se uma pessoa pecar contra você uma vez, perdoe. Se ela pecar contra ti duas vezes, perdoe. Se ela pecar três vezes, perdoe. Se ela pecar contra quatro vezes, retribua-lhe na mesma moeda.” Eles achavam suficiente perdoar uma pessoa três vezes. Depois disso, a justiça exigia retribuição.
Pedro pensava que perdoar a um irmão sete vezes era ficar muito próximo da perfeição divina. Ele levou o perdão muito além da limitada ideia farisaica. Sete, era mais que o dobro das vezes que os rabinos estavam dispostos a perdoar. Sete era o número da perfeição.
Imagine a surpresa de Pedro quando Jesus diz: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." Mat. 18:22. Como poderia alguém perdoar a uma pessoa que o ofendeu 490 vezes? Nosso amoroso Pai poderia! Ele misericordiosamente permaneceu ao lado dos judeus durante séculos, concedendo-lhes a Sua misericórdia repetidas vezes. Ele enviou profeta após profeta, mensageiro após mensageiro. Então, enviou o Seu próprio Filho, e eles crucificaram-n´O. Pacientemente, Ele ofereceu perdão, embora Israel se rebelasse continuamente.
Jesus queria que Pedro entendesse esta verdade vital, e Ele deseja que nós também a entendamos: O perdão não é medido pelo número de vezes que alguém nos ofende. O perdão está enraizado na própria natureza de Deus. É uma atitude de misericórdia, que não guarda rancor.
Perdoa-se porque o perdão é a coisa certa a ser feita. É o que Deus faria.

10 de abril de 2012

A SANTIFICAÇÃO CRISTÃ

Paulo tinha tão íntima comunhão de coração com o Cristo vivo que ele podia testificar: “Porque para mim o viver é Cristo” (Fil. 1:21), e “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gál. 2:20).

Com este profundo testemunho o apóstolo toca sobre a luta interna do cristão, que ele também já conhece por si mesmo (1Cor. 9:27), e que ele desenvolve mais plenamente em Gál. 5:16-24 e Rom. 7:14-25.

Primeiro de tudo, é essencial notar a voz passiva na confissão de Paulo: “Eu tenho sido crucificado com Cristo” (Gál. 2:19). Com isto, Paulo refere-se ao seu batismo na morte histórica de Cristo sobre a Cruz. Legalmente, diante de Deus, diante de Sua santa Lei, o apóstolo diz: “Eu estou morto, ‘já não sou eu quem vive’ (Gál. 2:20)”. Paulo significa por seu “eu” morto, o seu eu centralizado, o ego natural. Ele também chama a esta experiencia de “o velho homem” ou “natureza” (Col. 3:9; Efé. 4:22), “a carne com suas paixões e desejos” (Gál. 5:24); ou simplesmente, “a carne” (Rom. 7:5). Paulo não diz que o seu “eu” estava inclinado à morte, ou roçando a morte, mas ele tinha sido “crucificado”, o que indica um prolongado processo de morte. Embora alguém crucificado era legalmente morto e exterminado, na realidade tal pessoa poderia viver por vários dias e noites sobre a cruz, mas em sofrimentos e agonias crescentes.

Esta ilustração pode servir para esclarecer a mensagem do apóstolo em Gál. 5 e Rom. 7: Por um lado, os cristãos batizados têm que se considerar a si mesmos, pela fé em Cristo, legalmente mortos para o pecado e para a condenação da Lei de Deus (Rom. 6:11; 7:4). Por outro lado, eles descobrem que o velho “eu” está ainda vivo em realidade empírica; que as tendências herdadas e cultivadas para o mal e as práticas condenadas ainda enviam os seus desejos e impulsos ao coração purificado.

É um fato significante que nenhuma carta apostólica do Novo Testamento pressupõe uma Igreja sem pecado ou uma vida cristã sem a permanente batalha com o “eu”. Todos os escritos do Novo Testamento estão plenos de exortações e admoestações morais para travarmos a luta penosa contra a carne, o mundo e os poderes das trevas.

Para os crentes batizados, contudo, não há desespero ou derrota necessários nesta batalha. Cristo habita nos seus corações e lhes dá a vitória (1Cor. 15:57). Os crentes são chamados a ser “fortes no Senhor e na força do Seu poder” (Efé. 6:10). Sendo guiados por Seu Espírito, o fruto do Espírito pode ser desenvolvido: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.” (Gál. 5:22-23). Paulo, portanto, convoca: “Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne… Se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.” (Gál. 5:16, 18).

“Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” (Rom. 8:12-14).

“Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” (Efé. 4:22-24).

Tiago acrescenta a importante ideia de que várias tribulações da vida para o cristão operam como um teste de sua fé que produz firmeza e, em seu caminho de batalha, perfeição de caráter (Tia. 1:2-4; compare com Rom. 5:3-4). Estas admoestações apostólicas mostram que a vida cristã não é apenas de paz e alegria; pelo contrário, o caminho da perfeição cristã ou santificação conhece inexpressáveis profundidades de luta, tristeza e arrependimento, ao lado das alturas da alegria redentora.

Nem todos os cristãos experimentarão necessariamente a mesma intensidade da batalha espiritual, como Ellen G. White anota: “Enquanto alguns são continuamente atormentados, afligidos e em tribulação por causa de seus infelizes traços de caráter, tendo que guerrear com inimigos internos e a corrupção de sua natureza, outros não têm mesmo a metade de conflitos a travar.” (Testimonies, vol. 2, p. 74).

O caminho da perfeição cristã nunca pode ser de mero sentimento de santidade ou de isenção de pecado, por esta causa Deus revelará gradualmente mais e mais os defeitos do nosso caráter através de um sempre crescente entendimento e eficácia da Sua Lei espiritual, santa e perfeita. Paulo tenta comunicar esta mensagem particular no muito debatido cap. 7 da sua epistola aos Romanos, versos 14-25.

O segredo para entender esta passagem parece descansar na compreensão de que para Paulo a santa Lei de Deus, através da operação do Espírito Santo (“a lei é espiritual”, v. 14), funciona especificamente para convencer o cristão, de modo crescente, da sua própria natureza pecaminosa inerente, a despeito dos seus desejos e ambições santos. “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efectuá-lo.” (Rom. 7:18). O apóstolo alcança o clímax do seu auto conhecimento religioso quando ele finalmente confessa diante de Deus tanto a sua extrema falência moral como a sua completa e exclusiva confiança na justiça de Cristo. “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Rom. 7:24-25).

A consciência de ambas as verdades simultaneamente na madura experiência cristã de Paulo é a mais profunda prova de que a perfeição cristã não é uma vida de extática alegria ou entusiasmo emocional, mas é também uma vida de fiel obediência e devota submissão ao nosso divino Senhor e Salvador. Lutando no poder divino com toda a armadura de Deus (Efé. 6:13-18), o cristão é chamado a destruir cada obstáculo à sua conexão viva com Deus e “levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo” (2Cor. 10:5). O cristão não pode aceitar nenhum outro deus diante d´Ele. Cristo deseja reproduzir a Sua própria perfeição de caráter naqueles que foram originalmente criados à Sua imagem e semelhança. “Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós.” (Gál. 4:19).

Isto pode ser atingido contudo, somente quando o cristão contempla continuamente e de todo o coração a glória transformadora de Cristo, descansando no Seu santo amor que consome todo o pecado. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2Cor. 3:18).

Esta é a dinâmica, crescente perfeição cristã que o apóstolo Paulo exalta e com santa paixão estimula a primitiva igreja e igualmente a igreja de todos os séculos. O imperativo do concerto do Antigo Testamento, para seguir a Yahweh não é anulado, mas cumprido e concretizado no verdadeiro seguir a Jesus Cristo. Conhecer a Cristo e amá-lO com toda a nossa alma e com todo o nosso coração não significa nem a renúncia a Yahweh nem a apostasia de Moisés e os profetas de Israel. Pelo contrário, somente através do Filho, “que está no seio do Pai” (João 1:18), pode o Pai ser conhecido, amado, obedecido e plenamente honrado.

Leonardo Gonçalves e Laura Morena - Ele Virá

7 de abril de 2012

As Duas Testemunha e s Sétima Trombeta.


Introdução: Existem actualmente inumeráveis conflitos armados. Não mencionaremos os lugares, eles são no entanto noticiados todos os dias na Europa, Ásia, América do Norte, Centro e Sul e nas Ilhas. O que podemos perguntar é: Onde é que há verdadeira paz e segurança?

A guerra rebenta como os foguetes lançados pelos fogueteiros nas festas e romarias. Levantamos a cabeça e vemos os clarões e estrondos por toda a parte. Inocentes fogem, lares são destruídos, os desalojados procuram trabalho longe do seu país, da sua família e da terra onde por algum tempo foram felizes.

Satanás está claramente decidido a destruir, não só pela guerras, ódios, crimes, mas também através de filosofias e teorias que colocam Deus como ausente dos interesses dos seres humanos. Em muitos corações ele tem conseguido sucesso.

Deus, sim Deus ainda tem uma mensagem de esperança e de libertação para todos os que vivem estas horas de desespero. O Senhor prometeu que esta mensagem de esperança seria espalhada por toda a face da Terra na nossa época. O Deus vivo e eterno tem Duas Testemunhas, e nós vamos encontrá-las no Apocalipse.
1- Quem são as duas testemunhas de Deus?
Apocalipse 11:3-4.
Nota explicativa: As duas oliveiras fazem referência ao Espírito Santo (Zacarias 4:3-6); os dois castiçais, representam a Palavra de Deus (Salmo 119:105,130). Na verdade, as duas testemunhas, as oliveiras e os castiçais todos igualmente simbolizam a mesma coisa – A Bíblia. Ela foi dada pelo Espírito Santo (II Timóteo 3:16; II Pedro 1:21). As duas testemunhas são o Antigo e o Novo Testamento (São João 5:39; Lucas 24:27).

2- Durante quanto tempo as duas testemunhas e o povo de Deus deveriam ser perseguidos?
Apocalipse 11:2-3.
Nota explicativa: 42 meses proféticos e 1260 dias proféticos representam o mesmo período de tempo (42 x 30 = 1260). Representam portanto, 1260 anos literais, porque em profecia (e é desse tema que tratam estas passagens que estamos a considerar), um dia profético equivale a um ano literal (Ezequiel 4:6).

3- Estes 1260 anos de perseguições estão no passado ou no futuro?
Nota explicativa: A história confirma que no período dos 1260 anos, ou seja de 538 (538 data oficial da entronização do bispo de Roma como Papa, até 1798, ano em que o Papa Pio VI foi exilado para França sob as ordens de Napoleão pelo general Berthier) a 1798, a Igreja cristã perseguiu os cristãos desejosos de obedecer unicamente à Bíblia. Estudaremos com mais pormenor este assunto em Apocalipse 13.

4- Que avisos são feitos aos que atacam a Palavra de Deus?
Apocalipse 11:5-6.
Nota explicativa: A leitura destes dois versículos são bem explícitos: “se alguém lhes quiser fazer mal fogo sairá das suas bocas”. Esta afirmação faz-nos pensar o que aconteceu com Elias contra os mensageiros de Acazias (II Reis 1:10,12) que persistiam em recusar o testemunho do Espírito Santo, os que formalmente recusarem aceitar as duas testemunhas – Velho e Novo Testamento – serão destruídas no lago de fogo (Apocalipse 20:15).

5- Que acontece finalmente às duas testemunhas?
Apocalipse 11:7-8.
Nota explicativa: A França é o mais antigo país cristão da Europa ocidental. Foi esta nação, a primeira a abraçar o cristianismo no mundo ocidental. Viu no entanto, o proceder ao longo dos séculos, a atitude Clerical de violência, ganância, luxúria. Podemos dizer que os governantes franceses aprenderam a lição da crueldade.

Tal como o Egipto, que abriu os braços para receber José e toda a nação judaica, foi ela também que se tornou céptica e que queimou na praça publica a Bíblia e os verdadeiros discípulos.
“Pela primeira vez na história da Europa, desde os dias do imperador (romano) Juliano, o Apóstata, um Estado abraçou deliberadamente a política da descristianização.”
Green, prefácio em McManners, French Revolution (Oxford: Clarendon Press, 1959), p. 11.

De facto, a França prefigura na Bíblia no final dos tempos, o que foi o Egipto para o povo de Deus, o cepticismo, a filosofia atéia, o humanismo, “a deusa da razão”, depois de tantas provas da manifestação de Deus e do Seu poder, persegue os que lhe proporcionaram dignidade e bênçãos!

6- Quem mata as duas testemunhas?
Apocalipse 11:7
Nota explicativa: No final dos 1260 anos vê-se uma “besta que sobe do abismo”, esta besta é Satanás (Apocalipse 20:1-3). No entanto, em Apocalipse 12:3-4, a Besta representa também um reino (França) terrestre através do qual Satanás age com sucesso.

7- Que irá acontecer depois da ressurreição das duas Testemunhas?
Apocalipse 11:11-12.
Nota explicativa: Em 1804 a Sociedade Bíblica Britânica foi organizada, em 1816 nasce a Sociedade Bíblica Americana. Sociedades Bíblicas florescem por todo o Mundo e a Bíblia é espalhada aos milhões. É o Livro mais vendido na Terra. Sim, por certo Deus faz com que a Sua Palavra seja “viva e eterna” (I Pedro 1:23).

Satanás, os que se deixam dominar por ele, podem parecer ter grande poder, mas perecerão para sempre, a Palavra de Deus permanece viva para todo o sempre (Isaías 40:7,8).

Thomas Paine afirmou: “Detesto profundamente o Antigo Testamento”, ele morreu, mas a Bíblia continua viva!

Voltaire descarregou todo o seu ódio filosófico sobre a Bíblia e colocou em causa os milagres nela descritos, como o nascimento virginal de Jesus e a Sua ressurreição. Voltaire está reduzido a terra, mas os cristãos regozijam-se no Natal e na Páscoa!

Pessoas sem escrúpulos, lançaram Bíblias para a fogueira, amarram um Evangelho à cauda de um jumento, fecharam as igrejas em Paris e esmagaram os que anunciavam o imutável Evangelho. Essas pessoas onde estão? A Bíblia é o Livro vivo (São João 6:63) e portador de Esperança e Paz!

8- A sétima trombeta e a arca da aliança.
Apocalipse 11:15,19.
Nota explicativa: É claro que depois de 1798 com a prisão do papa, o ressurgimento da Bíblia 1804. Em 1844 ressoa o toque de trombeta, mas de forma especial é o clamor desta trombeta, é vigoroso e verdadeiro, é anunciar de paz para viver, espalha-se pela face de toda a Terra, é a proclamação do Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6-11). É o ressurgir da Verdadeira Igreja de Deus.

No versículo 19 diz: “abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu Templo”. A arca da Aliança que conserva as Tábuas da Lei eternamente santa e escrita pelo dedo de Deus (Deuteronómio 5:22) foi vista no santuário de Deus.

No lugar Santíssimo do Santuário terrestre encontrava-se a arca com os Dez Mandamentos, dados para todos os homens e para todos os tempos. A Lei de Deus foi abolida desde 313, período em que a Igreja entra em contínuos desvios. Na visão de São João do trono de Deus, a arca ocupa um lugar central, como a comprovar de forma bem eloquente que nos últimos tempos da terra, Deus voltaria a ter um povo que teria por centro de visão a perseverança, fé e obediência aos mandamentos de Deus (veja Apocalipse 12:17; 14:12).

Apelo: Já faz parte do povo de Deus? Então dê glória ao Eterno Senhor do Universo! Se ainda não decidiu, por amor de Deus, não hesite em tomar a sua decisão. É tempo de urgência e de salvação. Hoje! Deus o/a abençoe!

Pr. José Carlos Costa

5 de abril de 2012

A BÍBLIA E OS LIVROS NÃO CANÓNICOS

O âmbito mais crucial de desacordo a respeito do cânon do Antigo Testamento entre os cristãos é o debate sobre os chamados livros apócrifos.

Em suma: estes livros são aceitos pelo católico romanos como canónicos e rejeitados por protestantes e judeus. Na realidade, os sentidos da palavra apocrypha refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente, tomou o sentido de esotérico, ou algo que só os iniciados podem entender, não os de fora. Pela época de Irineu e de Jerónimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canónicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos". Desde a era da Reforma, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canónicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte: verificar se os livros eram escondidos a fim de ser preservados, porque sua mensagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrios e de confiabilidade duvidosa.
Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento
Há quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com excepção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo. Na página seguinte se podem ver suas datas e classificação:
Argumentos em prol da aceitação dos apócrifos do Antigo Testamento
Os livros apócrifos do Antigo Testamento têm recebido diferentes graus de aceitação pelos cristãos. A maior parte dos protestantes e dos judeus aceita que tenham valor religioso e mesmo histórico, sem terem, contudo, autoridade canónica. Os católicos romanos desde o Concilio de Trento têm aceite estes livros como canónicos. Mais recentemente, os católicos romanos têm defendido a ideia de uma deutero-canonicidade, mas os livros apócrifos ainda são usados para dar apoio a doutrinas extra-bíblicas, tendo lido proclamados como livros de inspiração divina no Concilio de Trento. Outros grupos, como os anglicanos e várias igrejas ortodoxas, nutrem deferentes concepções a respeito dos livros apócrifos. A seguir apresentamos Um resumo dos argumentos que em geral são aduzidos para a aceitação desses livros, na crença de que detêm algum tipo de canonicidade:
1. Alusões no Novo Testamento.
O Novo Testamento reflete o pensamento i registra alguns acontecimentos dos apócrifos. Por exemplo, o livro de Hebreus fala de mulheres que receberam seus mortos pela ressurreição Hb 11,35), e faz referência a 2 Macabeus 7 e 12, Os chamados apócrifos ou pseudepígrafos são também citados em sua amplitude pelo Novo Testamento (Jd 14,15; 2Tm 3.8).
2. Emprego que o Novo Testamento faz da versão dos Septuaginta.
A tradução grega do Antigo Testamento hebraico, em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (lxx). É a versão mais citada pelos autores do Novo Testamento e pelos cristãos primitivos. A lxx continha os livros apócrifos. A presença desses livros na lxx dá apoio ao cânon alexandrino, mais amplo, do Antigo Testamento, em oposição ao cânon palestino, mais reduzido, que os omite.

3. Os mais antigos manuscritos completos da Bíblia.
Os mais antigos manuscritos gregos da Bíblia contêm os livros apócrifos inseridos entre os livros do Antigo Testamento. Os manuscritos Aleph, A e b (v. Cap. 12) incluem esses livros, revelando que faziam parte da Bíblia cristã original.

4. A arte cristã primitiva.
Alguns dos registros mais antigos da arte cristã reflectem o uso dos apócrifos. As representações nas catacumbas às vezes se baseavam na história dos fiéis registrada no período intertestamentário.

Tabela de livros apócrifos
1. Sabedora de Salomão (c. 30 a.C.)
2. Eclesiástico (Siraque) (132 a.C.)
O livro da sabedoria
Eclesiástico
Religioso
3. Tobias (c. 200 a.C.)
Tobias
Romance
4. Judite (c. 150 a.C.)
Judite

3 de abril de 2012

Nosso Ajudador e Amigo

“A amizade é uma responsabilidade, não uma oportunidade.” Eleanor Doan
“Precisas de um amigo que te ajude em todas as ocasiões, e aponto-te a Jesus como teu Amigo e Auxiliador.” Olhando para o Alto, 1983 MM., p. 389

1. Que foi aberto, mediante Cristo, para a casa de David?
Rª: “NAQUELE dia haverá uma fonte aberta para a casa de David, e para os habitantes de Jerusalém, para purificação do pecado e da imundícia.” Zac. 13:1
Nota: Este texto bíblico faz referência clara ao dia do Messias (12:10). A vinda do Redentor chamaria de forma muito especial a atenção dos homens para as medidas tomadas por Deus para eliminar o pecado. Houve sempre um manancial aberto. Os homens puderam obter o perdão mediante a fé no Salvador vindouro. Mas tinham desprezado o terno convite.
2. Quem levou os nossos pecados, e está pronto a ajudar-nos?
Rª: “Eu que falo em justiça, poderoso para salvar.” Is. 63:1b

3. Para que veio Cristo a este mundo?
Rª: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lucas 19:10.
Nota: Seria de esperar nesta frase do nosso Amigo o seguinte “os que se haviam perdido”, ou seja todos os pecadores. Jesus, não só veio para resgatar o homem, mas também a tudo o que se perdeu por causa do pecado do homem. O mundo será restaurado à sua formosura edénica e será habitado por uma raça sem pecado, tudo o que foi perdido também será renovado (ver Atos 3:21).
4. Mediante que Se tornou Cristo um completo e perfeito Salvador?
Rª: “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.” Heb. 2:10

5. Por causa disso que pode Cristo fazer?
Rª: “Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” Heb. 2:18
Nota: “sendo tentado” (peirázõ), “examinar”, “provar”, “tentar” (ver Mat. 4:1). A natureza humana de Cristo sentiu toda a força da tentação. De outra forma não teria compreendido a terrível luta do pobre pecador que abruptamente tentado a render-se. Cristo foi tentado em tudo “como nós” (Heb. 4:15).
O deserto, o Getsémani e o Gólgota revelam até que ponto sofreu Cristo resistindo à tentação. Assim, Cristo é o único capaz de nos ajudar, ser nosso amigo e Ajudador.

6. Até que pondo é Ele eficiente como Salvador?
Rª: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo para interceder por eles.” Heb. 7:25.
Nota: “perfeitamente” (gr, pantelés), “completamente”, “para sempre”. Cristo salva perfeitamente e também para sempre, o Seu poder é perfeito para salvar. Ele é o Único que pode realmente salvar perfeitamente.

7. De que é Ele capaz de guardar-nos?
Rª: ” Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória, ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém” Judas 24,25.

8. Que chama Ele aos que O aceitam?
Rª: “Já não chamarei servos … mas tenho-vos chamado amigos.” João 15:15.

9. Que espécie de amigo é Ele?
Rª: “Há amigo mais chegado do que um irmão.” Prov. 18:24
Pensamento: “Um irmão
pode não ser um amigo; mas um sincero amigo sempre será um irmão.” Benjamin Franklin

10. Qual é a prova de um verdadeiro amigo?
Rª: “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia nasce o irmão.” Prov. 17:17.
Conclusão: A característica do verdadeiro amigo é a sua lealdade permanente nas dificuldades, como se estivesse ligado por vínculos familiares. Cristo está ligado por estes vínculos, creia que está mesmo!

1 de abril de 2012

Jesus é o Filho. Que Filho?


O que na verdade poderia ser Jesus? Um profeta, ou anjo, ou quem sabe até mesmo mais uma criatura que veio à existência como qualquer ser humano? As especulações são muitas, parece que com o relativismo na alta, o jeito é cada um criar a sua própria teologia e ideia até mesmo sobre a Divindade de Jesus.

Algumas igrejas acreditam que Jesus foi apenas um profeta, outros acreditam que Jesus foi apenas mais um guru super dotado. Outros ainda crêem que Jesus foi apenas a encarnação de algum grande Saint German.

Mas o que de fato foi e é Jesus perante a Escritura? O que realmente ensina as Escrituras a este respeito? Como podemos entender com clareza sem ter o pressuposto medo de errar? Com tanta gente a opinar de formas tão diferentes, em quem poderemos crer e confiar? Resposta: “Num assim diz o Senhor.”
João 5:39 - "Examinais as escrituras, pois julgai ter nelas a vida eterna e são elas mesmas que testificam de mim." Somente podemos confiar em duas coisas. 1º nas escrituras. 2º somente em Jesus.

Diante de tantas convicções pelo mundo afora, convido o leitor a crer na única fonte de verdade que existe, a BÍBLIA. Confie somente no ESTÁ ESCRITO.

1 Coríntios 4:6 "Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito";

O conselho prático é este, de que não devemos ir além do que está escrito.
Abaixo está uma relação dos principais textos inspirados para o nosso ensino. Lembre-se meu caro estudante da escritura, não ir além do que está escrito. Portanto, seguindo esta regra de 1º Cor. 4:6 tire as suas conclusões.

1º João 5:20 - "Sabemos mais, que o Filho de Deus veio, e que nos deu entendimento, para que conheçamos o verdadeiro; e nós estamos no verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna."

2º Colossenses 2:9 - "Porquanto, Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade."

3º Filipenses 2:6 - "Pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;"

4º São João 5:18 - "Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus."

5º João 14:8 - "Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta." João 14:9 - "Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?"

6º João 20:28 - "Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!"

7º Miqueias 5:2 - "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há-de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

8º Isaías 9:6 - "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."

9º João 1:1-3 - "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."

10º Colossenses 1:15-17 - " O qual é imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criação; Porque Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele."

Mesmo com textos tão claros acima, receberei e-mails de pessoas descontentes tentando provar que tais textos mencionados não reflectem por completo a ideia da Divindade de Cristo. Mas gostaria que atentassem para dois outros versos que nos ajudarão a entender ainda mais o significado de cada texto citado acima.

Eclesiastes 7:12 - "e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu."
Como apresentado neste verso, o espírito volta para Aquele havia dado, DEUS.

Seguindo este raciocínio, veja o que a própria Bíblia diz em Atos 7:59 - "Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito."

Comparando os dois versos perceberemos que a Bíblia pela orientação do Espírito Santo tratou Jesus dessa forma, como sendo um ser Divino. Os contextos gerais fazem esta aplicação, Jesus sendo Deus, Jesus sendo Divino, Jesus sendo o Pai, Jesus sendo o Autor da vida, Jesus sendo a própria vida, Jesus sendo o caminho, Jesus sendo a verdade, Jesus sendo o único meio de redenção, Jesus sendo a porta, Jesus sendo a luz dos homens, Jesus sendo omnipotente, omnipresente e omnisciente, Jesus sendo o alfa e o ómega, Jesus sendo o princípio e o fim, etc, etc, etc......

Meu querido, Jesus é o Deus que encarnou-se, Cristo antes da encarnação era Deus em Sua plenitude, quando encarnado era Deus sem seus atributos e quando glorificado no céu após a ressurreição continuou sendo o mesmo Deus em Sua verdadeira plenitude. Agora entender como pode um só Deus ser três ao mesmo tempo, me desculpe, mas minha mente finita não entende mas sabe que é possível e crê pela fé na autoridade da escritura ao assim nos ensinar.

Não sei explicar cientificamente como foi aberto o mar vermelho, não sei explicar cientificamente como os muros de Jericó foram destruídos, não sei explicar cientificamente como tudo veio à existência em apenas 7 dias, assim, também não sei explicar cientificamente como é a natureza da Divindade. O que me importa é que a Divindade existe, que os céus existem, que a terra existe, que a vida existe, e mais ainda, que eu existo. Isto para mim basta.