30 de maio de 2012

A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Temos visível evidência que a Bíblia é uma revelação de Deus. E é nos dito na Bíblia que Deus deu a revelação por inspiração. Se a Bíblia é a revelação de Deus, justo é deixá-la falar por si mesma sobre a sua própria natureza. É nosso propósito, então, inquirir neste capítulo do sentido e da natureza da inspiração, segundo o propósito testemunho da Bíblia.
No curso que estamos seguindo aqui observamos a razão no seu sentido mais elevado. Mostrou-se que a razão requer uma crença na existência de Deus. E apontou-se, além disso, que é razoável esperar uma revelação escrita de Deus. É da competência da razão, então, em relação à revelação, primeiro que tudo, examinar as credenciais de comunicações que professam ser uma revelação de Deus. Se essas credenciais forem satisfatórias, deve então a razão aceitar as comunicações como vindas de Deus; daí, aceitar as coisas apresentadas como sendo verdadeiras. "A revelação é o vice-rei que apresenta primeiro suas credenciais à assembléia provincial e então preside" (Liebnitz). Na maneira precitada "a razão mesma prepara o caminho para uma revelação acima da razão e garante uma confiança implícita em tal revelação quando uma vez dada" (Strong).
Acima da razão não é contra a razão. É apenas calvo racionalismo que rejeita tudo que não pode aprofundar ou demonstrar racionalmente. "O povo mais irrasoável do mundo é aquele que depende unicamente da razão, no sentido estreito" (Strong). O mero arrazoamento ou o exercício da faculdade lógica não é tudo da razão. A razão, no seu sentido lato, compreende o todo da força mental para reconhecer a verdade. A razão só pode rejeitar justamente aquilo que contradiz fatos conhecidos. E então, para estar seguro, a razão deve estar "condicionada em sua atividade por um santo afeto e iluminada pelo Espírito Santo" (Strong). A semelhante razão a Escritura não apresenta nada contraditório, conquanto ela faz conhecido muito, além do poder desajudado do homem para descobrir ou compreender completamente.
I. O SENTIDO DA INSPIRAÇÃO
Quando Paulo disse: "Toda a Escritura é dada por inspiração de Deus" (II Timóteo 3:16), ele empregou a palavra grega "theopneustos" com a ideia de inspiração. A palavra grega compõe-se de "theos", significa Deus, e "pneu", significando respirar. A palavra composta é um adjetivo significando literalmente "inspirado de Deus". Desde que é o fôlego que produz a fala, esta palavra proveu um modo muito apto e impressivo de dizer que a Escritura é a palavra de Deus.
II. O ELEMENTO HUMANO NA INSPIRAÇÃO
Contudo, foi só em casos especiais que as palavras a serem escritas foram oralmente ditadas pelos escritores da Escritura. Em muitos casos as mentes dos escritores tornaram-se o laboratório em que Deus converteu Seu fôlego, como se fosse, em linguagem humana. Isto não se fez por um processo mecânico: não se suspenderam a personalidade e o temperamento dos escritores, manifestos ambos

As Férias do Diabo


Você tem medo do controle de velocidade pelo radar? Não, se você está correndo dentro do limite de velocidade. Você tem medo de uma auditoria do Imposto de Renda? Não, se você tem sido honesto ao preencher os formulários de declaração. Você tem medo do dentista? Não, se você tem escovado os dentes com pasta e fluor. Você tem medo dos exames finais? Não, se você tem feito devidamente o dever escolar. Você tem medo de um juízo final? Não, se sua vida está acertada com Cristo.
Muitas pessoas não entendem como é possível um cristão ter de enfrentar um juízo. Possivelmente não compreendem o propósito do julgamento. Pensam que o julgamento informará a Deus se uma pessoa é culpada ou não. Deus não precisa desta informação. Ele já sabe. O motivo para um julgamento é vindicá-Lo, mostrar Suas razões para a decisão. Em um certo sentido, Deus é quem está sob julgamento.
Cristãos em toda parte estão aguardando ansiosamente um áureo milênio para o planeta Terra. Com Satanás aprisionado, eles antecipam um glorioso tempo de paz quando milhões se converterão à
mensagem do Evangelho. Está aqui um quadro otimista de um escritor popular:
“O céu será mais azul, a relva será mais verde, as flores serão mais perfumosas, o ar será mais puro, e o homem será mais feliz do que jamais sonhou que fosse possível.” (Hal Lindsay, There’s a New World Coming, pág. 262)
Uma visita a quase todas as livrarias religiosas na América revela que a maioria dos livros cristãos trata de eventos futuros. Discutem de algum modo o milénio, descrevem esse período de mil anos como um tempo de utópica perfeição, sem doenças, crimes, dificuldades ou guerra, um tempo de paz universal, prosperidade e fraternidade.
Estas fascinantes descrições são apenas um vislumbre do que Deus tem preparado para o Seu povo. Qualquer quadro que tentemos pintar, fica muito longe do que realmente acontecerá. Nenhum ser humano poderia dar uma descrição aproximada das glórias que Deus nos tem prometido. Diz Paulo:
“Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2:9)
Onde diz a Bíblia que durante o milénio haverá uma idade de ouro sobre este mundo? Embora a palavra milénio não seja encontrada na Bíblia, o período de mil anos é descrito em detalhes no vigésimo capítulo do Apocalipse. Um estudo deste capítulo determina se haverá uma idade áurea ou uma noite milenar.
Quando se iniciará este período? Encontramos o indício em Apocalipse 20:6.
“Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele os mil anos.”
Aqueles que participam da primeira ressurreição reinarão com Ele durante o período de mil anos. Essa ressurreição deve ocorrer antes do milénio.
“... e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.” (Apocalipse 20:4, 5)
Apocalipse 20 enfatiza a verdade de que haverá duas ressurreições. Jesus Se referiu a elas nas seguintes palavras:
“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5:28, 29)
O milénio começa com a ressurreição dos justos e termina com a ressurreição dos ímpios. Aqueles que forem ressuscitados no início serão ressuscitados para a vida eterna. Aqueles que ressuscitarem no final viverão apenas um breve período de tempo antes de serem destruídos.
O fato de que aqueles que participam na primeira ressurreição reinarão com Cristo mil anos indica que essa ressurreição ocorre no início do milénio. Como é descrita na Bíblia a primeira ressurreição?
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:16, 17)
Quando Jesus retornar haverá duas classes de pessoas na Terra, cada uma dividida em duas. As duas classes não são os ricos e os pobres. Naquele dia, as coisas materiais não terão qualquer valor. Falamos acerca de diferentes classes de pessoas, mas as únicas classes que existirão quando Jesus vier serão os salvos e os não salvos, ou, como nos referiremos aqui a elas, os ímpios e os justos. Cada uma destas classes será dividida em duas, os vivos e os mortos. Haverá os justos vivos e os justos mortos, os ímpios vivos e os ímpios mortos.
Os justos mortos serão ressuscitados, os justos vivos serão transformados e juntas estas duas classes serão levadas para o Céu a fim de viverem e reinarem com Cristo por mil anos.
O que acontecerá àqueles que nunca aceitaram a Cristo? Eles são referidos como ímpios, embora possam não ser mais ímpios do que aqueles que aceitaram a Cristo. Recusaram aceitar o dom da salvação, a arrepender-se de seus pecados e a mudar seus caminhos. Como há duas classes de justos, há também duas classes de ímpios – os vivos e os mortos.
Lemos que o restante dos mortos não reviveram até que os mil anos se acabaram. Eles continuam em suas sepulturas até a segunda ressurreição. E quanto àqueles que estão vivos?

O Pecado que Deus não Pode Perdoar

Logo após a morte de um bem-conhecido médico, a sua viúva, examinando os livros, descobriu que milhares de dólares estavam por receber. Ela visitou o seu advogado para ver se ele poderia ajudá-la na cobrança dessas contas que não haviam sido pagas. Depois de examinar as contas, o advogado avisou-a que não poderia cobrar uma só delas. “Essas pessoas não deviam dinheiro ao meu esposo?”, perguntou ela.
“Sim”, respondeu o advogado.

“E elas pagaram?” foi sua outra indagação. Ante sua resposta negativa, ela disse: “Então por que o senhor não força essas pessoas a pagarem agora?” O advogado mostrou-lhe que em cada uma daquelas contas estava escrito com tinta vermelha: “Perdoado. Pobre demais para pagar.” Ela não podia cobrar nada dessas pessoas porque seu esposo tinha escrito com tinta vermelha as palavras que cancelavam a dívida.
Com a tinta vermelha do Seu próprio sangue, Jesus cancelou a dívida de cada pecador arrependido. Ele está sempre disposto a perdoar. Diz Ele:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)
Ele está disposto não apenas a perdoar os nossos pecados, mas também a esquecê-los. Ouvi um

29 de maio de 2012

A BÍBLIA UMA REVELAÇÃO DE DEUS

Tendo visto agora que a existência de Deus é um fato estabelecido, um fato mais certo que qualquer conclusão de um arrazoamento formal, porque é o fundamento necessário de toda a razão, passamos à consideração de uma outra matéria. Há agora, e tem havido por séculos, um livro peculiar neste mundo, chamado Bíblia, que professa ser a revelação de Deus. Os seus escritores falam nos termos mais ousados de sua autoridade como interlocutores de Deus. Esta autoridade tem sido admitida por milhões de habitantes da terra, tanto no passado como no presente. Desejamos perguntar, portanto, se este livro é o que ele professa ser e o que ele tem sido e se crê ser por uma multidão de gente, - uma revelação de Deus. Se não é uma revelação de Deus, então os seus escritores ou foram enganados ou foram enganadores maliciosos.
I. É a Bíblia historicamente autentica?
Por esta pergunta queremos dizer: É a Bíblia verossímil como um arquivo de fatos históricos? Há mais ou menos um século críticos sustentaram ser a Bíblia inverosímil como história. Disseram que os quatro reis mencionados em Génesis 14:1 nunca existiram e que a vitória dos reis do Ocidente contra os do Oriente, como descrita neste capítulo, nunca ocorreu. Negaram que um povo tal como os hititas viveram algures. Sargon, mencionado em Isaías 20:1 como rei da Assíria, foi considerado como uma personagem mitológica. Mas como é agora? Podemos dizer hoje, após se fazerem extensas investigações concernentes às nações antigas, que nem um só ponto da Bíblia fica refutado. As confiadas negativas dos primeiros críticos tem-se provado ousadias de ignorância. Prof. A. H. Sayce, um dos mais eminentes arqueólogos, diz: "Desde a descoberta das tábuas de Tel el-Amarna até agora, grandes coisas foram trazidas pela arqueologia e cada uma delas tem estado em harmonia com a Bíblia, enquanto quase cada uma delas tem sido mortífera contra as asserções dos críticos destruidores". Há um pouco mais de uma década a United Press irradiou o testemunho de A. S. Yahuda, primeiramente professor de História Bíblica na Universidade de Berlin e mais tarde de linguagem semítica na Universidade de Madrid no sentido que "toda a descoberta arqueológica da Palestina e Mesopotâmia do período bíblico traz a exatidão histórica da Bíblia ".
II. É a Bíblia revelação de Deus?
Estamos agora na consideração de uma outra questão. Um livro historicamente correto podia ser de origem humana. É isto verdade da Bíblia?
1. UMA PROBABILIDADE ANTECEDENTE.
Um pensamento cuidadoso, á parte da questão se a Bíblia é a revelação de Deus, convencerá qualquer crente bem intencionado na existência de Deus de que é altamente provável que Deus deu ao homem uma revelação escrita explícita e duradoura da vontade divina. A consciência do homem informa-o da existência da lei. Como foi bem dito: "A consciência não estabelece uma lei, ela adverte da existência de uma lei." (Diman, Theistic Argument). Quando o homem tem o senso comum de que está procedendo mal, ele tem a indicação de que transgrediu alguma lei. Quem mais, fora de Jeová, cuja existência achamos ser um fato estabelecido, poderia ser o autor dessa lei? E desde que o homem pensa intuitivamente de Deus como sendo bom, ele deve pensar do propósito de Sua lei como sendo bom. Portanto, não podemos pensar desta lei como sendo para o mero propósito de condenação. Deve ser que esta lei é para a disciplina do homem em justiça. Devemos também concluir que Deus, sendo mostrado ser sábio por Suas maravilhosas obras, usaria dos meios mais eficazes para a execução do seu propósito por meio da lei. Isto argui por uma revelação escrita, porque qualquer grau notável de obediência a uma lei justa é impossível ao homem sem conhecimento dessa lei. A natureza e a razão são incertas demais, indistintas, incompletas e insuficientes para o propósito.
Mais ainda, E. Y. Mullins diz: "A mesma idéia de religião contém no seu âmago a idéia de revelação. Nenhuma definição de religião que omite essa outra idéia pode permanecer à luz dos fatos. Se o fiel fala a Deus e Deus fica para sempre silente ao fiel, temos somente um ângulo da religião e a religião se torna uma casuística sem sentido" (The Christian Religion in its Doctrinal Expression).
2. UMA PRESUNÇÃO RAZOÁVEL
"Se a Bíblia não é o que o povo cristão do mundo pensa ser, então temos em nossas mãos o tremendo problema de dar conta de sua crescida e crescente popularidade entre a grande maioria do povo mais iluminado da terra e em face de quase toda a oposição concebível" (Jonathan Rigdon, Science and Religion).
Grandes esforços se fizeram para destruir a Bíblia como nunca antes se produziram para a destruição de qualquer outro livro. Seus inimigos tentaram persistentemente deter sua influencia. A crítica assaltou-a e o ridículo escarneceu-a. A ciência e a filosofia foram invocadas para desacreditá-la. Á astronomia, no descortinar das maravilhas celestes, pediram-se alguns fatos para denegri-la e a geologia, nas suas buscas na terra foi importunada para lançar-lhe suspeita." (J. M. Pendleton, Christian Doctrines). Contudo
"Firme, serena, inamovível, a mesma

Uma Vida em Plenitude

Imaginemos o horror que seria estar à deriva no oceano com tubarões na proximidade. Então, podemos sentir a gratidão por sermos resgatados. Um helicóptero sobrevoa, alguém desliza por uma corda e sentimos uma mão forte que nos arranca do Oceano e começamos a subir. A verdade é que todo o ser humano neste planeta está caído num oceano repleto de perigos. Nós precisamos urgentemente ser resgatados, não por um barco ou helicóptero, mas por nosso Pai Celestial.

1. Será que Deus está preocupado connosco?
“Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei” (Isaías 43:4). “com amor eterno te amei” (Jeremias 31:3).

R: O infinito amor de Deus por nós está muito além da nossa compreensão. Ele nos ama como se fossemos a única alma perdida no universo. Ele teria dado a Sua vida por si ou por mim mesmo se não

25 de maio de 2012

Há Razões Para Observarmos o Sábado do Sétimo Dia?

As mais representativas Confissões de Fé oficiais das diferentes igrejas evangélicas-protestantes sempre ensinaram a vigência do Decálogo como norma de conduta cristã, o que é confirmado por próceres e autores do mais elevado conceito e gabarito no meio cristão evangélico. A enumeração abaixo dessas autoridades demonstra que:

a) Os Dez Mandamentos sintetizam a lei universal de Deus expressos para a situação humana e sempre foram e serão a regra de conduta dos cristãos. Tal fato é reconhecido por doutíssimas autoridades em Teologia do passado e do presente, pertencentes às diferentes igrejas.

b) Esses documentos e declarações de grandes teólogos também entendem que as leis definiam-se como moral, cerimonial, civil, etc., sendo que a parte cerimonial, prefigurativa do sacrifício de Cristo, findou na cruz, mas os mandamentos de caráter moral prosseguem válidos e vigentes para os cristãos.

c) Tal como qualquer dos demais nove mandamentos do Decálogo, o seu 4o. mandamento prossegue em vigor representando um dia de 24 horas a ser integralmente dedicado a Deus. O sábado teve sua origem no Éden, quando da criação do mundo (Gén. 2:2,3) e foi estabelecido para o benefício físico e espiritual do homem (Marcos 2:27).
1. Pensamento Oficial das Várias Igrejas Cristãs Evangélicas Sobre o Decálogo Como Regra Válida e Vigente Para os Cristãos:
Igreja Batista:
“Cremos que a Lei de Deus é a eterna e imutável regra de seu governo moral; que é santa, justa e boa; e que a incapacidade que as Escrituras atribuem ao homem caído para cumprir seus preceitos deriva inteiramente de seu amor pelo pecado; sendo um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios de graça ligados ao estabelecimento da igreja visível livrá-lo e restaurá-lo mediante um Mediador a genuína obediência a santa Lei.—Artigo 12 da “Confissão de New Hampshire”.
“Todos nós temos a obrigação de cumprir a lei moral. . . . que é a que nos prescreve as obrigações para com Deus e o próximo. . . . A lei se acha expressa com maior minuciosidade nos dez mandamentos, dados por Deus a Moisés no Sinai”.—Catecismo da Doutrina Batista, do Pastor W. D. T. MacDonald, págs. 28 e 29.
Igreja Metodista:
“O Velho Testamento não é contrário ao Novo: pois tanto no Velho quanto no Novo Testamento a vida eterna é oferecida à humanidade por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem, sendo
tanto Deus quanto homem. . . . Conquanto a lei dada por Deus mediante Moisés, no que tange a cerimónias e ritos, não seja vigente para os cristãos, nem os seus preceitos civis . . . Não obstante nenhum cristão de modo algum está livre da obediência aos mandamentos que são denominados Morais”.—Artigo 7 dos “Trinta e Nove Artigos de Religião”.
Obs.: Esta mesma confissão é adoptada pela Igreja Episcopal (Anglicana).

Igreja Luterana:
“Conquanto aqueles que verdadeiramente crêem em Cristo, e são sinceramente convertidos a Deus,
estão mediante Cristo libertos da maldição e restrições da Lei, não obstante não estão, nesse sentido, sem Lei, uma vez que o Filho de Deus os redimiu para a razão mesma de que possam meditar sobre a Lei de Deus dia e noite, e continuamente exercitar-se em sua observância”.—“Fórmula de Concórdia”, Artigo 6.
Igreja Presbiteriana:
“A lei moral para sempre obriga a todos, tanto as pessoas justificadas quanto as demais, a sua obediência; e isso não só com respeito a seu conteúdo, mas também com respeito à autoridade de Deus o Criador que a concedeu. Nem Cristo no evangelho de modo algum desfez, mas fortaleceu essa obrigação. . .”
“O Espírito de Cristo subjuga e capacita a vontade do homem para . . . cumprir o que a vontade de Deus, revelada na Lei, requer que seja feito. . . .
“A liberdade que Cristo adquiriu para os crentes sob o evangelho consiste em sua liberdade da culpa do pecado, da condenatória ira de Deus, da maldição da lei moral . . . Sob o Novo Testamento a liberdade do cristão é mais ampliada na liberdade do jugo da lei cerimonial, à qual a igreja judaica estava sujeita”. Seções V, VII e XX do Capitulo XIX da “Confissão de Fé de Westminster”.
No capítulo XIX, da Confissão de Fé (da Igreja Presbiteriana), encontra-se a seguinte afirmação:
“I. Deus deu a Adão uma lei como um pacto de obras. Por este pacto Deus o obrigou, bem como toda sua posteridade, a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe vida sob a condição dele cumprir com a lei e o ameaçou com a morte no caso dele violá-la; e dotou-o com o poder e capacidade de guardá-la.
“II. Essa lei, depois da queda do homem, continuou a ser uma perfeita regra de justiça. Como tal foi por Deus entregue no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas”—pág. 35.
Igreja Congregacional: “Declaração de Savóia”, contendo a mesma “Confissão de Fé de Westminster” relativa à Igreja Presbiteriana (ver citação acima).
Art. 21—Da Obediência dos Crentes – Ainda que os salvos não obtenham a salvação pela obediência à lei senão pelos merecimentos de Jesus Cristo, recebem a lei e todos os preceitos de Deus como um meio pelo qual Ele manifesta sua vontade sobre o procedimento dos remidos e guardam-nos tanto mais cuidadosa e gratamente por se acharem salvos de graça. Ef 2:8,9; I Jo 5:2,3; Tt 3:4-8. (Do

24 de maio de 2012

Apocalipse 1:10 e o “Dia do Senhor”

Um opositor aos mandamentos de Deus afirma: “O primeiro dia da semana ou domingo tomou tanta importância, pelas coisas que se deram nele, especialmente pela ressurreição de Jesus, que se tornou comum entre os apóstolos e os cristãos primitivos chamá-lo ‘dia do Senhor’. A linguagem de João ‘Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor‘ (Apocalipse 1:10) revela o fato que qualquer pessoa no seu tempo, que lesse esse seu escrito saberia a que dia se referia, isto é, qual o dia que pertencia ao Senhor Jesus.”

Há nesse trecho nada menos que três afirmações destituídas de qualquer fundamento:
a) “… o domingo tomou tanta importância…”
Não tomou importância nenhuma. Tanto assim que os evangelistas sinópticos, escrevendo os evangelhos depois do ano 60, mais de 30 anos após a ressurreição, referem-se ao dia meramente como “o primeiro dia da semana”, sem nenhum título de santidade, sem nenhum carácter especial. Nos escritos apostólicos não se vê esta “tanta importância” que o opositor pretende. E o mesmo João, escrevendo o seu evangelho, perto do ano 100 da nossa era, também refere o dia como sendo “o primeiro dia da semana”. Quer dizer que no fim do primeiro século, o dia não tinha a “tanta importância” que lhe atribuem.
→ E isto nos vai ser confirmado pelo pastor Albert C. Pittman: “Primitivamente reuniam-se [os cristãos] ao domingo de manhã, porque o domingo não era um dia feriado, mas sim um dia de trabalho normal como os demais… Partilhavam de uma merenda religiosa e em seguida retornavam ao seu trabalho, para os labores da semana.” – The Watchman Examiner, 25 de outubro de 1956.

b) “… se tornou comum entre os apóstolos… chamá-lo ‘dia do Senhor’.”

Aí está outra ficção. Quais apóstolos? Onde? Quando? Como se prova que tornou comum entre os apóstolos designar o domingo como o “dia do Senhor”? Apontem-se os seus escritos, por favor! Queremos provas!

c) “A linguagem de João: Eu fui arrebatado no ‘dia do Senhor’ revela o fato…”
Primeiramente o arrebatamento nada prova em favor da guarda do dia, aliás a nova versão bíblica diz “achei-me em espírito”, indicando apenas que o apóstolo teve as visões. João teve outras visões e, com relação a estas, não se menciona o dia em que ocorreram. A segunda visão deu-se em dia não especificado (Apocalipse 4:2), e o fato de um profeta ter visão em determinado dia, não significa que tal dia deva ser guardado. A santidade de um dia repousa numa base mais sólida, fundamenta-se num claro e insofismável “assim diz o Senhor”.
→ A afirmação que o “dia do Senhor” nessa passagem se refira indiscutivelmente ao primeiro dia da semana é baseada em presunção sem nenhum valor probante. O fato de em fins do segundo século da era cristã surgirem escritos aludindo ao primeiro dia da semana como sendo “dia do Senhor’, não autoriza dogmatizar que João também se referia ao domingo. Antes do ano 180 d.C., quando surgiu um falso Evangelho Segundo S. Pedro que afirmava ser o primeiro dia da semana o “dia do Senhor”, nada, absolutamente nada se pode invocar para dizer que João de referia ao domingo. O próprio Justino Mártir que alude a um costume que se implantava entre os cristãos, de se reunirem no primeiro dia da semana, ao dia, refere como “o dia do Sol” e não como o “dia do Senhor”.

A partir daqueles tempos, o título “dia do Senhor” aparece exuberantemente na literatura patrística. Mas é preciso provar que João tinha em mente o primeiro dia da semana quando escreveu “dia do Senhor”. Autoridades evangélicas afirmam que João escreveu seu evangelho depois do Apocalipse, situando-se entre 96 a 99 d.C., tais como: Albert Barnes, em suas Notas Sobre os Evangelhos, John Beatty Howell na sua tabela de datas, W. W. Rand, no Dicionário Bíblico, e comentaristas Bloomfield, Dr. Hales, Horne, Nevinse Olshausen, Williston Walker e muitos outros.
Isso é importante, pois se João, no Apocalipse, escrito antes, se refere ao domingo como o “dia do Senhor”, como então no seu evangelho, escrito posteriormente, volta a referir-se simplesmente ao “primeiro dia da semana”? (João 20:1 e 19).
→ Temos fundadas razões para crer que S. João se referia ao sábado. Porque, consoante a Bíblia, o único “dia do Senhor” que nela se menciona é o sábado. Leia-se cuidadosamente Isaías 58:13: “santo dia do Senhor“. O quarto mandamento em Êxodo 20:10 diz: “o sétimo dia é o sábado do Senhor.” Em Marcos 2:28 lemos: “O Filho do homem é Senhor até do sábado.”
E a Revista de Jovens e Adultos para Escola Dominical, editada pela Convenção Batista Brasileira, relativa ao 4.º trimestre de 1938, pág. 15, assim comenta este versículo: “… o ‘Filho do homem é Senhor do sábado (Marcos 2:28)’; isto é… o sábado é o ‘dia do Senhor’, o dia em que Ele é Senhor e pelo Seu senhorio Ele restaura o Seu dia ao seu verdadeiro desígnio.”

O discípulo amado conhecida muito bem as palavras do Decálogo (Êxodo 20:10) bem como as de Isaías (Isaías 58:13). À vista disso, não precisamos ter duvidas quanto ao dia a que ele quis referir-se quando no Apocalipse escreveu: “fui arrebatado em espírito no dia do Senhor”. Só posteriormente, com a fermentação da apostasia na igreja primitiva, é que o domingo foi tomando corpo, e a designação “dia do Senhor” lhe foi dada deliberadamente.

→ Heylin, erudito de projeção intelectual, da Igreja da Inglaterra, escritor bem informado, dá o seguinte testemunho:
“Tomai o que quiserdes, ou os pais [da igreja] ou os modernos: e não encontraremos nenhum dia do Senhor instituído por mandamento apostólico: nenhum ‘sabbath’ [dia de repouso] por eles firmados sobre o primeiro dia da semana. Vemos assim sobre que bases se assenta o dia do Senhor: primeiro sobre o costume e a consagração voluntária desse dia para reuniões religiosas; tal costume continuou favorecido pela autoridade da igreja de Deus, que tacitamente o aprovava; e finalmente foi confirmado e ratificado pelos príncipes cristãos em todos os seus impérios. E como dia de descanso dos trabalhos e abstenção dos negócios, recebeu sua maior força dos magistrados civis enquanto detinham o poder, e a seguir dos cânones, decretos de concílios, decretais dos papas, ordens de prelados de categoria quando a direção dos negócios eclesiásticos lhes era exclusivamente confiada. Estou certo de que assim não foi com o antigo sábado, o qual nem teve origem no costume – e o povo não se adiantara a ponto de dar um dia a Deus – nem exigiu qualquer favorecimento ou autoridade dos reis de Israel para ser confirmado ou ratificado. O Senhor falou que Ele queria ter um dia em sete, exactamente o sétimo dia da criação do mundo, para ser dia de repouso para todo Seu povo, e este nada mais tinha a fazer senão de boa vontade submeter-se à Sua vontade e obedecer-lhe… Assim, porém, não ocorreu no caso em tela. O dia do Senhor [domingo] não tem nenhuma ordem para que deva ser santificado; mas foi evidentemente deixado ao povo de Deus determinar este ou outro dia qualquer, para uso notório. E assim foi adoptado por eles, e tornado um dia de reunião da congregação para práticas religiosas; contudo, por trezentos anos não houve lei alguma que o impusesse aos crentes e tampouco se exigia a cessação do trabalho ou de negócios seculares nesse dia.” – Dr. Peter Heylin, em History of the Sabbath, 2.ª parte, capítulos I e III, seção 12.

→ “Quando os antigos pais da Igreja falam do dia do Senhor, eles, às vezes, talvez por comparação, o liguem ao dia de repouso; porém jamais encontramos, anterior à conversação de Constantino, uma citação proibitória de qualquer trabalho ou ocupação no mencionado dia; e se houve alguma, em grande medida se trata de coisas sem importância, pelas razões que apresentavam.” – Smith’s Dictionary of the Bible, pág. 593.
→ Depois de tudo isto, ainda que se pudesse provar (o que é absolutamente impossível) que João tivera a visão num primeiro dia da semana, isto em nada altera a observância do sétimo dia da semana, pois não tem relação alguma com o dia do repouso do cristão, e muito menos se destina a abolir o sábado do Decálogo.

A. B. Christianini, Subtilezas do Erro, 2.ª ed., 1981, pág. 201.

22 de maio de 2012

A Lei de Deus aos Romanos


Romanos 4:15 e 5:13 - “Porque a Lei suscita a ira; mas onde não há Lei, também não há transgressão.” – “Porque até ao regime da Lei havia pecado, mas o pecado não é levado em conta quando não há Lei.”

Aqueles que pregam que, a Lei de Deus foi abolida, forçosamente também terão de crer que não existe pecado, e se assim é, todos são justos, e todos se salvarão, creiam ou não em Cristo, tenham ou não nascido de novo. Sim, porque Deus não pode condenar nem destruir aqueles que não pecaram. Aceitando-se que a Lei Moral foi abolida por Cristo, não há mais necessidade de fé e muito menos angustiar-se por causa da perdição eterna, em chamas crepitantes.

Romanos 7:6 - “Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.”
“Livres da Lei” - Por quê? Simples. Antes, porém, se você achar que esse “livre” é para fazer o que bem entende, isente Paulo primeiro. A transgressão da Lei é pecado (I João 3:4). Disso Paulo não deixa dúvidas. Diz ele: “…mas o pecado não é levado em conta quando não há Lei.” (Romanos 5:13). Guardando os mandamentos da Lei de Deus, não estaremos sob sua condenação, mas “estaremos livres” de sua penalidade. Não livres da Lei. Veja bem, o porque:

A Lei é espiritual. Paulo afirmou em Romanos 7:14. O homem carnal não é sujeito à Lei de Deus. O homem carnal transgride a Lei inopinadamente, porque é carnal. Este homem rouba e a Lei diz: “Não furtarás”. Quando porém este homem se converte, deixa de roubar; passa da esfera carnal para a espiritual, que é a própria esfera da Lei, e então ela deixa de acusá-lo de roubo. Todavia (não esperamos), se um dia esse homem voltar a roubar, novamente a Lei tornará a acusá-lo: “Não furtarás”… então, entende como a Lei não perde o valor quando o homem se converte? Ela simplesmente não terá domínio sobre ele, não o acusará por todo o tempo enquanto com ela viver em obediência, está pessoa estará “livre da lei”.

Romanos 7:7 - “Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela Lei; porque eu não conhecia a cobiça, se a Lei não dissesse: Não cobiçarás”.

Paulo chama uma lei de maldita (Gálatas 3:10); logicamente esta que menciona agora em Romanos 7:7, realçando surpreso: “De modo nenhum!”, não pode ser a mesma. Vamos então descobrir qual é ela. Na sua Bíblia, depois dos dois pontinhos que antecedem as palavras “não cobiçaras” (Romanos 7:7), há o número 8, “bem miudinho”. Vá ao rodapé da Bíblia (referência) e ela o conduzirá até Êxodo 20:17, que é a Lei Moral, o Decálogo. Nunca foi difícil mesmo em meio à profunda dialética paulina descobrir que ele exaltava a Lei Moral, mesmo porque, ensinava que, sem sua vigência atuante não poderia existir o pecado. O “pecado é a força da lei” ou seja: existe porque a lei o aponta e o revela.

Hoje, porém, há pessoas que chegam ao grande erro de dizer que a Lei Moral foi pregada na cruz, que estamos sob maldição e que adoramos um Deus morto (tudo isso já nos disseram, portanto é experiência própria). Mas, para Paulo não é assim, “de modo nenhum!”, enfatiza Paulo. Ele só se apercebeu da malignidade do pecado quando se espelhou na Lei de Deus. Diante dela, esta, o acusou de cobiça.
Por outro lado, quando Paulo era carnal (isto é, antes de sua conversão), cobiçava, matava (tinha carta de autorização para isso), praticava atos de judiaria com crentes, e sua consciência não lhe doía; participou da morte de Estevão e tudo era-lhe normal. Mas agora, Saulo é Paulo, o ímpio é cristão, o carnal é espiritual, e assim descobriu ele o verdadeiro valor da Lei, e no poder de Cristo a ela obedeceu enquanto teve fôlego de vida.

Mais três textos claros definem, se houver dúvidas, que a Lei é imprescindível na dispensação cristã para que possamos apresentar ao mundo que o pecado ainda impera, e, portanto, há necessidade do Salvador Jesus.
• Romanos 3:19 e 20: “… porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.”
• Romanos 4:15: “… mas onde não há lei, também não há transgressão.”
• Romanos 5:13: “… mas o pecado não é levado em conta não havendo lei.”

É bastante claro o ensino de Paulo. Ele não tem dúvida. A Lei permanece em vigor, enquanto existir pecado. Quando porém este chegar ao fim, a vigência da Lei cessa.

Romanos 7:8 - “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a sorte de concupiscência; porque, sem Lei, está morto o pecado.“
O apóstolo Paulo descobriu e ensinou que não teria conhecido o pecado se não fosse a Lei (Romanos 7:7). Disse que o pecado não teria valor, estaria morto, se não existisse a Lei (Romanos 5:13). A Lei lhe revelou a hediondez do pecado; por isso afirmou: “… o pecado reviveu e eu morri.” (Romanos 7:9). Mas Paulo não permaneceu morto. Observando a Lei, o pecado desapareceu, ele reviveu para uma vida nova, e quem “morreu” agora foi o pecado, enquanto ele vivia em obediência, livre da penalidade da Lei.
Romanos 10:4 - “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê”.

Este texto, se for lido com o espírito de quem certa ocasião o leu para nós, tentando provar que ele cancelava por completo a Lei Moral, que fora abolida na cruz, e que quem a observa é maldito, e outros “mitos”, certamente estará do lado do erro.

Se o termo “fim”, que é proveniente da palavra grega telos, empregado aqui neste texto, ter como querem, o sentido de “término”, “encerramento”, “abolição”, então o mesmo peso e a mesma medida terão que ser aplicados em I Pedro 1:9: “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.” Ora o sentido é o mesmo, mas você jamais irá crer e aceitar o término, abolição e encerramento da fé do crente! Será que, assim, pode ele esperar a salvação de sua “alma”? A palavra “fim”, aqui empregada, tem o sentido de finalidade, objetivo, propósito. Os chefes e executivos podem auxiliar o seu entendimento, porque estão acostumados a redigir cartas neste teor; observe:
“Esta tem o fim (objetivo) de informar a V. Exas., que o carregamento de matéria-prima ficou retido no cais…”
Com o fim (propósito) de convidá-los para inauguração da nova sede, enviamo-lhes estes convites…”

Aliás, com este termo “fim”, não como término de alguma coisa, mas como objetivo, concordam os grandes teólogos cristãos, sinceros em sua religião, que não têm ideias preconcebidas.

Imagine você, se aceitarmos que este fim aí cancelou a Lei de Deus; todo o ensinamento que Paulo deixou sobre essa Lei, que está em vigor e que foram provadas com inúmeras Escrituras aqui estudada; será abolida. E sendo assim, deveremos também apoiar a macabra ideia de que chegou ao “fim” a obrigação de temer a Deus. Ouça o que diz o pregador: “De tudo o que se tem ouvido o fim é: teme a Deus e guarda os Seus Mandamentos…” (Eclesiastes 12:13). Só porque este fim está aí, iremos deixar de temer a Deus?

Romanos 14:5 - “Um faz diferença entre DIA e DIA, mas outro julga IGUAIS todos os DIAS…”

A Epístola aos Romanos além de ser um hino de exaltação à Lei Moral é também, por excelência, um doutrinal de justificação pela fé. E aqui, da mesma forma que se nota nas outras cartas paulinas, “os judaizantes” não lhe davam tréguas. No capítulo 14 desta Epístola, vemos suas garras sendo estendidas solertemente a fim de injetar a heresia da justificação pelas obras da Lei Cerimonial. Entretanto, abriremos os olhos para alcançar de forma clara o que Paulo diz neste capítulo para desanuviar a confusão gerada nos leitores atuais desta Epístola que pensam ter sido cancelado o sábado.

A pessoa sincera, que ainda não entendeu a santidade do quarto mandamento da Lei de Deus, pensa que neste texto Paulo o menospreza. Não, não é assim! O primeiro passo a dar para desvendar o assunto é descobrirmos de que DIA trata. Convém lembrar que este problema também ocorreu com os gálatas, e Paulo assim os repreendeu:

• “Guardais dias, e meses, e tempos, e ano s.” (Gálatas 4:10) – E também se deu com os crentes de Colossos:

• “Portanto, ninguém vos julgue… por causa dos dias de festa, ou da Lua Nova, ou dos sábados.” (Colossenses 2:16).

Especificamente, neste texto, Paulo extravasa o assunto de maneira muito clara e abrangente assegurando que a exigência dos judaizantes em todos os lugares onde se infiltrassem era mesma: guardar dias, meses, tempos, Luas Novas, que eram festivais sabáticos. Veja também em Guiados Para Vencer I: Comparando a Lei Moral e a Lei Cerimonial.
Portanto o – DIA e DIAS – de Romanos 14:5, é o próprio de Gálatas, e também o mesmo dos Colossenses, que não é outra coisa senão as festas judaicas que compunha a Lei Cerimonial. Estes festivais obedeciam a um calendário anual e quando chegavam, o DIA era considerado sábado e revestido de toda a santidade conferida ao sábado do sétimo dia da semana. Estas cerimônias foram exigidas antes da morte de Cristo porque eram sombras de Cristo (Colossenses 2:17). Vindo Ele, acabou. A insistência dos judaizantes ao reviver tais festas era a pura recusa às doutrinas Cristocêntricas apresentadas por Paulo.

Como se vê, em tudo isso nada há contra o Sábado do sétimo dia da semana, que, como um mandamento da santa Lei de Deus, permanece como sinal entre Jeová e os Seus obedientes filhos (Ezequiel 20:20). Ainda que o Sábado tenha emprestado seu nome aos festivais cerimoniais nada tem a ver com eles. Lamentavelmente, o sábado semanal permanece hoje como o grande mandamento esquecido.

• Por ocasião destes incidentes, todos guardavam o sábado (Atos 15:21).

O próprio Paulo o guardou em todas as suas viagens e estabelecimento de igrejas. Os apóstolos e discípulos guardavam o sábado. [Mateus 28:1; Marcos 15:42; Marcos 16:1; Lucas 23:54 a 56; Atos 13:14 e 27; Atos 13:42 e 44; Atos 17:2; Atos 18:1 a 4]. Paulo escreveu a Epístola aos Romanos no ano 58 d.C.

Jesus antes de morrer (31 d.C.) advertiu aos discípulos que não transgredissem o Sábado (Mateus 24:20), quando da destruição de Jerusalém, pelos romanos, que se daria em 70 d.C. (Portanto, 12 anos depois que Paulo escreveu aos romanos, o Sábado era guardado pelos discípulos solicitados por Cristo). Daí a conclusão coerente de que Paulo está se referindo aos DIAS (sábados cerimoniais) e nunca ao Sábado semanal, no capítulo 14 de Romanos.

• Tito 3:9 - “Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates sobre a lei, porque são coisas inúteis e vãs.”

• I Timóteo 1:4 - “Nem se dêem a fábulas, ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificações de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora”.

Paulo sempre encontrou acérrimos judaizantes em seu caminho, preocupados em promover debates acerca do ritualismo e fábulas judaicas. Estes dois textos dizem bem a preocupação do apóstolo em preservar seu rebanho da escravidão enfadonha da Lei Cerimonial que tais contendores desejavam acirradamente colocar em uso, em todos os lugares.

Quanto à lei aí focada, você não deve confundir com a Lei de Deus cujos mandamentos são cunho moral. Efetivamente: não matar – não roubar – não adulterar – não ter outros deuses, não são futilidades, muitos menos coisas vãs, certo?

21 de maio de 2012

Arcanjo Miguel


Quando informações bíblicas sobre o arcanjo Miguel são confrontadas com as de Jesus Cristo, chega-se à conclusão que ambos são a mesma “pessoa”. Nas Escrituras, Miguel é sempre citado desempenhando a função de um Príncipe protector e salvador do povo de Deus, e está em contínuo confronto com Satanás:
“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.” “Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe.” (Daniel 10:13 e 21)
“Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.” (Daniel 12:1 cf Apocalipse 21:27)

“Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram.” (Apocalipse 12:7 - NVI)

Em Daniel 10:13 e 21, o anjo Gabriel revela a dificuldade em sua disputa com o “príncipe do reino da Pérsia” (Satanás – cf João 12:31) que persuadia os reis dessa nação a actuarem contra os interesses do povo de Deus. E, após 21 dias de intenso conflito, Gabriel recebe auxílio de Miguel e finalmente obtém vitória sobre ele. Em Daniel 12:1, Miguel é novamente citado a actuar como defensor dos filhos de Deus enquanto o mundo passa por uma turbulência sem precedentes e, segunda as Escrituras, unicamente Jesus é o Salvador (defensor) do Seu povo (cf I João 2:1; Romanos 8:34; Atos 4:12). Nota-se ainda que Miguel é reconhecido como um príncipe, “o grande Príncipe” (Daniel 12:1), e este título é atribuído a Cristo nas seguintes palavras:
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas (a)…” (Daniel 9:25-26)

“Porque um Menino nos nasceu, um Filho Se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6)

20 de maio de 2012

O Santuário Celestial e o Juízo

No sobre o Santuário terrestre e os rituais que eram nele realizados. Vimos que tudo o que era feito no Santuário (os sacrifícios, a aplicação do sangue dos animais, o serviço dos sacerdotes) era uma representação em símbolo da obra redentora de Cristo. Por isso mesmo, o Santuário terrestre teve validade até o momento em que Cristo morreu na cruz, quando o véu do templo judaico rasgou-se de alto a baixo (Mat. 27:50 e 51). A partir dali entrou “em ação” o Santuário Celestial. Sabendo o que era feito no Santuário terrestre, fica mais fácil compreender a obra de Cristo no Santuário Celestial.

1. O Santuário terrestre era uma cópia do Santuário Celestial. Confira Apocalipse 8:3; 11:19; 15:5; Hebreus 8:2 e 5
2. Quem é o Sacerdote e a vítima (Cordeiro) do Santuário do Céu? Hebreus 4:14 e 7:27
3. Onde entrou Jesus, após Sua morte e para quê? Hebreus 8:1 e 2; 9:24 e 7:25; I João 1:9

4. Que fará Deus? E quem é o Juiz? Eclesiastes 12:14; II Coríntios 5:10; João 5:22 e 27; Atos 17:31
5. Quais são os livros envolvidos no julgamento?
a) Da vida. Apocalipse 20:15; 21:27 – Nele estão registrados os nomes dos salvos.
b) Memorial. Malaquias 3:16 – Registro das atitudes das pessoas.
6. Quando o nome de alguém é inscrito no Livro da Vida? João 5:24
7. Se alguém não confessou ou não abandonou todos os pecados, o que ocorre no Juízo? Êxodo 32:33
8. E se venceu todos os pecados, pelo poder de Cristo? Apocalipse 3:5
9. Se pecarmos, a quem devemos recorrer como nosso advogado ou mediador? I João 2:1
10. Qual será a norma de julgamento para todos? Tiago 2:12
11. Que decreto é feito na conclusão do Juízo? E que fará Jesus logo a seguir? Apocalipse 22:11 e 12
A Minha Decisão:
Sabendo que há um Juízo se processando e que preciso abandonar todos os pecados, peço perdão a Cristo e forças para vencer minhas más tendências. Quero que meu nome permaneça no Livro da Vida.
As três fases do Juízo:
1. Juízo Investigativo (ocorre no Céu, para determinar quem dentre os vivos e os mortos estará salvo – I Ped. 4:17 e Apoc. 14:6 e 7).
2. Juízo de Comprovação (realizado por Cristo e pelos salvos, durante o Milênio no Céu, a fim de verificar o caso dos perdidos que ficaram mortos na Terra – Apoc. 20:4 e 6; I Cor. 6:1-3).
3. Juízo Executivo (será aplicado sobre os ímpios e sobre Satanás e seus anjos, no fim do Milênio – Apoc. 20:11-15).

18 de maio de 2012

Testemunho de Márcia e Jeferson Garcia para o Anjos da Esperança

Homonatural versus Homocelestial

1 – Todo aquele que nasce de varão e varoa é homonatural. Todo aquele que nasce de Deus é homocelestial, como está escrito: “Mas a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus, aos que crêem no Seu nome. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.” Jo 1:12 e 13

2 – O homonatural nasce, vive e morre de forma natural. O homocelestial nasce de Deus, vive com a presença de Deus e adormece para ressuscitar na segunda vinda do Messias, segundo a Escritura: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição, sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos.” Ap 20:6

3 – O homonatural vive e pensa nas coisas deste mundo. O homocelestial vive neste mundo mas pensa nas coisas celestiais, a saber: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” João 17:15. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.” Cl 3:1-2

4 – O homonatural tem uma missão terrena, enquanto que o homocelestial, tem uma missão celestial, como segue: “Vós sois a luz do mundo…” Mt 5:14. “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse.” II Co 5:20

5 – O homonatural é a expressão exata da terra, enquanto que o homocelestial traz a imagem do celestial, como está escrito: “Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.” I Co 15: 48-49. ”E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.” Ef 2:6

6 – O homonatural cuida da sua beleza natural, enquanto que o homem espiritual cuida da sua aparência espiritual, como está escrito: “E todos nós, com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” II Co 3:18

7 – O homonatural sofre de medos, na vida e na morte. O homocelestial tem temor a Deus e vive sem medo, como está escrito: “O temor do Senhor é o princípio da ciência.” Pv 1:7. “No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora todo o medo; porque o medo tem consigo a pena, e o que tem medo não é perfeito em amor.” I Jo 4:18

Amilcar Rodrigues – Gospel Mais / Megaphone Adventista
Posted on 17/05/2012by Blog Sétimo Dia

16 de maio de 2012

JESUS ESCREVE NO CHÃO

O Lar no Céu.


Quando Marco Pólo voltou para a sua cidade natal, Veneza, depois de muitos anos no Oriente, os seus amigos pensaram que as suas longas viagens o tinham enlouquecido. Ele contava algumas fábulas incríveis. Marco contava que tinha viajado por uma cidade cheia de prata e ouro. Ele tinha visto pedras escuras que queimavam, mas nenhuma se transformava em carvão. Ele tinha visto um pedaço de tecido que não pegava fogo, nem mesmo quando era lançado nas labaredas, mas ninguém nunca tinha ouvido falar de amianto. Ele falou de serpentes do tamanho de dez passos, com grandes mandíbulas que engoliam um homem por completo, nozes do tamanho da cabeça de um homem, mas que por dentro eram brancas como o leite, e de uma substância que jorrava do solo e que conseguia manter as lâmpadas acesas. Mas ninguém nunca tinha ouvido falar de crocodilos, cocos e coqueiros ou óleo cru. As pessoas riam-se de tais histórias. Anos mais tarde, quando Marco Pólo estava a viver os seus últimos momentos de vida, um homem devoto ao lado da sua cama instou com ele para que recontasse todas aquelas grandes fábulas que ele já tinha contado antes. Mas Marco recusou: "São todas verdadeiras - cada uma delas. Na verdade, não contei nem metade do que eu vi".

Os escritores bíblicos que nos dão lampejos do céu parecem partilhar do sentimento de Marco Pólo. Em visão, eles viram um lugar tão brilhante e tão fantástico, que eram capazes de descrever apenas fragmentos do que viam. E enfrentamos o mesmo desafio que os amigos de Marco Pólo. Devemos buscar imaginar os "crocodilos e cocos" que nunca vimos, pois os vislumbres que obtemos da Bíblia mostram que o céu é muito mais do que estar sentados em nuvens e tocar harpas.
1. O CÉU É UM LUGAR REAL?
Jesus está actualmente a preparar um lugar para nós real num céu real.
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim [Jesus]. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois VOU PREPARAR-VOS UM LUGAR. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também". João 14:1-3, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição. (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).
Jesus está vindo ao nosso mundo uma segunda vez para nos levar para uma mansão especialmente preparada para nós, numa cidade celestial cuja glória ultrapassa os nossos maiores sonhos: a Nova Jerusalém.

Depois de termos ali vivido por mil anos, Cristo pretende trazer o lar celestial para o planeta Terra. Quando a Nova Jerusalém descer, o fogo vai purificar o mundo inteiro. Nosso planeta renovado se tornará, então, o lar permanente dos salvos. (Apocalipse 20:7-15.)
O que João, o autor de Apocalipse, relata que acontecerá em seguida?

"Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos, o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus". Apocalipse 21:1-3

Depois da transformação por fogo, quem Jesus promete que vai ocupar a nova terra?

"Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a Terra por herança". Mateus 5:5 (Ver também Apocalipse 21:7).
Cristo promete restaurar Seu mundo, que já foi perfeito um dia, à sua beleza edénica original, e os humildes "herdarão a terra".

2. TEREMOS UM CORPO REAL NO CÉU?
Quando Jesus apareceu aos Seus discípulos em Seu corpo ressuscitado e glorificado, como Ele descreveu esse corpo?

"Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho". Lucas 24: 39

Jesus tinha um corpo real; Ele convidou Tomé a tocá-lo (João 20:27). Nessa ocasião, Jesus entrou numa casa real, conversou com pessoas reais e até comeu comida real. (Lucas 24:43).

O Céu não é habitado por fantasmas, mas por pessoas reais que usufruem a vida espiritual, e que têm "um corpo glorificado".

"A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso". Filipenses 3:20, 21

Podemos ter certeza de que nosso corpo celestial será tão sólido e real quanto o corpo ressurrecto de Cristo.

Reconheceremos nossos familiares e amigos no céu?
"Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido". I Coríntios 13:12

No céu, seremos "plenamente conhecidos". Nos entenderemos e nos apreciaremos muito mais profundamente do que jamais aconteceu aqui em nosso mundo atual.

Os discípulos de Jesus O reconheceram em Seu corpo celestial, aparentemente em virtude de Seus aspectos familiares (Lucas 24:36-43). Maria O conheceu no túmulo por causa do som familiar da Sua voz quando Ele a chamou pelo nome (João 20:14-16). Os dois discípulos em Emaús O identificaram por causa dos gestos familiares. Quando eles perceberam a maneira pela qual seu convidado abençoava a comida, eles O reconheceram como sendo Jesus (Lucas 24:13-35).

Os redimidos certamente experimentarão a alegria de encontros "face a face" no céu. Imagine a alegria em reconhecer o jeito especial de sorrir de seu cônjuge, ou um chamado familiar de uma criança que você foi obrigado a enterrar há muito tempo, ou perceber os gestos característicos de um amigo amado. Teremos uma eternidade para aprofundar os laços mais preciosos que nos unem, e a desenvolver amizades íntimas com as personalidades mais fascinantes do universo.

3. O QUE FAREMOS NO CÉU?
Teremos várias atividades para nos motivar no céu. Que tal projetar a sua própria casa dos sonhos?

"Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra, vou criar Jerusalém para regozijo, e seu povo para alegria... Construirão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto... Os meus escolhidos esbanjarão o fruto do seu trabalho". Isaías 65:17-22

Jesus já está preparando lares personalizados para nós na Cidade Santa, a Nova Jerusalém (João 14:1-3; Apocalipse 21). Esses versos sugerem que também projetaremos e construiremos outras casas - talvez casas no campo, com jardins maravilhosos, cheios da variedade sem fim de vida natural. E quem sabe, que aventuras de alta tecnologia nos aguardam na avançada civilização de Deus? Nossos avanços tecnológicos atuais e odisseias espaciais parecerão brincadeira de criança quando começarmos a explorar a "casa do Pai".

Você gosta da beleza das borbulhantes quedas d'água, dos prados serenos, florestas abundantes, e flores delicadas?

"Com certeza o Senhor confortará Sião... Ele tornará seus desertos como o Éden, seus ermos, como o jardim do Senhor. Alegria e contentamento serão achados nela, ações de graça e som de canções". Isaías 51:3

Deus transformará a terra num Jardim do Éden primitivo. Sem mais derramamento de óleo, ou poluição, ou seca; os lagos permanecerão límpidos como cristal, as árvores majestosas, e as encostas das montanhas sem fendas.

Não apenas a belezas do mundo; mas também nossa capacidade de absorvê-las será imensamente intensificada. Será como se estivéssemos saindo ao ar livre pela primeira vez depois de muito tempo doente de cama. A alegria dos primeiros minutos se estenderá por toda uma mágica eternidade.

Você gosta de experimentar coisas novas? Aprender? Criar?
"Ali, mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime... Todas as faculdades se desenvolverão, ampliar-se-ão todas as capacidades. A aquisição de conhecimentos não cansará o espírito nem esgotará as energias. Ali, os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, as mais altas ambições realizadas; e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo. Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus". Ellen G. White, O Grande Conflito (Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, SP, 2001), página 677.

4. O MAL IRÁ AMEAÇAR O CÉU DE NOVO?
"Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro". Apocalipse 21:27

Deus eliminará completamente o pecado e suas terríveis consequências; isso nunca mais surgirá de novo. Quando Jesus aparecer, "seremos semelhantes a Ele" (I João 3:2). Ao invés de lutar contra os impulsos de matar, roubar, mentir e abusar, possuiremos a graça do céu em nossa vida.

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Apocalipse 21:4

Até mesmo o maior inimigo, a morte, será banida. O céu será uma terra de juventude eterna, onde os redimidos serão "imortais" (I Coríntios 15:53); nenhum habitante jamais sofrerá das consequências da velhice.
O céu não apenas destrói as consequências do pecado, mas também as transforma. Imagine como se sentirão aqueles que lutaram a vida inteira por serem portadores de necessidades especiais:

"Então se abrirão os olhos dos cegos e se destaparão os ouvidos dos surdos... Então os coxos saltarão como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria". Isaías 35:5, 6

5. QUAL SERÁ A COISA MAIS EMOCIONANTE DO CÉU?
Imagine ver o Senhor do Universo face a face.

"Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus". Apocalipse 21:3
O Deus Todo-Poderoso promete estar em nossa companhia e nos ensinar. Que alegria deve ser o de sentar-se aos Seus pés! Pense o quanto um músico estaria disposto a sacrificar para passar alguns momentos com Beethoven ou Mozart. Imagine quanto um cientista valorizaria a oportunidade de se sentar com Albert Einstein, ou o que significaria para um pintor conversar com Michelangelo ou Rembrandt.
Agora pense, os redimidos terão um privilégio infinitamente superior. Eles irão conversar com o Autor de toda música, ciência ou arte. Eles terão conversas íntimas com a Mente mais inteligente e o Coração mais profundo de todo o universo. E essa relação resultará em adoração.

"De uma lua nova a outra e de um sábado a outro, toda a humanidade virá e se inclinará diante de mim, diz o Senhor". Isaías 66:23

No centro da cidade celestial se encontra o grande trono branco de Deus, envolto por um arco-íris esmeralda, Sua face brilha como um sol radiante. Por baixo de Seus pés, um rio de vidro se estende em todas as direções. Nessa superfície de cristal que reflete a glória de Deus, os redimidos se reunirão para exultarem em louvor a Deus.

"E os que o Senhor resgatou voltarão. Entrarão em Sião com cantos de alegria; duradoura alegria coroará sua cabeça. Júbilo e alegria se apoderarão deles, e a tristeza e o suspiro fugirão". Isaías 35:10

Aqui está Alguém cuja bondade nunca deixa nada de fora. Sua fidelidade, paciência e compaixão atuam para sempre. Glória ao Seu santo nome!

6. PRECISAMOS ESTAR LÁ!
Jesus almeja por esse encontro face a face. É por isso que Ele deseja salvar você do pecado independente do preço que tenha que pagar. Você precisa pessoalmente se apoderar desse dom. Você precisa se comprometer com Cristo como seu Salvador e Senhor. Você precisa do perdão que é oferecido pela cruz, pois:

"Nela [na Nova Jerusalém] jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro". Apocalipse 21:27

Jesus liberta-nos do pecado, não no pecado. Precisamos ir a Ele, motivados pelo Seu poder que atua em nós e nos afastar da impureza e do profano. Jesus é a senha de acesso ao Seu reino vindouro.

E esse reino pode começar agora mesmo em sua vida. Quando Cristo liberta do pecado, Ele cria um novo céu em nosso íntimo. Ele pode nos ajudar a lidar com a preocupação, raiva, luxúria, medo e culpa que corroem o nosso coração. A esperança do céu não é uma fuga para os problemas da vida; ela ajuda a criar um céu aqui na terra. Uma pesquisa feita recentemente mostrou que "aqueles que acreditam haver vida no futuro, mesmo se a pessoa morrer, levam uma vida mais feliz e confiam mais nas pessoas do que aqueles que não acreditam".

Nada terá um impacto maior em nossa vida atualmente do que um relacionamento de confiança com Jesus Cristo. Ouça como Pedro descreve o impacto de viver uma vida de fé:

"Mesmo não o tendo visto, vocês o amam, crêem nele e EXULTAM COM ALEGRIA INDIZÍVEL E GLORIOSA, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação das suas almas". I Pedro 1:8, 9
Você alcança isso - e o céu também. Você já descobriu o tipo de vida abundante que Cristo deseja que você experimente? Por favor, não vire as costas ao Seu convite gracioso.
"O Espírito [Santo] e a noiva dizem: 'Vem!' E todo aquele que ouvir diga: "Vem!" Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida". Apocalipse 22:17

Jesus está com você agora, falando ao seu coração através dessas linhas. Ele convida você: "Venha! Venha! Venha!" Ele não poderia estar mais desejoso e ser mais insistente. Se você ainda não fez isso, essa é a melhor oportunidade para aceitar essa oferta.

Diga a Ele que você aceita Seu precioso dom da graça e que deseja passar a eternidade com Ele. Diga-lhe que O ama. Agradeça por tudo o que Ele tem feito por você, e tudo o que Ele ainda está planeando para a sua vida. Se há alguma coisa entre você e Deus, peça para Ele lhe conceder o desejo de tirar isso da frente. Hoje, enquanto ouve a Sua voz, enquanto o seu coração está atento ao seu chamado, entregue-se inteiramente a Jesus. Incline a cabeça neste momento e diga: "Jesus, meu Senhor, venho a Ti. Te entrego toda a minha vida. Serei Teu para sempre".

13 de maio de 2012

CRISTO O CENTRO DA BÍBLIA

1. Quem, disse Moisés, haveria o Senhor de suscitar?
"O Senhor teu Deus te suscitará um Profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim: a Ele ouvirás" (Deut. 18:15). Ver também v. 18.
2. Que uso desta profecia, pelo apóstolo S. Pedro, mostra referir-se ela a Cristo?
"Disse, na verdade, Moisés: O Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um Profeta semelhante a mim... E todos os profetas, a começar com Samuel, assim como todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias!” (Atos 3:22-24).
3. Em que linguagem predisse Isaías o nascimento de Cristo?
"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um Filho, e Lhe chamará Emanuel" (Isa. 7:14, última parte).
4. Com que acontecimento se cumpriu esta profecia?
"Ora, tudo isto aconteceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um Filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel [que quer dizer: Deus conosco]" (S. Mat. 1:22 e 23).
5. Onde deveria nascer o Messias?
"E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti Me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miq. 5:2).
6. Quando nasceu Jesus?
"Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, em dias do rei Herodes!” (S. Mat. 2:1, primeira parte).
7. Sob que símbolo admirável foi Ele profetizado por Balaão?
"Uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um ceptro que ferirá as têmporas de Moabe, e destruirá todos os filhos de Sete" (Núm. 24:17, última parte).
8. Em que texto das Escrituras aplica Cristo a Si esse mesmo símbolo?
"Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a brilhante estrela da manhã'' (Apoc. 22:16).Ver também II S. Ped. 1:19; Apoc. 2:28.
9. Que profecia se cumpriu na matança das crianças de Belém?
"Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente, e mandou matar todos os meninos de Belém, e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara os magos. Então se cumpriu o que fora dito, por intermédio do profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Rama, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem" (S. Mat. 2:16-18).

10. Como devia ser anunciado o primeiro advento de Cristo?
"Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus" (Isa. 40:3).
11. Em quem se cumpriu essa profecia?
"Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu?... Eu sou voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías" (S. João 1:19-23).
12. Como devia Cristo ser recebido por Seu próprio povo?
"Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dEle não fizemos caso'' (Isa. 53:3).
13. Como é relatado o cumprimento desta profecia?
"Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não O conheceu. Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam!” (S. João 1:10 e 11).
14. O que foi predito da pregação de Cristo?
"O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu, para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-Me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos, e a pôr em liberdade os algemados" (Isa. 61:1).
15. Que aplicação dessa profecia fez Jesus?
"Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler. Então Lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos... Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir" (S. Luc. 4:16-21). Ver S. Luc. 7:19-22.

16. Como, segundo a profecia, deveria Cristo portar-Se quando oprimido?
"Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a Sua boca” (Isa. 53:7).
17. Quando acusado por Seus inimigos perante Pilatos, como recebeu Cristo as acusações?
"Então Lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações Te fazem? Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o imperador" (S. Mat. 27:13 e 14).
18. Que profecia predisse a sorte que seria lançada sobre as vestes de Cristo na crucifixão?
"Repartem entre si as Minhas vestes, e sobre a Minha túnica deitam sortes!” (Sal. 22:18).
19. Que relato bíblico cumpre essa profecia?
"Depois de O crucificarem, repartiram entre si as Suas vestes, tirando a sorte" (S. Mat. 27:35).

20. O que foi predito quanto à maneira como seria tratado quando sobre a cruz?
"Por alimento Me deram fel, e na Minha sede Me deram a beber vinagre!” (Sal. 69:21).
21. O que foi oferecido a Cristo na crucifixão?
"Deram-Lhe a beber vinho com fel; mas Ele, provando-o, não o quis beber" (S. Mat. 27:34). Ver também S. João 19:28-30, e o estudo “Nosso Modelo”.
22. Com quem, disse o profeta Isaías, seria Cristo sepultado?
"Designaram-Lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na Sua morte" (Isa. 53:9, primeira parte).
23. Com quem foi Cristo crucificado?
"E foram crucificados com Ele dois ladrões, um à Sua direita e outro à Sua esquerda" (S. Mat. 27:38).
24. Quem cuidou do corpo de Jesus depois de ser tirado da cruz?
"Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José – Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. ... E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho, e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha" (S. Mat. 27:57-60).
25. Que incidente na vida de um notável profeta foi indicado como sendo o tempo da permanência de Cristo na sepultura?
"Ele replicou: Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, excepto o sinal do profeta Jonas. Pois, como Jonas esteve no ventre do monstro marinho três dias e três noites, assim ficará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra" (S. Mat. 12:39 e 40, A Bíblia de Jerusalém).
26. Que profecia prediz a vitória de Cristo sobre a morte?
"Pois não deixarás a Minha alma na morte, nem permitirás que o Teu Santo veja corrupção" (Sal. 16:10).