«O anjo, porém, lhe disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que será para todo a povo.» Lucas 2:10.
Benjamin Franklin descobriu que o gesso, quando lançado ao solo, realmente ajudava as plantas a crescer. Quando ele falou sobre isto aos outros agricultores, eles riram-se. Por isso Franklin deixou o assunto de lado.
Na Primavera seguinte, entretanto, plantou trigo num pedaço de terra perto de um caminho bastante utilizado por todos. Primeiro traçou algumas letras no solo com o dedo, e lançou ali o pó de gesso. Depois, passou a semear o trigo por todo o terreno. Dentro de poucas semanas, os caules verdes começaram a brotar, e os que ali passavam começaram a observar um padrão cada vez mais definido a tomar forma naquele pedaço de terra. Finalmente, aqueles caules, cada vez mais altos e mais verdes, começaram a apresentar uma mensagem no campo, a qual finalmente convenceu os teimosos
vizinhos de Franklin da utilidade de algo tão simples como o humilde gesso.
vizinhos de Franklin da utilidade de algo tão simples como o humilde gesso.
Quando Deus quis convencer os seus teimosos filhos do Seu extraordinário amor, projectou essa mensagem pelo céu. Os anjos visitaram humildes pastores em Belém com uma mensagem muito clara. Através dos séculos, os arautos de Deus, os profetas, foram ridicularizados, troçados, caluniados e perseguidos. Quando o Seu povo não deu ouvidos aos enviados de Deus, Ele fez algo radical. Enviou o Seu próprio Filho.
Existem coisas que não podem ser explicadas e que, por isso, precisam de ser demonstradas. O amor de Deus é assim. Ele não pode ser explicado, mas pode ser revelado. O amor de Deus é revelado através do nascimento, vida e morte de Jesus. Numa cruz manchada de sangue, Deus projectou amor por toda a face de um planeta perdido. Revelou até onde iria só para nos salvar. Não há sacrifício que Ele não fizesse. Não há preço que Ele não pagasse. Não há nada que Ele não desse para nos redimir.
O Céu deu-se inteiramente. O Céu deu o seu melhor. O Céu deu tudo o que tinha. E é por isso que os anjos cantaram: "Glória a Deus nas alturas", e, juntamente com eles, nós também cantaremos por toda a eternidade.
UM PRESENTE PARA QUEM DEU
«E abrindo os seus tesouros, entregaram-Lhe as suas ofertas: ouro, incenso e mirra.» Mateus 2:11.
Quando Jesus nasceu, as pessoas da Sua época tiveram reacções diferentes quanto ao Seu nascimento. Os escribas e fariseus ficaram indiferentes. Eles mal percebiam o que estava a acontecer. Infelizmente, existem pessoas religiosas que estão indiferentes a Cristo neste Natal. Cristo ainda fica perdido na agitação da época. Ele fica encoberto pela árvore de Natal e pelos presentes caprichosamente embrulhados. Ele fica escondido em toda esta correria.
Houve quem se Lhe opusesse naquela época, como também há quem se Lhe oponha hoje. Herodes e os soldados romanos sentiam-se ameaçados pela perspectiva do Rei recém-nascido. Estavam ameaçados pelo desafio em potencial que o Seu governo representava. Herodes mandou matar todas as crianças hebreias com menos de dois anos. Ele não queria que o seu trono fosse ameaçado. Há pessoas hoje, nesta época de Natal, que não Lhe darão o trono do coração. Estas fazem tudo para manter o controlo.
Ainda há uma terceira reacção para com Jesus. Três reis do Oriente trouxeram-Lhe presentes. Aqueles sábios prostraram-se aos Seus pés para O adorarem. Mulheres e homens sábios ainda O adoram, hoje.
O evangelho de Mateus diz: «E, abrindo os seus tesouros, entregaram-Lhe as suas ofertas: ouro, incenso e mirra.» Mateus 2:11. O ouro é um presente para um rei. Representa todos os nossos bens materiais. No Natal, reconhecemos: "Senhor, todas as minhas posses são Tuas. Tu és o Rei dos reis e o meu Rei."
O incenso é um presente para um sacerdote. Era usado pelos sacerdotes no antigo santuário. No Natal, ajoelhamo-nos e declaramos: "Jesus, Tu és o meu Sacerdote. Tu intercedes por mim. Tu apresentas a Tua justiça perfeita diante de todo o Céu, em lugar do meu enorme fracasso."
A mirra é um presente para quem está para morrer. É um unguento antigamente utilizado nos serviços fúnebres. No Natal, reconhecemos: "Jesus, Tu és o meu Salvador. Tu és o inocente Bebé que nasceu e o meu justo Redentor que morreu por mim."
Alegre-se, hoje! É hora de comemorar! Aceite-O como o seu Salvador. Busque-O como o seu Sacerdote. Reconheça-O como o seu Rei.
UM NASCIMENTO PARA SER COMEMORADO
«Salvé Agraciada: O Senhor é contigo.» Lucas 1:28.
Não há nada mais excitante na vida de um casal do que o nascimento do seu primeiro filho. A minha mulher e eu tinhamos 25 anos quando a nossa filha Debbie nasceu. Eu tinha tanta certeza de que seria uma menina que lhe comprei um vestidinho vermelho muito brilhante. Pode até imaginar a nossa filhinha, com o tom avermelhado de um bebé recem-nascido, com aquele lindo vestido vermelho. Ela iluminou todo o hospital.
Dizer que Teenie e eu estávamos felicíssimos com o nascimento da nossa primogénita é dizer muito pouco, como também é muito pouco dizer que estávamos preparados para o evento.
Nós lemos todos os livros sobre educação infantil que pudemos obter. Juntos, assistimos às aulas sobre parto natural e preparámos o quarto para o bebé. Quando Debbie nasceu, estávamos prontos.
Deus também ficou muito contente com o nascimento do Seu Filho. Os coros angelicais anunciaram a Sua chegada. Os pastores e os magos proclamaram o Seu nascimento. As vozes de profecias feitas séculos atrás ecoaram o nascimento do Messias.
Aquele não foi um nascimento comum. Jesus foi concebido de maneira sobrenatural pelo Espírito Santo no ventre de Maria. Aquele não era um bebé comum. Jesus era o divino Filho de Deus em carne humana, o Cristo divino-humano. O anjo anunciou a missão de Jesus para José: «Ela dará à luz um filho e Lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados.» Mateus 1:21. A Sua missão foi claramente definida pelo Céu - salvar o Seu povo dos pecados deles.
O bebé nascido na manjedoura de Belém é o seu e o meu Salvador. O período do Natal é próprio para comemorar e rejubilar. É um bom momento para louvar. Não fomos deixados sós nas profundezas do nosso pecado. Na escuridão da nossa rebelião existe uma luz. Estamos presos nas garras do pecado, mas existe esperança.
Podemos alegrar-nos. Deus enviou-nos uma inegável mensagem do Seu amor, no Bebé nascido numa manjedoura de Belém. Ele encherá a sua vida de felicidade e alegria neste Natal.
A PAZ DO NATAL
«Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem.» Lucas 2:14.
O senador John McCain passou cinco anos e meio como prisioneiro de guerra em Hanói, durante a guerra do Vietname. Ele e muitos outros pilotos enfrentaram sofrimentos terríveis. Mas chegou um dia, do qual McCain se lembra claramente, quando eles puderam erguer-se acima do abuso e do isolamento.
Era a véspera de Natal de 1971. Poucos dias antes, McCain pôde ter uma Bíblia nas suas mãos apenas durante alguns momentos. Rapidamente, copiou o maior número que pôde de versículos da história do Natal, antes que um guarda se aproximasse e lhe tirasse a Bíblia.
Naquela noite especial, os prisioneiros decidiram fazer o seu próprio culto de Natal. Eles começaram com a Oração do Senhor e depois cantaram músicas de Natal. Entre cada hino, McCain lia uma passagem.
Os homens estavam nervosos e, no começo, pareciam tensos. Lembraram-se de quando, um ano atrás, os guardas invadiram o local onde eles, secretamente, faziam o seu culto, e começaram a bater nos três homens que o dirigiam. Estes foram arrastados para a solitária. Os restantes foram trancados em celas durante 11 meses.
Mesmo assim, naquela noite, os prisioneiros queriam cantar. E eles começaram a cantar: "Chegai-vos, ó crentes, vinde jubilosos ... " Cantavam bem baixinho, com os olhos fixos nas janelas com grades da sua cela. À medida que o culto progredia, os prisioneiros foram ficando mais corajosos. As suas vozes elevaram-se um pouco mais até que encheram a cela com: "Já soou por todo o céu: 'Glória ao Rei que vos nasceu.'"
Quando se puseram a cantar: "Tudo é paz! Tudo amor!", as lágrimas começaram a rolar pelos seus rostos. Mais tarde, John McCain escreveu: "De repente, estávamos longe dali, numa cidade chamada Belém, há 2000 anos atrás. Nem a guerra, nem a tortura, nem a prisão conseguiram desvanecer a esperança nascida naquela noite de paz, há muito tempo atrás."
Se Lhe abrirmos o nosso coração, Jesus também nos dará a Sua paz. Assim como Ele transformou uma prisão norte-vietnamita num lugar cheio de amor, também deseja encher o seu lar de amor ainda hoje.
Mensagens de Natal de Mark Finley in SOBRE A ROCHA
Director/Orador do programa de Televisão It is Written (de 1991-2004)
e que continua a ser emitido regularmente nos EUA.
(Mais informações na Wikipedia).