3 de maio de 2010

O SEGREDO DA CURA PELO RELACIONAMENTO

Queridos amigos, saúdo-vos muito cordialmente esta noite e regozijo-me em vos ver de novo, porque acredito, do fundo do meu coração, que, se estais aqui hoje, isso não é por acaso! Antes é a prova, tal como vimos ontem, de que Deus, o Criador de todo o universo, está à vossa procura e deseja revelar-Se a cada um de vós, individualmente, de uma forma muito mais evidente, pessoal e tangível do que alguma vez o fez nas vossas vidas até hoje!
Ontem lançámos as bases ou fundamentos de tudo aquilo que iremos ver esta semana, e temos a absoluta certeza de que esses fundamentos são SÓLIDOS! É sobre esses fundamentos sólidos que queremos construir o “edifício” de uma mais completa, ampla e profunda compreensão de Deus e de nós mesmos, pois é no binómio “Deus/Homem”, ou seja, no relacionamento ou companheirismo do ser humano com Deus, que está O CAMINHO PARA A ESPERANÇA!
Mas, pergunto, como poderemos relacionar-nos com Alguém que mal conhecemos e/ou em quem não temos confiança?
Quanto maior e mais profundo for o conhecimento de Deus, mas também o de nós próprios, maior é a probabilidade desse relacionamento entre nós e Deus ser não apenas REAL, mas igualmente frutuoso e ricamente abençoado, da mesma maneira que o relacionamento entre duas pessoas pode ser tanto melhor quanto maior é o conhecimento que elas têm uma da outra! Está claro este ponto?

E porque falámos em “fundamentos”, gostaria de introduzir a conferência desta noite com uma das muitas ilustrações (também designadas por parábolas) utilizadas por Jesus Cristo durante o Seu ministério enquanto esteve aqui nesta Terra. Ele usou esta ilustração ao encerrar o Seu discurso que ficou conhecido como “O Sermão da Montanha” (porque foi proferido, ao ar livre, numa das colinas adjacentes ao lago ou Mar da Galileia):
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” (Mateus 7:24-27).
Segundo o próprio Jesus, se queremos então edificar a nossa casa (isto é, a nossa vida) sobre um FUNDAMENTO SÓLIDO, teremos que a assentar sobre “a ROCHA”! Se a edificarmos sobre uma base movediça, como é a areia, então, por muito bonita que seja a nossa casa, por muito bons que tenham sido os materiais com que a construímos e por muito bem mobilada que esteja, uma coisa é certa – mais cedo ou mais tarde ela vai RUIR e será “grande a sua queda”!
Amigos, já alguma vez repararam na existência de pessoas que, aparentemente, tinham “TUDO” para serem felizes e viver uma vida de esperança e, de repente, o caos abateu-se sobre elas? Pessoas que perderam tudo, de um momento para o outro? Pior do que isso: perderam toda e qualquer motivação ou esperança para viver? Dar-se-á o caso de que o meu querido amigo ou a minha prezada amiga seja uma dessas pessoas?

A. UMA ESPERANÇA SÓLIDA PARA A VIDA
Queridos amigos, entendamo-nos muito bem sobre este PONTO FUNDAMENTAL: Jesus não se estava a referir, na parábola acima citada, aos valores materiais que possamos adquirir nesta vida, porque Ele próprio, numa outra ocasião, advertiu:
“...porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12:15).
Os bens materiais ou as riquezas, em si mesmos, não dão felicidade nem esperança de vida a alguém! A prova disso está no facto de que existem muitas pessoas que possuem um grande ou mesmo enormíssimo número de bens materiais e não são felizes, e outras pessoas há igualmente que têm o mínimo, para não dizer quase nada, e, apesar disso, irradiam uma felicidade que provoca a inveja a muitas pessoas com mais bens! Não conhecem exemplos daquilo que acabo de vos referir?
Jesus estava a referir-se fundamentalmente a algo que dá ESPERANÇA e uma RAZÃO PARA VIVER! Ou seja, alguém pode até perder muitos dos bens materiais que acumulou ao longo da sua vida, pode até perder a saúde, ou algum ou alguns familiares muito queridos, MAS, apesar disso, continua a ter uma ESPERANÇA à qual se agarrar – uma esperança que não é fictícia e/ou utópica, mas bem REAL E VERDADEIRA!
A Bíblia conta-nos a história de um personagem que passou pela terrível prova de ter perdido todos os seus bens materiais e, para além disso, igualmente a sua família e, por último, a sua própria saúde! Tinha mais do que motivos para desesperar! Contudo, não foi isso que lhe aconteceu! Apesar da tribulação, da perplexidade e da tristeza, que naturalmente se abateram sobre ele, mesmo assim, ele não perdeu a sua esperança, que se fundamentava numa sólida CONFIANÇA EM DEUS!
Disse ele (esse homem chamava-se Jó e a história da sua vida pode ser encontrada no livro bíblico que tem o seu nome):
“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim.” (Jó 19:25-27).
Paulo, um extraordinário discípulo de Jesus Cristo e talvez o maior impulsionador do cristianismo original, afirmou:
“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos;” (2 Coríntios 4:8-9).
Sim, amigos, aquele que constrói a sua casa (a sua vida) sobre um fundamento tão sólido quanto uma rocha, NÃO ESTÁ ISENTO de que a “chuva”, os “rios” e os “ventos” fortes o atinjam, mas, quando isso acontece, a sua “casa” permanece de pé! Não cai nem pode cair, porque está alicerçada sobre um fundamento inamovível!
Foi com estas palavras que Jesus sumariou o que acabámos de dizer:
“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33).
Jesus não afirmou que aqueles que encontram paz n’Ele não passam por aflições! Bem pelo contrário! Mas encorajou-os a que tenham “bom ânimo” porque Ele venceu o mundo! Mais à frente, neste Seminário, iremos ver o potencial que encerra esta afirmação de Jesus – EU VENCI O MUNDO.
Repararam a que pessoas Jesus se referiu, quando as comparou com o homem que edificou a sua casa sobre a rocha? Leiamos novamente o texto bíblico que já lemos no início desta conferência:
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24; negrito e sublinhado, acrescentados).
Querido amigo, tem o desejo sincero de, a partir de agora, edificar a sua vida sobre algo tão SÓLIDO quanto uma rocha inamovível? Quantos desejam manifestar essa sua decisão, neste momento, levantando as suas mãos?
Pois bem amigos, se esse é o vosso desejo sincero, meditem bem nas duas características que Jesus identificou como pertencendo à categoria de pessoas que edificam a sua casa sobre a rocha:
1ª) Escutam as palavras de Jesus;
2ª) Põem em prática essas mesmas palavras de Jesus!
Mas, facto curioso, aqueles que Jesus comparou ao “homem insensato” são aqueles que, embora até possam ouvir (no sentido de aceitar) as palavras de Jesus, contudo, não as põem em prática:

“E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato” (Mateus 7:26; negrito e sublinhado, acrescentados).
É seu desejo pôr em prática, na sua vida, as palavras de Jesus? Se é, acredite, amigo, está no bom caminho que conduz à verdadeira esperança!

B. LIBERTAÇÃO DO SENTIMENTO DE CULPA
Mas, perguntará: como poderei iniciar esse relacionamento ou companheirismo com Deus, baseado na confiança? Como poderei chegar, convenientemente, até Cristo?
Muitas pessoas perturbam-se hoje em dia com esta questão, da mesma maneira que uma multidão se preocupou nos tempos em que a Igreja Cristã tinha sido recentemente fundada por Jesus Cristo!
“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?” (Atos 2:37).
A primeira palavra da resposta do apóstolo Pedro foi: “Arrependei-vos” (Atos 2:38). E, noutra ocasião, pouco tempo depois, ele disse: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19).
O arrependimento inclui tristeza pelos nossos erros e falhas (referidos na Bíblia pela designação genérica de pecado) e um correspondente afastamento da prática desses mesmos erros e falhas!
Contudo é um facto que ninguém renunciará à prática do pecado se não se convencer intimamente do seu caráter repugnante e maligno! No entanto, não é menos verdade que, enquanto não nos afastarmos decididamente do pecado, não haverá qualquer mudança real na nossa vida. A Bíblia afirma isso em termos inequívocos: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará” (Provérbios 28:13).
Há um grande número de pessoas que não compreendem a verdadeira natureza do arrependimento. Sentem-se tristes porque pecaram e até fazem uma reforma exterior porque temem que as suas más ações lhes tragam sofrimento. Mas isto NÃO É o arrependimento segundo o critério da Bíblia: elas lamentam-se mais pelo sofrimento causado pelo pecado do que pelo pecado em si!
O verdadeiro e genuíno arrependimento, segundo a Bíblia, não é nem pode ser produzido por nós mesmos! Ele é, antes, induzido em nós pelo poder do Espírito Santo, quando decidimos ir a Jesus tal como nos encontramos e somos! Diz a Bíblia:
“Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Romanos 2:4; negrito acrescentado).
Judas Iscariotes, um dos doze discípulos de Jesus, depois de ter traído o seu Senhor, exclamou: “Pequei, traindo sangue inocente.” (Mateus 27:4).
Mas a confissão que lhe brotou da sua mente culpada, não foi seguramente motivada por um arrependimento genuíno, mas seguramente pela expectativa da sua condenação diante do juízo divino. Como poderemos saber isso? Pois bem, a epístola aos Hebreus afirma o seguinte (e Judas enquadra-se perfeitamente bem nesta descrição):
“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hebreus 10:26-31).
Mas quando alguém se rende à influência convincente do Espírito de Deus e RECONHECE os seus pecados, está aberta a porta para a total cura mental dessa pessoa.
Ou, dito de outra forma: a melhor forma de nos libertarmos TOTALMENTE do terrível sentimento que a CULPA nos traz, é começar por ADMITIRMOS, inicialmente, quão culpados verdadeiramente somos!
Diz a Bíblia:
“Tão-somente reconhece a tua iniquidade, reconhece que transgrediste contra o SENHOR, teu Deus” (Jeremias 3:13; negrito acrescentado). O termo “tão-somente” é a fortíssima indicação de que O RECONHECIMENTO da nossa condição pecaminosa e dos pecados que tenhamos cometido é a “chave” que inicia todo o processo de cura divina em nós!
Para ilustrar bem a diferença abismal que existe entre aquele que é pecador e peca e RECONHECE ESSE FACTO e aquele que é pecador e peca, mas que, em vez de reconhecer tal facto, se convence a si mesmo de que é uma pessoa boa e justa, e se escuda atrás das suas “boas” obras, Jesus contou a parábola do fariseu e do publicano. O evangelista Lucas, o único que registou no seu evangelho esta parábola contada por Jesus, indicou igualmente o MOTIVO que ele claramente identificou na intenção de Jesus ao contar esta parábola:
“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:” (Lucas 18:9).
Eis o conteúdo da parábola:
“Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18:10-14).
O texto bíblico, ironicamente afirma que, o “justo” fariseu “orava de si para si mesmo”! Sim, amigos, uma oração que contenha a descrição das nossas “boas” obras, feita talvez com o intuito de impressionarmos positivamente a Deus, não pode chegar até Ele, porque Deus simplesmente não ouve uma tal oração proferida por alguém que tenha um coração tão orgulhoso como o daquele fariseu. O salmista tinha plena consciência desse facto, quando confessou: “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido.” (Salmos 66:18).
Qual foi a pessoa que, segundo o ensino do próprio Cristo nesta parábola, “desceu justificado para sua casa”? Não foi aquele que tinha um elevado conceito de si mesmo, mas sim aquele que se humilhou diante de Deus e confessou simplesmente que era pecador e que, por essa mesma razão, só poderia clamar pela misericórdia divina: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18:13; versão Almeida antiga).
Queridos amigos, quantas e quantas pessoas não andam enganadas neste ponto tão FULCRAL para o seu relacionamento com Deus. Pensam, tal como o fariseu pensava, poderem “recomendar-se” a Deus, pensando que é nessa base que Ele os aceita mas, quão enganadas elas estão! Não há NADA em nós que nos recomende aos olhos de Deus! Nada, absolutamente nada!
Eis como a Bíblia descreve a condição natural da Humanidade (atenção, porque o diagnóstico pode ser chocante para muitos de vós!). Mas querem mesmo conhecer a verdade sobre a vossa (nossa) real condição?
Há muitos médicos que não gostam de revelar toda a verdade aos seus pacientes, quando descobrem que eles estão afetados por alguma doença de prognóstico muito reservado!
A boa notícia para nós é a seguinte, amigos: embora o DIAGNÓSTICO espiritual que o MÉDICO dos médicos nos faça seja horrível, contudo HÁ ESPERANÇA DE CURA TOTAL PARA TODOS!
Mas, comecemos pelo diagnóstico (negritos acrescentados):
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)
Acreditava que se conhecia bem a si mesmo/a? Pois bem, quando admitir que não se conhece a si mesmo/a, porque tem um coração enganoso e desesperadamente corrupto, então a partir daí é que começa verdadeiramente a conhecer-se! Estranho, mas verdadeiro paradoxo!
“Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” (Jeremias 13:23);
“...também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem;” (Eclesiastes 9:3);
“Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12:34);
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11:13).
Reparem que Jesus não disse que damos boas dádivas aos nossos filhos por sermos bons, mas APESAR de sermos maus!
Duma situação destas, o que é que pode retirar-se de bom? A Bíblia responde:
“Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!” (Jó 14:4).
MAS, milagre divino: Deus pode, na condição de que ACEITEMOS a SUA INTERVENÇÃO “CIRÚRGICA”, fazer-nos um transplante cardíaco! A esse transplante a Bíblia dá igualmente o nome de “conversão” ou “novo nascimento”.
Eis como o próprio Deus descreve esse transplante que SÓ ELE ESTÁ HABILITADO A OPERAR EM NÓS:
“Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícies e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.” (Ezequiel 36:25-26).
Quando nos convencemos de quem Jesus Cristo VERDADEIRAMENTE é – o nosso Criador, mas igualmente o nosso Salvador que, por Amor, deu a Sua vida por nós, então não teremos qualquer temor ou receio de irmos até Ele, que nos ama com um Amor intenso e nos procura solicitamente!
Ele receber-nos-á de braços abertos, segundo Ele mesmo afirmou:
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6:37);
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30).
E, ao irmos a Ele, descarreguemos o fardo da nossa culpa sobre Ele:
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9).
Querido amigo, querida amiga: não quer hoje mesmo reconhecer que é pecador/a e que, por essa mesma razão, necessita desesperadamente de um Salvador e que JESUS CRISTO é esse mesmo Salvador de que necessita?

ORAÇÃO FINAL: Oh bom e amoroso Senhor, tu és o nosso Salvador querido e mui amado! Tu és santo, puro e perfeito e, por isso mesmo, abominas o mal! Contudo, Tu nos amas tanto, bondoso Senhor, apesar de sermos uns miseráveis pecadores! Graças e louvores te rendemos porque, pela Tua infinita Graça, continuas a chamar, como acabámos de ouvir através das palavras deste magnífico cântico, os pecadores até Ti. Ó Senhor, como poderemos nós recusar tão gracioso e honroso convite? Sim, Senhor, queremos abrir de par em par o nosso coração a Ti, para que aí Tu possas entrar! Senhor Jesus, queremos ser Teus e queremos que Tu sejas nosso! Aceita-nos tal como nos encontramos e PERDOA-NOS, Senhor, as nossas muitas transgressões que cometemos contra Ti e contra o nosso próximo! Senhor, Tu afirmaste, e nós acreditamos nas Tuas palavras, de que todo aquele que viesse até Ti, Tu de modo algum o lançarias fora! Por isso Senhor, confere esta magnífica certeza a todos os teus filhos e filhas aqui presentes esta noite – a certeza de que foram aceites e perdoados por Ti. Em nome de Jesus to pedimos. Amém!”