4 de maio de 2010

O PODER DA VONTADE

Queridos amigos, quero uma vez mais saudar-vos com grande cordialidade e carinho e alegro-me por estar convosco de novo, para juntos aprendermos mais sobre a vontade de Deus para nós através da Sua Palavra – a Bíblia.
Vamos apenas recapitular brevemente aquilo que vimos nas duas noites anteriores:
O primeiro tema estabelecemos as bases ou fundamentos daquilo que vos queremos comunicar nos temas seguintes e partimos de alguns axiomas fundamentais, a saber, que Deus existe; que, porque Ele existe, Ele revela-Se, revelou-Se através de muitos profetas e especialmente através de Jesus Cristo; que essa revelação contém e é, em si mesma, uma evidência do grande amor de Deus por nós; e que esse Amor atingiu o seu clímax com a morte de Jesus Cristo na cruz. Vimos igualmente algo sobre a História das nossas origens, tal como nos foi revelada pelo próprio Deus através dos Seus profetas e, tomando em conta essas nossas origens, vimos algo MUITO IMPORTANTE: a grande verdade de que Deus tomou e continua a tomar a iniciativa de vir ao nosso encontro para Se revelar mais plenamente a nós e sobretudo para nos SALVAR de uma vida sem sentido e de pecado.
No segunda tema, vimos onde se encontra o segredo para a nossa cura mental: no facto de termos uma ESPERANÇA sólida na qual nos apoiarmos na vida – e essa ESPERANÇA, ou essa “Rocha”, é Cristo – e de mantermos com Ele um companheirismo baseado na CONFIANÇA. Vimos igualmente que é fundamental que reconheçamos aquilo que nós somos efetivamente: pecadores, que necessitamos de RECONHECER isso mesmo, para podermos ser aceites e perdoados por Deus.
Esta noite iremos falar de um outro “ingrediente” ou elemento MUITO IMPORTANTE para o sucesso do nosso relacionamento com Deus: o poder da nossa Vontade. Mas, antes de falarmos da forma como essa Vontade pode e deve ser gerida por nós, é fulcral que compreendamos a forma como Deus lida com a nossa Vontade ou com as nossas decisões.
Deus é um Deus Soberano, porque foi Ele que criou todo o universo e é Ele que o mantém. Foi Ele que nos criou e é Ele que nos mantém igualmente com vida:
“Só tu és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora.” (Neemias 9:6);
“... pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.” (Atos 17:28).
Por conseguinte, porque Deus é o Criador e o Mantenedor de todo o universo e de nós próprios, não poderia parecer razoável à nossa compreensão que Ele pudesse exercer a Sua autoridade sobre nós com toda a legitimidade que Lhe é devida? Pois bem, certamente que sim!
Mas, fiquem sabendo uma coisa, prezados amigos: se bem que Deus seja um Deus soberano, a Sua soberania NÃO SE IMPÕE à nossa vontade! Ele nunca o fez, não faz, nem nunca o fará!
Este RESPEITO ABSOLUTO que Deus tem para com a nossa Vontade, deixando-nos com a total Liberdade de a exercermos como nos apraz, foi logo manifestado para com os nossos primeiros pais, Adão e Eva. Vejamos o que Deus lhes disse:
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Génesis 2:15-17; itálico acrescentado).
Esta “ordem” dada por Deus a Adão e Eva mostra como Deus os tinha feito seres moralmente livres. Afinal de contas, se eles não tivessem a possibilidade de desobedecer, porquê adverti-los? Sim, a desobediência de Adão e Eva, é talvez a maior prova que nós encontramos na Bíblia de que é possível ao ser humano ESCOLHER LIVREMENTE o que fazer, mesmo que seja algo contrário à vontade de Deus!

Raciocinem comigo no seguinte:
1º) Deus teria ou não teria o poder ou a simples capacidade de IMPEDIR Eva, e posteriormente Adão, de desobedecerem a uma “ordem” que Ele lhes tinha dado? Claro que sim! Bastaria enviar um só anjo que se interpusesse entre Eva e a “árvore do conhecimento do bem e do mal”, para que Eva não tocasse sequer em nenhum fruto daquela árvore, e assim Eva ficaria impedida de desobedecer!

2º) Estaria Deus, que a Bíblia descreve como um Ser omnisciente, a acompanhar os movimentos de Eva quando esta se aproximou da “árvore do conhecimento do bem e do mal”? O que é que acham? Certamente que sim!

3º) Sabia Deus quais seriam os resultados inevitáveis, caso Eva desobedecesse à Sua “ordem”? Certamente que sim! A Bíblia afirma que o “Cordeiro” (que é Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” – João 1:29) “foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8) – uma clara alusão ao facto de que o plano de resgate preparado por Deus, caso o ser humano viesse a cair em transgressão, já estava IDEALIZADO! (Nota: o Cordeiro não foi morto, “desde a fundação do mundo” DE FACTO, mas sim VIRTUALMENTE, ao ser DADA A GARANTIA, nessa altura, de que Ele morreria!).

4º) Quando Deus se apercebeu que Eva corria o risco sério de vir a desobedecer – o que, de facto, veio, infelizmente, a acontecer! – não terá Ele “imaginado” que poderia subtrair-se ao Seu supremo sacrifício de vir a este mundo morrer uma morte atroz, tão-somente IMPEDEDISSE Ele Eva de desobedecer? É muito provável que sim!

Então, amigos, a CONCLUSÃO que se impõe às nossas mentes com uma lógica subjugante é que, quando Deus teve que DECIDIR entre duas opções:
1ª) OU deixar Eva exercer a sua livre vontade e, nesse caso, ter de passar por um sacrifício supremo,
2ª) OU não consentir em passar por um sacrifício supremo e, nesse caso, impedir Eva de pecar, ou melhor, de exercer a sua livre vontade…

Ele ESCOLHEU A PRIMEIRA OPÇÃO!
Para mim, amigos, esta é a DEMONSTRAÇÃO mais vívida, clara e avassaladoramente poderosa de que a LIBERDADE DE ESCOLHA ou o PODER DE EXERCER LIVREMENTE A SUA VONTADE, que Deus concedeu à Humanidade desde o seu início, é tão SAGRADA, tão INVIOLÁVEL, que Deus preferiu dar a Sua vida por nós, de preferência a subtrair esse dom ao ser humano, mesmo DEPOIS da queda deste em pecado! Pasmem-se perante tão grande evidência de RESPEITO pela LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA!

Resumindo: Deus criou, como vimos, a Humanidade, com a possibilidade desta exercer LIVREMENTE a sua Vontade – porque TINHAM, de facto, a possibilidade de desobedecer – mas, para PRESERVAR essa mesma LIBERDADE no ser humano caído, Deus preferiu morrer, a retirar ao ser humano caído em pecado, esse magnífico dom! Eu fico simplesmente sem palavras para adjetivar convenientemente este dom de Deus à Humanidade! Apenas o podemos AFIRMAR, em “alto e bom som”: DEUS RESPEITA A VONTADE DE CADA SER HUMANO! Ponto final, não temos mais nada a dizer, porque simplesmente não conseguimos dizer mais nada!

Apenas poderemos, com base na EVIDÊNCIA de que Deus respeita a liberdade de consciência de cada ser humano que vive à face deste planeta, nos perguntarmos: se Deus que é Deus, respeita assim a Vontade de cada indivíduo, quem somos nós, seres humanos, para não respeitar a liberdade de decisão do nosso próximo? Saibam, contudo, uma coisa: todos aqueles que, “em nome de Deus” querem impor uma religião, uma doutrina, um dogma ou uma simples ideia a alguém, NÃO SÃO representantes do Deus Verdadeiro, porque o Deus verdadeiro, como vimos, RESPEITA A DECISÃO de cada uma das Suas criaturas! Diz a Bíblia:
“Ora o Senhor é o Espírito; e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (2 Coríntios 3:17; negrito acrescentado).

Querido amigo, querida amiga, quero agora fazer-lhe uma pergunta muito sincera e muito direta à sua mente e coração: como se sente ao saber que Deus o/a respeita de uma forma tão sagrada? Não sente que, um envolvimento seu com esse Deus fica assim EXCLUSIVAMENTE dependente de si? Ele procura-o/a, isso é verdade, como vimos logo na primeira noite, mas a DECISÃO final que resultará ou não, num companheirismo com Ele, DEPENDE DE SI! De mais ninguém! Nem de Deus! Mas de si, APENAS, porque Deus QUER TER um relacionamento consigo, mas isso só se efetivará se você CONSENTIR! Ele próprio disse:
“Eis aí estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, [então] entrarei em sua casa, e cearei com ele, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20; negritos e sublinhados acrescentados). Deus SÓ entra no nosso coração SE nós CONSENTIRMOS em abrir-Lhe a porta do mesmo!

Certa vez, o Salvador pronunciou as seguintes palavras sobre a cidade de Jerusalém:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes! (Lucas 13:34; negrito acrescentado).

Que cena! O Soberano de todo o universo, Aquele que tem o poder de manter todas as coisas em movimento e com vida, LIMITADO pelo poder de escolha das Suas criaturas! Porque “vós não o quisestes”, Jesus nada pôde fazer para beneficiar os “filhos” daquela cidade que NÃO QUISERAM aceitar Cristo como o seu melhor Amigo e Salvador! Jesus, mais tarde, limitou-se apenas a chorar sobre aquela cidade por prever a desgraça que se abateria sobre ela em virtude de O terem rejeitado:
“Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação.” (Lucas 19:41-44).

Meu amigo, minha amiga, pense novamente no seguinte: não sente ser uma HONRA, para si, poder ter como seu ajudador, Alguém que, não só o/a ama tanto como tem um profundo respeito por si? Aliás, é porque Ele o/a ama que o/a respeita! O verdadeiro amor é RESPEITADOR do outro. Já imaginou relacionar-se com alguém que afirma amá-lo ou amá-la e, contudo, não o/a respeita? Que tipo de “amor” é esse? A Bíblia afirma sobre o verdadeiro e genuíno amor, o seguinte:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:4-7). Amigos, este é o tipo de Amor que Deus tem por si e por mim!

Este Amor genuíno e verdadeiro só existe:
– no coração de Deus – porque “Deus é amor” (1 João 4:8 e 16);
– e no coração daquele em quem Deus habita, porque está escrito que “o amor de Deus é derramado no nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5:5).

Não quer ser objeto desse Amor tão genuíno e puro, que só existe no coração d’Aquele que o/a respeita como nenhuma outra pessoa o faz? Para isso, só tem que EXERCER o poder que reside na sua VONTADE e DECIDIR aceitar que Cristo entre no seu coração para poder TRANSFORMAR por completo a sua vida!

Deixem-me ilustrar, através de uma história real, como um verdadeiro amor que leva ao respeito da liberdade do outro, pode verdadeiramente ENTERNECER corações a uma entrega sem reservas àquele que tanta consideração manifesta por nós:
Passou-se o seguinte, num mercado de escravos, no tempo da escravatura: o processo de licitação sobre um determinado escravo estava para começar quando este, inesperadamente, do alto do estrado de onde o leiloeiro dirigia aquele leilão de escravos, começou a gritar, a plenos pulmões: “eu não vou ser escravo de ninguém”! Indiferentes à sua reivindicação, o leiloeiro e a multidão ali reunida começaram com o “jogo” das diferentes propostas de preço. O dito escravo, a cada nova licitação mais alta, repetia o seu “slogan” de que não iria trabalhar como escravo para ninguém! O escravo era, aos olhos de muitos dos que ali estavam presentes, uma boa “mercadoria”, uma boa aposta, porque era belo e bem musculado, de modo que as várias licitações tornaram-se muito renhidas, tanto mais que cada um almejava poder adquirir aquele escravo para lhe poder dar uma boa lição de submissão! De repente, alguém apresenta um preço que ultrapassa, e de longe, todos os preços apresentados até ali. Era um preço muito elevado para se pagar por um escravo! Acabaram-se os concorrentes – ninguém mais estava na disposição de competir com aquele elevadíssimo preço! O indivíduo que fez essa licitação foi convidado a subir àquele estrado para efetuar o pagamento e poder levar o seu escravo consigo. E ele veio. Depois de ter pago a quantia que ele próprio tinha sugerido dar por aquele escravo, este, fixando os olhos no seu comprador, disse-lhe frontalmente, e num tom bem exaltado: “Não vou ser seu escravo! Nunca trabalharei para si!”. Com uma calma desconcertante, o senhor que tinha acabado de pagar uma quantia avultada por aquele escravo, diz-lhe: “Eu também não quero que tu trabalhes para mim e que sejas meu escravo! Eu paguei este valor para que tu possas ser livre. Podes ir-te embora porque és, a partir de agora, um homem livre!” Por momentos aquele escravo ficou sem palavras, sem saber se aquilo que ele tinha acabado de ouvir seria mesmo verdade ou não! Perante a sua indecisão e silêncio, o “seu senhor” disse-lhe: “Já te disse, és um homem livre! Podes-te ir embora”! Neste momento, o escravo prostrou-se de joelhos diante daquele seu comprador e disse-lhe, com lágrimas nos olhos: “Meu senhor, quero servi-lo para o resto da minha vida!”.

O que é que provocou, naquele escravo, uma mudança tão radical de atitude? Não preciso de perguntar isto a nenhum de vós, porque sei que todos vós conheceis a resposta: o amor daquele homem por aquele escravo, que se manifestou, de forma bem tangível, num respeito tão grande pela sua liberdade, que não se importou de pagar um preço bem alto para assegurar uma vida livre àquele escravo!
Meus amigos, isto é apenas um pálido exemplo daquilo que Jesus Cristo fez por nós! Disse o apóstolo Paulo:
“Porque fostes comprados por preço.” “Por preço fostes comprados; não vos torneis escravos de homens.” (1 Coríntios 6:20; 7:23).
Que “preço” foi esse pelo qual fomos comprados? Nada mais, nada menos do que a vida do próprio Senhor Jesus!
Amigos, somos livres de ESCOLHER se aceitamos que Deus tome conta da nossa vida ou não, mas uma coisa vos garanto: SÓ HÁ VERDADEIRA, PLENA E TOTAL LIBERDADE, NA PRESENÇA E NA COMPANHIA DAQUELE QUE RESPEITA A NOSSA LIBERDADE COMO NENHUM OUTRO O FAZ!
Jesus disse: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36).
O apóstolo Paulo certamente que sentia essa liberdade que tinha em Cristo quando escreveu (negritos acrescentados):
“E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão;” (Gálatas 2:4);
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gálatas 5:1);
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas 5:13).

O apóstolo Pedro tinha o mesmo sentimento de liberdade, e, seguramente por isso, achava que todos os cristãos eram pessoas livres:
“Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus.” (1 Pedro 2:15-16; negrito acrescentado).
Eis a sua opção, amigo/a:
- usar a sua Vontade para permanecer longe d’Aquele que o criou livre e deu a Sua vida para garantir a sua total liberdade; OU:
- utilizar o poder da sua Vontade para escolher livremente fazer uma ALIANÇA com Aquele que lhe poderá dar uma LIBERDADE ETERNA!

Qual acha, realmente, que é a melhor opção?

Deus disse:
“Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; (…) Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade” (Deuteronómio 30:15, 19-20; negritos acrescentados).
Deus faz-nos uma PROPOSTA! É a nós que compete DECIDIR, como já vimos, qual a opção que QUEREMOS aceitar!
Contudo, porque a decisão que fazemos não deixa Deus indiferente (lembram-se de como Ele chorou sobre a cidade de Jerusalém, quando os habitantes daquela cidade optaram pela pior escolha?), e porque Ele nos ama com um amor infinito, Ele permite-Se SUGERIR que escolhamos aquela que é, de longe, a melhor opção: “escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”!

Qual será o melhor momento para tomar esta decisão: hoje ou mais tarde?
Deus responde-nos a esta pergunta, através da Sua Palavra! Mais, quando se trata de algo MUITO IMPORTANTE para nós, a mesma indicação é dada duas ou três vezes:
1) Jesus, muitas vezes, ao querer enfatizar algo, dizia (duas vezes): “Em verdade, em verdade vos digo (ou te digo)” (esta expressão aparece 25 vezes no evangelho de João);
2) No livro de Jó, lemos o seguinte: “Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem, para reconduzir da cova a sua alma e o alumiar com a luz dos viventes.” (Jó 33:29-30).
Pois bem, por três vezes, na epístola aos Hebreus, aparece esta indicação da parte de Deus “para com o homem, para reconduzir a sua alma e o alumiar com a luz dos viventes”:
“Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 3:7-8);
“Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 3:15);
“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.” (Hebreus 4:7).
Não pode haver dúvidas: para Deus, o melhor momento do homem fazer a sua escolha por Jesus e pela vida eterna é HOJE!

E não se esqueça que:
“A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida.” (Provérbios 13:12).