9 de novembro de 2010

O NOSSO MODELO

Dicionário KLS: Modelo “Próprio para ser imitado”.
“Mas na realidade Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” 1ª Cor. 15:20
São notáveis as pirâmides egípcias, porque contém os corpos mumificados dos potentados faraós.
A Abadia de Westminster, na cidade de Londres, é célebre porque nela descansam os restos mortais de reis, nobres, heróis e vultos eminentes da Inglaterra.
O Cemitério Nacional de Arlington, em Forte Meyer, na Virgínia, é reverenciado porque é o honroso lugar onde repousam os despojos de muitos combatentes e outras proeminentes figuras americanas.
Nada obstante, entre o túmulo de Cristo e esses lugares que acabam de ser mencionados há uma diferença tão considerável como a que existe entre a noite e o dia.
Sim, esses imponentes sepulcros, verdadeiros monumentos nacionais, têm merecido, através dos tempos, o justo apreço e a reverencia dos historiadores, autoridades, educadores, patriotas, e atraído, anualmente, milhares de curiosos visitantes das mais remotas regiões do mundo, no afã de contemplarem os renomados lugares daqueles países, pelo que eles contém, ao passo que a tumba de Cristo é e será para sempre famosa pelo que não contém! (Novas Ilustrações para todas as Horas, p.89).
1. Quem deve ser o nosso modelo?
Rª: “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.” 1ª Ped. 2:21.
Nota: O cristão “porque para isto foste chamados” é “chamado” a fazer o bem e, se for necessário, a sofrer para fazer o melhor. Um escravo – neste caso qualquer que aceitava a Jesus – era com prazer que cumpria o que lhe era solicitado, por vezes podia ser ultrajado, no entanto, sofria sem queixar-se.
2. Como deve andar o cristão?
R: “Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.” 1ª João 2:6 (cf. Col. 2:6).
3. Que sentimento devemos nós ter?
Rª: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Fil. 2:5
Nota: O sentimento de Cristo, caracterizava-se pela humildade (vs. 6-8); confiança em Deus (João 5:19,30); resolução de fazer somente a vontade do Pai (João 5:30; 6:38); preocupação com os outros (Atos 10:38); e boa vontade de sacrificar-se e sofrer, e até morrer pelo bem de outros (2ª Cor. 8:9; Rom. 5:6-8; 1ª Ped. 2:24).
4. Como ensinou Jesus a vida de oração?
Rª: “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda em oração a Deus.” Luc. 6:12. ”Cerca de oito dias depois de ter proferido essas palavras, tomou Jesus consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte para orar.” Lucas 9:28.
Nota: Lucas ficou muito impressionado pela vida de oração de Jesus. Refere-se a ela mais que qualquer outro evangelista.
“Em obediência à ordem de Cristo, esperaram em Jerusalém o cumprimento da promessa do Pai - o derramamento do Espírito. Não esperaram ociosos. Diz o registo que "estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus". Luc. 24:53. Reuniram-se também para, em nome de Jesus, apresentar seus pedidos ao Pai. Sabiam que tinham um representante no Céu, um advogado junto ao trono de Deus. Em solene reverência, ajoelharam-se em oração, repetindo a promessa: "Tudo quanto pedirdes a Meu Pai, em Meu nome, Ele vo-lo
há de dar. Até agora nada pedistes em Meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra." João 16:23 e 24. Mais e mais alto eles estenderam a mão da fé, com o poderoso argumento: "É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós." Rom. 8:34.” Atos dos Apóstolo, p. 35.
5. Por quem deixou Cristo as riquezas celestes?
Rª: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos.” 2ª Cor. 8:9.
Nota: O Apóstolo Paulo já tinha apresentado a graça de Cristo e eles a conheciam por experiência – como é evidente pelo texto grego – não só como um dogma de fé. Sabiam por experiência pessoal que o Senhor é benigno. Na realidade, eles constituíam uma evidencia viva dessa graça. A graça de Cristo deve governar o coração e a vontade, pois ela não será eficaz enquanto a vivamos como conceito intelectual. Por isso nenhuma verdade divina pode ser conhecida exclusivamente pelo intelecto (Mat. 16:17; João 6:45, 16:14; 1ª Cor. 2:4; 12:3). O ser humano só pode saber que a Palavra de Deus é a verdade por meio do ensinamento e da convicção do Espírito Santo.
6. Quando Jesus era injuriado e maltratado, como reagia?
Rª: “Sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.” 2ª Pedro 2:23 (cf. Luc. 23:34).
7. Qual é o inspirado testemunho dado a Seu respeito?
Rª: “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.” Heb. 1:9
Conclusão: “a justiça”, refere-se especialmente à vida terrestre de Cristo. Por isso foi ungido, como se menciona neste versículo. Amar a justiça é uma virtude mais nobre que simplesmente praticar a justiça. Muitos sinceros cristãos participam activamente em diferentes tarefas pelo sentido da obrigação e menos pelo amor inerente à obra. Um missionário pode ir para um lugar difícil movido por um elevado sentido do dever e de responsabilidade, e pode até realizar uma grande obra; mas só alcança a norma estabelecida por Deus quando está pleno de amor a obra e quando ame verdadeiramente as pessoas com quem trabalha. É digno de louvor pelo facto de trabalhar pelo dever; mas uma experiência superior a essa é a de trabalhar motivado pelo amor. Por isso, Jesus é o Modelo.