No entanto, o Plano da Salvação
tem implícitas certas condições para que o pecador possa ser salvo. De fato,
Jesus veio chamar todos os pecadores ao arrependimento (Lucas 5:31 e 32), mas,
para que possa ser perdoado por Deus, o pecador deve reconhecer os seus pecados
(Salmo 51:3-6). Assim, quando toma consciência do seu pecado, o pecador deve
passar por três etapas. Primeiro, deve entristecer-se pelo pecado cometido (2ª
Coríntios 7:10); em segundo luar, deve arrepender-se sinceramente (Atos 3:19);
e, em terceiro lugar, deve mudar o seu comportamento, deixando de cometer o
pecado de que se arrependeu (Atos2:37 e 38). Após estas etapas, o pecador
arrependido deve confessar o seu pecado a Deus (Provérbios28:13). Esta
confissão deve ser realizada através da oração (Salmo 32:5). Ao confessarmos os
nosso pecados a Deus, Ele perdoa-nos completamente o erro cometido. Ele apaga
as nossas transgressões (Isaías 43:25). No entanto, para que Deus possa perdoar
os nossos pecados, há ainda uma última condição que deve ser preenchida pelo
pecador. Ele deve ser capaz de se perdoar também aos seres humanos que o tenham
ofendido (Mateus 6:14 e 15).
Assim, graças à morte expiatória
de Jesus na cruz do Calvário, Deus por perdoar todos os nossos pecados. É no
Filho amado de Deus que temos a rendição pela remissão dos pecados (Colossenses
1:3). Invocando o nome de Jesus e crendo na Sua intercessão, recebemos de Deus
a remissão dos pecados (Atos 10:43). O pecador deve, pois, crer em Jesus como
seu Salvador para ser perdoado por Deus (João 3:16).
A Justificação gratuita do pecador pela fé em Cristo.
Vamos agora ver em detalhe como
ocorre a justificação gratuita do pecador pela fé em Cristo. A Fé é o princípio
fundamental do Evangelho de Jesus pregado para salvação do pecador. Por isso, a
Bíblia diz-nos que “o justo viverá pela fé” (Romanos 1:16,17). É pelo exercício
da fé em Jesus que o pecador é justificado gratuitamente por Deus de todos os
seus pecados. Em Jesus “é justificado todo aquele que crê” (Atos 13:38 e 39;
Romanos 3: 23-26). No entanto, podemos perguntar-nos: Como funciona o processo
da justificação pela fé? É muito simples! Assim como Adão, pelo seu pecado
original, levou toda a humanidade a cair no pecado e na sua consequência, a
morte, também Jesus, pela Sua justiça perfeita, pode salvar do pecado e da
morte eterna todos os seres humanos que aceitam a Sua morte expiatória. De
fato, Jesus paga a nossa dívida de pecado ao morrer em nosso lugar e
credita-nos ainda, na nossa vida, a Sua justiça perfeita, pode salvar do pecado
e da morte eterna todos os seres humanos que aceitam a Sua morte expiatória. De
fato, Jesus paga a nossa dívida de pecado ao morrer em nosso lugar e
credita-nos ainda, na nossa vida, a Sua justiça perfeita. Assim, aparecemos aos
olhos de Deus como perfeitamente justos, isentos de pecado (Romanos 5:17-19).
Deus olha para nós e, em vez de ver a nossa deformidade moral, merecedora de
morte eterna, vê a perfeição moral de Cristo, merecedora de vida eterna. Isto é
a justificação do pecador pela sua fé em Jesus. Portanto, devemos aqui
sublinhar que o ser humano é justificado gratuitamente pela sua fé em Jesus,
sem as suas boas obras (Romanos 3.28).
Como escreveu o apóstolo Paulo:
“Pela graça fostes salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é o dom de
Deus: não vem das obras, para que ninguém se encha de orgulho” (Efésios 2:8 e
9). Desta forma, a esperança do pecador arrependido encontra-se no Plano da
Salvação, pelo qual é justificado gratuitamente pela fé em cristo. “Nós
aguardamos, no Espírito, a esperança da justiça que vem da fé” (Gálatas 5:5).
Sendo justificados por Deus, alcançamos o maior bem que qualquer ser humano
pode desejar: “Estamos em paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos
5:1-2).
Conclusão
Portanto, temos razões para
celebrar. Deus ama-nos e providenciou um meio para que todos os pecadores
possam ser libertados das cadeias do pecado e escapem à sentença da morte
eterna.
No entanto, para que o Plano da
Salvação possa produzir resultados, é necessário que aceitemos Jesus como nosso
Salvador pessoal. Devemos crer em Jesus como nosso sacrifico expiatório,
arrepender-nos dos nossos pecados e confessa-los a Deus. Pode-se perguntar:
“Quando?” Caro amigo, demos fazê-lo o mais brevemente possível, pois não somo
senhores da nossa vida e o tempo está a esgotar-se para todos nós, na medida
que passa sem cessar.
A última vez que o ator de cinema
Tyrone Power apareceu diante das câmaras de Hollywood, apelo ao público que
contribuísse financeiramente para a luta contra as doenças de coração. No
estúdio, Tyrone pegou numa ampulheta, virou-a ao contrário lentamente e
observou a areia a escorrer. Ele disse então: “Para todos nós, o mais precioso
elemento que temos é o tempo. Mas o tempo termina cedo de mais para muitos
milhões, porque as doenças de coração colhem mais vidas do que todas as outras
doenças combinadas.” Alguns dias depois, quando estava de férias em Espanha,
Tyrone sucumbiu, ele mesmo, a um ataque de coração fulminante! Obviamente que
ele não estava à espera que o seu tempo terminasse tão brevemente. Também
muitos de nós, ocupados na vida quotidiana, nem nos damos conta que o nosso
tempo está a fluir incessantemente. Por isso, lanço-lhe um apelo: Aceite a
oferta de Deus, hoje mesmo. Amanhã, pode ser tarde de mais. Se já aceitou a
expiação de Cristo, apelo para que continue firme nessa decisão, pois é a
melhor decisão que poderia tomar. Ficando firmes na nossa fé em Cristo,
alcançaremos seguramente a salvação eterna!
Paulo Lima
preparado por José Carlos Costa.