Aconteceu de novo. Dezasseis membros da Ordem do Templo
Solar – uma dessas seitas apocalípticas que aparecem a cada dia – cometeram
suicídio coletivo. A polícia francesa descobriu, num bosque da aldeia de
Saint-Pierre-de-Cherennes, perto da aprazível Grenoble, dezasseis mortos, entre
os quais, três crianças. Catorze corpos estavam carbonizados e dispostos em
círculo, seguindo o mesmo ritual macabro adotado no suicídio coletivo de 1995.
Como no trágico incidente anterior, as vítimas foram
executadas voluntariamente, com tiros na cabeça, por outros dois membros da
seita que eram policiais. Depois de queimar os corpos, os dois carrascos também
se suicidaram. A primeira tragédia aconteceu em 1995, quando a seita induziu à
morte 35 pessoas na Suíça e no Canadá.
A Ordem do Templo Solar é uma seita pequena, com pouco mais
de 400 membros espalhados por vários países. Os líderes – o médico homeopata
belga, Sue Jouret, e o francês Joseph di Mambro – convenceram os seus
seguidores de que a morte era apenas uma espécie de transição para alcançar o
planeta Sírius, lugar de eterna paz e bem-estar. Enquanto isso, eles se
encarregariam de administrar os bens materiais dos seguidores!
A polícia encontrou na conta de um dos líderes, 200 milhões
de dólares. Por que você acha que pessoas ricas e cultas são enganadas com
tanta facilidade? O que aconteceu com o homem deste fim de século? Existe no
coração humano um certo medo existencial. Independente de religião, cultura ou
posição social, existe no fundo de cada homem a sensação de que este mundo
caminha à destruição completa. E a pergunta é: Como?
Futuro incerto
Os estudiosos do crescimento populacional acreditam que a
humanidade está se multiplicando tão aceleradamente que chegará a um ponto em
que toda a produção de alimentos não será suficiente para atender as
necessidades humanas. Os mais pessimistas crêem até que os homens começarão a
se devorar uns aos outros.
Há, por outro lado, os que temem uma guerra nuclear.
Acreditam que este planeta não sobreviveria a uma série de explosões atómicas.
Para onde fugir então? A violência, a inveja, a exploração do homem pelo homem
fazem-nos sentir que este mundo não é um lugar seguro para se viver. Os
princípios morais que serviam como alicerces de uma sociedade justa estão sendo
cada vez mais discutidos e colocados de cabeça para baixo. Racionaliza-se em
torno do que é certo e errado. Discute-se
o princípio de autoridade; rejeitam-se os valores espirituais.
A nossa sociedade tornou-se secularista. Deus não passa de
um nome ou de uma simples “energia” que pode ser encontrada em tudo; mas que
não tem poder nenhum para intervir nos destinos do homem. O capital encontra-se
concentrado nas mãos de uns poucos, enquanto o trabalho não é valorizado. Na
verdade, com os avanços da tecnologia, torna-se quase dispensável, deixando a
grande massa humana em desespero quanto à sua sobrevivência.
Cultos apocalípticos
É preciso fugir deste mundo. Mas para onde? Eis o motivo por
que aparecem constantemente cultos apocalípticos que, apesar dos trágicos
desenlaces a que chegam, arrebanham seguidores em todos os países e em todas as
classes sociais. Observe alguns exemplos:
1. Jim Jones levou 913 pessoas ao suicídio coletivo em 1978,
na Guiana Francesa, prometendo que todos iriam para o Céu.
2. David Koresh, autoproclamando-se Filho de Deus, do ramo
davidiano, levou à morte 70 homens, mulheres e crianças, confrontando-se com a
polícia no ano de 1993, em Waco, Texas.
3. No Japão, membros da Seita Aumshinrikyo provocaram uma
explosão “apocalíptica” no trem de Tóquio, em 1995. Onze pessoas morreram e
cinco mil foram feridas.
4. A polícia mexicana acusou o pastor Ramón Morales Almozan
de levar à morte 29 seguidores, sufocados em 1991. O pastor ordenava aos fiéis
que continuassem orando, enquanto a fumaça tóxica inundava o templo.
Estima-se hoje que, só na Grã-Bretanha, existam por volta de
500 cultos apocalípticos, chegando esse número a 2500 nos Estados Unidos. São
pessoas angustiadas, desencantadas com a vida e procurando um mundo melhor.
Elas estão dispostas a pagar qualquer preço a fim de encontrar o que procuram:
um pouco de paz no coração e um lugar onde não haverá mais dor e sofrimento. Um
lugar sem orgulho, rancor, cobiça, nem ciúme doentio que destrói as relações
humanas.
O paraíso real
Incrível como pareça ser, este lugar existe. Não está no
planeta de Sírius, nem virá com a era de Aquários. O apóstolo João o descreve
deste modo: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia
enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e
diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos…
Um dos anciãos tomou a palavra dizendo: ‘Estes, que se
vestem de vestiduras brancas, quem são e de onde vieram?’ Respondi-lhe: ‘Meu
Senhor, Tu o sabes’. Ele, então, me disse: ‘São estes os que vêm da grande
tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro…
Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor
algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os
guiará para as fontes da água da vida, e Deus lhes enxugará dos olhos toda
lágrima’.” (Apocalipse 7:9,13 a 17).
Você vê? Este lugar existe. Não haverá ali mais dor. Nunca
mais você será traído, nem abandonado. Nunca mais veremos crianças de rua
condenadas por uma sociedade injusta. Nunca mais a morte arrancará de nossos
braços as pessoas que mais amamos. Esse lugar existe. A Bíblia é clara ao
afirmar que você e eu poderemos um dia estar presentes ali. Vestidos de
vestiduras brancas, com palmas nas mãos.
A última noite do
mundo
Mas antes que chegue aquele dia, é preciso passar a última
noite deste mundo. Noite é sinónimo de escuridão, frio e, muitas vezes, medo.
Mas o Sol do novo dia nasce depois que a noite escura passa.
Veja como o Apocalipse descreve este quadro: “Depois disto,
vi quatro anjos em pé, nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os
quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre
o mar, nem sobre árvore alguma.” (Apocalipse 7:1).
Vento, em profecia, é símbolo de destruição e guerra, e a João
é revelado, na visão, que este mundo está ameaçado de destruição. Há um
cataclismo universal se aproximando. Mas João vê algo mais: “Vi outro anjo que
subia do nascente do Sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos
quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo:
‘Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os
servos de nosso Deus’.” (Apocalipse 7:2 e 3).
Percebe? Antes dos quatro ventos destruidores soprarem sobre
este mundo, é preciso que os servos de Deus sejam selados, ou seja,
identificados, para serem poupados da fúria da Natureza que castigará este
planeta sem medida. Como pode você saber se será selado como um servo de Deus
ou não? É interessante notar que no Apocalipse achamos dois grupos de pessoas
marcadas ou seladas. No capítulo 13, o poder religioso/político, simbolizado
pela besta, faz que “a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres,
os livres e os escravos, lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou
sobre a fronte”. (Apocalipse 13:16). E no capítulo sete, os servos de Deus
também são selados, na fronte, com o selo de Deus. [Veja também: Dois Animais
Estranhos e o Número 666].
O selo de Deus e a
marca da besta
Aqui surge de maneira natural a pergunta: “O que ou qual é a
marca da besta e qual é o selo de Deus?” Veja que os que receberam o selo de
Deus serão poupados da destruição, enquanto João diz que, “se alguém adora a
besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também
esse beberá do vinho da cólera de Deus” (Apocalipse 14:9 e 10). Para saber o
que é a marca da besta é preciso primeiro identificar qual é o selo de Deus. A
marca da besta será o contrário.
Selo geralmente é a identificação de uma pessoa. O selo
compreende nome, atribuições, autoridade e caráter do seu dono. Por trás do
selo de Deus estão Sua autoridade, Sua Lei e os princípios eternos do governo
divino. Por trás da marca da besta você pode achar, também, a pretensa
autoridade, os decretos, e os princípios enganadores do diabo. Por trás do selo
de Deus está o desejo de salvar. Por trás da marca da besta encontra-se a
vontade de destruir. Por trás do selo de
Deus estão o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e por trás da marca da besta
estão o dragão, a besta e o falso profeta.
O selo de Deus é colocado na vida dos que “lavaram suas
vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14), enquanto a
marca da besta é colocada na vida dos que adoram o poder que se atribui poderes
divinos sem tê-los. Aqui está em jogo novamente a autoridade divina. Quem tem a
última palavra? A quem se deve obedecer?
Sábado: sinal divino
Se você for a Bíblia, achará a seguinte declaração:
“Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que
saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Ezequiel 20:20).
Você pode dizer: “Ah, esse verso estava se referindo ao povo
de Israel.” Mas não está não. Se você analisar sem preconceitos a Sagrada
Escritura, descobrirá que, ao longo da história humana, Deus teve sempre Sua
Igreja. Essa Igreja esteve sempre formada pelos filhos de Deus que queriam
obedecer à autoridade divina.
Por outro lado, em todo momento, houve também homens que
quiseram escolher seu próprio caminho, rejeitando a voz de Deus. Foi assim
desde o início. Caim e Abel receberam a ordem de oferecer um cordeiro como
sacrifício a Deus. Abel obedeceu à ordem, e Caim decidiu fazer algo diferente:
levou o fruto da terra. Perceba que caim não foi contra Deus. Ele ofereceu o
sacrifício, mas não o fez como Deus ordenou, porém, como ele achava que deveria
ser. Isso é fundamental. No fim da História, os que receberão a marca da besta
não estarão contra Deus. Eles pensarão que estão servindo a Deus. Só que não o
farão como Deus pediu, e sim como eles acham que deve ser.
A partir daquele incidente entre Caim e Abel, podemos
distinguir a Igreja fiel a Deus. Veja como a Bíblia a identifica, no início:
“Vendo os filhos de Deus que as Filhas dos homens eram formosas…” (Génesis
6:2). Você vê? Aqui Deus identifica Sua igreja como “os filhos de Deus”. Sempre
houve uma Igreja de Deus. Não havia estrutura organizada, mas havia uma Igreja
de Deus formada por filhos dispostos a obedecer. Esse grupo de pessoas que
estavam dispostas a ser fiéis a Deus e que acreditavam na salvação em Cristo,
simbolizada no sacrifício do cordeiro, chegou com o tempo a ser o povo de
Israel. Esse povo, além de ser a Igreja de Deus, foi também um país
politicamente organizado: tinha o sumo-sacerdote, que era a autoridade
espiritual, e o rei, que era a autoridade política.
A tendência de Israel ao crescer como nação foi a de
corromper-se doutrinal e espiritualmente. Note como o profeta descreveu essa
situação: “Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à ganância, e
tanto o profeta como o sacerdote usam de falsidade. Curam superficialmente a
ferida do meu povo, dizendo: ‘Paz, paz’; quando não há paz. Serão
envergonhados, porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem
sabem que coisa é envergonhar-se…” (Jeremias 6:13 a 15).
No entanto, apesar da corrupção do povo e dos líderes
religiosos, sempre existiu um remanescente fiel, que esteve disposto a obedecer
a Deus. Esse era o verdadeiro povo de Deus; Sua verdadeira Igreja. A grande
tragédia de Israel foi pensar que o fato de um dia ter sido chamado povo de
Deus garantia-lhe esse estado para sempre. Eles esqueceram que o cordeiro, que
era sacrificado diariamente como símbolo de Jesus, seria o único que garantiria
sua condição de Igreja de Deus.
Jesus veio a este mundo. “Veio para o que era Seu, e os Seus
não O receberam.” (João 1:11). Jesus era o Messias Salvador. Ele era o
verdadeiro Rei de Israel, mas o povo judeu gritou: “Não temos outro rei, senão
César.” A situação espiritual de Israel quando Jesus nasceu era calamitosa.
Jesus, em pessoa, condenou a hipocrisia de seus líderes. Eram líderes
aparentemente espirituais; reclamavam para si o direito de ser o povo de Deus,
mas estavam longe de sê-lo.
Igreja cristã: o
Israel espiritual
O erro do cristianismo está em pensar que Israel foi
rejeitado por Deus e substituído pela Igreja cristã. Se você estudar
conscienciosamente a Bíblia, verá que não é assim. Deus formou a Igreja cristã
a partir de Israel e não em substituição a ele. Jesus escolheu o remanescente
fiel. Aqueles que O aceitaram e O seguiram. A maioria O rejeitou como Messias,
mas 12 decidiram segui-Lo e ser fiéis e obedientes a Deus. Esses 12 discípulos
foram a base do que viria a ser a Igreja cristã.
A característica distintiva do cristianismo é aceitar a
Jesus como Salvador e obedecer aos mandamentos de Deus. (Apocalipse 12:17;
Apocalipse 14:12). E uma das chaves dessa obediência é o sábado como dia de
repouso. Ezequiel diz que o sábado é o sinal, o selo, a identificação e a marca
de Deus. Teria o sábado sido deixado só para Israel? Não, porque na criação,
quando ainda não existia o povo de Israel, já fora estabelecido o sábado. O
sábado era o sinal do povo de Deus.
Mas alguém pode dizer: “Israel já foi rejeitado e, junto com
ele, o sábado.” Isso não pode ser assim porque, em Apocalipse 7, João diz:
“Então vi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro
mil, de todas as tribos dos filhos de Israel.” (Apocalipse 7:4). Você vê? O
remanescente espiritual de Israel é o cristianismo. São os que aceitaram a Jesus
como Salvador e, por isso, “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do
Cordeiro”. E são também os que decidiram guardar os mandamentos de Deus, o que
inclui a observância do sábado. É por isso que recebem o sinal de Deus na
fronte.
Obediência equivocada
Mas agora vem o inimigo de Deus e tenta impor sua própria
maneira de adorar e obedecer. O diabo é astuto. Se ele não conseguir levar você
a negar a existência de Deus e rejeitá-Lo, levá-lo-á a obedecer-Lhe de maneira
errada. No jardim do Éden, disse Deus: “Se tocares no fruto desta árvore,
morrereis”. Aí veio o diabo e disse: “Não morrereis.”
No coração de Sua santa lei, Deus escreveu: “Lembra-te do
dia do sábado para santificá-lo.” E aí vem o inimigo e diz: “Não precisa ser
sábado. Pode ser também o domingo.” A Caim ele disse: “Não precisa ser um
cordeiro, pode ser também o fruto da terra.” Enfim, não é como Deus diz, pode
ser como você achar melhor.
Mas aí está o perigo: em pensar que se está servindo a Deus
quando não se está. Pensar que se está obedecendo, quando se está agindo contra
a vontade de Deus.
Pegue a sua Bíblia. Seja sincero, e tome todo o tempo que
você precisar para achar um único verso bíblico que diga que o sábado não é
mais o dia de repouso e que foi substituído pelo domingo. Você não achará. Por
que então as pessoas guardam o domingo? Existem argumentos. Alguns crêem que o
fato de Jesus ter ressuscitado no domingo é autorização para começar a guardar
esse dia. Entretanto, a Bíblia não diz isso.
Domingo: sinal de
autoridade humana
O mais dramático de tudo é fazer a seguinte pergunta: “Se o
sábado é o sinal ou selo de Deus, qual é a marca da besta?” Lembre-se de que
Apocalipse 13 fala de um poder religioso/político e também fala de um país
poderoso que “seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe
foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que
façam uma imagem à besta”. (Apocalipse 13:14). Uma imagem é algo que
representa. Quando você fala de verde-amarelo, vem à sua mente imediatamente o
Brasil. Quando pensa em branco e azul, Argentina. Vermelho e branco, Peru. Isso
porque são esses países que estão por trás dessas cores. Bom, qual é o poder
que está por trás do domingo como dia de repouso?
Mais ainda: Apocalipse 13 continua dizendo que aquele poder
faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes
seja dada certa marca sobre a mão direita e sobre a fronte, para que ninguém
possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o
número de seu nome.
Isso é assustador. Aqui a profecia indica que chegará um
momento na história deste mundo em que quem guardar o sábado não poderá comprar
nem vender. Parece imaginação doentia? Pois então pergunte-se: Hoje, ainda em
tempos de paz, todos os jovens que guardam o sábado têm o direito de fazer suas
provas na universidade em outro dia? Todas as pessoas que guardam o sábado
podem fazer concursos para cargos públicos? Todas as pessoas têm o direito de
trabalhar no domingo em lugar do sábado? Não é um assunto de mania de
perseguição. É algo profético. Está escrito com toda clareza na Bíblia.
O último chamado à
adoração
Não é apenas uma questão de dias: sábado ou domingo. O pano
de fundo é obediência e adoração. Os seres humanos parecem não perceber que o
inimigo está conseguindo o que sempre se propôs.
Mas em Apocalipse 14 levanta-se um grupo de pessoas,
simbolizadas pelo anjo, para proclamar em alta voz o evangelho eterno. É algo
que não muda. Sempre foi assim: salvação em Cristo e obediência aos Seus
mandamentos. Esse clamor é:
“Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora de Seu
juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das
águas.” (Apocalipse 14:7)
Compare esta passagem com o quarto mandamento, que ordena
guardar o sábado; ali diz:
“Porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar
e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou, por isso, o Senhor abençoou o
dia de sábado e o santificou.” (Êxodo 20:11)
Coincidência? Parece-lhe coincidência que o último chamado
que Deus faz à humanidade tenha quase as mesmas palavras que Ele pronunciou
quando disse que o sábado era santo? Mas o último chamado diz mais:
“Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca
na fronte, ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus.”
(Apocalipse 14:9 e 10). E acrescenta: “retirai-vos dela, povo Meu, para não
serdes cúmplices em seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos.”
(Apocalipse 18:4)
Portanto, este é um momento de decisão. O destino eterno do
ser humano está em jogo. Não há mais tempo a perder, pois os últimos eventos da
História estão próximos.
Alejandro Bullón, O Terceiro Milénio e as Profecias do
Apocalipse, 1.ª ed., 1998, pág. 105.