8 de janeiro de 2011

O REINO INCONDICIONAL E ETERNO

"Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido." Isa. 35:10

"POSSO IMAGINAR que, quando Cristo disse ao pequeno grupo ao Seu redor: "Vão a todo o mundo e preguem o evangelho", Pedro disse: "Queres realmente dizer que devemos voltar a Jerusalém e pregar o evangelho para aqueles que Te assassinaram?" "Sim", "disse Cristo, "vão, procurem aquele que bateu em Meu rosto, digam-lhe que pode ter um lugar no Meu reino. Sim, Pedro, vá procurar aquele homem que fez a coroa de espinhos e a colocou sobre a Minha cabeça, e diga que tenho uma coroa pronta para ele quando entrar em Meu reino, e não haverá espinhos nela. Procurem aquele homem que tomou uma vara e bateu com ela nos espinhos, enterrando-os em Minha cabeça, e diga-lhe que porei um ceptro em sua mão... se ele aceitar a Minha salvação. Procurem o homem que introduziu a lança em Meu lado e digam-lhe que existe um caminho mais curto do que este para o Meu coração. Digam-lhe que o perdoo livremente, e que pode ser salvo se aceitar a Minha salvação."" – Dwight L. Moody.

Ao estudarmos as promessas divinas de restauração, veja como o diálogo de Moody a respeito de Cristo exemplifica o Deus a quem servimos, o Deus revelado no livro de Amós, o Deus que quer restabelecer todas as coisas... até, se possível, aqueles que O pregaram na cruz.

Deus é paciente e espera que cada um de nós reconheça sua necessidade dEle. Embora estejamos vagando pelo deserto, Ele sempre está disposto a nos trazer novamente à Sua presença. Nossa redenção logo estará terminada. Mas nossa salvação depende de aceitarmos o caminho de Deus. Esta não é uma oportunidade ou escolha a ser considerada com leviandade. É hora de buscar a Deus com seriedade e viver – por toda a eternidade.

O Tabernáculo de David.

"Naquele dia, levantarei a tenda caída de David. Consertarei o que estiver quebrado, e restaurarei as suas ruínas. Eu a reerguerei, para que seja como era no passado" (Amós 9:11, NVI).

Alguém certa vez perguntou ao famoso evangelista Billy Graham se era optimista ou pessimista.

"Sou optimista", ele respondeu. "Já li a última página da Bíblia".

Ele deve ser. E nós também. E não é apenas a última página da Bíblia, que nos deve dar razões para nos regozijar em nosso Deus, confiar em Suas promessas, e ser optimistas quanto ao futuro. Em vários lugares, os dois Testamentos, em poesia e prosa, em cânticos e cartas, apresentam promessas maravilhosas de uma nova existência, uma Terra restabelecida onde todas as coisas se tornam justas, santas e verdadeiras, porque todas as coisas injustas, profanas e infiéis nunca mais vão existir.

1. Examine estes textos e veja os detalhes que cada um dá a respeito do que o futuro reserva para os fiéis de Deus:

Isa. 25:8, I Cor. 15:52-55, II Ped. 3:13, Apoc. 21:4
Apoc. 21:1-7, Apoc. 22:1-5

Amós termina seu livro com estas palavras: "Diz o Senhor, o seu Deus" (Amós 9:15, NVI). A certeza e a autoridade do profeta deriva da Pessoa que o chamou. Quando estamos certos a respeito do Senhor nosso Deus, quando estamos certos de que foi Ele que nos chamou, e quando proclamamos Sua Palavra e ela só, não precisamos temer as consequências.

Pelo fato de que conhecia o seu Deus e se havia rendido completamente à Sua Palavra, Amós proclamou sem vacilação os pecados de Israel e das nações e anunciou o juízo iminente.

Nesta lição, Amós termina seu trabalho com a garantia da graça restauradora de Deus. Graça e amor são sempre as primeiras palavras de Deus a Seu povo. "‘Haverá mãe que possa esquecer seu bebé que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, Eu não Me esquecerei de você!’" (Isa. 49:15, NVI).

As palavras de Amós sobre a restauração sem dúvida se aplicam parcialmente a Israel depois da volta do cativeiro babilónico. Mas devemos estudar sua aplicação em um contexto maior para aprender como Deus planeja restaurar todas as coisas a Si mesmo no fim dos tempos. Devemos considerar quando, o que e como será essa restauração.

I. Restauração – Quando?
"Naquele dia" (Amós 9:11) é a resposta bíblica para a pergunta humana sobre o tempo da restauração efectuada por Deus. Aquele dia é o dia do Senhor – um tempo em que Seu poder vai pôr fim ao pecado e restabelecer a justiça ao seu legítimo lugar no Universo.

Nem todos crêem na restauração da Terra por Deus. Mas Deus disse a Isaías: "Eis que Eu crio Novos Céus e Nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas" (Isa. 65:17). Pedro também predisse que "segundo a Sua promessa, esperamos Novos Céus e Nova Terra, nos quais habita justiça" (II Pedro 3:13). Além disso, ele colocou esta promessa no contexto da Segunda Vinda. E, finalmente, em Apocalipse 21:1-5, João descreveu o Novo Céu e a Nova Terra como parte de actividade redentora de Deus no clímax do tempo do fim.

A remoção "daquele dia" de nossa esperança, de nossa adoração e de nosso estilo de vida só nos leva ao desespero. Mas quando vivemos como se "aquele dia" está para acontecer em breve, nossa vida muda do desespero para a esperança, do vazio para o valor, da resignação para a alegre expectativa. "O dia do Senhor ... virá!" (II Pedro 3:10).

Mas o dia do Senhor não é só um dia de expectativa. Também é um dia que provê o contexto para vivermos aqui e agora. "Aquele dia" é um desafio para hoje. "Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa" (II Pedro 3:11, NVI).

O Evangelho Para aos Gentios.
"Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de David; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei" (Atos 15:16).

O contexto imediato dos últimos versos de Amós (9:11-15) lida basicamente com as promessas de Deus, registadas em muitos outros lugares da Bíblia hebraica, de que a nação hebraica entraria em cativeiro por causa da desobediência, mas Deus os restauraria à sua terra.

Mas não termina ali. Séculos depois de Amós haver escrito, Atos 15 menciona Tiago citando Amós 9:11. A cena era um concílio da igreja primitiva tratando de um assunto importante na recém-formada igreja cristã.

Leia cuidadosamente Atos 15. Examine o contexto em que Tiago citou Amós. Sobre o que ele está falando? Lendo Amós 9, especialmente os versos 11 e 12, você percebe que eles dizem mais do que o simples retorno dos judeus à sua terra? Como Tiago usa esses versos? Que mensagem ele está dando?

"Depois de muita discussão, Pedro levantou-se e dirigiu-se a eles: "Irmãos, vocês sabem que há muito tempo Deus me escolheu dentre vocês para que os gentios ouvissem de meus lábios a mensagem do evangelho e cressem. Deus, que conhece os corações, demonstrou que os aceitou, dando-lhes o Espírito Santo, como antes nos tinha concedido. Ele não fez distinção alguma entre nós e eles, visto que purificou os seus corações pela fé"" (Atos 15:7-9, NVI).

Amós estava predizendo não apenas a volta dos judeus para a terra, mas a pregação do evangelho aos gentios, um trabalho que começou com a primeira igreja e que culminará na proclamação final "a cada nação, e tribo, e língua e povo" (Apoc. 14:6) – um trabalho em que nós, como igreja, fomos chamados a participar.

O plano ideal de Deus é restaurar todo o mundo, purificá-lo do pecado e recriá-lo ao que planejou originalmente, só que melhor. Mas Ele não vai fazer isso até que todos, de alguma forma, tenham a oportunidade de ouvir as maravilhosas notícias de que seus pecados foram pagos pelo sangue de Jesus Cristo e que pela fé nEle há um lugar à espera para eles nesse mundo recém-restaurado. Que papel nós, como igreja, temos a desempenhar nessa proclamação?

Restauração: O Que é?
O que Deus vai restaurar naquele dia? Vamos olhar além de Israel e de sua volta do cativeiro, que foi apenas um cumprimento parcial da profecia de Amós, e focalizar nosso telescópio no tempo em que Deus vai restaurar todas as coisas.

1. Deus vai vindicar primeiro o Seu caráter. Amós fala da restauração do tabernáculo de Davi (9:11). O reinado de Davi foi a época de ouro de Israel. E foi de ouro só por causa de seu compromisso a Yahweh. Mas Israel deixou de honrar a Deus em tudo o que fazia.

Este pecado, porém, não é só de Israel. É nosso, também, quando nos orgulhamos do que fazemos e de como vivemos, como se Deus não tivesse importância. Mas, "naquele dia", o Universo inteiro vai reconhecer a Deus e quem Ele é (Apoc. 5:11-14). Então, Deus vai remir Seu povo do cativeiro do pecado, destruindo Satanás e suas hostes (Apoc. 20:10-15), e habitando com Seu povo (Apoc. 21:1-4).

2. Deus vai restaurar a vida abundante.
A Terra renovada vai incluir cada aspecto da existência: da física à espiritual, da construção até a moradia, da vocação até a adoração (9:12-15; veja também Isa. 65:17-25). A vida eterna prometida ao povo de Deus vai ser sem interrupção nem degradação. A promessa é feita pelo próprio Deus: "Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus" (Amós 9:15).

O Lavrador Alcança o Ceifeiro.
"Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão" (Amós 9:13).

Novamente, embora o contexto imediato seja a idéia de um Israel arrependido, restaurado à sua terra, depois de anos de cativeiro, a mensagem simbólica é sobre a esperança final de toda a humanidade, a grande redenção que Deus preparou para nós por meio de Cristo na cruz (Rom. 8:23; Efés. 1:14; Heb. 9:12).

No verso 13, Amós fala do dia em que o que cultiva a terra vai alcançar o ceifeiro e o que colhe as uvas vai alcançar aquele que planta a semente. Neste cenário, a colheita é tão abundante, tão rica, tão plena e frutífera que não pode ser recolhida antes do próximo ciclo de semeadura. Em outras palavras, a colheita é tão grande que aquele que ara o campo vai alcançar a pessoa que ainda está recolhendo os frutos do cultivo anterior. Naturalmente, apesar de a linguagem ser figurada, a mensagem é que por Cristo nós temos a promessa de algo tão maravilhoso que não podemos nem começar a imaginá-lo. "Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (I Cor. 2:9).

Por que a Bíblia usa os judeus voltando do cativeiro como símbolo da redenção no fim dos tempos? Por que a volta dos judeus simboliza, mesmo que palidamente, a libertação final do povo de Deus? Veja também Apocalipse 18:1-4.

A promessa de uma existência inteiramente nova é o alvo de todas as nossas esperanças como seguidores de Cristo. Qualquer coisa menor do que isso é insuficiente. Pense no que Cristo fez na cruz para tornar certa essa promessa da eternidade. Isso só será possível se você, apesar de suas culpas e negligências, mantiver um relacionamento de salvação com Ele.

Restauração: Como?

Amós não nos diz como Deus vai fazer a restauração final. Para ele é suficiente a palavra: "Diz o Senhor, o seu Deus" (9:15, NVI). Para ele é suficiente a garantia divina: "Levantarei"; "restaurarei"; "consertarei"; "trarei de volta"; "plantarei" (9:11-15).

Essa restauração não é o trabalho de mãos humanas. Não é a melhoria gradual da sociedade que os humanistas e os sociólogos defendem. Ao contrário, é resultado da intervenção de Deus nos negócios humanos a fim de esmagar Satanás de uma vez por todas. Seu propósito finalmente é realizado: "O mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nEle, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do Céu, como as da Terra" (Efés. 1:9 e 10).

Esta última lição destaca a melhor parte de ser cristão – o reencontro de um povo que se perdeu de seu Pai. Finalmente, esse povo pode desfrutar os resultados de seu fiel discípulas e ceifar a colheita final do plano de salvação, juntamente com a misericórdia e a justiça de seu Senhor.

Como testemunhas, o dom da vida eterna deve ser uma das primeiras coisas que mencionamos a um não crente. É muito mais fácil ficar entusiasmado com um plano de viver na feliz eternidade do que com a destruição do mundo moderno. Os dois aspectos são verdadeiros e importantes. Mas vale a pena prestar atenção à apresentação.

3. Esperanças da Eternidade.

"Trarei de volta Israel, o Meu povo exilado, eles reconstruirão as cidades em ruínas e nelas viverão. Plantarão vinhas e beberão do seu vinho; cultivarão pomares e comerão do seu fruto" (Amós 9:14, NVI).

Pense na beleza desses sentimentos, na cena idílica que eles apresentam. Que conclusão incrível para o que foi quase nada além de palavra sobre palavra, linha sobre linha, verso sobre verso, e capítulo sobre capítulo de advertências contra o pecado, a apostasia, a idolatria, a opressão, a perversão e o castigo. Pouca coisa do que estudamos antes permite antever esse fim. Só a intervenção divina pode levar a um final assim, só uma pessoa inspirada pelo Espírito poderia ter ousado predizer um resultado desses. Realmente, entregues a si mesmo, os israelitas teriam desaparecido há muito tempo, juntamente com os edomitas, os moabitas, os jebuseus e outros povos que desapareceram no entulho da História.

Da mesma forma, quando olhamos para o mundo ao redor de nós, existe pouco, se é que existe, que nos daria esperança para o futuro. Só o otimista mais cego, depois do século vinte, poderia ainda ter esperança de algum tipo de utopia feita pelo homem, especialmente quando todas as tentativas anteriores de criar uma utopia resultaram, ao contrário, em nada mais do que sistemas totalitários infernais que nunca estiveram à altura do que prometeram. Na verdade, eles contradisseram seus ideais em quase todos os pontos.

E mesmo que a humanidade construa um mundo melhor, ou até mesmo um mundo bom, os cientistas predizem que um dia o sol vai explodir. Esse acontecimento, naturalmente, deixaria pouca esperança para a humanidade e para qualquer utopia que ela tentasse criar.

Felizmente, a palavra de Deus promete um fim que só um Deus poderoso e amoroso poderia fazer – e Ele certamente o fará, porque já fez outras coisas tão maravilhosas no passado, porque é poderoso, e porque prometeu e selou essa promessa, literalmente, com Seu próprio sangue.

O Reino Incondicional e Eterno.
"Plantei Israel em sua própria terra, para nunca mais ser desarraigado da terra que lhe dei, diz o Senhor, o seu Deus" (Amós 9:15, NVI).

O último verso de Amós faz referência à promessa de restauração depois do cativeiro. E apesar de apresentar uma promessa bonita e cheia de esperança, essa promessa era condicional. Embora os israelitas tenham sido realmente restaurados, séculos mais tarde eles foram arrancados da terra que lhes foi dada. Tudo isso prova que os tipos, os símbolos, representam apenas vagamente a verdade maior que ensinam, pois no Novo Céu e na Nova Terra que Deus cria – certamente, nunca mais seremos removidos do que Deus nos deu.

Leia Daniel 7:14 e 27. O que estes versos dizem sobre a natureza do reino que Deus finalmente restabelecerá?

Não existe qualquer dúvida, graças a Cristo e ao que Ele realizou na cruz, de que Deus estabelecerá Seu reino eterno. Não existe nenhuma condição, nenhum engano, nenhuma pergunta sobre isto: o reino de Deus virá. A morte de Cristo o garante.

A única variável, a única condição na fórmula, somos nós mesmos, nossa vontade, nossas escolhas. Estaremos lá, fazendo parte desse reino incondicional e eterno, ou enfrentaremos a morte igualmente eterna e incondicional?

Todas as outras perguntas parecem não ter qualquer valor diante desta.

A grande notícia é que Jesus, no Calvário, sofreu a morte eterna por nós (Heb. 2:9), para que nós pudéssemos ter parte em Seu reino eterno. O que Ele fez na cruz foi incondicional, universal e auto-suficiente; foi para toda a humanidade, para todos, sem excepção, e isso foi suficiente para cobrir todos os nossos pecados. Ninguém foi esquecido, ninguém foi omitido, ninguém foi deixado para trás, nem mesmo aqueles que O crucificaram. Sua morte cobriu toda a humanidade (Rom. 5:15-19), até – e especialmente – os piores de nós.

O que resta, então, é o fator humano: Como respondemos ao que Deus realizou incondicionalmente por nós? Aceitamos ou rejeitamos este sacrifício? É bastante simples. Pela palavra de Amós, como por meio de todos os profetas de Deus, desde Moisés, a mensagem é a mesma: "Busquem-Me e vivam".

Por Adão, todos enfrentam a destruição inevitável. Por Cristo, o inevitável se torna evitável, pois essa destruição já não é mais certa. Por Adão, o mundo como um todo foi condenado; por Cristo, o mundo como um todo recebeu uma prorrogação, uma segunda oportunidade de evitar a condenação. O que estamos fazendo, como indivíduos, com essa segunda oportunidade é a maior pergunta. Seja qual for a nossa escolha a respeito do que Cristo fez ao mundo como um todo, resta um fato crucial, objectivo e incondicional.

Esse fato que não é alterado, qualquer que seja a nossa resposta: Cristo, como o segundo Adão – por Sua vida perfeita, por Sua morte reconciliadora e Sua ressurreição – pôs o mundo inteiro em uma nova posição diante do Pai. Essa posição oferece a cada pessoa a oportunidade, pela fé, de ser poupado da condenação que o pecado traz e uma oportunidade de viver em Seu reino eterno e incondicional. O que foi que Cristo realizou na cruz para tornar possível essa oportunidade de entrar no Reino? Qual deve ser nossa resposta para que aquilo que Ele fez se torne nosso?