A infinita misericórdia de Deus é revelada nas mensagens de advertência e admoestação que envia ao mundo. Embora, estas advertências tenham como foco principal o Seu povo. Povo que recebe mensagem após mensagem em consequência da sua infidelidade e apostasia; esta apostasia tem arruinado de forma desmesurada a Igreja Cristã. Deus reconhece que em todas as organizações ainda há homens e mulheres sinceros que deploram a apostasia prevalecente. A esses que amam a verdade Deus chama-os para se afastarem do pecado e da associação com os indiferentes para que não sejam participantes do Juízo que cairá sobre os ímpios.
1. Qual é a mensagem para esse tempo?
Rª: Apocalipse 18:
“4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela.”
(ver textos paralelos: Gén. 19:12-17; Jer. 51:6).
Nota: Este texto é muito impressivo e muda de ênfase em relação aos textos anteriores “ouvi outra voz do céu”, esta voz torna-se presente, actual. Há um corte no texto; um antes e um agora. Além disso, dirige-se ao “povo meu”, estas palavras são em tudo semelhantes às do profeta Jeremias. Na altura, os israelitas encontravam-se exilados em Babilónia, e o objectivo é apressá-los a fugir da cidade (Jer:51:45). As razões que aqui são dadas relacionam-se com o futuro, para escapar da cólera de Deus e permitir-lhes o regresso ao seu país de origem (Jer. 50:9; cf. Is. 48:20); as palavras tinham também uma aplicação ao presente, para os proteger da influência nefasta e corrupta da idolatria (Jer. 51:47,52).
O grito do céu, apresentado nesta passagem de Apocalipse, ressoa sobre a praça de Babilónia e transmite a mesma preocupação e súplica da parte de Deus. Este grito, não tem nada haver com o de sair de um lugar e emigrar para outro. Depois da queda da Babilónia histórica, o apelo a sair de Babilónia não é necessáriamente acompanhado de uma emigração e de bilhetes de avião. Babilónia está em todo o lugar.
2. Porque razão não é preciso fugir?
Rª: Apocalipse 18:
“8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga.
9 E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;
10 E, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! Ai da grande cidade, Babilónia, a cidade forte! Pois numa só hora veio o teu julgamento.”
Nota: Esta Babilónia é uma instituição religiosa que marcou com o seu selo gerações e gerações de cristãos. Não é pelo facto de se sair da Igreja Católica que se saiu de Babilónia. Babilónia, está em todo o lugar, não tem limites, é uma questão de mentalidade, todo um conjunto de hábitos e de erros que se transmitiram e foram herdados nos meios religiosos os mais diversos.
Sair de Babilónia significa deixar de fazer da Igreja a porta de Deus, de substituir Deus por uma organização eclesiástica. Tratar os assuntos da fé como se fossem “negócios” de carácter político.
3. Que fome virá a nesse tempo aos que rejeitarem as mensagens divinas de misericórdia?
Rª: Amos 8:
“11 Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.
12 Andarão errantes de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão..” (cf. luc.13:25; Prov. 1:24-26; Heb. 12: 15ss.)
4. Que anúncio é feito por ocasião do derramamento da sétima praga?
Rª: apocalipse 16:
“17 O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito.”
Nota: Deus criou o homem para o abençoar. Gén. 1:28. Quando as Suas bênçãos são vilipendiadas, Ele as retira, para ensinar aos homens a necessidade e o uso conveniente. Ageu 1:7-11. Juízos são enviados para que os homens aprendam a justiça. Is. 25:9; 1ª Reis 17:1. O facto de os homens não se arrependerem quando castigados, não é evidência de que Deus tenha deixado de ser misericordioso e perdoador. Demonstram ele simplesmente haver determinado o próprio destino, e que mesmo os mais severos juízos de Deus não levarão os ímpios e impenitentes ao arrependimento.
5. Justamente antes da segunda vinda de Cristo, que solene decreto será expedido, o qual indicará que os casos de todos já foram decididos?
Rª: justamente antes da segunda vinda de Cristo, que solene decreto será expedido, o qual indicará que os casos de todos já foram decididos”?
Rª: Apocalipse 22:
“11 Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.
12 Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra.”
Nota: Apocalipse 15:8 mostra que homem algum pode entrar no templo, no Céu, enquanto estão sendo derramas as pragas. Cessa toda a mediação em favor dos pecadores. Apoc. 16:11 Mostra que não há mais arrependimento depois de terminar o tempo da graça. O derramamento das pragas é o princípio do juízo de Deus contra os ímpios (ver Apoc. 18:7,8; 16:5,6). As pragas são derramadas sem mistura de misericórdia (ver Apoc. 14:10). São a expressão da justiça de Deus (Apoc. 16:5-7).
6. Que Salmos parecem haver sido escritos especialmente para conforto e animo do povo de Deus durante o tempo das sete últimas pragas?
Rª: Salmo 91 e 46.
O Grande Tempo de Angústia Começa Depois do fim do Tempo da Graça
"Quando Cristo cessar a Sua obra como mediador em prol do homem, então começará este tempo de angústia. Ter-se-á então decidido o caso de toda alma, e não haverá sangue expiatório para purificar do pecado. Ao deixar Jesus Sua posição como intercessor do homem junto a Deus, faz-se o solene anúncio: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda." Apoc. 22:11. Então o Espírito repressor de Deus é retirado da Terra. " Patriarcas e Profetas, pág. 201.
Retomando a ideia de “sai dela povo meu”, sair de Babilónia é uma vida de conversão. Sair de Babilónia impõem-se como a única saída possível para descobrir o país da promessa. É o apelo à esperança que é aqui lançado pelas ruas de Babilónia, um apelo que nos deve tocar a todos.
Este juízo de Deus não está motivado pela revolta nem consolo próprio. Esta história termina tragicamente e sem esperança para os que não ouviram o Evangelho Eterno. É o começo do fim do pecado, é o começo de uma nova era que já desponta no Horizonte de Deus. não quer fazer parte daqueles que saem? Dito por outras palavras; daqueles que entram pela porta estreita?