Introdução:
1. Há três modos de conhecer uma pessoa.
a) De nome, pela história: Américo Tomás.
b) De vista.
c) Pessoalmente. Convívio, intimidade, amizade. Conhecemos a Deus? Alguns, só de nome – ou pela Bíblia/história; outros, só de vista, já ouviram falar.
2. Conhecer é conviver, andar juntos.
a) Enoque conviveu com Deus 300 anos: Gén. 5:22-24. Deve ter sido uma vida interessantíssima, menciona-se duas vezes que andou com Deus. Andar com Deus descreve uma vida de piedade singularmente excelsa, não meramente a compreensão constante da presença Divina, nem tão pouco um esforço continuado de santa obediência, mas a permanência de uma íntima relação com Deus. com toda a evidência, a vida de Enoque esteve em completa harmonia com a vontade de Deus.
b) Abraão tornou-se amigo de Deus.
c) Moisés falava face a face com Deus: Êxodo 33:11.
3. Conhecemos o nosso Deus pessoalmente?
a) Moisés, quando teve a primeira revelação divina, tirou os sapatos dos pés.
b) Saulo caiu prostrado por terra.
I. Quem é Deus?
1. É nosso Pai. É o Criador. É o mantenedor de todas as coisas. É a fonte da vida, do poder, de todas as coisas, graças e virtudes.
2. A filosofia não pode defini-Lo.
O rei da Sicília, Hieron, pediu que o filósofo Simonides desse uma definição de Deus. Deu-lhe três dias para o fazer. O filósofo voltou e disse que era impossível definir Deus.
O Evangelho de João, porém, define-O numa só frase: “Deus é amor”
3. Onde está Deus? Perguntaram a uma menina. “No meu coração.” Quem O colocou lá? A graça.
Quem o pode tirar de lá?
O pecado.
4. “Achegai-vos a Deus e Ele Se chegará a vós” Tiago 4:7-10
Tiago dá começo a uma série (v. 7) de dez ordens, às quais cada membro de igreja, propenso ao perigo de converter-se em “amigo” do mundo (v.4), fará bem em prestar atenção. Antes que Deus possa conceder a sua “graça” (v.6), o humilde deve estar disposto a submeter a sua vontade ao plano divino. A submissão implica completa confiança em tudo o que Deus permite ou dispõe é para o humilde vencer (Heb. 12:9)
II. Jesus, a Suprema Revelação do Pai.
1. João 14:7-10
Experiencia: O pregador Spurgeon estava certa vez a pregar na Escócia, após o sermão, certo cavalheiro veio ao seu encontro e disse-lhe: “Eu sou o pai de Henry Drumond.”
“Oh! Então conheço o senhor, pois conheço muito bem o seu filho!”
Pelo filho se conhece o pai. Conhecendo a Jesus, conheceremos o nosso Pai do Céu. João 17:3.
Devemos conhecer de perto esse modelo perfeito.
2. Experiência: Numa pequena cidade de Itália existia um belo monumento que representava uma virgem grega. Um dia uma menina, pobre e suja, chegou diante da estátua e contemplou-a admirada. Disse de si para si: “Eu também posso ser assim”. Foi para casa, lavou o rosto e penteou o cabelo. No dia seguinte, veio contemplar a estátua. Voltou para casa, remendou o vestido. Dia a após dia a menina ia-se transformando à semelhança da virgem formosa até transformar-se numa jovem formosa e bela.
Assim podemos, pela contemplação de Cristo, se transformados à Sua divina imagem.
III. Como conhecer Deus?
1. Como conhecer Deus? João 17:3
Só um conhecimento existencial e vivo conduz à vida eterna. não há salvação em simplesmente conhecer, mas também não pode haver salvação sem conhecimento – Romanos 10: 13-15 – nisto se define, o conhecimento salvador que se centra no “Deus verdadeiro” e em Jesus Cristo, em contraste com os deuses falsos. Foi o não conhecer Jesus Cristo que levou ao fracasso da religião judaica. No dia final os homens serão postos de lado porque desprezaram o conhecimento essencial (Os. 4:6). É neste conhecimento que reside o desenvolvimento do carácter que estará na eternidade. Ou, andará com Deus como Enoque. Andar aqui com Deus para com Ele continuar.
2. Vem o amor. Lucas 10:27.
Não podemos amá-Lo sem O conhecer.
Conta-se que um jovem ofereceu um livro à sua namorada. Leu-o com muita atenção e carinho, porque amava o autor do livro, o próprio namorado.
3. Estudando a Sua Palavra: Jer. 15:16.
4. Falando com Ele em oração: Mat. 6:6
Conclusão: Um bom e corajoso nobre da Polónia tornou-se um grande rei, devido ao hábito secreto que possuía. Era filho de um pai nobre, e levava consigo o retrato do pai. Quando entrava numa batalha, contemplava o retrato do corajoso pai, e sentia a bravura do próprio pai.
Quando tinha que julgar, olhava o retrato do pai justo e praticava a justiça. Dizia sempre: “Não farei coisa alguma que possa desonrar o meu pai.”
Oseias 6:3 “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor.”
Familiarizemo-nos com Deus.
Seja Ele o nosso pai, amigo, socorro, fortaleza, esperança, luz e Salvador. O nosso presente e o nosso futuro.
Seja Ele o primeiro, o último e o melhor na nossa vida.