1. Que
disse Cristo quanto aos puros de coração?
Rª: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão
a Deus.” Mat. 5:8
2. Que
declarou o Senhor ser violação do sétimo mandamento?
Rª: “Ouvistes que
foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que
qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu
adultério com ela.” Mat. 5:27,28.
Nota: “cobiçar”. Gr. epithuméõ significa “anelar”, “desejar
intensamente”. Emprega-se tanto no sentido bom com no sentido mau (ver texto
abaixo).
3.
Que exortação fez Paulo a Timóteo?
Rª: “A ninguém imponhas precipitadamente as
mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.” 1ª Tim.
5:22.
4.
Contra que é advertido o povo de Deus?
Rª: “Mas a prostituição, e toda a impureza
ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas,
nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças.”
Efésios 5:3,4.
Nota: Manter o pensamento puro é indispensável
para que o Espírito Santo possa fluir no pensamento e trazer poder de cura num
tempo doente.
5.
Que inexorável lei é estabelecida nas Escrituras?
Rª: “Não erreis: Deus não se deixa
escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que
semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no
Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gál. 6:7,8.
6.
Quais são os pensamentos apropriados para ocupar a
mente?
Rª: “Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses 4:8.
O gatilho hormonal é disparado no cérebro quando a pessoa
crê que algo vai dar errado
"Ó, vida, ó, azar!", queixava-se a hiena Hardy Har
Har, no clássico desenho animado, prevendo que as coisas não dariam certo.
Agora, uma pesquisa provou que, de alguma forma, Hardy tinha razão. Se um
paciente pensa que o tratamento não vai funcionar, ele provavelmente não irá,
mesmo com as melhores técnicas ou os mais potentes medicamentos.
Uma antiga crença popular acaba de ganhar comprovação
científica. Publicado em fevereiro na revista Science Translational Medicine,
um estudo liderado pela Universidade de Oxford, da Grã-Bretanha, com a
participação de outras três instituições europeias, mostrou que o pensamento
negativo pode, sim, ter consequências nocivas. Pelo menos quando o assunto é
saúde.
Decididos a desvendar os mistérios do cérebro e a testar se
as convicções dos pacientes podem alterar o resultado de um tratamento, os
cientistas reuniram 22 voluntários para uma bateria de exames. No laboratório,
sem que os envolvidos soubessem, manipularam suas expectativas em relação à
dor. Os resultados foram surpreendentes.
Imagine a cena: acomodados em um aparelho de ressonância
magnética, com tubos intravenosos nos braços, os participantes foram expostos a
uma dor física, provocada por uma fonte de calor. Pela corrente sanguínea,
passaram a receber um analgésico potente.
Em determinado momento, ficaram sabendo que o medicamento
seria cortado repentinamente. Quando isso aconteceu, os relatos de sofrimento
aumentaram vertiginosamente. Nada demais, não fosse um pequeno detalhe: eles
continuavam medicados. O mais curioso é que, por meio de imagens da atividade
cerebral dos voluntários, os estudiosos confirmaram que eles realmente sentiam
o desconforto relatado. Em outras palavras, a certeza de que a situação iria
piorar anulou o efeito do remédio.
— Isso mostra que os médicos não podem subestimar a
influência das expectativas negativas que os pacientes têm sobre o resultado de
um tratamento —, declarou a professora Irene Tracey, do Centro de Ressonância
Magnética Funcional do Cérebro da Universidade de Oxford, que comandou o
trabalho.
Pessimistas/Descrentes
A conclusão também reforça algo que outras pesquisas já
vinham apontando. Um levantamento desenvolvido em 2010 pela International
Stress Management Association (Isma) revelou que, entre pessimistas
inveterados, a possibilidade de desenvolver moléstias — como problemas
gástricos, dores musculares, arritmia e taquicardia — são maiores.
— Na ciência, classificamos os pessimistas como pessoas que
interpretam as dificuldades como fracassos e sempre esperam o pior. Eles sofrem
muito. Acham que o mundo é injusto, são inflexíveis e obsessivos — , destaca a
presidente da Isma no Brasil e Ph.D. em psicologia, Ana Maria Rossi.
Não raro, quanto mais pensamentos negativos nutrem, mais
pessimistas ficam. Mas o que está por trás disso? O neurologista Pedro
Schestatsky diz que a explicação passa por um conjunto de fatores. Em geral,
sempre que uma pessoa crê que algo vai dar errado e vive uma situação de
estresse, um gatilho hormonal é disparado no cérebro, e substâncias como
cortisol e adrenalina são liberadas. É como se o órgão percebesse que há algo
ruim por vir e preparasse o corpo para a guerra — mantendo-o em estado de híper-vigilância.
Em pessoas saudáveis, essas descargas são comuns e até
benéficas. O problema é que, no caso dos pessimistas, passam a ser contínuas. O
resultado da cascata hormonal é a diminuição da capacidade de suportar a dor e
o enfraquecimento do sistema imunológico, abrindo brechas a doenças. Por essa e
por outras razões, Schestatsky comemora o resultado da pesquisa britânica:
— O estudo comprova o quanto é importante o médico conversar
com seu paciente, entender o que se passa na cabeça dele e trabalhar isso. Não
adianta atendê-lo em cinco minutos e prescrever um remédio sem um vínculo
terapêutico. Se a expectativa for ruim, tem tudo para dar errado.
Saiba mais
Dos versos melancólicos e negativos do poeta inglês Lord
Byron à saga de Luís da Silva, protagonista de Angústia, de Graciliano Ramos,
os conflitos vividos por homens e mulheres de mal com o mundo perpassam
gerações e pululam livros, filmes e programas de TV. Até os fãs dos desenhos
animados se acostumaram a rir do velho e choroso bordão "ó, céus, ó, vida,
ó, azar", de Hardy Har Har, a impagável hiena criada pelos estúdios
Hanna-Barbera.
A técnica
Para ajudar pacientes a superarem o negativismo, a psicóloga
Ana Maria Rossi costuma ensinar um método simples, desenvolvido na década de
80, chamado de técnica da visualização. Funciona assim:
1. Sempre que você estiver em uma situação que desencadeie
algum pensamento negativo, pare o que está fazendo e respire fundo.
2. A ideia é que você "engane" seu cérebro. Em
função de fatores neurológicos, ele não diferencia o real do imaginado. Para
isso, antes que ele comece a produzir os hormônios relacionados ao pessimismo,
substitua o pensamento negativo por um positivo e visualize a cena.
3. Repita o processo sempre que necessário e se programe
para agir dessa forma até que passe a ser algo natural.
Problema tem solução
Pessimistas são como peixes presos a uma rede em alto-mar. Não
é fácil se libertar da trama e dar um basta aos pensamentos negativos, afirmam
os médicos. Mas não é impossível.
— O problema é que quando o pessimista vê uma luz no fim do
túnel, acha que é a locomotiva que vem vindo. Ele se alimenta de fatos
negativos. É um obsessivo —, diz a psicóloga Ana Maria Rossi.
O neurologista Pedro Schestatsky, coordenador do Comité de
Dor da Sociedade Europeia de Neurologia, vai mais longe: muitos desses
pacientes, na verdade, têm transtorno de personalidade catastrófica:
- Eles supervalorizam a dor, como aqueles sujeitos que têm
uma unha encravada e acham que vão morrer.
A Bíblia tem um poderoso conselho:
"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.”
(Filipenses 4: 13)
José Carlos Costa, pastor