1. Como
Se sentiu Cristo para com Jerusalém quando SE dirigia para a última visita à
cidade, antes da Sua crucifixão?
2. Em
que palavras predisse Ele a sua destruição?
José Carlos Costa, pastor
Rª: “E, quando
ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses
também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está
encoberto aos teus olhos.” Lucas 19:41,42.
Rª: “Porque dias
virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te
sitiarão, e te estreitarão de todos os lados. E te derrubarão, a ti e aos teus
filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois
que não conheceste o tempo da tua visitação.” Lucas 19:43,44.
3. Que
comovedor apelo dirigiu Ele à cidade impenitente?
Rª: “Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros
caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão
cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.” Mateus 23:37.
4. Ao
deixar o templo, que disse Jesus?
Rª: “Eis que a
vossa casa vai ficar-vos deserta.” Mateus 23:38.
Nota: O que
deveria encher a sua taça de iniquidade era a refeição final, crucifixão de
Cristo, a condenação, perseguição dos Seus apóstolos e povo após a Sua
ressurreição. Ver Mateus 23:29-35; João 19:15; Atos 4-8.
5. Ao
ouvirem estas palavras, que perguntas fizeram os discípulos?
Rª: “Dize-nos
Quando serão essas coisas e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?”
Mateus 24:3.
Nota: As respostas
de Cristo a estas perguntas são merecedoras do mais acurado estudo. A
destruição de Jerusalém e a consequente subversão da nação judaica são um
símbolo da final destruição de todas as cidades do mundo e da derrocada de
todas as nações. Até certo ponto, portanto, as descrições dos dois grandes
eventos parecem entremeadas. Quando Cristo Se referiu a destruição de
Jerusalém, as Suas palavras proféticas foram além daqueles evento até à final
configuração, quando o Senhor sairá do Seu lugar “para castigar os moradores da
Terra, por causa da sua iniquidade,” e quando a Terra “descobrirá o seu sangue,
e não encobrirá mais aqueles que foram mortos.” Isaías 26:21. Assim todo o
discurso não foi dirigido aos primeiros discípulos somente, mas àqueles que
viveriam durante as cenas finais da história do mundo. No discurso, Cristo deu,
contudo, sinais definidos, tanto de destruição de Jerusalém como da Sua Segunda
Vinda.
6. Qual
foi a proposta de Cristo de que nem o fim do mundo nem o da nação judaica se
deveria seguir imediatamente?
Rª: “E Jesus,
respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Porque muitos
virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis
de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister
que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.” Mateus 24:4-6.
7. Que
disse Cristo das guerras, fomes, pestilências e terramotos que deveriam
preceder estes eventos?
Rª: “Mas todas
estas coisas são princípio das dores.” Mateus 24:8.
Nota: Estas
deveriam preceder e culminar na grande calamidade e derrocada, primeiro de
Jerusalém, e depois de todo o mundo; pois como já se observou, a profecia tem
dupla aplicação, primeiro a destruição de Jerusalém e da nação judaica, e
segundo, a todo o mundo; a destruição de Jerusalém por rejeitar a Cristo pela
rejeição do primeiro advento é um tipo da destruição do mundo no final, por ter
rejeitado a Cristo, recusando ouvir a última menagem de advertência enviada por
Deus para preparar o mundo para o segundo advento de Cristo.
8. Em
que linguagem descreveu Cristo resumidamente as experiências do Seu povo antes
destas calamidades?
Rª: “Então vos
hão-de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de
todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados,
e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos
falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o
amor de muitos esfriará.” Mateus 24:9-12.
9. Quem
será salvo?
Rª: “Mas aquele
que perseverar até ao fim será salvo.” Mateus 24:13.
10. Quando,
disse Cristo, viria o fim?
Rª: “E este
evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações,
e então virá o fim.” Mateus 24:14.
Nota: No ano 60 A.D. Paulo levou
o evangelho a Roma, então a capital do mundo. Em 64 A.D., escreveu ele aos
santos da “casa de César” (Filip. 4:22); e no mesmo ano diz ele que o evangelho
fora “pregado a toda a criatura que há debaixo do céu.” Col. 1:23.
Pouco tempo depois (outubro de 66
A.D.,) os romanos começaram os seus ataques contra Jerusalém; e três e meio
anos mais tarde ocorreu a destruição da cidade e da nação judaica no notável
cerco de cinco meses sob a chefia de Tito, na primavera e no verão de 70 A.D.
Assim foi quanto ao fim da nação
judaica; e assim será no fim do mundo como um todo. Quando o evangelho, ou as
boas-novas, da segunda vinda de Cristo forem pregadas em todo o mundo em
testemunho a todas as nações, o fim do mundo – de todas as nações – virá. Como
o fim da nação judaica veio com opressiva destruição, assim será no fim do
mundo.
11. Que sinal
mencionou Cristo por que os discípulos poderiam saber quando estivesse próximo
a destruição de Jerusalém?
Rª: “Mas,
quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua
desolação.” Lucas 21:20.
12. Quando
vissem esses sinais, que deveriam fazer os discípulos?
Rª: “Quando,
pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está
no lugar santo; quem lê, atenda; então, os que estiverem na Judeia, fujam para
os montes.” Mat. 24:15,16.
Nota: Em
outubro de 66 da era cristã, quando Céstio atacou a cidade, mas por motivo
ignorado retirou rapidamente o seu exército, os cristãos viram nisso o sinal
predito por Cristo, e fugiram. Após o recuo de Céstio, diz Josefo na sua obra
“Guerras Judaicas” capítulo 20, que “muitos dos mais eminentes dos hebreus
fugiram da cidade como se saíssem de um navio prestes a submergir.” É fato notável
que no terrível cerco ocorrido três e meio anos mais tarde sob o comando
terrível cerco ocorrido três e meio antes mais tarde sob o comando de Tito, nem
um cristão sequer, quanto se saiba, perdeu a vida, enquanto 1.100.000 judeus se
afirma terem perecido. Temos aqui uma liçã muito incisiva do valor e
importância de estudar as profecias e crer nelas, e dar ouvidos aos sinais dos tempos.
Os que creram no que Cristo disse, e observaram o sinal que Ele havia predito,
foram salvos, enquanto os incrédulos perecerem. Assim será no fim do mundo. Os
vigilantes e crentes serão libertos, enquanto os descuidosos e incrédulos serão
apanhados de surpresa. Ver Mat. 24:36-44; Luc. 21:34-36; 1 Tes. 5:1-6.
13. Quando o
sinal aparecesse, quão presto deveriam fugir?
Rª: “E quem
estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa. E quem
estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.” Mat. 24:17,18.
14. Além de
dizer aos discípulos quando deveriam fugir, como manifestou Cristo ainda a Sua
solicitude e terno cuidado por eles?
Rª: “E orai
para que a vossa fuga não aconteça no inverso nem no sábado.” Mat. 24:20.
Comentários: O
inverno seria um tempo penso para a fuga, cheio de desconforto e durezas; e uma
tentativa para fugir no sábado seria por certo bem difícil, tão erróneos e
farisaicas eram as noções dos judeus com respeito ao verdadeiro carácter e
ojetivo do sábado. Ver Mat. 12:1-14; Luc. 13:14:17; Mar. 1:32; 2:23-28; João
5:10-18.
As orações dos
seguidores de Cristo foram ouvidas. Os acontecimentos foram tão bem dirigidos
que nem os judeus nem os romanos embaraçaram a fuga dos cristãos. Ao retirar-se
Céstio, os judeus saíram em perseguição do seu exército, e os cristãos tiveram
assim oportunidade de abandonar a cidade. O campo também estava livre de inimigos
que os pudesse impedir. Por ocasião daquele cerco, os judeus estavam reunidos
em Jerusalém para celebrar a Festa dos Tabernáculos, e assim os cristãos da
Judeia puderam fugir sem serem molestados, e no outono, o tempo mais agradável
para a fuga.
Continua…