“Eu entendo que um homem possa olhar para baixo, para a terra, e ser uma ateu; mas não posso conceber que ele olhe para os céus e diga que não existe Deus.” Abraham Lincoln.
1. Qual é a palavra que melhor define Deus?
R. “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” 1ª João 4:8
Nota: “não ama não conhece a Deus”, ou não chegou a conhecer Deus. É impossível conhecer a Deus e não começar a amar os nossos semelhantes (1ª João 3:10,11). João poderia ter falado que o que não ama não nasceu de Deus, mas prefere destacar o facto de que tal pessoa nem sequer conhece a Deus, e deste modo fica implícito que não nasceu do alto.
Que “Deus é amor” trata-se de uma revelação, pois os seres humanos não poderiam descobrir tal verdade por eles próprios. Esta revelação é de importância suprema para o bem-estar do ser humano. Quando sabemos que Deus é amor, o temor é substituído pela segurança e confiantemente colocamos a nossa vida nas mãos do Pai celestial, Ele cuida de nós (1ª Pedro 5:7).
“Deus é amor”, é uma afirmação de igual importância na compreensão do plano da salvação. Só o amor poderia ter dotado de livre arbítrio as suas criaturas, correndo o risco de participar no sofrimento que o pecado acarretou à Divindade, aos anjos e aos homens. Só o Amor podia ter interesse em ganhar o alegre e voluntario serviço dos que eram livres de seguir o seu próprio caminho.
2. Quais são alguns atributos de Deus?
“Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e benigno em todas as suas obras.” (Salmo 145:17).
3. Ao apregoar o Seu nome a Moisés, como definiu o Senhor o Seu carácter?
“Tendo o SENHOR descido na nuvem, ali esteve junto dele e proclamou o nome do SENHOR. E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade." (Êxodo 34:5-6).
Nota: O nome do Senhor representa o Seu carácter, que segundo a descrição do v.6, consta de três qualidades fundamentais: misericórdia, justiça e verdade.
a) A misericórdia; a nossa relação com Deus se baseia na misericórdia (1ª João 4:7-12).
b) A justiça; a relação de Deus no Sinai não demonstra unicamente justiça, mas também misericórida. A excelsa proclamação da graça no Sinai não anulava a lei nem desvalorizava a justiça de Deus; é antes de tudo uma manifestação da graça e da lei.
c) A verdade; este mesmo carácter imutável de Deus garante ao pecador a esperança da vida eterna. Só se pode ter confiança numa pessoa que é verídica, Deus é totalmente digno de receber a nossa confiança (Sal. 103:8-14; 145:8; Jer. 29:11; 31:3) dado que é “grande” em “verdade”. A verdade está na base do carácter moral; é o oposto da hipocrisia.
Nota: Deus é “cheio de compaixão” (Sal. 86:15). “Deus fiel” (Deut. 7:9). “Deus é grande” (Job 36:5).
4. Para quantos Deus é bom?
“O Senhor é bom para todos, e as Suas misericórdias são sobre todos as Suas obras.” (Sal. 145:9).
5. Por que nos mandou Cristo amar a nossos inimigos?
“Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.” (Mat. 5:44,45).
Nota: “Amai os vossos inimigos” é uma forma verbal que implica respeito. Esta ordem não é do tipo de amor fraterno/calor emotivo. Amar os inimigos com respeito e considerá-los como Deus os considera. Os filhos devem parecer-se ao Pai no carácter. A prova do amor de Deus é o nosso amor ao próximo.
6. Quão perfeitos, disse Cristo, devem ser os Seus seguidores?
“Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.” (Mat. 5:48).
Conclusão: “Sede vós perfeitos”, sede adultos, maduros, preparados para toda a boa obra. Tender para Deus, um desafio permanente por ter um carácter que reflicta; a) misericórdia; b) justiça; c) verdade. Tendo em vista a santidade como obra de uma vida em progresso.
Tal obra na vida do crente só é possível olhando para Jesus e sendo aperfeiçoados pelos Espírito Santo e começa dando-Lhe a nossa vontade. Todo o crente é chamado a reflectir na vida os atributos de Deus no carácter.