Uma história da antiga colónia de Jamestown dá-nos um lindo retrato da graça. É a história de Pocahontas e de John Smith – a história real. A tensão entre os colonos e os índios que ocupavam a terra vinha aumentando. John Smith, um corajoso líder dos colonos, tentava negociar a paz com o chefe nativo, Powhatan.
Mas um dia, durante uma cerimónia indígena, Smith foi capturado por guerreiros que colocaram a sua cabeça contra umas rochas. Depois, ergueram os seus tacapes, prontos para matá-lo. De repente, a filha favorita do chefe, uma moça chamada Pocahontas, deixando a multidão, correu e lançou-se sobre o cativo. Ela ofereceu a sua vida em troca da vida de Smith. A execução foi suspensa.
Dois dias depois, Smith ficou estupefato em saber que tinha sido adotado como filho honorário do chefe indígena. Mais tarde, Pocahontas enamorou-se de um fazendeiro inglês chamado John Rolfe, com quem veio a casar-se. Ele era um homem cristão, bondoso e íntegro. Pocahontas logo adotou a fé cristã, passando a crer no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ela entendia o que era sacrifício, o que significava dar a si mesma.
Dar a si mesmo é a essência do cristianismo. O tema central do Céu é o sacrifício. Quando o apóstolo João, lá no exílio, contemplou o Céu em visão profética, ele viu “um Cordeiro como tendo sido morto”. Apoc. 5:6.
O Cordeiro é mencionado cerca de 30 vezes no livro do Apocalipse. Desde a origem deste mundo até o seu glorioso encerramento, a história de amor do Cordeiro morto é a manchete principal. Jesus é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Apoc. 13:8. Um dia nos alegraremos nas bodas do Cordeiro (Apoc. 19:7).
Seu sacrifício, Sua morte, Seu amor cativam nosso coração. O Seu sacrifício foi supremo, e tudo o que podemos fazer é cair aos Seus pés e dar-Lhe nosso coração. Sem o sacrifício de Jesus, somos condenados à morte eterna; com Ele temos a certeza da vida eterna.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.