"Porque sabemos que toda a criação a um só tempo, geme e suporta angústia até agora" (Rm 8:22)
Vivemos em tempos penosos, tempos difíceis e trabalhosos, em plena efervescência. São tempos que mostram a cada dia a veracidade das Sagradas Escrituras como um livro inspirado por Deus e inteiramente profético. Sabemos pela palavra de Deus que o Senhor é o Alfa e o Ómega, ou seja, o Princípio e o Fim e que tudo que já aconteceu e acontecerá está em Seu livro. O livro de Daniel relata que a ciência aumentaria (Dan.12:4). Também diz as Escrituras no livro de Mateus, no sermão profético de Jesus , o aumento da iniquidade e o esfriamento no amor de muitos(Mt 24:12).
Enquanto o mundo natural sofre diante de um aquecimento global sem precedentes, as pessoas tem sofrido com o esfriamento no amor e nas relações humanas.
Jesus cita que além disso, esses serão de dias de calamidades como pestes, guerras, fomes e terremotos. O Senhor chama estas coisas de “principio das dores”. (Mt 24:8).
Diz a Palavra de Deus : “Porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá (Mat 24:21).
Se isso será o principio das dores, imagine o fim de “todas essas coisas” ?
Também nas Escrituras, no livro de Timóteo, que nos últimos dias, nesses tempos trabalhosos o comportamento de muitas pessoas refletem o que é na realidade a nossa atual sociedade. Diz as Escrituras que muitos serão: Homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus; (2 Tim. 3:1-4)
Por causa disso, muitas famílias têm sido destruídas em resultado dessa coisas e da superficialidade nas relações familiares em razão de uma vida de incredulidade e sem padrão moral definido. É por isso que a palavra de Deus que a “ardente expectação da criação, espera pela manifestação dos Filhos de Deus”(Rm 8:19). Diz que a criação geme com dores de parto, porque o pecado ainda domina o corpo mortal.
Também diz que “a criação está sujeita a vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou (Rm 8:20).
Esse versículo dá margem que especulemos que aquele que a sujeitou poderia ser Deus ou o maligno, não é mesmo?
Mas vemos nitidamente que estamos sujeitos, ou seja, submissos, ao pecado, quando desobedecemos a Deus no Éden. Por isso foi que nos sujeitamos a corrupção do pecado em nossas vidas. Não foi Deus que quis, nem o Diabo que tem poder para nos sujeitar a Ele, mas foi “escolha” do ser humano. Quando o pecado entrou no homem, a criação toda ficou sujeita, ou seja, ficou escrava, servindo a corrupção. (Rm 8: 21-22)
Por isso que quando pecamos não somente atingimos a nós mesmos, mas também aquilo que está ao nosso derredor. Vemos isso na questão ambiental e em outras questões também. Isso quer dizer, que o Senhor determinou como Pai, o melhor, mas nós como filhos pródigos escolhemos sempre a parte que nos convém, mas temos a tendência a pecar contra Deus. Deus não deseja nosso sofrimento, nem nossa desgraça, mas Ele “permitiu” que certas circunstâncias desfavoráveis aconteçam na nossa vida para que creiamos Nele e tenhamos esperança na glória que há-de vir. Ele permitiu que viéssemos a saber o que é ruim, para escolher o que é bom.
Pelo pecado veio as aflições do tempo presente, mas por Cristo virá a Glória que em nós há-de ser revelada (Rm 8:18).
O mundo será em breve liberto das aflições e da servidão da corrupção para a glória dos filhos de Deus (Rm 8:21). Haverá uma nova criação, com novo céu e uma nova terra. (Ap 21:1)
Teremos um novo corpo na ressurreição e será glorificado como o que Cristo tem em uma vida eterna. (1 Cor 15:25-58).
Que coisa maravilhosa será este grande dia!
Mas isso só será possível para aqueles que viveram para e com Cristo e foram achados no livro da vida.
Infelizmente, aqueles que não viveram com Cristo e para Ele sofreram as agonias deste mundo e das que hão-de vir, sendo lançados junto com a morte e o inferno (Ap 20:14-15).