10 de outubro de 2011

ESTUDO SOBRE OS DONS DE LÍNGUAS

Muitas igrejas afirmam que os dons de línguas concedidos pelo Espírito Santo se referem à línguas de anjos, às quais somente Deus pode entender. Será que a Bíblia se refere à línguas de anjos ou línguas estrangeiras?
Muitas pessoas utilizam a passagem de I Coríntios 13 para afirmar que podemos falar línguas de anjos. Muitas dizem que só Deus entende quando oramos nesta língua; o diabo não.
Note bem:
A Bíblia diz neste versículo que existe uma língua falada pelos anjos. É claro que este seres criados por Deus devem ter uma linguagem própria. Antes de mais nada, gostaria de lembrar que o diabo também é um anjo, só que "anjo caído". Com toda a certeza ele sabe falar e entender a "língua dos anjos".
As passagens nas quais são baseados os princípios de que o Dom de Línguas refere-se à língua de anjos, na verdade se referem à línguas estrangeiras. Ou seja, se o Espírito Santo quiser ( e não se EU quiser ) , Ele pode me capacitar para falar as línguas de outras nações.
Em I Cor 12:11, a bíblia diz:
11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.
Não sou eu que escolho ter um dom de línguas, mas sim o Espírito Santo, para uma coisa que seja útil, por exemplo:
Se eu estiver preso numa ilha deserta, juntamente com um japonês. Se o Espírito Santo desejar, Ele me capacita para falar a língua japonesa e assim evangelizar o japonês.
Se o dom de línguas fosse exclusivamente o sinal indicativo do Batismo do Espírito Santo, tanto Jesus, quanto João Batista ( o qual disse Jesus que "não houve profeta maior que este" ) teriam falado em línguas.
Imagine eu em pé na igreja, orando em japonês. Ninguém entenderia nada, consequentemente, a igreja não seria edificada, pois apenas Deus entenderia o que eu estaria dizendo. É por isso que a bíblia diz, em I Co 14:2:
2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.
O vocábulo (gloce-sah') se traduz como: linguagem ou dialeto usada por um povo particular distinto de outra nacionalidade.
No verso 4, a bíblia diz:
4 O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
Perceba que, seguindo a sequência do capítulo, o apóstolo Paulo diz, no verso 11:
11 Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim.
No verso 14, ele continua:
14 Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.
Consequentemente, de nada adianta, eu falar em línguas estando sozinho. E vemos a confirmação disto nos versos 26 a 28 :
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete.
28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
(veja os escritos originais de todos estes versículos mais abaixo)
Porque Deus requeriria de nós falar numa "língua de anjo", a qual não entenderíamos, sendo que nós podemos orar na nossa própria língua. Porque Cristo, que se aproximou mais de Deus do que qualquer outro ser humano, não precisou orar a Deus senão na sua própria língua.
Na igreja de Corinto haviam pessoas de várias nacionalidades, daí a necessidade do dom de línguas no contexto. Mas será que eu preciso falar em línguas numa igreja que só têm brasileiros?
Os trechos originais e traduções abaixo foram retirados do site http://www.greekbible.com/ (não é um site adventista)
Note que, em todas as passagens abaixo exceto I Corintios 13:1, a palavra relativa a "línguas" refere a "línguas faladas noutras nações" e não a línguas de anjos.
Note também que, em I Coríntios 13:1, o apóstolo Paulo, que era um homem de Deus, que havia recebido o Espírito Santo no Pentecoste, afirma que ele próprio não fala língua de anjos: "Ainda que eu falasse a língua dos anjos". No entanto, em I Co 14:18 ele afirma que fala "outras línguas", que podemos ver no original que se refere à línguas estrangeiras e não língua dos anjos.
ALGUNS VERSÍCULOS:
Atos 19:6
I Coríntios 12:30
Marcos 16:17
Actos 2:4
Actos 2:6
Actos 10:46
Actos 21:40
I Coríntios 12:10
I Coríntios 12:28
I Coríntios 13:1
I Coríntios 14:2
I Coríntios 14:4
I Coríntios 14:5
I Coríntios 14:6
I Coríntios 14:13
I Coríntios 14:14
I Coríntios 14:18
I Coríntios 14:19
I Coríntios 14:22
I Coríntios 14:23
I Coríntios 14:26
I Coríntios 14:27
I Coríntios 14:39
I Coríntios 14:39
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Os dons do Espírito Santo, a manifestação de falar línguas estranhas, isto é a língua dos anjos?
Este é um assunto bastante controvertido. O que apresentarei aqui, é o resultado de um estudo e pesquisas, com o único propósito de mostrar o que a Bíblia diz. As Sagradas Escrituras, são uma espada de dois gumes que nos ensina o caminho que temos de trilhar, e temos que estar preparados não somente para os textos bíblicos que nos trazem conforte e esperança, mas também para aqueles que nos advertem e nos corrigem.
O estudo das diversas línguas, vem da palavra grega Glossolalia, glossa = língua, lalia = o ato de falar (do verbo láleo) significando assim falar línguas.
A Bíblia traz uma resposta bem ao ponto desta questão, pois o mesmo problema já existia nos dias de Paulo.
A cidade de Corinto, uma cidade da Grécia, que era uma cidade portuária, um centro comercial, que tinha muitos problemas, os deuses pagãos eram encontrados ali como Afrodite, a deusa do amor, cujo culto deu origem proverbial a imoralidade na cidade. Inclusive a expressão. Inclusive a expressão "corintianizar", vem da cidade de corinto, que significa orgias, imoralidade, depravar. Esta cidade foi palco de problemas com respeito aos dons. Os pagãos também imitavam o dom de línguas. Platão fala da Sacerdotisa pagã de Delfos, que o espírito entrava por baixo, e ela na sua loucura, espumava pela boca e falava palavras desconexas. Entre os pagãos havia o falso dom de línguas, e na igreja cristã muito se orgulha quem possuía o dom de línguas, para uma super valorização deste dom em relação aos demais. Neste contexto, Paulo entra em cena para por ordem na Igreja. Ele começa a explicar tim-tim por tim-tim como é, e como não é o dom de línguas.
Esta na primeira carta de Paulo aos Coríntios o discurso que fez para explicar o que era certo, e eliminar o que estava errado na Igreja.
I - O Espírito Santo e seus dons:
O Espírito Santo concede dons aos homens conforme escrito em I Coríntios 12:4 em diante. "Ora há diversidade dos dons mas o espírito é o mesmo, ... é dada a cada um para o que for útil. porque para um pelo Espírito é dada a palavra da Sabedoria,

e a outro, pelo mesmo Espírito a palavra da ciência,
e a outro, pelo mesmo espírito, a fé,
a outro pelo mesmo espírito dos dons de curar,
e a outro, a operação de maravilhas,
e a outro, a profecia,
e a outro o dom de discernir os dons,
e a outro, a variedade de línguas,
e a outro a interpretação das línguas.
Mas um só é o Espírito opera em todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer."
Note amigo ouvinte, que o dom de línguas não é o único dom do Espírito Santo, existem vários dons. Paulo coloca o dom de línguas em último lugar na lista dos dons. Outros textos da Bíblia ainda ampliariam mais os frutos do Espírito Santo. Isto indica inicialmente alguns aspectos importantes:

A - O Espírito Santo é quem concede os dons, diz o tecto "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" I Cor. 12:7. Não é algo que nós pegamos quando bem entendermos, é Deus quem nos concede. E Deus concedeu o dom de línguas quando houve necessidade;

B - Nenhum dom é mencionado neste texto, como sendo vital, ou característico que todos devam possuir. O Espírito Santo sim, este, todos devem estar em comunhão com ele. Mas nem o dom de profetizar, ou de curar, ou falar línguas, é fundamental ou essencial que todos devam possuir. O texto e o contexto são claros ao declarar "a um o Espírito Santo concede o dom de ... a outro ... e ao outro ... e ao outro ..." Ou seja, há diversidade dos dons, mas o Espírito é o mesmo;

C - Mais um detalhe precioso. Os dons são concedidos para o que for útil. Está no verso 7 do capítulo 12. Com respeito ao falar línguas, o que seria ser ou não útil? A Bíblia mesmo responde em I Cor. 14:7 em diante: "Da mesma sorte, se as coisas inanimadas que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como falando ao ar". Concluímos obviamente, que o falar em línguas, tem que ter uma utilidade, tem que ser ao menos inteligível. O verso seguinte explica ainda mais: "Há por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação." Ou seja, entende-se que ao receber o dom de línguas, seja inteligível para algum idioma conhecido. Atos 2 relata o pentecostes, porque houve necessidade de converter os estrangeiros.
A diversidade dos dons para pessoas diferentes, é reforçada em I Coríntios 12:13: "Pois todos fomos batizados em um Espírito Santo formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro mas muitos". Se o pé disser: "Porque não sou a mão, não sou do corpo; não será isto do corpo? ..." A mesma coisa com a orelha, o olho ... Se todos fossem um só membro onde estaria o corpo? Agora pois há muitos membros mas um só corpo. Ou seja, os dons são diferentes, todos tem seu valor, sua importância, sua parte a desempenhar, que juntos, formam o conjunto como membros formam o corpo. Como só o olho, que é uma importantíssima de nosso corpo, não é o corpo, assim também, um só dom não é a missão completa do Espírito Santo.
Sabendo que o dom de línguas é um dos dons do Espírito Santo, e não vital a qualquer cristão, e que é concedido por Deus, para fins úteis, analisemos o primeiro acontecimento de pentecostes.
Actos 2:1-13, que relata o pentecostes, mostra que o dom de línguas foi dado para evangelizar, que ouviram os apóstolos falarem em línguas cheios do Espírito Santo. No verso 6 declara que "cada um ouvia falar na sua própria língua" e no verso 8 ainda confirma: "Como pois ouvimos cada um em nossa própria língua em que somos nascidos?" Afirmam os comentaristas que pelo menos 16 nações diferentes estavam ali presentes. Note, que eles não falaram a esmo, palavras ou sílabas sem sentido. Eram compreendidas em outros idiomas. Nota-se então que a manifestação do dom de línguas era inteligível para os estrangeiros. Dois aspectos importantes aqui:
A - Teve um propósito de evangelizar os estrangeiros, a finalidade era a edificação dos crentes e o desenvolvimento da causa de Deus;
B - E foi compreendido por eles. Logo, concluímos que se conheciam as línguas do passado, deve ser assim hoje também. Não eram expressões ininteligíveis ou que provinham de algum êxtase sentimental descontrolado.
Aqui deve-se salientar um ponto importante. O falar em novas línguas, pode significar nova língua para quem fala, mas uma língua já existente, como um brasileiro de repente começar a falar japonês, que é uma nova língua para ele; ou falar uma nova língua pode significar falar palavras e frases de uma nova língua desconhecida no mundo todo. O que significa falar uma nova língua na Bíblia? O texto original grego responde. Pois há duas palavras gregas diferentes para descrever nova língua - néos e kainós. Néos é novo no sentido de tempo, recente e Kainós é novo na forma ou na qualidade. E o que Jesus diz em São Marcos 16:17 é "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem em meu nome e expelirão demônios; falarão novas línguas." A palavra novas línguas que Jesus aqui diz, é do grego kainos, que se refere a línguas estrangeiras, que eram novas, mas já eram conhecidas na sua forma em outros países. Portanto, falar novas línguas, é falar idiomas que já existem, e não criar uma língua que ninguém do mundo conheça.
Afirmar que o dom de línguas é característica essencial do batismo do Espírito Santo, seria não aceitar várias pessoas que se batizaram no Novo Testamento e não falaram em línguas. Tais como os sete diáconos, que foram cheios do Espírito Santo, mas não diz que falaram em línguas. Os samaritanos ao crerem na Palavra de Deus, mas também não falaram línguas. O próprio Jesus, que a Bíblia não menciona em nenhum dos evangelho, que ao ser batizado, falou línguas estranhas.
Uma pesquisa bíblica, indica dezoito notáveis batismos com o Espírito Santo, e quatorze não apresentam nenhuma referência a línguas.
Deus concede o dom que for conveniente para cada pessoa, e para cada necessidade.
O termo "Línguas dos Anjos", só aparece em I Cor. 13:1, quando Paulo assim diz: "Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine." Neste verso há detalhes preciosos. Tenhamos em mente, que Paulo está botando ordem na confusão de dons e de línguas na Igreja de Corinto. Ele salienta que mais importante do que falar línguas dos homens ou de anjos, é ter amor. Este sim, é o maior dos dons. I Cor. 13:13 diz claramente: "Agora pois permanecem a fé, a esperança e o amor. Porém o maior deste, é o amor." Note, que revolução para a igreja de Corinto, que se orgulhava do dom de línguas como sendo o mais importante, ouvir agora do apóstolo Paulo, que o dom mais importante não é falar línguas, mas sim o amor. A expressão "címbalo que retine" de I Cor. 13:1, tem duas características, mais barulho e pouca harmonia. Ou seja, Igreja com muito barulho e pouco amor. Paulo, foi ao ponto com o povo da cidade de Corinto. Nem ele, Paulo, falou a língua dos anjos. Mas mostrou para toda a Igreja que o mais importante de tudo, é o amor.
Efésios 4:12 declara que os dons são concedidos para o aperfeiçoamento dos santos e para o desempenho de seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. Ou seja, não é simples estado de emoção sentimental, é um poder que vem contribuir para o crescimento do Evangelho.
Muitos outros detalhes poderiam ainda ser colocados, como o espaço é reduzido, indica um livro que faz uma pesquisa profunda sobre o assunto:
Robert G. Gromacki, Movimento Moderno de Línguas, JUERP, 1980. Este livro editado pelos batistas, é ótimo, foi recomendado a mim pelo meu professor de Teologia em minha faculdade. Recomendo a quem desejar mais detalhes sobre o assunto.

 Texto extraído da seção "Sermões" do site advir.com.br
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O que PENSAM os adventistas sobre os “Dons de línguas”?

Jesus garantiu aos Seus discípulos a capacidade de falar outros idiomas como um dom do Céu. Leia Marcos 16:17
Esta promessa foi feita exatamente após a grande Comissão Evangélica – IDE (Marcos 16:15). Portanto, Deus capacitaria os Seus discípulos para pregarem o evangelho a todas as nações, tribos e línguas, com este dom. É inegável que se trata da capacidade de falar outros idiomas sem o conhecer ou havê-lo estudado na escola. E nunca barulhos labiais indefinidos ou estáticos.

A LÍNGUA NO PENTECOSTES
O Pentecostes foi a comprovação irrefragável, cristalina, de que este dom é realmente a capacitação divina para cumprir a ordem de pregação do evangelho.
No Cenáculo, aguardando a promessa de Cristo (Lucas 24:49), estavam quase 120 irmãos reunidos (Actos 1:15) com um mesmo pensamento, um só propósito, ligados por um puro e genuíno amor fraternal (Actos 2:44-47), uns com os outros e todos ao Senhor. A pureza de Cristo emanava destes discípulos e era vista e sentida pelo povo.
Havia uma ordem para pregar o evangelho a todo o mundo e uma ocasião oportuníssima para tal – a reunião em Jerusalém – de representantes de todas as nações da Terra para assistirem a festa de Pentecostes que, na oportunidade, se processava. O ambiente era altamente favorável, e então cumpriu-se a promessa. Veio o Espírito Santo, capacitando-os com o Dom de Línguas, e, imediatamente, passaram a pregar o evangelho no idioma dos estrangeiros presentes à festa. Leia Actos 2:4,6 e 11
A glossolalia (dom de línguas) do Pentecostes, foi praticamente uma reprodução do milagre ocorrido em Babel (Génesis 11:1-9), quando Deus, de uma fala única, produziu muitos idiomas. E daí, as pessoas agruparam-se de acordo com o entendimento de cada língua e povoaram a Terra.
Paulo também reconheceu e, ensinou, que o Dom de Línguas é, realmente, a capacitação de falar novas línguas (outros idiomas) pelo poder de Deus, ao mencionar termos facilmente identificáveis, conforme o capítulo 12 de I Coríntios versos 10, 28 e 30.

QUANDO O CRENTE RECEBE O ESPÍRITO SANTO
Conseqüentemente, a doutrina de que só tem o Espírito Santo quem fala línguas, não tem apoio bíblico. O dom de línguas é, inegavelmente, um dos dons do Espírito, mas este dom não é infalivelmente, a única e última prova de quem é batizado com o Espírito Santo.
O que a Bíblia afirma, e com clareza, é que, o Espírito Santo vem ao crente quando ele se converte (Actos 2:38); obedece (Actos 5:32); ora (Lucas 11:13); possui fé (Gálatas 3:14). Após o que, passa a morar no crente (I Corintios 3:16), e, este então, produzirá em sua vida os frutos do Espírito (Gálatas 5:22).
“Teologicamente, teremos que dizer que ninguém pode ser salvo, nascer de novo, aceitar a Cristo como Salvador, sem, ao mesmo tempo, ter o Pai e o Espírito Santo, pois Deus não se divide e não há três deuses, mas um só. Ninguém pode ter um terço ou dois terços de Deus! Ou O tem, ou não O tem.” – A.B.Oliver, Movimento de Línguas, pág. 96.
Jesus afirmou da forma mais clara que, quando vem morar em nosso coração não vem sozinho. Leia João 14:21-23.
Efetivamente, quem recebe o Filho, recebe o Pai e o Espírito, pois que são todos um só Deus. Portanto, quando dizemos que temos a Cristo no coração, é o mesmo que afirmar: Temos o Espírito Santo (Gálatas 4:6)
Meu caro irmão, ai de nós, como cristãos, se não fôssemos batizados diariamente com o Espírito Santo; não poderíamos vencer o maligno.
A LÍNGUA DOS ANJOS
A “língua dos anjos”, é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1), e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo sublima. Não a tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14:2. E de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava língua dos anjos, pois afirmou “ainda que eu falasse... a língua dos anjos” (I Coríntios 13:1).
Essa concessiva “ainda que”, traduza uma negação: portanto, não falava. E tem mais: nenhum ser humano pode falar a língua dos anjos. Paulo confirma, Leia II Coríntios 12:2-4.
Trata-se, outrossim da “língua dos anjos”, como bem poderia ser a língua dos seres de outros mundos não caídos. Paulo referiu-se aos anjos, pois que estes são de nossa esfera, isto é: estão envolvidos conosco, guardam-nos e protegem-nos, sabem de nossa precária situação e tem conosco alguma afinidade. Já estiveram presentes fisicamente entre nós, conversaram diversas vezes e etc. (Génesis 18:1-22; 32:1-2; Juízes 2:1-4; II Reis 1:3; Mateus 28:5; Atos 12:8-10).
Por conseguinte, a língua dos anjos tem algo incomum com a dos terrestres, dentro mesmo de um definido vocabulário com construção gramatical. Por isso deu-se sua lembrança, apenas e tão somente como uma comparação.
Suporte para os textos:
Livro Assim Diz o Senhor, págs. 232, 240 e 241