(Os 2300 Dias de Daniel 8)
1.         
Imediatamente após a visão de Daniel 8, que aprendeu Daniel do seu estudo 
da profecia de Jeremias?
Rª: “NO 
ano primeiro de Dario … eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, 
de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as 
desolações de Jerusalém, era de setenta anos.” Dan. 9:1-2.
Nota: "Acontecerá, porém, que, quando se 
cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilónia, e esta nação, diz o 
SENHOR, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles 
ruínas perpétuas.” (Jeremias 25 : 12)
"Porque 
assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em Babilónia, vos 
visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a 
este lugar.” (Jeremias 29: 10).
A primeira 
deportação para Babilónia, quando Daniel e os seus companheiros foram levados 
cativos, ocorreu no ano 606, e os setenta anos da profecia de Jeremias 
expirariam, portanto, em 536 A.C. o primeiro ano primeiro ano do reinado de 
Dario foi em 538 A. C., e o período de restauração estava, pois, apenas dois 
anos distante daquele tempo.
2.         Ao 
aproximar-se o tempo de libertação do cativeiro, que fez 
Daniel?
Rª: “E eu 
dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com 
jejum, e saco e cinza.” Dan. 9:3.
3.         Em que 
estava o profeta especialmente interessado
Rª: 
“Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e 
sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do 
Senhor.” Dan. 9:17.
4.         Ao 
terminar Daniel a sua oração, que certeza lhe deu 
Gabriel?
Rª: “Ele 
me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o 
sentido. Dan. 9:22.
5.         Que 
instrução anterior, relacionada com a visão de Daniel 8, estava a ser assim mais 
amplamente executada?
Rª: “E 
ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, a qual gritou, e disse: Gabriel, 
dá a entender a este a visão.” Dan. 8:16.
6.         Porque 
eram necessárias instruções adicionais quanto a esta 
visão?
Rª: “E eu, 
Daniel, enfraqueci, e estive enfermo alguns dias; então levantei-me e tratei do 
negócio do rei. E espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse.” 
Dan. 8:27.
7.         Para 
que dirigiu Gabriel a atenção de Daniel?
Rª: “No 
princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és 
mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.”Dan. 
9:23.
Nota: há prova abundante de que as instruções 
contidas no nono capítulo de Daniel suplementam e interpretam a visão do 
capítulo oitavo. Notem-se os seguintes factos:
1)      
Daniel não entendeu a visão acerca do seu povo e do santuário 
serem pisados a pés, pelos que investigou novamente as profecias quanto ao 
período do cativeiro.
2)      
Ele certamente estabeleceu relação entre o período dos setenta 
anos mencionados por Jeremias, e os dois mil e trezentos dias da visão, e pôs-se 
imediatamente a orar com todo o fervor pela restauração da cidade e do 
santuário.
3)      
O anjo Gabriel, que lhe apareceu ao princípio e interpretou toda a 
visão menos os dois mil e trezentos dias, apresenta-se-lhe agora e dirige-lhe a 
atenção para a visão.
4)      
Os acontecimentos da visão começam com o reino dos medos e persas, 
a época da restauração dos judeus em sua própria terra. Na ausência de qualquer 
instrução em contrário, seria este o tempo natural em que se deve localizar o 
começo do período dos dois mil e trezentos dias; e esse é precisamente o tempo 
apresentado para o início das setenta semanas, que são, claramente, uma parte 
dos 2300 dias, e determinam, assim o tempo do seu começo.
5)      
As setenta semanas, ou quatrocentos e noventa dias, estendem-se 
desde a restauração de Jerusalém e do templo literal, até à pregação do 
evangelho a todo o mundo.
8. Que porção dos 2.300 dias (anos), mencionada na 
visão, foi determinada aos judeus?
Rª: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade.” Dan. 9:24, primeira parte.
Rª: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade.” Dan. 9:24, primeira parte.
Nota: “Visto como tanto os 2300 anos do 
capítulo 8, como as ´setenta semanas´ do capítulo 9 começam do período persa da 
história judaica ou, noutras palavras, como ambos datam da época da restauração, 
em seguida ao cativeiro babilónico, os seus pontos de partida devem ser 
idênticos ou estar intimamente relacionados cronologicamente.” Lihgt for the Last Days, por H. 
Grattan Guiness, Londres, Hodder and Stoughton, 1893, p. 
183.
Os 2300 Dias
A 
LINHA principal representa o período completo dos 2300 dias-anos, o maior 
período profético mencionado na Bíblia. Começando em 457, antes de Cristo, 
quando foi emitido o decreto para se restaurar e construir Jerusalém (Esdras 
7:11-26; Daniel 9:25) contam-se sete semanas (49 anos) para indicar-se o tempo 
empregado na obra da restauração. Estas sete semanas são, contudo, parte das 
sessenta e nove (483 anos) que deviam estender-se até ao Messias, o Ungido. 
Cristo foi ungido no ano 27 da nossa era, por ocasião do Seu baptismo Mateus 
3:13-17; Atos 10:38. No meio da septuagésima semana (ano 31), Cristo foi 
crucificado, ou “desarraigado.” o que  
determinou o tempo em que os sacrifícios e oblações do santuário 
terrestre deveriam cessar. Daniel 9:26,27. Os três e meio anos restantes desta 
semana chegam ao ano 34, ou ao apedrejamento de Estevão, e à grande perseguição 
da igreja de Jerusalém que se seguiu, Atos 7:59; 8:1. Isto assinala o final das 
setenta semanas, ou 490 anos, concedidos ao povo judeu.
Ora, 
as setenta semanas fazem parte dos 2300 dias: e como elas chegam até ao ano 34, 
os restantes 1810 anos do período de 2300 dias-anos devem atingir o ano 1844, em 
que a obra do juízo, ou purificado do santuário celestial, devia começar, Apoc. 
14:6,7. Por este tempo começara os pesquisadores da Palavra de Deus a ter 
compreendendo especial de todo o assunto do santuário e da obra sacerdotal ou 
mediadora que Cristo nele executa.
Quatro grandes eventos se acham, portanto, localizados por este 
grande período profético: - o primeiro advento de Cristo, a Sua crucifixão, 
rejeição do povo judeu como nação e o início da obra do juízo 
final.
José Carlos Costa, pastor

