1.
Os passos de quem devemos seguir?
Rª: “Porque
para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o
exemplo, para que sigais as suas pisadas.
Nota: O cristão é “chamado” a fazer o bem
e, se for necessário, a sofrer para o fazer. Um escravo – e neste caso todo e
qualquer membro de igreja – que alegremente cumpre com o que o seu Senhor lhe
pede, pode ser ultrajado, no entanto, deve sofrer essa ofensa sem lamentar-se.
Cristo, especialmente durante o período em que foi julgado e crucificado
(v.23). sofreu injustamente porque não tinha feito nada que merecesse castigo
(v.22). a nobreza do Seu carácter foi posta à prova pela intensidade dos
vexames com que foi acossado desde a
meninice (ver Heb. 2:10, 18; 4:15). Face à crescente injustiça Cristo demonstrou
uma norma perfeita de sofrimento por causa da justiça (cf. Mat. 5:10-12).
Assim o crente fiel é chamado a segui-lo
muito de perto; quer dizer, passo a passo. A seguir as Suas pegadas. Como se
Ele deixasse as pegadas sobre areia branca.
2.
Como deve andar o Cristão?
Rª: “Aquele que diz que está
n´Ele, também deve andar como Ele andou.” 1ª João 2:6 (ver Col. 2:6).
3.
Que sentimentos devemos nós ter?
Rª: “De sorte que haja em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” Filipenses 2:5.
Nota: O sentimento de Cristo,
caracterizava-se pela humildade (Fil. 2:6-8); confiança em Deus (João 5:19 e
30); resolução de fazer somente a vontade do Pai (João 5:30; 6:38); preocupação
com os outros (Atos 10:38); e boa vontade de sacrificar-Se e sofrer, e até
morrer pelo bem de outros (2ª Cor. 8:9; Rom. 5:6-8; 1ª Pedro 2:24).
4.
Que exemplo deu Cristo em criança, quanto à obediência prestada
aos pais?
Rª: “E desceu com eles, e foi para Nazaré,
e era-lhes sujeito.” Lucas 2:51.
5.
Como são descritas a Sua meninice e juventude?
Rª: “E crescia Jesus em
sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” Lucas 2:52.
6.
Que exemplo deu Ele com respeito ao baptismo?
Rª: “Então veio Jesus da Galileia ter com
João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe,
dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa
por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o
permitiu.” Mateus 3:13-15.
Nota: Jesus ouviu falar sobre a mensagem de João enquanto
trabalhava na carpintaria em Nazaré, e
partiu para nunca mais voltar ao Seu trabalho. João reconheceu Jesus como “o
cordeiro de Deus” e por essa razão sentiu relutância, Jesus porém, sabia o que
queria e o que fazia e responde (v.15) “convém cumprir toda a justiça”. De forma
alguma era necessário que fosse baptizado, na verdade Ele sabia que não tinha
pecado, por essa razão não necessitava de baptismo e João sabia isso, que Ele
não necessitava de arrependimento. Como nosso exemplo, era necessário e
apropriado que Jesus aceitasse o baptismo.
7.
Como ensinou Jesus a vida de oração?
Rª:
“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite
em oração a Deus.” Lucas 6:12
“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras,
tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.” Lucas 9:28.
8. A que espécie de trabalho se dedicou Jesus a Sua vida?
Rª: “O qual andou fazendo o bem.”
Atos 10:38.
9. Por quem e porque deixou Cristo as riquezas celestes?
Rª: “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo
que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza
enriquecêsseis.” 2ª Coríntios 8:9
Nota: “se fez pobre” (pobre, ptõjéuõ, “ser pobre”), ser “mendigo”.
O tempo do verbo indica que o ato de fazer-se “pobre” foi a Sua incarnou. Cristo
despojou-se completamente de Si mesmo; não reteve nada das infinitas riquezas
que eram Suas por natureza divina. Assumiu a natureza humana e sujeitou-Se às
limitações da humanidade. Fez-Se pobre ao ponto de não poder fazer nada por Si
mesmo (João 5:19-20).
10.
Quando injuriado e maltratado, que
fazia Ele?
Rª: “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando
padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.” 1ª Pedro 2:23.
11.
Como orou Ele pelos que O
crucificaram?
Rª: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34 (Atos 3:17).
12.
Qual é o inspirado testemunho dado a
Seu respeito?
Rª: “Amaste a justiça e aborreceste a
iniquidade; por isso Deus, o Teu Deus, Te ungiu com óleo de alegria mais do que
a Teus companheiros.” Heb. 1:9.
Nota e conclusão: Amar a justiça é
uma virtude mais nobre que simplesmente praticar a justiça. Muitos sinceros
cristãos praticam a justiça. Muitos sinceros cristãos participam activamente em
diversas em boas obras boas mais por um sentido de obrigação que por um amor
inerente à obra. Um missionário pode ir a um lugar necessitado movido por um
alto sento do dever e de responsabilidade, e pode fazer uma grande obra; mas só
alcançará a norma estabelecida por Deus quando esteja dominado por um amor à
obra e quando comece a amar verdadeiramente as pessoas entre quem trabalha. É digno
de louvor que uma pessoa trabalhe motivado pelo dever; mas uma experiência
superior a essa é trabalhar motivado pelo mais puro amor. Jesus nessa obra tem “companheiros”
nenhum porém, o supera, nem nenhum ser terrestre nem celeste. Ainda assim, Ele
é um desafio e uma inspiração porque d´Ele vem a força e o exemplo. Amem!
Pr. José Carlos Costa