24 de junho de 2010

DEUS, O FILHO

Quem é Jesus? Quando você ouve o nome de Jesus, você pensa em Deus? Ele é Deus? Hoje trataremos sobre o Deus Filho.

Nossa esperança de salvação se centraliza exclusivamente em Jesus. O termo pelo qual Ele é conhecido, o Filho de Deus, reflete o Seu lugar no plano da salvação, função esta determinada antes da criação do mundo.

Antes de Sua encarnação Ele existia como Deus, desde a eternidade, no sentido mais completo e elevado. Ele é Deus em natureza, em poder, e em autoridade. (S. João 1: 1 e 2; 17:5 e 24; Fil 2: 6)

Cristo é o Criador de todas as coisas (João 1:3; Col 1: 16 e 17; Hebreus 1: 2). E mesmo depois que Adão e Eva pecaram, Cristo manteve contato íntimo e constante com o mundo.

Ele é o membro da Trindade que ficou encarregado de se identificar conosco. Veja o que diz Filipenses 2:5-8: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se humilhou, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a sim mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.”

Através d´Ele o caráter de Deus é revelado aos seres humanos caídos, a salvação da humanidade é efetuada, e o mundo julgado. (S. João 5:24-29).

Sendo verdadeiramente Deus para sempre, Cristo se tornou verdadeiramente e totalmente homem.
Centenas de anos antes que Ele nascesse, os profetas predisseram o Seu nascimento virginal e o local onde deveria nascer - Belém. (Isa 7:14; Miquéias 5:2)

Concebido do Espírito Santo e nascido da virgem Maria, Ele se criou na vila montanhosa de Nazaré da Galiléia. Durante a Sua vida na Terra Jesus viveu e sofreu tentações como ser humano, mas jamais pecou, exemplificando perfeitamente a justiça e o amor de Deus e deixando-nos um exemplo perfeito a ser seguido. (Heb 2:16-18; I Ped 2:21 e 22)

Cristo viveu de modo simples e altruísta. Enquanto criança e jovem, Ele trabalhou na carpintaria em Nazaré, sempre Se demonstrando amável e interessado nos outros.

Quando tinha cerca de trinta anos, João Batista O batizou por imersão no rio Jordão. Ele não foi batizado a fim de ser purificado dos pecados, pois jamais pecara, mas foi batizado para “cumprir toda a justiça”.

Através do batismo Ele se identificou com os pecadores, dando os passos que nós devemos dar, e fazendo o que nós devemos fazer.

Quando Jesus foi batizado, o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma visível, como pomba, e a voz de Deus, dos céus, pronunciou as palavras: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo”. Mateus 3:17

Após este evento Jesus dedicou cerca de três anos e meio ao Seu ministério amorável e altruísta, procurando levar a mensagem do evangelho a ricos e pobres, a judeus e gentios.

Por meio de milagres, inclusive milagres de cura e ressurreição dos mortos, Jesus manifestou o poder e o amoroso interesse de Deus, e provou ser o prometido Messias.

Seus ensinos eram incomparáveis em sua simplicidade e poder para mudar corações e vidas. Até mesmo os guardas enviados para prendê-Lo, a certa altura de Seu ministério, foram incapazes de fazê-lo por terem ficado impressionados com o poder e sensatez de Seus ensinos.

Ao serem indagados quanto à razão de não O terem aprisionado, puderam apenas responder: “Jamais alguém falou como este homem.” João 7:46

Antes da fundação do mundo Deus havia elaborado um plano para enfrentar a possibilidade do surgimento do pecado na Terra. Por intermédio da morte de Cristo, aqueles que O aceitassem, se tornariam de novo filhos de Deus e herdariam a vida eterna.

Quando Jesus estava prestes a iniciar Seu ministério, João Batista apontou-O como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João 1:29

Jesus concluiu Seu abnegado ministério com sacrifício supremo - dando Sua vida para prover aos homens um meio de escape do pecado e suas consequências.

Jesus sofreu e morreu voluntariamente na cruz do Calvário, por nossos pecados e em nosso lugar. Mas a morte e a sepultura não puderam reter o Criador.

Ele ressuscitou dos mortos e ascendeu aos Céus após aparecer várias vezes aos Seus discípulos e comissioná-los a levar avante a pregação do evangelho, que Ele havia começado durante Seu breve ministério.

Ele não abandonou ou esqueceu o Seu povo na Terra ao ascender ao Céu, mas iniciou um novo ministério em nosso favor no santuário celestial - um ministério de intercessão e preparação de Seu povo para ocupar um lugar no reino que Ele planeia restaurar na Terra.

Cristo virá novamente, em breve, em nuvens de glória, acompanhado dos Seus anjos, para o livramento final de Seu povo e a restauração de tudo o que se perdeu por causa do pecado.

O centro de convergência da Bíblia é Jesus Cristo. O mosso amor por Cristo deve nos motivar a obedecer aos Seus mandamentos, seguir o Seu exemplo, e a Ele sujeitar a nossa vida, para que Ele possa viver por Seu Espírito em nós.

Deixe Jesus, o Deus filho viver em você.