31 de agosto de 2012

É UM CONVITE DE DEUS

Você já precisou fazer um teste para conseguir um emprego?
Alguma vez você teve que tomar uma decisão que afetaria o seu futuro?

1. Que ordem Cristo deixou para os discípulos?
Rª: 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Mateus 28:19 e 20.

A ordem de Jesus foi fazer discípulos e batizá-los. Porque Jesus deixou esta ordem? O que esta ordem revela sobre o valor que Jesus deu ao batismo?

2. Qual a condição, segundo a Bíblia, para ser salvo?
Rª: 3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
João 3:3 e 5.

Nota: O novo nascimento significa um novo começo, uma nova vida. Isto não é voltar para a barriga da mãe, mas é começar uma nova vida. Este é o significado do novo nascimento dito por Cristo.

3. Jesus deixou-nos o exemplo se batizando. Como Jesus foi batizado?
Rª: 9 E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no Jordão.
10 E logo, quando saía da água, viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a descer sobre ele;
11 e ouviu-se dos céus esta voz: Tu és meu Filho amado; em ti me comprazo.
Marcos 1:9-11.

Jesus "entrou" e "saiu" da água, foi imerso completamente.

 4. Que recomendação dá a Bíblia aos que se arrependem completamente dos seus pecados?
Rª:38 Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 2:38.
Nota: O batismo é a marca do novo nascimento, o novo começo; a nova vida que passamos a ter em Cristo.

5. Que ordem recebeu Paulo (que se tornou o apóstolo) depois de se arrepender?
Rª: 16 Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome.
Atos 22:16.
Nota: Pelo batismo os nossos pecados são perdoados.
Verdadeiramente o batismo é um símbolo da transformação que o sangue de Jesus causa na vida do pecador. "...Aquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados." Apocalipse 1:5.

Através do batismo demonstramos publicamente que aceitamos a Jesus como nosso salvador pessoal e reconhecemos o sacrifício dEle na cruz como poderoso para nos libertar do pecado.

Porque não tomar a decisão de começar uma nova vida com Jesus?
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo." II Coríntios 5:17

Hoje você pode ter um novo começo com Jesus. Pelo batismo sua velha vida é esquecida, é a morte da velha vida.

"Ou, porventura ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos fatizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como foi Cristo ressuscitado dentre os mortos para a glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Romanos 6:3 e 4.

Tome uma decisão ao lado de Jesus.
Veja cinco razões porque se batizar:

Para ter o nome no livro da vida (Apocalipse 20:15, Mateus 18:18)
Para ter o perdão dos pecados (Atos 2:38, Miqueias 7:19)
Para ter um novo nascimento (João 3:3-5, Romanos 6:2 e 3)
Para ser salvo (Marcos 16:16)
Para ser um filho amado de Deus (Mateus 3:16 e 17)

Deus o abençoe em Cristo.

30 de agosto de 2012

O Homem nos “Três Estados”

Quando menino de escola, ainda nos primeiros anos do curso primário, costumávamos ouvir os garotos de mais idade e mais adiantados comentar pontos de sua matéria escolar. Nós os víamos e ouvíamos discorrer com desenvoltura sobre um ponto de ciências que diziam chamar-se “a água nos três estados.” Quando chegou o tempo em que também deveríamos estudar “a águas nos três estados,” ficamos sabendo que se tratava dos três estados físicos da água: líquido, sólido e gasoso. Encantou-nos o assunto. Achávamos maravilhoso como esse corpo líquido, quando debaixo de certas influências, podia passar para o estado sólido, ou para o gasoso, podendo esse fenómeno dar-se inversamente também.

Hoje, quando consideramos a experiência do homem sobre a Terra, ocorre-nos instintivamente compará-la com aquele ponto de ciências de nossa infância escolar. Descobrimos que também o homem, elemento tão inconstante como a própria água, tem conhecido três estados específicos: o estado de santidade, o estado pecaminoso, e o estado de graça. É a isto que o Dr. Young autor de Night Thoughts, chamava de “base triangular” de sua fé cristã.

O estado de santidade foi o estado edénico, que durou tão pouco. Nesse período encontramos a criatura humana saindo das mãos do Criador, em absoluta inocência e pureza. O homem desconhecia o mal, embora desconhecesse igualmente o bem, no sentido em que nós, humanos, costumamos considerar o bem, isto é, comparando-o com o mal. O bem que o homem conhecia era o bem absoluto, que não adquire sentido só em termos de comparação com o mal.

Desta fase encantadora da experiência humana, quando o homem ostentava as insígnias de um caráter impoluto e trazia no porte a marcada evidência de um físico não degenerado, desse glorioso período da história humana fala a inspirada escritora Ellen G. White, nos seguintes termos: “Ao sair o homem das mãos do seu Criador, era de elevada estatura e perfeita simetria. Seu rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a luz da vida e com alegria. … Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus, e sua mente era capaz de compreender as coisas divinas. Suas afeições eram puras; seus apetites e paixões estavam sob o domínio da razão.” – Patriarcas e Profetas, pág. 37.

Neste primeiro estado de felicidade humana, era o homem integral, e ostentava as mais nobres qualidades. Sua felicidade era consequência de sua comunhão com Deus, e esta comunhão podia ser mantida ininterruptamente. O homem possuía santidade de impulsos, porque bebia da própria Fonte de santidade. Todo o seu ser estava impregnado da divindade, porque o seu caráter era um traslado do caráter do Criador. Não havia a insatisfação, porque só há insatisfação onde há ambição não satisfeita, e o homem desconhecia outra ambição que não fosse fruir ao máximo da presença de Deus.

Dotado de Suficiência para Vencer

Adão, como todos os outros seres morais de Deus, fora criado dentro dos limites de uma perfeição relativa, para que se desenvolvesse e alcançasse a perfeição absoluta pertinente à categoria dos seres criados. Mas dentro dos limites dessa perfeição relativa, o homem era livre, e sentia-se seguro. Não podemos imaginar que Deus houvesse criado o homem sem dotá-lo de recursos todo-suficiente, dos quais poderia servir-se na defesa da integridade de seu caráter santo. Ele seria dentro em breve submetido a uma prova severa, e os recursos de sua defesa não poderiam ser menores que o peso da própria prova. Mas conquanto livre e seguro, essa segurança e essa liberdade não podiam dispensá-lo de exercer o sagrado direito de escolha. Na verdade, uma pessoa só é inteiramente livre se puder escolher deixar de sê-lo. Só há absoluta liberdade onde há direito de escolha, inclusive a escolha de abrir mão da própria liberdade. Mas não se pode confundir liberdade com licença, ou ausência de lei. As melhores formas de liberdade encontram-se nas organizações democráticas que são, como sabemos, regidas por leis que criam o equilíbrio e favorecem o triunfo da razão e da justiça. Por isto se diz que a liberdade de uma pessoa termina onde começa a de outra. Ilustremos: O sistema de taxas e impostos numa democracia, por exemplo, visa o bem geral dos cidadãos, pois esses tributos são devolvidos à comunidade na forma de benefícios públicos. Assim a sonegação de impostos é lesiva à comunidade, e ninguém poderá queixar-se de que não é livre porque seja constrangido a pagar impostos. Seria malbaratar a própria liberdade o recusar-se a essas obrigações legais. Quem assim interpretasse a liberdade haveria de sujeitar-se a sanções inevitáveis.

Feitos os devidos ajustamentos, poderíamos aplicar à condição do homem no Éden antes do pecado os princípios ligeiramente considerados acima. Deus reclama de todos os Seus filhos obediência consciente e voluntária. Consciente, porque os homens devem compreender a vantagem dessa obediência. Voluntária, porque poderão recusar-se a ela, sujeitando-se às consequências, como é óbvio.

Prova de Obediência – Uma Necessidade

Falando em termos humanos – a única maneira de ajustarmos o nosso raciocínio a um assunto que supera nossa capacidade de percepção – devemos nos lembrar de que quando uma pessoa tem muito que lucrar em sua relação com outra, é difícil saber até onde essa associação vai isenta de interesse. Esta é a melhor maneira de entendermos a justiça de submeter o Criador as Suas criaturas a uma prova de obediência. Não é o interesse egoísta que deveria impelir os homens a obediência ao Criador, mas a singela alegria que vem da adoração e culto ao Senhor de todos os mundos. Ora, Adão fora posto como governador do domínio terrestre de Deus. Não poderia parecer aos anjos e habitantes dos outros mundos – eles não são omniscientes – que a obediência do súbdito da Terra estivesse mesclada por qualquer laivo de interesse que não o amor em si? Deus não necessitaria de uma prova visível de obediência, pois Ele é omnisciente, mas os habitantes dos outros mundos criados por Deus deveriam ter pleno conhecimento da natureza voluntária e amorável da obediência prestada pelo súbdito da Terra ao seu Soberano e Senhor.

O Princípio Ilustrado Na vida de Job

Uma bela e tocante ilustração deste princípio divino de obediência desinteressada, temo-la na experiência do patriarca Job. Este servo de Deus, conquanto possuindo as bençãos de uma abundante riqueza (Ver o capítulo primeiro do livro de Job), amava ao seu Criador entranhadamente e com inteireza de alma, independente da fabulosa fortuna que o Céu lhe provera.

Satanás viu em Jó uma oportunidade para desafiar a Deus e fazer ao mesmo tempo sofrer um servo do Senhor. “Porventura teme Job a Deus debalde? Porventura não o cercaste de bens?” foi a maliciosa e perversa insinuação do inimigo. “Mas estende a Tua mão,” prosseguiu o diabo, “e toca-lhe em tudo quanto tem, e verá se não blasfema de Ti na Tua face!” Job 1:9-11.

Estava armada uma situação de constrangimento moral para o Criador. Satanás reclamava o pleno domínio do mundo, sob a alegação de que o mal triunfara na Terra. Entretanto os anjos no Céu se deleitavam no pensamento de que havia na Terra quem amasse a Deus. Mas agora o inimigo insinua que esse amor era fruto de vil interesse.

Muitos imaginam que os anjos e seres santos de Deus sabem o que vai no pensamento dos homens. Não é assim. As Escrituras deixam claro que até o momento em que Cristo foi erguido na cruz, havia dúvida no espírito dos anjos quanto a ser realmente Satanás responsável pelas misérias da Terra. Quando, porém, viram o seu amado Comandante suspenso na cruz, e Satanás gozando a agonia do Filho do Altíssimo e declarando a seus sequazes que havia derrotado o Salvador do mundo, então os anjos velaram o rosto ante esse horror, e viram que o único responsável pelas desgraças que sobrevieram ao mais jovem mundo da criação de Deus era Lúcifer.

A dúvida, pois, ante a insinuação do maligno, instalou-se imediata no espírito dos anjos, quanto à lisura do amor que o patriarca da Idumeia parecia votar ao Senhor. Era, pois, necessário prová-lo aos anjos. Não no interesse de Deus, mas no dos seres celestiais, devia Job passar pelo vale da sombra e pela angústia da provação.

O Senhor entregou Job nas mãos de Satanás, para que este lhe subvertesse toda a riqueza. O patriarca fica privado dos bens, dos filhos, e finalmente da própria saúde. Só a vida lhe foi poupada. Mas em face desta tremenda prova, Jó demonstrou diante de todo o universo que é possível ao ser humano alcançar tão elevado grau de grandeza espiritual que servirá a Deus independentemente de qualquer vantagem temporal.

A mesma dúvida que assaltou os anjos no caso de Jó, deve ter ocorrido em relação com o primeiro homem. Adão devia demonstrar à vista dos anjos e dos seres santos de outros mundos, que sua obediência a Deus era estreme de qualquer vantagem material. No caso de Job o patriarca liquidou a dúvida dos anjos, quando declarou: “Ainda que Ele me mate, n´Ele esperarei.” (Capítulo 13, verso 15 do livro de Job)

Não nos devemos esquecer de que, como Adão, as outras criaturas morais de Deus também foram submetidas à prova de obediência. No caso de Adão, essa prova foi a simples restrição à posse de uma árvore frutífera, entre milhares de que o homem poderia servir-se livremente. Não era uma árvore milagrosa, nem misteriosa ou virtuosa. Era apenas um ponto de referência que, muito compreensivelmente, Deus estabelecia para tornar concreto o princípio da obediência.

Santidade mas não Imortalidade

O estado de santidade que o homem desfrutava no Éden não era necessariamente um estado de imortalidade. A imortalidade inata é atributo exclusivo de Deus (I Timóteo 6:16.) O Criador transfere a Sua criatura, como doação, a imortalidade. Isto seria feito em relação ao primeiro homem, após o período de

28 de agosto de 2012

União com Cristo

Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências. Romanos 13:14.

Para efetuar a salvação dos homens, Deus emprega diferentes instrumentos. Fala-lhes por Sua Palavra e por Seus ministros, e por meio do Espírito Santo envia-lhes mensagens de advertência, reprovação e instrução. Esses meios são designados a iluminar a compreensão do povo, a revelar-lhes seus deveres e seus pecados, e as bênçãos que podem receber; a despertar neles o senso de carência espiritual, a fim de que vão a Cristo e nEle encontrem a graça de que necessitam.

Cada indivíduo, por seu próprio ato, ou afasta Cristo de si por recusar apreciar o Seu Espírito e seguir o Seu exemplo, ou entra em pessoal união com Cristo pela renúncia, fé e obediência. Cada um de nós precisa escolher a Cristo por si mesmo, porque Ele nos escolheu primeiro. Esta união com Cristo deve ser formada por aqueles que estão naturalmente em inimizade com Ele. É uma relação de completa dependência, na qual deve entrar o orgulhoso coração. Essa é uma aprimorada obra, e muitos que professam ser seguidores de Cristo, nada sabem a seu respeito. Nominalmente aceitam o Salvador, mas não como o dominador de seu coração.

Renunciar à própria vontade, talvez a escolhidos objetos de afeição ou estima, requer esforço, ante o qual muitos hesitam e vacilam e voltam atrás. Contudo esta batalha tem de ser travada por todo coração que esteja verdadeiramente convertido. Precisamos guerrear contra as tentações de dentro e de fora. Precisamos obter a vitória sobre o eu, crucificar as afeições e concupiscências; e então começar a união da alma com Cristo. … Depois que esta união é formada, ela só pode ser preservada mediante contínuo, fervente e penoso esforço. Cristo exerce o Seu poder para preservar e guardar esta sagrada união, e o dependente, desajudado pecador, deve fazer a sua parte com incansável energia, ou Satanás, mediante seu cruel e astuto poder, o separará com Cristo.

Vosso nascimento, vossa reputação, vossa riqueza, vossos talentos, virtudes, piedade, vossa caridade… não formarão um laço de união entre vossa alma e Cristo. Vossa conexão com a igreja… não será de qualquer valor, a menos que creiais em Cristo. Não basta crer a respeito dEle. Precisais descansar inteiramente em Sua salvadora graça.

Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 242.

17 de agosto de 2012

Quem Foi O Nosso Substituto

Como Deus podia expressar simultaneamente a Sua justiça no juízo e o Seu amor no perdão? A solução foi esta: providenciando um substituto para o pecador, de modo que o substituto recebesse o juízo, e o pecador, o perdão. É claro que nós, pecadores, ainda estamos sofrendo algumas das consequências dos nossos pecados, mas a consequência penal, a penalidade merecida pela rebelião contra Deus, essa foi levada por Outro em nosso lugar, e pela providência divina acabamos não precisando suportá-la.

A questão vital então é a seguinte: quem foi o nosso substituto? Quem tomou o nosso lugar, levou o nosso pecado, sofreu a nossa penalidade, morreu a nossa morte? É certo que a Escritura ensina: “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rom. 5:8). Conquanto correta, essa é uma resposta superficial.

Exatamente quem foi Jesus Cristo? Se Ele foi apenas um homem, como poderia um ser humano substituir a outros seres humanos? Se Ele foi apenas Deus, com a aparência de homem, como poderia representar a humanidade? E nessa hipótese, sendo apenas Deus, como poderia ter morrido?

Embora a Bíblia afirme claramente a divindade da Pessoa que se entregou por nós, não chega de modo algum à conclusão de “Deus ter morrido”. Primeiro, porque, referindo-se a Deus, diz ela incisivamente ser Ele “o único que possui imortalidade” (I Tim. 6:16) e, portanto não pode morrer. De modo que Ele se tornou homem, a fim de poder fazê-lo.

Deus em Cristo

 Deus por meio de Cristo e Deus em Cristo – II Cor. 5:18-19

Nosso substituto, que tomou o nosso lugar e morreu a nossa morte na cruz, não foi Cristo somente, nem Deus somente, mas Deus em Cristo. Dessa forma, sendo completamente Deus e completamente homem, Jesus Cristo foi qualificado para representar tanto a Deus quanto ao homem e servir de intercessor entre ambos.

Não foi à toa que Jesus recebeu o nome de Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”, pois no Seu nascimento e por meio dEle o próprio Deus tinha vindo resgatar o seu povo, e salvá-lo de seus pecados (Mat. 1:21-23).

Essa convicção de que o Pai e o Filho não podem ser separados, em virtude de que o Pai estava agindo por meio do Filho, fica clara na expressão de que Deus “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” e “estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (II Cor. 5:18-19). Portanto, Deus (o Pai) e Cristo (o Filho) agiram juntos na obra da reconciliação. Foi em Cristo e através dEle que Deus estava efetuando a reconciliação.

Cristo só foi capaz de fazer o que fez porque era quem era, já que a “plenitude” de Deus habitava nEle e operava através dEle (Col. 1:19-20; 2:9). Não é exagero dizer que o cravo pregado na mão de Jesus atravessou até a mão de Deus.

O que vimos, portanto, no drama da cruz foi Deus feito homem em Cristo (o Filho). Daí a importância das passagens do Novo Testamento que falam da morte de Cristo como a morte do Filho de Deus; por exemplo: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigénito” (João 3:16), “Aquele que não poupou a seu próprio Filho” (Rom. 8:32), e “fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho” (Rom. 5:10).

Nem Cristo somente como homem nem o Pai somente como Deus podia ser nosso substituto. Somente Deus em Cristo, o unigénito Filho do próprio Deus Pai feito homem, podia tomar o nosso lugar. Jesus Cristo, nosso substituto, é “o próprio Deus, o próprio homem, e o próprio Deus-homem”. Se Jesus não é quem os apóstolos dizem que é, então não podia ter feito o que dizem que fez.

Deus em Cristo tomou o nosso lugar. Não havia outro meio pelo qual o amor de Deus pudesse ser satisfeito e os seres humanos rebeldes pudessem ser salvos. Em vez de nos aplicar o juízo que merecíamos, Deus em Cristo suportou a penalidade da nossa desobediência em nosso lugar.

Somente o evangelho ensina a substituição divina como o único meio de salvação. Outras religiões ensinam diferentes formas de salvação. As outras religiões, sem contar a filosofia, tentam resolver o problema da culpa sem a intervenção de Deus, e chegam a uma conclusão “barata”. O homem é sempre poupado da humilhação de ter de reconhecer que Deus assumiu o castigo em seu lugar. A tal ensinamento, como único meio de obter a vida eterna, muitos não pretendem submeter-se por uma única explicação: o orgulho.

Um Corpo me Formaste

 Um corpo foi preparado para Jesus – Heb. 10:5

“Nestas palavras anuncia-se o cumprimento do desígnio que estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso mundo, e a encarnar. Diz Ele: “Corpo Me preparaste.” Houvesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido resistir à luz de Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade – a glória invisível na visível forma humana”. – Ellen White, O Desejado de Todas as Nações.

O plano da nossa salvação não foi formulado depois do surgimento do pecado. Já existia desde a fundação do mundo. Na verdade, foi apenas a revelação “do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”. Rom. 16:25.

Deus não determinou a existência do pecado, mas previu o seu surgimento com muita antecedência. E por um incompreensível amor pelo mundo, decidiu entregar Seu Filho unigénito “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.

Cristo assumiu a natureza humana para nos salvar do pecado. Ele Se tornou plenamente humano e continuou sendo plenamente divino em Sua essência. Ergueu-Se como nosso representante para nos redimir, restaurar e nos dar poder para vencer Satanás e o pecado no grande conflito entre o bem e o mal.

Como segundo Adão, Jesus obteve a vitória onde nossos primeiros pais falharam e onde todos falharam desde então. Possibilitou nos tornarmos vitoriosos sobre o pecado pela fé em Seu sangue. Se O recebermos com a simplicidade e humildade de uma criança, seremos salvos (Mat. 11:25; 18:1-3).

Ele viveu sem pecado na Terra e deu Sua vida para adquirir a nossa salvação. Embora não possamos entender completamente este mistério da graça de Deus, somos convidados a aceitá-lo pela fé e reivindicar pessoalmente a salvação que Ele oferece.

Teria sido humilhante para Jesus revestir-Se da natureza humana mesmo enquanto Adão permanecia sem pecado. Mas Jesus aceitou a forma humana quando a raça havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, Ele aceitou os resultados da operação da lei da hereditariedade.

Até mesmo para facilitar uma melhor e mais profunda compreensão do que Jesus Cristo fez por nós, é que precisamos entender quem Ele é, de onde veio e o que era antes de entrar neste mundo pelo ventre de Maria, Sua mãe terrestre.

A Pré-Existência Eterna de Jesus

 Ele estava com Deus e era Deus – João 1:1-3

A divindade de Cristo é um tema presente em toda a Bíblia. Jesus veio do Pai (João 16:28), era Um com o Pai (João 10:30) e existe eternamente com o Pai (João 1:2). Nunca houve tempo em que Jesus não existisse; caso contrário, Ele seria um ser criado, e a Bíblia não ensina isso. É simples. Jesus Cristo sempre existiu, e sempre existirá. Sua existência é sem fim – não teve início nem terminará – é eterna.

Para a mente moderna, a ideia da preexistência de Cristo e Sua encarnação é muito forçada para ser levada a sério. É uma lenda que pertence a uma época pré-científica, pré-racional. Para um mundo criado no método científico, onde só se considera verdade o que pode ser entendido em laboratório ou pela investigação científica, a encarnação de Jesus simplesmente não é algo que pessoas “racionais” podem aceitar, porque existe fora das ferramentas científicas e modernas de investigação e exame. Seria bom se toda verdade só existisse dentro desses parâmetros; mas como não é assim, esses métodos nunca nos trarão

15 de agosto de 2012

É Jesus a Primeira Criatura do Pai?

Colossenses 1:15 e Apocalipse 3:14 estão, realmente, afirmando que Deus Pai criou Jesus Cristo?

A Bíblia é clara em afirmar que Jesus é Deus. Eis alguns textos bíblicos sobre essa verdade: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1); “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus Unigénito, que está no seio do Pai, é quem O revelou” (João 1:18); “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu” (João 20:28); “… mas acerca do Filho: o Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre” (Hb 1:8); “… na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Ped. 1:1); “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13); “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mt 1:23). À luz do conteúdo desses versos, não há motivo para se pensar que Jesus tenha sido criado pelo Pai. Se isso tivesse acontecido, Jesus teria sido o primeiro a nascer, o que contradiria os textos anteriormente mencionados, que declaram ser Ele Deus e, portanto, eterno.

Colossenses 1:15 diz que Jesus “é a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a Criação”. A palavra ”primogénito” vem do grego “protótokos” (protos = “o primeiro a nascer”, “o principal”, “o mais importante”, e tokos = “dado à luz”, “nascido”, “descendência”, “prole” - do verbo tikto = “nascer”, “dar à luz”1). A Septuaginta emprega protótokos para traduzir o vocábulo hebraico o bekôr -”primogênito”.2 Assim, protótokos significa tanto “primeiro/primogénito”, como também “mais importante/preeminente”.

Primogénito” é empregado na Bíblia com duas ideias: (1) em sentido literal: o primeiro a nascer (cf. Lc 2:7: “E ela [Maria] deu à luz o seu filho primogénito”; Hb 11:28: ”… para que o exterminador não tocasse nos primogénitos dos israelitas”), e (2) em sentido figurado: o mais importante, o mais preeminente (cf. Êx 4:22: “Israel [2º filho de Isaque] é meu filho, meu primogénito”; Sl 89:27: ”Fá-lo-ei [a Davi, filho mais novo de Jessé], por isso, meu primogénito, o mais elevado entre os reis da Terra”; Jr 31:9: “Efraim [2º filho de José] é meu primogénito”).

Então, sendo Jesus Deus, e como tal eterno, a palavra “primogénito” é empregada, em Colossenses 1:15, para mostrar que Ele é ”o mais importante” de toda a Criação, pois foi seu Criador, o Autor da própria Criação. Veja que Colossenses 1:16 explica o verso 15: ”… pois n´Ele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio d´Ele e para Ele.”

Em Colossenses 1:15, Paulo destaca a posição de Cristo em relação à Criação. Ele é apresentado como estando acima de todas as coisas criadas. A razão disso é que Ele é a causa primária da Criação, Seu Originador. Ele é o que tem todo o poder, “no Céu e na Terra” ( Mt 28:18), “porquanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade” (Col. 2:9), e “NEle, tudo subsiste” (Col. 1:17).

Apocalipse 3:14 diz que Jesus é “o princípio da Criação de Deus”. A palavra “princípio”, na língua original grega, é archê, e significa “início”, “origem”, “princípio”, mas também “líder” e “primeira causa”.3 A ideia de que Jesus foi o início da Criação de Deus, no sentido de ter sido a primeira coisa criada, novamente contraria os textos mencionados anteriormente, os quais afirmam que Jesus é Deus, e como tal eterno, e quem é eterno não pode ter sido criado. A palavra “princípio”, em Apocalipse 3:14, quer dizer que Jesus é o “originador”, a “causa primária”, o “líder” da Criação de Deus.

Em conclusão, dizemos que os textos de Colossenses 1:15 e Apocalipse 3:14, longe de sugerirem que o Filho foi criado, afirmam Sua eternidade e Seu poder criador.

Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e editor na Casa Publicadora Brasileira.

Referências:
1. DAVIDSON, B. The Analytical Greek Lexicon. Nova York: Harper & Brothers Publishers, s/d, p. 404.
2. BARTELS, K. H , in: COENEN, L. & BROWN, C Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 2. São Paulo: Vida Nova, 2000, p 1851.
3. GINGRICH, F. W. & DANKER, F. W. Léxico do Novo Testamento Grego/Português: São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 35.

13 de agosto de 2012

Quando Virá Jesus?

A maioria de nós tem um desejo quase que incontrolável de saber o futuro. Queremos saber o que se esconde além do horizonte. No entanto, predições acuradas provam-se totalmente enganosas. Temos grande dificuldade em prever mesmo como será o clima amanhã!

Contudo, há Alguém cujas profecias têm se provado incrivelmente precisas. Jesus Cristo, através de Sua Palavra, pode nos conduzir ao futuro em segurança; Ele é um guia confiável. Nessa lição veremos o que Jesus tinha a dizer sobre Sua segunda vinda. Afinal, quem mais poderia saber sobre o fim do mundo senão Aquele que o criou no princípio?

1. SINAIS DE QUE JESUS VOLTARÁ EM NOSSO DIAS
Depois de Jesus ter assegurado a Seus discípulos que Ele voltaria ao nosso mundo uma segunda vez (Mateus 23:39), o que Lhe perguntaram?

“Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será O SINAL DA TUA VIDA e do fim dos tempos?”. Mateus 24:3 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).

Jesus respondeu clara e positivamente a essa pergunta. No capítulo 24 de Mateus no capítulo 21 de Lucas, Ele pessoalmente mostra vários “sinais” ou evidências pelas quais podemos saber quando Sua vinda estiver próxima. Outras profecias bíblicas ajudam a completar o quadro, detalhando as condições do mundo pouco antes da volta de Cristo. Como veremos, essas profecias estão se cumprindo diante de nossos olhos; elas indicam que o retorno de Jesus a esta terra está bem próximo.

Vejamos dez sinais preditos na profecia bíblica e que indicam que o céu se aproxima. Então, veremos que perguntas uma pessoa que esteja trilhando esse caminho pode se fazer quando os lê.

SINAL 1: ANGÚSTIA, TERROR, PERPLEXIDADE
Há mais de dezanove séculos atrás, Jesus deu uma descrição profética da vida contemporânea tão verdadeira, que parece que ele estava lendo os jornais da atualidade.

“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, AS NAÇÕES ESTARÃO EM ANGÚSTIA E PERPLEXIDADE com o bramido e a agitação do mar. OS HOMENS DESMAIARÃO DE TERROR, APREENSIVOS COM O QUE ESTARÁ SOBREVINDO AO MUNDO; e os poderes celestes serão abalados. ENTÃO, SE VERÁ O FILHO DO HOMEM vindo numa nuvem com poder e grande glória. Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês”. Lucas 21:25-28

Não poderia haver uma descrição mais precisa sobre o mundo atual do que esta: “Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo”. Armas nucleares são capazes de destruir completamente o planeta. E se, por acaso, alguns terroristas conseguirem se apossar de alguma ogiva nuclear?

Jesus nos dá um fundamento para nossa esperança nessa era de calamidades. A crise atual do planeta, “angústia e perplexidade”, apenas reforça a verdade de que a volta de Cristo está “próxima”. As pessoas

12 de agosto de 2012

Prazer Duradouro

Tu Me farás ver os caminhos da vida; na Tua presença há plenitude de alegria, na Tua destra, delícias perpetuamente. Sal. 16:11.

Pesquisadores de uma famosa universidade do Leste americano estudaram fatores de motivação nos macacos. Escolhendo um macaco macho para a experiência, eles colocaram-no em uma jaula e começaram um processo de registrar cuidadosamente suas observações. Eles observaram os padrões de alimentação, de sono e de sexualidade. Também observaram como esse macaco cuidava dos filhotes.

Então, fixaram um eléctrodo no cérebro do macaco, o qual, quando estimulado, dava ao macaco uma sensação de prazer. O pesquisador ensinou o macaco a apertar o botão do prazer. Agora, o macaco tinha a chave para a felicidade – um botão do prazer.

O macaco logo ficou obcecado com o prazer. Passou a ignorar o filhote, a comida e até a parceira. O maior objetivo do macaco passou a ser o prazer, estimular os terminais nervosos, fazer aquilo que fazia com que se sentisse bem. Finalmente, de tanto se divertir, o macaco teve um colapso. O excesso de estímulo acabou matando o macaco.

O pecado é por demais parecido com aquele botão de prazer. Ele produz uma ilusão de prazer. Se não fosse assim, ninguém pecaria. O problema é que o prazer não é somente passageiro; ele é destrutivo.

Quando a bolha estoura, o desânimo inunda a alma. Felizmente, a alegria de Jesus é eterna. A alegria profunda e interior de Deus é duradoura. O salmista chamou Deus de sua “grande alegria”. Sal. 43:4. Isaías afirma que Deus lhe dará o “óleo de alegria”. Isa. 61:3. Jeremias chamou a Palavra de Deus de “gozo e alegria para o coração”. Jer. 15:16. Jesus diz que Sua alegria permanece em nós (João 15:11). Paulo ora para que seus leitores sejam cheios de “gozo e paz no vosso crer”. Rom. 15:13. Tiago diz que devemos ter “por motivo de toda alegria” passar por provações (Tia. 1:2).

Nosso Senhor oferece muito mais do que um prazer temporário, efémero e ilusório. Ele oferece a alegria profunda e duradoura da Sua presença agora e por toda a eternidade. Uma coisa é certa – não existe em lugar algum alegria como esta.

Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.
Publicado em 12/08/2012 por Blog Sétimo Dia

10 de agosto de 2012

A RENOVAÇÃO PELA PALAVRA DE DEUS

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Rom. 12.2)

INTRODUÇÃO
a. Vontade de Deus: boa, agradável e perfeita.
* .Suponha que seu pai tem um plano claro sobre sua vida, carreira, enfim, seu futuro. Como você tomou conhecimento da vontade dele a seu respeito? Como você avaliou este plano? O que seria necessário para experimentar, de fato, a vontade dele em sua vida?
* .Resposta: é necessário conhecer o seu pai, confiar nele, considerar sua vontade e, caso decida acatar, é necessário renunciar a sua própria vontade e sujeitar-se ou adotar aquele plano para sua vida.
• .Conclusão: neste sentido, você poderá dizer que não apenas conhece o plano de seu, mas que, de fato o experimenta em sua vida. Experimentar a vontade de Deus é o fim de um processo que começa com a misericórdia dele tocando sua vida e com sua resposta a ele.

ANÁLISE DE TERMOS
a. não conformar (suschematizo): instável, transitório, mutável, superficial; aparência; usada em 1Co 7.31 — “aparência do mundo passa”; forma de vida e ações da humanidade em geral; usado também em Fp 2.8 — “figura humana”.
b. transformar (metamorphoo): em relação à forma do mundo;
c. conformar (summorpho): em relação à imagem do Filho (Rm 8.29): estável, completo, durável;
d. formar (morphe): natureza, essência; “forma de Deus” e “forma de servo” (Fp 2.6,7); usado em Gl 4.19 “até ser Cristo formado em vós”; conformidade de caráter, mente e vida com Cristo.

 ORDEM POSITIVA — TRANSFORMAR-SE
a. Transformar: metamorphoo (grego) ou metamorfose; transfigurar; transformação de um ser em outro, mudança de posição ou condição; permitir que o Espírito Santo corrija, exorte, mude o modo de pensar, decidir, agir e sentir.
b. Ocorrências: a palavra metamorphos ocorre em apenas mais 2 lugares no NT:
* [Jesus] “foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia” (Mt 17.2;Mc 9.2).
* “contemplando... a glória... somos transformados de glória em glória” (2Co 3.18).
c. Reino de Deus: antes da transfiguração, Jesus disse: “alguns aqui se encontram que... [não] passarão pela morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino” (Mt 16.28); na transfiguração, os discípulos viram a glória de Jesus.
d. Padrão: o padrão de transformação é a glória de Cristo; na transfiguração, os discípulos viram a glória de Cristo; o Espírito Santo revela Cristo (“remove o céu”) e pela contemplação de Cristo o cristão é transformado de modo crescente.
e. Quem transforma quem: sem a obra de Cristo e o ministério do Espírito Santo, nenhuma transformação seria possível; o “transformai-vos” é dirigido aos que já nasceram de novo; equivale dizer — “vocês que já foram transformados, vivam a transformação” ou “permitam que a transformação tome conta de sua vida toda”.
f. Verbo reflexivo: transformar o que/quem? a si mesmo; a transformação da mente e do caráter que se manifesta em transformação de conduta; é a transformação que exclui a conformação com o mundo e vice-versa.

ORDEM POSITIVA — RENOVAÇÃO DA MENTE
a. Transformar X renovar: “transformai-vos pela renovação”
*. a renovação da mente é o meio para a transformação do novo homem.
* . a transformação do novo homem é resultado da renovação da mente.
b. Renovação: anakainosis (substantivo grego); idéia de melhora qualitativa, contínua mudança para melhor; usado apenas em Rm 12.2 e Tt 3.5 — “ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”;
* .verbo é usado em 2Co 4.16 — “homem interior se renova de dia em dia “ — e em Cl 3.10 — “do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento”.
* .Novo ser: “dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo” (Ez 36:26; 11:19; Rm 7.6); “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17; Gl 6.15; Ef 1.18.
• .Ser novo: “e vos renoveis no espírito do vosso entendimento e vos revistais do novo homem, criado

9 de agosto de 2012

A RENOVAÇÃO DA MENTE

(1 Co 10.4-5)

[1] INTRODUÇÃO

Transformação: todo processo de transformação requer poder, energia, perda de algo e ganho de algo; a transformação não é passiva; pelo contrário, envolve conflito, dor, revisão.

Conflito: quem ama o mundo, faz-se inimigo de Deus (Tg 4.4); por outro lado, quem ama a Deus, se faz inimigo do mundo (Jo 17).

Oposição: a transformação/santificação envolve não apenas conflito, mas também oposição — da carne, do mundo e do diabo.

[2] BATALHAS DA MENTE — O CAMPO
A. Campo: a mente do homem; a carne e o Espírito são opostos entre si (Gl 5.16).
B. Conceito de mente: quartel-general; governa emoções.
C. Mente como despensa: Deus criou o homem como ser racional a fim de poder receber sua palavra como um depósito; o homem foi criado por Deus com capacidade para entender a palavra de Deus.

• “Dá me entendimento, e guardarei a tua lei” (Sl 119.34, 125, 169).

• “As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os teus mandamentos” (Sl 119.73).

• “Eterna é a justiça dos teus testemunhos; dá-me a inteligência deles” (Sl 119.144)

• o depósito da palavra de Deus no coração determina as decisões, sentimentos, comportamento e ética —

1. “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo” (Cl 3.16);

2. “onde está o teu tesouro, aí também estará o vosso coração” (Mt 6.21);

3. “a boca fala do que o coração está cheio” (Mt 12.34)..
D. Mente como cidade murada: as batalhas antigas eram travadas nas portas das cidades para ganhar as torres; o alvo principal era derrubar as portas da cidade.

• “E a paz de Deus que excede todo entendimento guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.7).


8 de agosto de 2012

INTIMIDADE COM DEUS (1ª parte)

Parábola do semeador

Textos bíblicos: Mt 13.1-23; Mc 4-20; Lc 8.5.14

[1] Objetivos:

a. Verificar quais são as condições interiores para a plena ação da Palavra de Deus.

b. Verificar quais são os inimigos da ação da Palavra de Deus no coração?

c. Verificar qual a nossa responsabilidade de manter um ambiente espiritual interior saudável e sujeito ao Espírito Santo.

[2] Semeador

a. Sentido: em sentido amplo, toda exposição da Palavra de Deus é uma semeadura. Enquanto houver pregação e ensino da Bíblia, haverá semeadura.

b. Oportunidade: pregar “quer seja oportuno quer não” (2Tim. 4.2; Ec 11.4).

c. Dependência: o trabalho do semeador é semear; Deus produz vida na semente; “O espírito é o que vivifica” (Jo. 6.63);”Deus dá o crescimento” (1 Cor. 3.7).

[3] Semente — a Palavra de Deus

a. Sentido: latim semen, significa semente, germe, causa, princípio (Dic. Houaiss);

b. Sentido bíblico: figura usada para se referir à Palavra de Deus (Mc 4.14; Lc 8.11).

i.“pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1Pe 1.23).

ii.Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente;” (1Jo 3.9; Jr 2.21, semente boa, fruto ruim).

c. Tipos de semente: uma só — a Palavra de Deus.

d. Poder da semente: é viva e eficaz (Hb 4:12); espírito e vida (Jo 6.63); jamais passará (Mc 13:31), não voltará vazia, mas cumprirá o seu propósito (Is. 55:11).

e. Reflexão: a semente não é uma árvore, mas contém todo o código genético para, sob cuidados específicos, para produzir uma árvore madura e frutífera.


INTIMIDADE COM DEUS (2ª parte)

Textos bíblicos: Mt 13.1-23; Mc 4-20; Lc 8.5.14

[1] Introdução:

a. Semeador/semeadura: toda exposição da Palavra de Deus.

b. Semente: a Palavra de Deus

c. Solos: quatro ambientes do coração em certo tempo da vida ou em áreas da vida.

À beira do caminho: não entende; está endurecido; perde a palavra.

Pedregoso: não paga o preço; tem medo as perseguições; superficial.


[2] Solo cheio de espinhos:

a. Espinhos: “preocupação desta vida e a fascinação das riquezas” (Mt 13.22); cuidados do mundo” (Mc 4.19); “deleites da vida” (Lc 8.14); em Lucas a palavra sufoca (8.14) é entendida como apertada (8.42);

b. Significado: coração dividido; conflito de amor entre Deus e o mundo; ruídos de comunicação com Deus; desconfiança; insubmissão;

c. Valor: “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado” (Sl 19).

d. Amor: “Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo;... porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida não procede do Pai mas do mundo” (1Jo 2:15-17; c/c Tg 4.4).

e. Obediência e serviço: “Não podeis servir a Deus e as riquezas” (Mt 6.24); “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (2Tm 2.4).

f. Sufoca: ou não fruto; "Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta..." (João 15:2).

g. Mente: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1Rs 18.21).

h. Exortação: não sufocar a iluminação da verdade, o dom celestial, a comunhão com o Espírito Santo e suas experiências com o mundo vindouro (Hb 6.4-8). "... e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.8).

i. Agostinho: “Quando pensava em me consagrar por inteiro ao Teu serviço, Deus meu, era eu quem queria fazê-lo, e eu quem não queria fazê-lo, era eu mesmo, e porque não te queria de todo, nem de todo não te queria, lutava comigo mesmo e me rasgava em pedaços”

[3] Solo fértil:

a. Fértil: significa fecundo, que produz muito fruto; solo vivo, com muita matéria orgânica e com diversas espécies vegetais, insectos e microorganismos.

b. Coração fértil: atitude apropriada para receber a palavra de Deus: ouve e compreende (Mt 13.23); recebem (Mc 4.20); retém, bom e reto coração (Lc 8.15).

c. Humildade: do latim húmus, terra; cognato com homem, feito da terra; humano.

d. Obediência: latim, ob+audire — ob, é frente, audire é ouvir; logo, ‘ouvir e seguir’.

e. Ouvir e fé:

• “a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10.17);

• “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” (Hb 4.1,2).

f. Ouvir e compreender: devemos falar a palavra de modo que entendam, creiam e pratiquem; é necessário ouvir a palavra e buscar entendimento.

g. Ouvir e endurecer: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mt 11.15); “HOJE, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 3.13, 15; 4.7; 5.11).

h. Ouvir e bênção: “Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13.16).

i. Conclusão: coração fértil é coração humilde e obediente que exibe resultados concretos de sua intimidade com Deus.

• "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus" (João 8:47)

• "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (João 18:37).

[4] Frutos e Teste do Fruto:

a. Frutos: A palavra “fruto” pode significar “resultado; efeito”; resultado prático da Palavra em nosso modo de vida.

• Todos os resultados da coabitação de Deus em nosso coração; a palavra tem o propósito de santificar pela verdade (Jo 17.17); produzir em nós a imagem de seu Filho (Rm 8.29).

• "Estes frutos são bons motivos, desejos, atitudes, disposições, palavras, atos, partindo da fé, em harmonia com a lei de Deus, e feitos para a sua glória" (Hendriksen, The Gospel of John, p. 298).

• Dar fruto: significa que a Palavra surtiu o efeito desejado em nossas vidas: o comportamento reflecte o carácter de Jesus; adoração e serviço; evangelização e testemunho.

b. Frutos citados na Bíblia:

• Arrependimento: Mt 3.8.

• Amor: alegria, paz e todos os frutos do Espírito Santo (Gl 5.22-23).

• Boas obras: "frutificando em toda boa obra" (Cl 1.10; Rm 15.28)

• Santidade (Jo 15.3; 17.17).

• Vida plena — comunhão com Deus (Jo 15.10; ver Jo 10.10b;

• Paz e justiça: "... o fruto pacífico, ...fruto de justiça" (Hb 12.11).

• Frutos para glória do Pai (Jo 15.8a;16a).

• Adoração: "... o fruto de lábios que confessam o seu nome" (Hb 13.15)

• Testemunho de Cristo (Jo 15.8b,27).

• Orações respondidas (Jo 15.7,16b).

• Desfrute do amor e da alegria de Cristo (Jo 15.11) — pertença.

• Desfrute da amizade íntima de Cristo (Jo 15.14,15) — aceitação.

• Odiados, desprezados e perseguidos pelo mundo (Jo 15.18-21).

• Juízo para o mundo (Jo 15.22-25).

c. Teste do fruto: estamos dando frutos espirituais?

• “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16).

• “Nisto é glorificado meu Pai em que deis muito fruto” (Jo 15.8).

• “Frutifiquemos para Deus” (Rm 7.4).

d. “Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça” (Mateus 13:9).

e. “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando- vos a vós mesmos” (Tg 1.21, 22).

f. Outros textos bíblicos:

• “Quem crer e for baptizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16:16).

• “Arrependei-vos, e cada um de vós seja baptizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38).

• “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o baptismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (At 22.16).

• “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

[5] Para reflectir:

a. Sondagem: permita que o Espírito Santo sonde o interior do seu coração.

b. Confissão: se ele mostrar que o coração está dividido, que a Palavra está sufocada em seu coração, confesse e peça que o Espírito de Deus o faça voltar ao primeiro amor (Ap 2.4), a buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mt 6.33).

c. Promessas: Ele veio para nos dar vida abundante (Jo 10.10); Ele carrega o nosso fardo (Is 64.4; 1Pe 5.7); Ele nos dá paz (Jo 14.27)

7 de agosto de 2012

SER INTIMO DE DEUS (3ª parte)

Texto: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e mudarei a vossa sorte” (Jeremias 29.13,14).

a. Motivado por recompensa: buscar a intimidade visando, acima de tudo, o que Deus fará por nós quando nos aproximamos dele.

• Refutação: procurar a Deus por ele mesmo, com fidelidade e constância.

b. Informalidade: a intimidade com Deus é igual ao relacionamento descontraído que tenho com os meus amigos.

• Refutação: se Jesus viesse aqui agora, como eu o receberia? (ver Ap 1.17).

c. Uniformidade: a experiência de intimidade com Deus deve ser igual para todos.

• Refutação: assim como cada ser humano é único, a manifestação de Deus na vida de cada um é única e exclusiva; é possível partilhar a experiência pessoal com outros, mas não reproduzir a experiência pessoal (ex. discípulos)

d. Plenitude: experimentar a plenitude da intimidade com Deus aqui e agora.

• Refutação: a nossa salvação se consumará pela glorificação futura; “agora vemos como em espelho

6 de agosto de 2012

O Arrependimento de Deus e do Homem

O leitor da Bíblia ao chegar a passagens como Génesis 6:6; I Samuel 15:11 e Jonas 3:10 que declaram que Deus se arrependeu e posteriormente confrontá-las com Números 23:19;I Samuel 15:29; Salmo 110:4 e Hebreus 6:17 que afirmam ser impossível que Deus se arrependa, pensará que existe grande contradição na Palavra de Deus quanto ao arrependimento divino.

Com a finalidade de dissipar dúvidas sobre a veracidade da palavra inspirada e para que declarações aparentemente conflituantes sejam esclarecidas este post foi preparado. Para que este objetivo seja alcançado é necessário pesquisar diretamente nas línguas originais em que o Velho e o Novo Testamento foram escritos, porque estas nos fornecem elementos convincentes.

O Que é Arrependimento?

Afirmou Billy Graham que se o vocábulo arrependimento pudesse ser descrito com uma palavra, ele usaria o vocábulo renúncia. E esta renúncia seria o pecado.

O primeiro sermão pregado por Jesus foi: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”

Devemos a salvação unicamente à graça de Deus, mas a fim de que o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário

5 de agosto de 2012

Sábado Num Mundo Esférico

Certa feita disse um cristão que “o Sábado não pode ser guardado num mundo esférico, pois quem viaja ao redor da Terra, ou perde ou ganha um dia.” Outro foi mais além e garantiu:
“Quando são seis horas da manhã no Sábado aqui no Rio de Janeiro, no Japão são seis horas da tarde; isto significa que, quando os adventistas aqui se levantam para guardá-lo, já os seus irmãos japoneses o acabaram de guardar…”
Por este prisma ilusório, acha-se que se pode transgredir o mandamento do Senhor e tudo fica bem.

É impressionante como se modificam as coisas de Deus. Como se trata levianamente com o Criador. Disse, em síntese, este irmão: “O Sábado não pode ser guardado em um mundo esférico”. Alto lá! Cuidado, você está querendo ser maior que o Rei. Você quer suplantar Aquele que fez o mundo esférico!

O que se nota é que tudo que exija algum sacrifício em matéria de religião, o mais fácil é transigir, transgredir, modificar, contornar e aplicar-se às conveniências particulares. Isso, porém, não é correto e, sem dúvida, impede os milagres.

Muitos cristãos hoje estão tomando uma posição perigosa, vivendo suas ideias sem confrontá-las com o seguro “Assim diz o Senhor” das Escrituras. Estão, sem o saber, tentando tomar o lugar de Deus. Observe: Deus criou o Sábado para o homem (Mar. 2:27). Deus também criou a Terra. E, ao criá-la, fê-la sabendo

3 de agosto de 2012

A Chuva Serôdia

Atendendo ao pedido de um leitor do blog, estou colocando um esboço resumido (que pode ser usado até como um sermão) sobre a CHUVA SERÔDIA, que nós cremos que será a última manifestação poderosa do Espírito nos últimos dias, a qual impulsionará uma pregação do Evangelho em pleno poder.

A palavra “serôdia” é a tradução do termo hebraico MALQOWSH, que aparece 6 vezes no AT (Prov. 16:15; Jer. 3:3; Ose. 6:3; Joel 2:23; e Amos 7:1 – este último, não com relação explícita à chuva, mas ao seu resultado). Esta chuva, chamada na Bíblia de “serôdia”, ocorria entre os meses de março e abril, e servia para amadurecer os campos na Palestina, preparando-os para a colheita.

Historicamente, os Adventista fazem uma analogia entre a chuva serôdia “literal”, e a chuva serôdia “espiritual”, que, como mencionei acima, cremos que será uma dotação especial do poder do Espírito que servirá para capacitar e mover à Igreja para a última pregação do Evangelho, antes do selamento, das pragas e da volta gloriosa do Senhor Jesus.

I. Haverá um novo “Pentecostes” no tempo final da Igreja (Ose. 6:3)

A. No Pentecostes da Igreja Primitiva houve um preparo especial.

1. Os discípulos buscaram a preparação necessária para receber o poder do Espírito (cf. At 1:1-8). É uma OBRIGAÇÃO da Igreja Adventista hoje se preparar mais e melhor para o recebimento desta manifestação plena do Espírito Santo. Os cultos frior, monótonos e sem vida, bem como as orações ritualísticas, enfadonhas e mecânicas, precisam dar lugar à uma vida de consagração e evidente busca do poder de Deus.

“Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” – Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 50.

O que significam as expressões “Chuva Temporã” e “Chuva Serôdia”?

A chuva temporã e serôdia, são usadas na Bíblia como um termo simbólico do derramamento do Espírito Santo. Esses termos estão relacionados com a estação das chuvas anuais da Palestina.

A chuva Temporã caía durante o outono no tempo de semear a terra garantindo assim, a colheita do inverno. Sem essa chuva a semente não germinava, por isso, essa chuva era necessária para fazer brotar a semente.

A chuva serôdia caia durante as primeiras semanas da primavera antes da colheita, ela era necessária para fazer com que a plantação amadurecesse para a colheita.

Simbolicamente, a chuva Temporã significa o derramamento do Espírito Santo que aconteceu no início da igreja primitiva (Atos, capítulo 2). Essa manifestação do Espírito Santo, veio para germinar a semente do evangelho que estava sendo semeada.

A chuva Serôdia representa o derramamento do Espírito Santo que se manifestará nos últimos dias da história deste mundo e irá preparar a terra para a colheita que Cristo realizará na sua 2ª vinda. Cremos que a chuva serôdia é um acontecimento futuro. No entanto é possível que individualmente recebamos “gotas” dessa chuva.

A chuva temporã capacitou os apóstolos para realizar uma obra prodigiosa.

A chuva serôdia será um dos maiores acontecimentos da história da igreja. Tem dois propósitos principais: a) Fortalecer o povo de Deus para enfrentar o tempo de angústia e estar em pé durante as 7 pragas. b) Capacitar a igreja para dar o último alerta a este mundo caído (terminar a obra da pregação). A promessa da chuva serôdia (dom do Espírito Santo) foi dada aos cristãos sob condições especiais.

Precisamos sentir nossa pecaminosidade, submeter-nos completamente a Deus e buscar com fé e oração o poder do Espírito Santo. A chuva temporã precisa ser experimentada hoje para que estejamos em condições de receber a chuva serôdia. Esse experimentar hoje é alcançado pela confissão e abandono de todo o pecado. É necessário estar disposto a ser usado e guiado pelo Espírito; eliminar todas as discussões e despojar-se completamente do Eu.

A grande questão agora é esta: que estamos nós fazendo, ou permitindo que Deus faça, para que venha sobre nós a chuva serôdia e logo Cristo volte à terra para nos buscar para o reino celestial?

Novo Tempo

2 de agosto de 2012

O Mandamento de Lúcifer: Guardar Domingos e Festas

Deus criou o mundo em 6 dias e no Jardim do Éden, colocou uma bênção e santificou o dia sétimo, o sábado:

(Génesis 2:3) – E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Deus tornou SANTO, ou seja, santificou o dia SÉTIMO. Mais de 2 mil anos depois, colocou a santidade do Sétimo dia entre os 10 mandamentos. E disse o motivo de sua santidade em detalhes, formulando uma das leis mais detalhistas e extensas da Bíblia e talvez a MAIS EXTENSA entre os 10 mandamentos:

(Êxodo 20:8-11) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

Mais de 1500 anos depois Jesus se declarou o Deus que formulou essa lei:

(Lucas 6:5) - E Jesus dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.

Jesus ensinou-lhes que deveriam obedecer os fariseus em tudo, porque eles estavam sentados na cadeira de Moisés:

(Mateus 23:2) – Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem;

Os fariseus eram um dos maiores guardadores do sábado. Seu erro era que “Dizem mas não fazem”. Ensinam a não matar e ajudaram a matar Jesus. Ensinavam a não roubar e roubavam a viúva pobre. Ensinavam a guardar o sábado, mas conspiravam contra o Senhor do sábado: Jesus.

Jesus ensinou que seus discípulos deveriam ORAR para que a perseguição não viesse nos dias duros do inverno ou no sagrado dia de sábado:

(Mateus 24:20) - E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

O Apóstolo Paulo repetidamente guardou o sábado:

(Atos 13:42) – E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
(Atos 13:44) – E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.

(Atos 16:13) – E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.

(Atos 17:2) – E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras,

(Atos 18:3) – E, [Paulo] como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas. (de primeira a sexta feira)
(Atos 18:4) – E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.

Paulo fazia tendas e no único dia que deixava seu trabalho de sustento e ia exclusivamente pregar era no dia de sábado.

O físico Isaac Newton em sua obra “As profecias do Apocalipse” declarou que a Igreja Católica é a culpada de alterar a lei de Deus:

Isaac Newton não foi qualquer pessoa. Muito estudioso, de nome renomado até hoje, em reconhecimento recebeu o título de SIR, da Monarquia da Inglaterra.

O primeiro dia da semana não se tornou sagrado porque Jesus ressuscitou nele. Isso não existe na Bíblia. É argumento da igreja do mal, saído da mente de Lúcifer.

Venha adorar o único Deus verdadeiro. Não o Senhor do Domingo, nem o Senhor do Islã e da Sexta-feira. Mas o SENHOR DO SÁBADO, o Deus Hebreu: JESUS CRISTO:

(I João 3:22) – E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.

(I João 5:20) – E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.


1 de agosto de 2012

Pureza e Poder!

Você está cansado de magoar os seus entes queridos e ferir a sua consciência? Você vive em constante arrependimento por seus erros passados? Alguma vez você já pensou que poderia tomar um banho e sair limpo por dentro e por fora? Então nós temos uma grande notícia … você pode! Deus tem um plano que pode lavar completamente todos os seus pecados, absurdo? Não é mesmo! Cristo diz: “Fomos sepultados com ele pelo batismo”(Romanos 6:4). Quando você aceita a Cristo, a velha vida morre e, o Senhor promete esquecer todos os nossos pecados! Não só isso, Ele pode ajudá-lo a superar qualquer hábito pecaminoso em sua vida. Você sabia que a cruz é mencionada 28 vezes na Bíblia, mas o batismo é mencionado 97 vezes? Deve ser muito importante, então, e não admira, que ele signifique uma nova vida, deixando o pecaminoso e assombroso passado enterrado e esquecido para sempre. Leia os fatos surpreendentes da Bíblia sobre este assunto incrível … você nunca mais será o mesmo!

1. O batismo é realmente essencial?

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:16).

R: Sim, é verdade! Como poderia qualquer linguagem ou palavras tornar isso mais claro?

2. Mas o ladrão na cruz não foi batizado, então porque eu deveria ser?

“Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Salmo 103:14).

R: Tampouco o ladrão devolveu o que ele havia roubado, como o Senhor ordena especificamente em Ezequiel 33:15. Deus nos considera responsáveis por aquilo que podemos fazer, mas Ele também reconhece as limitações de nossa humanidade. Ele não exige algo que seja fisicamente impossível. Pudesse o ladrão ter descido da cruz, ele imediatamente teria sido batizado. Este é o único exemplo na Bíblia de uma excepção a esta regra. Deus queria ter certeza de que ninguém seria presunçoso em recusar o batismo.

3. Existem muitas formas de Batismo. Não seria qualquer uma delas aceitável, desde que a pessoa seja sincera e honesta acerca do ritual?

“um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:5).

R: Não! Há apenas um verdadeiro batismo. Todos os demais chamados batismo, são falsificações do verdadeiro.

Nota: O Plano enganoso do diabo acerca do batismo afirma: “Faça a sua escolha, o método do batismo não importa. O Espírito é o que conta”. Mas a Bíblia diz: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:5). Ele também diz: “Ouve, peço-te, a voz do Senhor” (Jeremias 38:20).