31 de janeiro de 2012

O QUE É O ARREPENDIMENTO?

Introdução: O arrependimento não terá nenhum valor, a menos que ocorra, paralelamente, uma radical mudança do coração e da conduta.

1- Quem é chamado ao arrependimento?
Lucas 5:32 - Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.
2- Como é reconhecido o pecado?
Romanos 3:20 - Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.

3- Há alguém em especial que Deus considere pecador?
Romanos 3:9 - Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.

4- Quem unicamente convence do pecado?
João 16:8 - E, quando ele vier (o Espírito Santo), convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.

5- Nesta questão do pecado, qual é a pergunta mais importante a ser feita?
Atos 2:38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 16:31 - E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

6- Qual é o estado do que sente o pecado na alma?
Salmos 38:18 - Porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado.

30 de janeiro de 2012

CONFISSÃO DOS PECADOS

Introdução: A consciência pura é tão alegre que alegra os males da vida.
1- Qual é a instrução divina concernente à confissão do pecado?
(Números 5:6-7) - Dize aos filhos de Israel: Quando o homem ou mulher fizer algum de todos os pecados humanos, transgredindo contra o SENHOR, tal alma culpada é. E confessará o seu pecado que cometeu; pela sua culpa, fará plena restituição, segundo a soma total, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e a dará àquele contra quem se fez culpado.
2- Quão fútil é procurar esconder o pecado de Deus?
(Hebreus 4:13) - E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
3- Que promessa é feita aos que confessam os seus pecados?
(I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
4- Quais são os diferentes resultados de encobrir ou confessar os pecados?
(Provérbios 28:13) - O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
5- Exige Deus que sejamos específicos na confissão dos nossos pecados?
(Levítico 5:5) - Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou.
Comentário: A confissão verdadeira tem carácter específico e faz distinção de pecados. Esses pecados podem ser de natureza que devam ser apresentados a Deus únicamente; pode ser uma falta cometica contra alguém em particular, deve ser confessada à pessoa ofendida; ou podem ser de

27 de janeiro de 2012

A PALAVRA QUE REVITALIZA A ALMA

1- Qual é a natureza da Palavra de Deus?
Hebreus 4:12 - Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

2- Qual foi o testemunho de Pedro sobre o valor da Palavra?
João 6:68 - Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.

3- Que declarou Cristo dos mandamentos do Seu Pai?
João 12:50 - E sei que o Seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.

4- Que lição encerrava o alimento dado por Deus a Israel no deserto?
Deuteronómio 8:3 - E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.

5- Como interpretou Jesus esta lição?
João 6:32,33 - Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (Jesus é o nosso Pão, a nossa vida).

6- Que benefício resulta de comer este pão da vida?
João 6:57,58 - Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.

7- Que exemplo é relatado de alguém que se alimentou do verdadeiro maná?

25 de janeiro de 2012

O ESPIRITISMO Á LUZ DA BÍBLIA

Introdução: “ Doutrina cujos partidários pretendem comunicar com os espíritos dos mortos, por um intermediário, a que dão o nome de médium.” Dicionário Contemporâneo, de Aulette.
“A crença daqueles que pensam que se estabelecem ocasionalmente comunicação entre os vivos e os mortos que sobrevivem em algum outro modo de existência.” Enciclopédia Internacional W. M. Jackson.

“A verdade primordial do espiritismo consiste na faculdade e possibilidade de o espiritismo voltar, sob certas condições, a comunicar-se com os que estão na matéria.” N. F. Rawlin, pregador espírita.

1. Existia esta doutrina nos tempos antigos?
Lev. 19:31 “Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
“O aspecto fenomenal do espiritismo moderno, reproduz todos os princípios essenciais da mágica, feitiçaria e sortilégios do passado. Os mesmos poderes estão envolvidos, operam os mesmos seres.” F.F. Morse, em Pratica do Ocultismo , p. 85.

2. Como considera Deus os feiticeiros?
Mal. 3: 5 “E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o trabalhador em seu salário, a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos exércitos.”

3. Que diz o Senhor dos ensino dos agoireiros e encantadores?
Jer. 27:9-10 “Não deis ouvidos, pois, aos vossos profetas, e aos vossos adivinhadores, e aos vossos sonhos, e aos vossos agoireiros, e aos vossos encantadores, que vos dizem: Não servireis o rei de Babilónia; porque vos profetizam a mentira, para serdes removidos para longe da vossa terra, e eu vos expulsarei dela, e vós perecereis.”
F. B. Meyer, da Inglaterra, faz a seguinte advertência conta a sedução do espiritismo: “Conheci várias famílias que foram levadas à desgraça por haverem recorrido a clarividentes e médiuns. Há graves perigos nessas coisas; e quando os poderes ocultos são usados para fins egoístas, é possível que homens e mulheres sejam tomados de espíritos maus, como no caso da jovem de Filipos (Actos 16:16-18). O povo é louco ao brincar com os rebotalhos do mundo espírita.” Present Thruth, 7 Novembro de 1911.

4. Antes da entrada dos israelitas em Canaã, que instruções deu Moisés no tocante a essas coisas?
Deut. 18: 9-13 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem feiticeiro, nem

OS SETE SELOS DO APOCALIPSE


1- O que viu João na mão do que estava sentado à direita no Trono?
Apocalipse 5:1 – E VI na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
2- O que fez o Cordeiro com o Livro?
Apocalipse 5:7 – E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
3- Por que razão foi Cristo declarado digno de abrir os selos?
Apocalipse 5:9 – E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação.
4- O que surgiu com abertura do primeiro selo?
Apocalipse 6:1,2 – E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
Nota: O número sete nas Escrituras revela cumprimento ou perfeição. Os sete selos compreendem toda uma série de acontecimentos que têm lugar na História da Igreja, desde o começo da era Cristã até à segunda Vinda de Cristo. O cavalo branco, com o cavaleiro que sai vitorioso, apropriadamente representa a primeira Igreja Cristã na sua pureza, indo a todo o mundo com a mensagem evangélica da salvação.
5- O que acontece na abertura do segundo selo?
Apocalipse 6:3,4 – E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
Nota: Como a brancura do primeiro cavalo revelava a pureza do Evangelho que o seu cavaleiro anunciava, assim a cor do segundo animal deve mostrar que a corrupção se deveria manifestar no tempo a que este símbolo se aplica. É verdade que tal estado de coisas sucedeu à Igreja Apostólica. Referindo-se ao segundo século, Wharey na importante obra História da Igreja, p. 39 diz: “O Cristianismo começou então a vestir-se das roupas do paganismo. As sementes de muitos erros que posteriormente invadiram a Igreja tão completamente, macularam-lhe a beleza, desvaneceram-lhe a glória, tomavam já raízes.” O mundanismo entrava. A Igreja procurava a aliança do poder secular, e dificuldades e perturbações foram o resultado. Este período estendeu-se desde o final do primeiro século ao período de Constantino, quando se efectuou completa união entre a Igreja e o Estado.
6- Como é apresentada a cor do terceiro selo?
Apocalipse 6:5 – E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.
Nota: O cavalo preto representa muito bem a escuridão espiritual que caracterizou a Igreja do tempo de Constantino até ao estabelecimento da supremacia papal, em 538 da era Cristã (e.C.). Da condição que imperou no quarto século, Wharey (História da Igreja, p. 54) diz: “O cristianismo tornara-se popular, e uma larga proporção, talvez a grande maioria, dos que o aceitavam, apenas lhe tomavam o nome, recebiam o rito do baptismo, conformavam-se com algumas cerimónias externas da Igreja, enquanto o coração e no carácter moral eram tão pagãos como antes. Como um dilúvio, o erro e a corrupção invadiram a Igreja.”
7- Como surge o simbolismo da cor do quanto animal?
Apocalipse 6:7,8 – E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com

24 de janeiro de 2012

O INFERNO: O FOGO NUNCA SE APAGA?


O inferno é uma doutrina bíblica, mas, que espécie de inferno? Um lugar onde os pecadores impenitentes queimam para sempre e conscientemente sofrem dor num fogo eterno que nunca termina? Ou uma punição na qual Deus aniquila pecadores e pecado para sempre após um julgamento?

Tradicionalmente, através dos séculos, tem-se proclamado o inferno como um tormento eterno. Porém, será possível que Deus, que tanto amou o mundo e enviou Seu Filho para salvar os pecadores, possa também ser um Deus que tortura as pessoas (mesmo o pior dos pecadores) para sempre? Como poderia Deus demonstrar amor e justiça, enquanto proporciona sofrimentos aos pecadores pela eternidade no fogo do inferno. Este paradoxo inaceitável tem levado estudiosos a reexaminar o ensino bíblico quanto ao inferno e o castigo final.

A questão fundamental é: O fogo do inferno tortura, causa angústia, sofrimento aos perdidos eternamente ou os consome permanentemente?
INFERNO: ANIQUILAMENTO DEFINITIVO DO MAL
A crença no aniquilamento dos perdidos é baseada em quatro considerações bíblicas:
1. A morte como punição do pecado
O aniquilamento final dos pecadores impenitentes é indicado, em primeiro lugar, pelos seguintes princípios bíblicos: "a alma que pecar morrerá" (Ezequiel 18:4); "porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). A Bíblia ensina que a morte é a cessação da vida, e hoje, ela é uma realidade que envolve toda a humanidade por causa do pecado de Adão e Eva (Romanos 5:12 cf I Coríntios 15:20-22). Mas o inferno bíblico refere-se a segunda morte, que é a morte final e irreversível a ser sofrida pelos pecadores impenitentes (Apocalipse 20:14; Apocalipse 21:8).
Se não fosse pela segurança da ressurreição, a morte seria o término da existência para sempre (I Tessalonicenses 4:16-18; Daniel 12:1-2). Contudo, haverá duas ressurreições, uma destinada para aqueles que possuem seus nomes escritos no Livro da Vida, e outra para aqueles que tiveram seus nomes apagados dele, em decorrência de pecados não confessados.1 Para estes a Bíblia relata que será uma ressurreição para a segunda morte, destinada a receber a devida punição no "lago de fogo" por seus pecados (Apocalipse 20:12-15). Este será o aniquilamento final, uma morte permanente e que perdurará pela eternidade.

2. O vocabulário bíblico sobre a destruição dos ímpios
A segunda razão para crer no aniquilamento definitivo do pecado é o vocabulário de sua destruição usado na Bíblia. Segundo Basil Atkinson, o Velho Testamento usa mais de 25 substantivos e verbos para descrever a extinção dos ímpios.2 Diversos salmos relatam esse acontecimento.3 Isaías e Malaquias proclamam:
"Eis que vem o dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores. (...) Farei que os homens sejam mais escassos do que o ouro puro, mais raros do que o ouro de Ofir." (Isaías 13:9-12 cf Sofonias 1:15-18)
"Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes

ANDANDO COMO ELE ANDOU

INTRODUÇÃO: “Cristianismo é Cristo, não é uma religião, não é uma filosofia, um conceito. Cristianismo é viver a vida de uma Pessoa, Cristo.” Anónimo
1- Que maneira de viver foi apresentada pelo próprio Cristo?
(I Pedro 2:21) – Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.

2- As pegadas que Cristo nos deixou para onde nos conduzem?
(I João 5:3) – Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
3- Alguma coisa mudou na maneira de pensar de Cristo em relação ao caminho que Ele ensinou aos Apóstolos?
(Hebreus 13:8) – Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.
4- Tendo como base esta afirmação que Jesus não muda conclui-se que os Seus ensinamentos não mudam. Então porque razão os ensinamentos do Cristianismo Tradicional são tão diferentes?

A) TESTEMUNHOS DE FONTES DE EMINENTES DIRIGENTES CATÓLICOS ROMANOS.
Catholic Mirror (O Espelho Católico) de 23 de Setembro de 1893:
“A Igreja Católica, mais de mil anos antes da existência de um único protestante, em virtude da sua divina missão, mudou o dia de Sábado para o Domingo”
Arcebispo D. Duarte Leopoldo, na Concordância dos Santos Evangelhos, p. 146: “Se devemos repelir a Tradição, e aceitar somente o que está escrito na Bíblia, como dizem os Protestantes, porque aceitam eles a santificação do Domingo, o baptismo das crianças e outras práticas que não constam da Escritura Sagrada?”
Catecismo Doutrinal, do Reverendo Stephen Keenan, p. 174:
Pergunta: - Tendes qualquer outra maneira de provar que a Igreja tem poder para instituir festas por preceito?
Resposta: - Não tivesse ela esse poder, e não poderia ter feito aquilo em que concordam todos os dirigentes religiosos modernos – não poderia haver substituído a observância do Sábado do sétimo dia da Semana, pelo Domingo, o primeiro dia, mudança para a qual não há autoridade escriturística.
The Convert´s Cathecism of Catholic Doctrine (Catecismo da Doutrina Católica para os Conversos), do Padre Peter Geierman, C. SS. R., p. 50, segunda edição, 1910, Obra que recebeu a “Bênção Apostólica” do Papa Pio X, em Janeiro de 1910:
Pergunta: Qual é o dia de descanso?
Resposta: O dia de descanso é o Sábado.

22 de janeiro de 2012

QUEM E COMO SE CONSUMA A SANTIFICAÇÃO?

Teorias erróneas sobre a santificação, procedentes da negligência ou rejeição da lei divina, ocupam lugar preeminente nos movimentos religiosos da nossa época. Essas teorias não somente são falsas no que respeita à doutrina, mas também perigosas nos resultados práticos; e o fato de que estejam tão geralmente alcançando aceitação, torna duplamente essencial que todos tenham clara compreensão do que as Escrituras ensinam a tal respeito.

A verdadeira santificação é doutrina bíblica.
O apóstolo Paulo, em carta à igreja de Tessalónica, declara: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.” I Tess. 4:3. E roga: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo.” I Tess. 5:23. A Bíblia ensina claramente o que é a santificação, e como deve ser alcançada. O Salvador orou pelos discípulos: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade.” João 17:17. E Paulo ensina que os crentes devem ser santificados pelo Espírito Santo. (Rom. 15:16.) Qual é a obra do Espírito Santo? Disse Jesus aos discípulos: “Quando vier aquele Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade.” João 16:13. E o salmista declara: “Tua lei é a verdade.” Sal. 119:142. Pela Palavra e Espírito de Deus se revelam aos homens os grandes princípios de justiça incorporados em Sua lei. E desde que a lei de Deus é santa, justa e boa, e imagem da perfeição divina, segue-se que o caráter formado pela obediência àquela lei será santo. Cristo é um exemplo perfeito de semelhante caráter. Diz Ele: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai.” João 15:10. “Eu faço sempre o que Lhe agrada.” João 8:29. Os seguidores de Cristo devem tornar-se semelhantes a Ele – pela graça de Deus devem formar caracteres em harmonia com os princípios de Sua santa lei. Isto é santificação bíblica.

Esta obra unicamente pode ser efetuada pela fé em Cristo, pelo poder do Espírito de Deus habitando em nós. Paulo adverte os crentes: “Operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é O que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade.” Filip. 2:12 e 13. O cristão sentirá as insinuações do pecado, mas sustentará luta constante contra ele. Aqui é que o auxílio de Cristo é necessário. A fraqueza humana se une à força divina, e a fé exclama: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” I Cor. 15:57.

As Escrituras claramente revelam que a obra da santificação é progressiva. Quando na conversão o

19 de janeiro de 2012

A VERDADE PRESENTE

1- Como é o ser humano santificado?
João 17:17 - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
2- A que conhecimento quer Deus que cheguem todos os homens?
I Timóteo 2:4 - Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
3- Depois de receber o conhecimento da verdade, que deve a pessoa fazer a fim de ser por ela santificada?
II Tessalonicenses 2:13 - Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, ...por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.
4- Que é necessário além da mera crença na verdade?
I Pedro 1:2 - Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
5- Que efeito tem a obediência à verdade?
(I Pedro 1:22) - Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.
6- Como deve a verdade ser sempre acariciada?
Provérbios 23:23 - Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
7- Reconhece a Bíblia o que pode ser chamado a "presente verdade"?
II Pedro 1:12 - Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.
Nota: Tais verdades são aplicáveis a todas as eras, e são portanto verdade presente para toda a geração; outras são de carácter especial, e aplicando-se unicamente a uma geração. Não são, no entanto, de modo nenhum menos importantes por esse motivo; pois da sua aceitação ou rejeição depende para as pessoas dessa época o salvarem-se ou perderem-se. Desta espécie era a mensagem de Noé, de um Dilúvio por vir. Para a geração a quem foi pregada, aquela mensagem era verdade presente; para as gerações posteriores, ela tem sido verdade passada, e não uma mensagem actual. Semelhantemente, houvesse a mensagem do primeiro advento proclamada por João Baptista, de que o Messias estava às portas, sido proclamada uma geração antes ou uma geração depois do tempo de João, e não teria sido aplicável - não teria sido verdade presente. O povo da geração da geração da geração anterior não teria vivido para ver-lhe o cumprimento, e para os que vivessem depois teria sido fora de lugar. Não é assim com as verdades gerais, como o amor, a fé, a esperança, o arrependimento, a obediência, a justiça e a misericórdia. Estas são sempre oportunas, e de carácter salvador. As

17 de janeiro de 2012

A NATUREZA DO PECADO

O pecado é um fato patente – a sua realidade não precisa de argumento. É uma experiência, de observação e de revelação. É algo que sinto no meu próprio coração, algo que vejo nos outros, até mesmo nos meus melhores amigos e entes queridos. É algo que se encontra revelado na Bíblia. O polícia o persegue, o médico receita, a lei o descobre, a consciência o condena, Deus o controla e castiga. Mesmo assim, ninguém o quer ter para si. Mas, a realidade nua e crua, é que pecado é tudo o que a gente tem e toda a gente tem. O homem é o mordomo de tudo o que possui. Embora o pecado seja óbvio, há uma tendência de tratá-lo como algumas pessoas tratam os parentes que não prestam: ou é ignorado ou até mesmo negado.
Pode-se definir o que é pecado, mas não se pode explicar. O modo que começou no universo é um profundo mistério. Ele não existia na criação, pois Deus a qualificou de “boa”. O pecado é um parasita, um intrometido, um vírus espiritual, uma monstruosidade terrível. Ele apareceu na terra num jardim de delícias, após ter contaminado o céu, e transformou esta terra bonita num deserto de miséria. Lemos que na criação só havia céu e terra, mas depois vemos que o fogo eterno foi preparado para o diabo e seus anjos.
O pecado engana, rouba e destrói. Ele promete prazer, mas o resultado é a dor. Promete vida, mas dá morte. Promete lucro, mas dá pobreza – a perda de tudo o que é bom. Cada pecado cometido visa um lucro. Ninguém pecaria se não visse vantagem de uma forma ou de outra. Há lucro no pecado, mas é por tão pouco tempo! Moisés experimentou-o e tomou uma sábia decisão. Preferiu sofrer aflições com o povo de Deus, do que aproveitar os prazeres do pecado, por um tempo. Considerou “o vitupério de Cristo” (Hebreus 11:26) uma riqueza maior do que todos os tesouros do Egito. Fez a sua escolha tendo em vista o dia do juízo.
O pecado é perigoso, e isto vai além do que se possa expressar e descrever. Ele transgride a lei moral de Deus e esta lei transgredida clama por retribuição justa. O pecado é contra Deus, o Juiz de toda a terra, e tem que ser julgado diante de Deus. O crime é contra a sociedade humana. Ela pode e castiga o pecado. A sociedade humana talvez deixe de punir o criminoso, mas Deus nunca deixará de punir o pecador que não tem Jesus como Salvador. Todo crime contra os homens é pecado contra Deus, mas nem todo pecado contra Deus, é crime contra os homens. A sociedade humana castiga os homens pelo que fazem; Deus os castiga pelo que são e de acordo com o que fazem. Cada pecador ou sofrerá pessoalmente ou na pessoa de um Substituto e Fiador, o qual é o Senhor Jesus Cristo, o Fiador de uma aliança melhor. O único modo possível pelo qual qualquer pecador pode receber o favor de Deus, como o doador da lei, era que Cristo, o Justo, sofresse pelo injusto. 1 Pedro 3:18.
DEFINIÇÕES FALSAS DO QUE É PECADO
1. Modernismo. John Fiske (1842-1901) diz que o pecado original não é nada mais, nada menos do que a herança carnal (física) que cada homem leva consigo e que o processo da evolução é um avanço na direção da salvação verdadeira. De acordo com esta opinião, a raça humana está a caminho da salvação; não há esperança para o indivíduo, a raça humana será salva, quando o processo da evolução

LEI DE DEUS & LEI DE MOISÉS

A Bíblia descreve várias leis com destaque para a Lei de Deus que abrange os Dez Mandamentos e, escrita em tábuas de pedra (1). Outras foram agrupadas num livro e disciplinam diversos assuntos. E é justamente nesta questão básica que ocorre uma preocupante distorção quanto ao termo "lei" usado nas Escrituras, acarretando inúmeras contradições e graves erros doutrinários.

Na Lei de Deus, chamada também "Lei da Liberdade" (Tiago 1:25) e "Lei Régia" (Tiago 2:8) não existe orientações sobre alimentação, higiene, procedimentos litúrgicos, processos penais e etc. Nela encontramos unicamente preceitos morais e éticos sintetizados nos Dez Mandamentos. A Bíblia relata que Deus a escrevera pessoalmente não adicionando nada a mais ao concluí-la (2):
"Deu-me o SENHOR as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e, nelas, estavam todas as palavras segundo o SENHOR havia falado convosco no monte, do meio do fogo, estando reunido todo o povo." (Deuteronómio 9:10)
Posteriormente, Moisés sob orientação do SENHOR, escreveu um livro que era conhecido como: Livro de Moisés, Livro da Aliança, Livro da Lei e Lei de Moisés (4). Nele havia diversas regulamentações civis, levíticas, sanitárias, tributárias, militares e etc (3). E, embora Moisés tenha sido o responsável por esta obra, os israelitas tinham plena convicção que todas as instruções ali presentes eram provenientes de Deus e por isso chamavam este livro, também, de Livro da Lei do SENHOR ou Livro da Lei de Deus.(5) A abrangência dele quanto as diversas regras religiosas, administrativas e jurídicas tinha como objetivo proporcionar meios para a governabilidade da nação israelense.

Várias normas cerimoniais praticadas na liturgia mosaica visavam simbolizar a Cristo e guiar o pecador até Ele, e estas foram cravadas na cruz do Calvário.(6) Contudo, princípios e regras morais do Livro de Moisés derivados diretamente dos mandamentos das "Tábuas de Pedra" (Lei de Deus) permanecem, como por exemplo: Êxodo 23:1-9; Levítico capítulo 18; Levítico 19:13-18. Permanecem as leis sobre saúde, tais como as de Levítico capítulo 11; leis civis e judiciais (7) (observando os procedimentos legislativos e jurídicos - atuais e locais); e etc.
Destacamos: Apesar de Moisés ter transcrito a Lei de Deus (Dez Mandamentos) para o livro em questão, isto não significa que esta lei passou a ser considerada de menos importância e validade com relação às demais. Ele somente escreve para o livro uma cópia do conteúdo das duas tábuas de pedra que estavam guardadas dentro da arca da aliança. O acesso a estas era extremamente restrito devido a santidade da mesma e do lugar onde estavam colocadas. E, para que a nação pudesse ter à sua disposição uma leitura fiel das mesmas, Deus ordenara que Moisés a transcrevesse para o livro.

A enorme confusão que assola o cristianismo e mais especificamente o protestantismo com relação aos Dez Mandamentos provém do desprezo ao ensino bíblico que revela os diferentes tipos de leis. O

16 de janeiro de 2012

A SEMANA AO LONGO DOS SÉCULOS

Observadores do domingo e anomistas (a) argumentam que a semana originada na criação foi ao longo do tempo alterada e que, o sétimo dia da semana que atualmente é conhecido não corresponde ao que Deus estabeleceu. Esta ficção de que a ordem cronológica dos dias da semana se perdeu com o passar dos séculos é facilmente aniquilada pelos fatos bíblicos, registos históricos e dados da astronomia (b).
A INTEGRIDADE SEMANAL - FATOS BÍBLICOS
Existe a especulação de que a contagem dos dias da semana foi alterada entre o período de Adão e Moisés. E, para esta frágil hipótese surge a seguinte pergunta: Por que Deus reafirmaria no Monte Sinai a observância do sábado tendo como referência o sétimo dia da criação? (Êxodo 20:8-11 cf. Génesis 2:1-3). Há uma importante e inseparável dependência entre o quarto mandamento e a semana registrada em Génesis capítulo 1. Se essa contagem de tempo original tivesse sido realmente perdida, o SENHOR não iria deliberadamente abster-Se de repor ou dar alguma orientação a esse respeito.
Seria incoerente da parte de Deus, se Ele, após fixar a ordem dos dias da semana e, reservar o último especificamente para a santificação e adoração, permitisse o extravio da sequência semanal original. Outra agravante, o homem ficaria desprovido das bênçãos que o SENHOR reserva para o sétimo dia (Isaías 56:1-8; Isaías 58:13-14).

Jesus Cristo durante a Sua permanência na Terra santificou o Seu santo sábado.1 Acaso seria correto, Ele, como autor da Criação (João 1:1-3 cf. Marcos 2:27-28) e zeloso pelos Seus mandamentos (João 14:21; João 15:10), manter a observância sabática baseada num "sétimo dia" que não estivesse relacionado com o original (Gén. 2:1-3).

A Bíblia quando se refere ao sábado do SENHOR o relaciona sempre ao sétimo dia estabelecido na primeira semana registada em Génesis capítulo 1, e esta referência é feita diversas vezes por ela. Afirmar que houve extravio na contagem dos dias da semana ao longo dos séculos é atribuir às Escrituras idoneidade duvidosa.
A INTEGRIDADE SEMANAL - REGISTOS HISTÓRICOS
"Uma carta enviada pelo procônsul romano da Síria, Publius Cornelius Dolabella, aos magistrados do conselho e aos civis de Éfeso, orientava estes a conferir aos judeus o direito de dispensa do serviço militar e a permissão para seguir os seus próprios costumes, como o de se reunirem para os rituais sagrados de acordo com sua lei."2 Nela, tem-se o seguinte trecho: "... o sumo sacerdote e etnarca(c) dos judeus, explicou-me que os seus concidadãos não podem realizar o serviço militar porque eles não devem portar armas ou marchar nos dias de sábado."3 Isso é demonstrado também por outro registo da época, um pequeno manuscrito de autoria dos magistrados da cidade de Laodicéia destinado ao procônsul Gaius Rabirius confirmando a obediência às instruções sobre o direito dos judeus de observar o sábado e ritos litúrgicos descritos por suas antigas leis.4
"A observância do sábado foi um dos sinais mais visíveis do judaísmo. Assim, enquanto no primeiro século do cristianismo o respeito e a tolerância com o dia judaico foram mostrados em Roma moderadamente, até mesmo por cristãos não-judeus; no segundo século, pelo contrário, tornou-se regra (Justino Mártir, 'Dial. cum Tryph'. ii., § 28). No Oriente, no entanto, menos oposição foi mostrada as instituições judaicas. Ambos, sábado e domingo foram comemorados "abstendo-se de jejum e da oração em pé" (Rheinwald, 'Arqueologia', § 62)."5
Considerando esses fatos históricos, aliados a diáspora judaica ocorrida após a destruição de Jerusalém que os conduzira a várias nações, deveria existir pelo menos um relato descrevendo a discrepância cronológica entre o sétimo dia semanal considerado pelos judeus, com o sétimo dia semanal de alguma nação que eles adentraram. Porém, não há nenhum registro quanto a essa divergência.

O Rev. William Mead Jones, de Londres, com a cooperação de linguistas de diversas parte do mundo, elaborou um mapa comparativo da semana em 160 idiomas. Todos reconheceram a mesma ordem dos

15 de janeiro de 2012

O PODER DA PALAVRA DE DEUS

1- Como criou Deus os céus?
(Salmos 33:6) - Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
(Salmos 33:9) - Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.

2- Como mantém Cristo as coisas?
(Hebreus 1:3) - O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder.

3- Que ignoram alguns voluntariamente?
(II Pedro 3:5,6) - Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio.

4- O mesmo poder que operou na Criação, opera na transformação do coração do homem.
(II Coríntios 5:17) - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

5- Como é chamada essa nova Criação?
(João 3:3) - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

6- Qual é o Agente dessa nova criação, ou novo nascimento?
(I Pedro 1:23) - Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

7- Qual é a relação existente entre a criação no princípio e a criação no homem produzida pelo Evangelho?
(II Coríntios 4:6) - Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

8- Como opera no crente a Palavra de Deus?
(I Tessalonicenses 2:13) - Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.

9- Que natureza é concedida mediante as promessas de Deus?
(II Pedro 1:4) - Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.

10- Que é requerido além do mero ouvir a Palavra?
(Tiago 1:22) - E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

11- Qual é o resultado ao cumprir a vontade de Deus?
(I João 2:27) - E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.

Deus derrame a graça da salvação sobre si e o poder de aceitar a Sua Palavra.

14 de janeiro de 2012

A LEI QUE FOI ABOLIDA NA CRUZ


A CRUZ É O CENTRO DA HISTÓRIA DO MUNDO; A ENCARNAÇÃO DE CRISTO E A CRUCIFICAÇÃO DO NOSSO SENHOR CONSTITUEM O FULCRO EM TONO DO QUAL GIRAM OS EVENTOS DOS SÉCULOS.
Alexander MacLaren

1- Que efeito teve a morte d Cristo na cruz sobre todo o sistema de sacrifícios?
Daniel 9:26-27 – E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias. … E Ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação.

2- O que levou Jesus à cruz?
Colossenses 2:14 – Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Nota: Os nossos pecados.

3- O que foi realmente abolido na cruz com o sacrifício de Jesus?
Efésio 2:15,16 – Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz. E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
Nota: “a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças”, refere-se claramente à lei levítica ou lei dos sacrifícios de animais, estes eram tipos que apontavam para o anti-tipo, Cristo “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” ver João 1:29.
4- De que texto Sagrado aprendemos que estas ordenanças se referiam ao sistema sacrificial?
Hebreus 10:1 – PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exacta das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

5- Que acontecimento verdadeiramente singular teve lugar na crucifixão, claramente indicativo que o sistema típico fora abolido por Cristo?
Mateus 27:51 – E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
Nota: O véu do templo dividia o lugar santo do lugar santíssimo onde só o sumo-sacerdote tinha acesso. Jesus com o Seu sacrifício expiatório anulou o obstáculo, a barreira. O pecador pode ir directamente a Deus sem passar por cerimónias especiais, nem por sacerdotes humanos, Cristo é o nosso Sumo-sacerdote.

12 de janeiro de 2012

A RELAÇÃO DE CRISTO COM O SÁBADO

Introdução: DIA DE DESCANSO INSTITUÍDO POR DEUS, PARA SER OBSVADO POR TODOS OS HOMENS. TENDO COMPLETADO A OBRA DA CRIAÇÃO EM SEIS DIAS, CESSOU DE TRABALHAR NO DIA SÉTIMO. ´E ABENÇOOU O DIA SÉTIMO E O SANTIFICOU; PORQUE NELE MESMO CESSARA DE TODA A SUA OBRA QUE DEUS CRIOU PARA FAZER´, Génesis 2:1-3
Nota: A referência que segue à divisão do tempo em períodos de sete dias, repete-se por ocasião do Dilúvio, quando Noé recebeu prévio aviso da iminência da tempestade, sete dias antes de cair; e outra vez, quando soltou as aves, em intervalos de sete dias, para saber se já haviam baixado as águas do Dilúvio, Gn 7.4; 8:10,12. e não pára aqui a lição: ela repete-se em toda a cronologia do Dilúvio, quando interpretada de acordo com os seus princípios, isto é, que a divisão hebdomadária do tempo, se remonta às primeira eras do Mundo.
John D. Davis, Dicionário da Bíblia, p.519 (Confederação Evangélica do Brasil, 3ª edição, 1970).

1- De que dia disse Jesus ser o Senhor?
Marcos 2:28 – Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.

2- Quem criou o dia de Sábado?
João 1:3 – Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

3- Guardou o Senhor Jesus o dia de Sábado durante o Seu ministério?
Lucas 4:16 – E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
4- Sendo o Senhor Jesus Autor e Observador do Sábado, que espreitavam os escribas que Ele fizesse?
Lucas 6:7 – E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar.

9 de janeiro de 2012

PROFECIAS: 20 - QUEM MUDOU DO SÁBADO PARA O DOMINGO?

Introdução: Sendo o livro do Apocalipse escrito para os últimos tempos, tendo como tema central Jesus Cristo e a Sua ressurreição, seria lógico que se encontrassem indicações concretas relacionadas com a observância do domingo em honra da ressurreição.

Apesar deste dia ser mencionado algumas vezes no Novo Testamento, nunca a ordem de ser observado como dia santo. Milhões de cristãos sinceros, tendo a Bíblia como Palavra de Deus, prestam culto a Deus ao domingo. Porque razão a Bíblia não se pronuncia sobre assunto tão importante?
1- As três passagens que mencionamos a seguir, sobre a ressurreição , dizem elas que o domingo é um dia santo?
São Marcos 16:9; São Mateus 28:1; São João 20:1.
Nota explicativa: A Bíblia chama ao domingo, o primeiro dia da semana.
2- Que diz são Lucas?
São Lucas 24:1.
Nota explicativa: O livro de São Lucas foi escrito por um pagão-cristão, trinta anos depois da Ascensão do Senhor Jesus, mas ele não menciona nenhuma mudança no dia de adoração.

3- A quinta passagem bíblica fala ela de um serviço religioso regular ao domingo?
São João 20:9.
Nota explicativa: Esta reunião não é em honra da ressurreição do Senhor. Os discípulos estão reunidos neste domingo, porque estão com medo, foi necessário que Jesus se apresentasse no meio deles para que cressem que Ele tinha ressuscitado.
4- A sétima passagem é sem dúvida a que pode suscitar mais dúvidas, sabe o que diz?
1ª Corintos 16:2.
Nota explicativa:
a) Será que há aqui alguma indicação que o dia é santo?
b) Pede o Apóstolo São Paulo ajuda económica (para outros crentes mais pobres) recolhida durante um serviço religioso, ao domingo?
c) Pelo contrário, ele diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder...”. Trata-se de uma exortação a uma planificação sistemática da parte dos membros da igreja de Corinto, por forma a permitir quando da sua chegada pudesse recolher essas ofertas, sem confusões e levá-las para os irmãos mais carenciados de Jerusalém. Não há nada neste versículo que remotamente sugira que há alguma coisa de sagrado no primeiro dia da semana.

5- Que diz o último texto bíblico sobre o domingo?
Actos 20:7-11.
Nota explicativa:
a) Ordena o Apóstolo Paulo a observar o domingo?
b) Há alguma indicação que o Sábado foi transferido para o domingo?
c) Diz que se encontravam todos os domingos para adorar?
d) São Paulo realizava uma viagem de despedida às igrejas. Actos 20 e 21 menciona pelo menos mais 5 igrejas visitadas durante esta viagem. Esta reunião em Troas era especial. Por isso, durou até à meia-noite. Nada mais.

8 de janeiro de 2012

PROFECIAS: 21 - AS 7 PRAGAS DO APOCALIPSE


Introdução: Deus é amor. Ele perdoa; Ele é bom, paciente e o Seu desejo é cuidar de nós além de tudo o que possamos imaginar de bom.
O amor de Deus tem sido continuamente posto de parte, desprezado. Por isso ele marcou limites; e é importante para nós compreender esses limites. Deus já o demonstrou no Egipto o que acontece, quando se chega ao limite, com as dez pragas que devastaram aquele país.
Hoje, também, a terra chega ao limite. O Senhor Deus quer que estudemos estas 7 terríveis pragas, para que saibamos o que está diante de nós. E tomarmos uma decisão, antes de atingir o limite, ainda existe uma saída de socorro.

1- Como são chamadas as 7 pragas?
Apocalipse 15:1.

2- Que castigos esperam os que deliberadamente ignoram Deus?
Apocalipse 14:10.

3- Quem escapará desses castigos?
Apocalipse 15:2.
4- Quando começarão a cair as 7 últimas pragas?
Apocalipse 15:8.
Nota explicativa: Ninguém podia entrar no Santuário Celeste. O que nos indica que o julgamento, estava a decorrer, assim que termina, as 7 pragas começam a cair.

5- Como será anunciado o fim do julgamento?
Apocalipse 22:11-12.
Nota explicativa: Quando o julgamento chegar ao seu fim, Jesus anuncia que cada um tomou a sua decisão. Terminou o tempo de graça, para sempre.

7 de janeiro de 2012

PROFECIAS: 22 - VITORIOSOS EM CRISTO

Introdução: Temos a impressão que ainda agora começámos este Seminário sobre o Apocalipse, e já chegámos ao último tema.
O Apocalipse deixou de ser um livro enigmático, para se tornar um livro aberto à esperança e à certeza que Deus nos ama e que tem um plano maravilhoso para cada um de nós.
O assunto de hoje, trata da justificação pela fé, ou justificação por Jesus. Quando uma pessoa vive a experiência da justificação, transporta uma prece: “Ora vem, Senhor Jesus.” É meu sincero desejo que esta oração seja fervorosa no seu coração!
1- Como obter a justiça de Cristo?
Romanos 3:22.
2- Poderão as obras contribuir para a minha salvação?
Efésios 2:8-9.
3- Então o que realiza em mim a justificação em Cristo?
Romanos 3:24-25.
Nota explicativa: A salvação consiste em três partes: 1) a justificação, 2) a santificação e 3) a glorificação. A justificação limpa todos os pecados, o pecador é justificado pelos méritos de Cristo e visto por Deus como se nunca houvera pecado.
4- Que devo fazer para receber a justificação, ou o perdão dos meus pecados passados?
I São João 1:9.
Nota explicativa: Quando confesso os meus pecados, Deus perdoa todas as minhas transgressões passadas e me justifica de toda a iniquidade. Este milagre é instantâneo. Deus acolhe-me imediatamente no meio dos justos. A justificação liberta-me naquele preciso instante de todas as consequências dos meus pecados praticados.
5- Que outro nome é dado à justificação?
São João 3:3.
Nota explicativa: É chamado “novo nascimento”. Assim chamado, porque, depois da justificação, não tenho passado, como uma criança que nasce, inicia a experiência da vida. Do mesmo modo o cristão nasce para uma nova vida com e para Cristo.
6- O que é a santificação?
I Tessalonicenses 4:3-12.
Nota explicativa: Esta passagem sugere que a santificação é viver honestamente ou na santidade. A conduta cristã é muito importante para Deus.
7- Quanto tempo é preciso para que uma pessoa seja plenamente santificada?
Efésios 4:13.